O documento discute emergências obstétricas, incluindo definições de parto normal, cuidados de emergência no parto, trauma na gestação e referências. Aborda os três períodos do parto normal (dilatação, expulsão e dequitação placentária), com instruções sobre como lidar com cada etapa, garantindo a segurança da mãe e do bebê.
É importante que os profissionais de saúde não percam as janelas de oportunidades, no seguimento dos lactentes, para apoiar o aleitamento materno. Toda mãe e criança, não importa onde estejam ou sob quais circunstâncias, se beneficiam do aleitamento.
Material de 18 de junho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
É importante que os profissionais de saúde não percam as janelas de oportunidades, no seguimento dos lactentes, para apoiar o aleitamento materno. Toda mãe e criança, não importa onde estejam ou sob quais circunstâncias, se beneficiam do aleitamento.
Material de 18 de junho de 2021
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Eixo: Atenção à Criança
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A AIDPI tem por finalidade promover uma rápida e significativa redução da mortalidade na infância. Trata-se de uma nova abordagem da atenção à saúde na infância, desenvolvida originalmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Adolescência (UNICEF), caracterizando-se pela consideração simultânea e integrada do conjunto de doenças de maior prevalência na infância, ao invés do enfoque tradicional que busca abordar cada doença isoladamente, como se ela fosse independente das demais doenças que atingem a criança e do contexto em que ela está inserida.
A mortalidade neonatal precoce pode ser reduzida pela adoção de boas práticas no parto e nascimento, como assistência neonatal no nascimento, contato pele a pele imediato e ininterrupto, clampeamento oportuno do cordão umbilical, amamentação na primeira hora de vida e alta hospitalar segura.
Material de 21 de junho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Parada Cardiorrespiratória PCR Ressuscitação Cardiopulmonar e Cerebral (Cardíaca) RCP
Suporte Básico de Vida
Cardiac Arrest - Basic Life Suport
Aula preparada para treinamento de alunos, residentes e profissionais das áreas da saúde (Medicina, Enfermagem e Técnicos)
Pronto Socorro - ES
UTI - ICU
Atendimento extra-hospitalar
O exame citopatológico é um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero que possam predizer a presença de lesões precursoras do câncer ou do próprio câncer. É a principal estratégia para detectar lesões precocemente. A técnica de coleta adequada e no momento e condições oportunas garante um espécime de melhor qualidade e fornece resultados mais confiáveis.
Material de 22 de outubro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O cotidiano de trabalho em uma unidade de saúde possui baixa densidade tecnológica, com altíssima complexidade. Só quem já trabalhou em uma unidade, percebe o desafio de se trabalhar em equipe, de se realizar planejamento de ações. Ao encerrar a primeira etapa, comum a todos os profissionais da Equipe de Saúde da Família (ESF), ressaltamos a necessidade de habilidades e atitudes especiais de toda a equipe com relação ao atendimento de crianças.
Primeiro atendimento em urgências obstétricas. Aula ministrada no Curso de Urgências Obstétricas da UFVJM - Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri. 27-05-2017
A AIDPI tem por finalidade promover uma rápida e significativa redução da mortalidade na infância. Trata-se de uma nova abordagem da atenção à saúde na infância, desenvolvida originalmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Adolescência (UNICEF), caracterizando-se pela consideração simultânea e integrada do conjunto de doenças de maior prevalência na infância, ao invés do enfoque tradicional que busca abordar cada doença isoladamente, como se ela fosse independente das demais doenças que atingem a criança e do contexto em que ela está inserida.
A mortalidade neonatal precoce pode ser reduzida pela adoção de boas práticas no parto e nascimento, como assistência neonatal no nascimento, contato pele a pele imediato e ininterrupto, clampeamento oportuno do cordão umbilical, amamentação na primeira hora de vida e alta hospitalar segura.
Material de 21 de junho de 2019
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Parada Cardiorrespiratória PCR Ressuscitação Cardiopulmonar e Cerebral (Cardíaca) RCP
Suporte Básico de Vida
Cardiac Arrest - Basic Life Suport
Aula preparada para treinamento de alunos, residentes e profissionais das áreas da saúde (Medicina, Enfermagem e Técnicos)
Pronto Socorro - ES
UTI - ICU
Atendimento extra-hospitalar
O exame citopatológico é um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero que possam predizer a presença de lesões precursoras do câncer ou do próprio câncer. É a principal estratégia para detectar lesões precocemente. A técnica de coleta adequada e no momento e condições oportunas garante um espécime de melhor qualidade e fornece resultados mais confiáveis.
Material de 22 de outubro de 2019
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Eixo: Atenção às Mulheres
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O cotidiano de trabalho em uma unidade de saúde possui baixa densidade tecnológica, com altíssima complexidade. Só quem já trabalhou em uma unidade, percebe o desafio de se trabalhar em equipe, de se realizar planejamento de ações. Ao encerrar a primeira etapa, comum a todos os profissionais da Equipe de Saúde da Família (ESF), ressaltamos a necessidade de habilidades e atitudes especiais de toda a equipe com relação ao atendimento de crianças.
Primeiro atendimento em urgências obstétricas. Aula ministrada no Curso de Urgências Obstétricas da UFVJM - Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri. 27-05-2017
Emergência obstetrícia
1. Emergência Obstétrica
No decurso da gravidez, algumas intercorrências podem ameaçar a vida da mãe e/ou da criança, configurando situações de emergência que exijam a intervenção do so- corrista. Além disso, socorristas podem ser acionados para assistir ao trabalho de parto normal, desencadeado na via pública. Isso justifica prepará-Ios para atuar nas emergênci- as obstétricas: parto normal, parto prematuro e abortamento. 3.1.1. Funções mais Importantes do Líquido Amniótico:
● Proteger o feto contra pancadas;
● Permitir liberdade de movimentos ao feto;
● Manter a temperatura fetal (isolante térmico);
● Ajudar a alargar o canal vaginal no trabalho de parto, de modo a faciliar o nasci- mento;
● Limpar o canal do parto (quando as membranas se rompem), lavando-o e lubrifi- cando-o.
Descolamento Prematuro da Placenta e Placenta Prévia - Saúde da MulherEnfº Ícaro Araújo
A gestação é um fenômeno fisiológico, mas algumas gestantes que, por sofrer algum tipo de agravo ou por possuírem características específicas são mais suscetíveis de apresentar uma evolução desfavorável, tanto para o feto como si mesma. São as chamadas de gestantes de risco, que representam, aproximadamente, 15% do total de mulheres grávidas (BRASIL, 2001 apud GOUVEIA; LOPES, 2004).
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração – CP4 – Processos identitários, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
1. 16/04/2013
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EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
Profa. Marion Vecina A. Vecina
INTRODUÇÃO
• A gestação é um fenômeno fisiológico normal e,
por isso, sua evolução se dá, na maior parte dos
casos, sem intercorrências.
• Os coeficientes de mortalidade materna e infantil
são influenciados pelas condições de assistência
ao pré-natal e ao parto,onde cerca de 92% das
mortes de mulheres por causas maternas são
evitáveis, mediante a adoção de medidas que
garantam o acesso ao pré-natal e aos direitos
reprodutivos das mulheres.
INTRODUÇÃO
• Risco é uma palavra que indica probabilidade de lesão,
dano ou perda. Risco gravídico é definido como sendo
a oportunidade a agravos físicos, psíquicos e sociais a
que estão expostos a gestante e o feto.
• A gestação acarreta condições especiais tanto do
ponto de vista físico, como psíquico e social,
consideradas próprias do estado gravídico.
• O risco gravídico deve ser encarado sob dois aspectos:
o risco materno e o fetal. Por suas características, os
fatores que elevam o risco materno sempre
determinam correspondente elevação do risco fetal,
mas este pode agravar-se sem afetar o risco materno.
INTRODUÇÃO
• Rezende (2006) afirma que as urgências e
emergências obstétricas são situações que põem
em risco a vida da grávida e do feto e cuja
resolução exige uma resposta quase imediata por
toda a equipe de saúde,
• A assistência pré-natal permite diagnóstico e
tratamento de inúmeras complicações durante a
gestação e a redução ou eliminação de fatores e
comportamentos de risco passíveis de serem
corrigidos (CARMO et al., 2003).
INTRODUÇÃO
A baixa escolaridade é considerada pelo
Ministério da Saúde fator de risco gestacional
(BRASIL, 2005).
MORTE MATERNA NO BRASIL
• Durante muito tempo, o óbito materno foi
considerado um fato natural e inerente à condição
feminina. No entanto, cerca de 98% desses óbitos
seriam evitáveis caso fossem asseguradas condições
dignas de vida e de saúde à população.
• A comparação entre as taxas de mortalidade materna
em países desenvolvidos da Região das Américas – tais
como Canadá e Estados Unidos, cujos valores são
inferiores a nove óbitos por 100.000 nascidos vivos e a
de países como Brasil, Bolívia, Peru e Paraguai – com
valores superiores a 100 óbitos por 100.000 –
evidencia a disparidade entre esses dois blocos.
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MORTE MATERNA NO BRASIL
• Define-se o óbito materno como aquele
ocorrido durante a gestação ou até 42 dias
após o seu término, independentemente da
duração ou localização da gravidez, por
qualquer causa relacionada com ou agravada
pela gravidez ou por medidas tomadas em
relação a ela, porém não por causas acidentais
ou incidentais.
MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA A REDUÇÃO DA
MORTALIDADE MATERNA NO BRASIL
• Planejamento familiar: prevenção da gravidez
indesejada,
• Assistência pré-natal: maior acesso e mais qualidade,
• Do pré-natal ao parto: a responsabilidade dos serviços
e dos profissionais de saúde,
• Assistência ao parto: melhor acompanhamento e
menos intervenção,
• Consulta puerperal: a identificação de complicações
tardias,
• Assistência às urgências e emergências maternas:
atendimento pronto e eficaz.
DEFINIÇÕES
Obstetrícia – É a especialidade médica que cuida da
gestante desde a fecundação até o puerpério (pós-
parto). Envolve três fases:
● Gravidez: da concepção ao trabalho de parto,
● Parto: período durante o qual a criança e a
placenta são expelidos do corpo da mãe para o
mundo exterior,
● Pós-parto (puerpério): período no qual os órgãos
de reprodução restauram suas condições e
tamanhos primitivos, durando aproximadamente
seis semanas.
PARTO NORMAL
• É O processo pelo qual a criança é expelida do
útero, compreendendo três períodos:
dilatação, expulsão e dequitação da placenta
PERÍODO DE DILATAÇÃO
• Primeiro período do trabalho de parto, que
começa com os primeiros sintomas e termina
com a completa dilatação do canal vaginal. O
sinal mais importante neste período de
dilatação são as contrações do útero, que fazem
com que o colo se dilate de O (zero) a 10 (dez)
centímetros.
• As contrações uterinas são reconhecidas pela dor
tipo cólica referida pela gestante e pelo
endurecimento do útero, perceptível à palpação
do abdome.
CUIDADOS DE EMERGÊNCIA
• Tranqüilize a gestante. Demonstre uma atitude alegre e encorajadora
para com ela.
• Observe e anote as características das contrações: frequência, duração e
intensidade.
• A presença do "sinal" (tampão mucossanguinolento, sem sangramento
vivo em quantidade substancial) sugere estar havendo rápido
desenvolvimento para o parto, particularmente se associado a
frequentes e fortes contrações.
• Insista para que a paciente não faça força e, em vez disso, encoraje-a para
que respire ofegantemente durante as contrações (respiração de
"cachorrinho cansado"). Durante o primeiro período do trabalho, as
contrações uterinas são involuntárias e destinam se a dilatar o colo
uterino e não a expulsar o feto. Fazer força, além de ser inútil, leva à
exaustão e pode rasgar (dilacerar) partes do canal do parto. Se você
reconhecer que a mãe está no primeiro período do trabalho de parto,
prepare-a para transporte ao hospital.
3. 16/04/2013
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PERÍODO DE EXPULSÃO
A paciente começa a fazer força espontaneamente.
● Há repentino aumento nas descargas vaginais. Algumas vezes os líquidos são claros,
com leve sangramento. Isso indica que a cabeça da criança está passando através do
canal do parto, já completamente dilatado.
● A paciente tem a sensação de necessidade de evacuar, sintoma decorrente da
pressão exercida pela cabeça do feto no períneo e, conseqüentemente, contra o reto.
● As membranas rompem-se e extravasam líquido amniótico. Embora a "bolsa“ possa
romper se a qualquer hora, é mais freqüente seu rompimento no começo do segundo
período.
● A abertura vaginal começa a abaular-se e o orifício anal a dilatar-se . Esses são
sinais tardios e anunciam que o aparecimento da criança poderá ser observado a
qualquer nova contração. Episódios de vômito a essa altura são freqüentes. Caso haja
vômito, cuide para não ocorrer aspiração e obstrução da via aérea.
● Coroamento: a abertura vaginal ficará abaulada e o pólo cefálico da criança poderá
ser visto. Isso é o coroamento, o último sintoma antes que a cabeça e o resto da
criança nasçam.
PERÍODO DE EXPULSÃO
CABEÇA COROANDO
PERÍODO DE EXPULSÃO
• Deixe o bebê sobre o abdômen da mãe, em decúbito
lateral, com a cabeça rebaixada, para drenar fluidos
contidos na via aérea.
• Limpeza das vias aéreas: limpe a boca por fora, com
compressas de gaze; enrole a gaze no dedo indicador
para limpar por dentro a boca do recém-nascido (RN),
sempre delicadamente, tentando retirar corpos
estranhos e muco. Para aspirar líquidos, utilizar uma
seringa (sem agulha). Certifique-se de retirar
previamente todo o ar da seringa a ser introduzida na
boca ou no nariz do RN. Observe que o RN respira
primeiramente pelo nariz, daí ser sua desobstrução
tão importante quanto a da boca.
PERÍODO DE EXPULSÃO
Estimule a criança, friccionando-a com a mão. Não bata na criança.
Pode fazer cócegas nas plantas dos pés, com o dedo indicador.
● Quando a criança começar a respirar, volte sua atenção para a mãe e
o cordão umbilical. Caso as vias aéreas tenham sido desobstruídas e o
RN não tenha começado a respirar, inicie manobras de ressuscitação.
● Faça respiração artificial sem equipamentos: respiração boca-a-boca
ou boca-nariz-boca. Faça uma ou duas aerações .Caso contrário,
institua RCP.
Continuar até que a criança comece a respirar ou que um médico
ateste o óbito. Transporte a criança a um hospital quanto antes.
Depois que a criança estiver respirando, concentre sua atenção
no cordão umbilical.
PERÍODO DE EXPULSÃO
• Amarre (clampeie) o cordão 15 a 20 cm do
abdômen do RN.
• ● Corte o cordão umbilical usando material
estéril (tesoura ou bisturi). Envolva a criança
em lençol limpo e cobertores e passe-a ao
cuidado de um colega. A criança deve ser
mantida em decúbito lateral.
PERÍODO DE EXPULSÃO
Clampagem do cordão umbilical
4. 16/04/2013
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DEQUITAÇÃO PLACENTÁRIA
• O terceiro período estende-se desde a hora em que a criança
nasce até a eliminação da placenta, que normalmente acontece
em até 30 minutos.
• Junto com ela vem uma a duas xícaras de sangue. Não se alarme,
porque é normal. Não puxe a placenta: aguarde sua expulsão
natural. Retirada, guardar a placenta numa cuba ou envolta em
papel ou compressa, e levá-Ia ao hospital, juntamente com a mãe e
a criança, para ser examinada quanto à possibilidade de algum
pedaço ter ficado na cavidade uterina. Uma compressa estéril pode
ser colocada na abertura vaginal após a saída da placenta.
• Depois da dequitação placentária, palpe o útero pela parede
abdominal. Se ele estiver muito frouxo e relaxado e houver
sangramento vaginal, massageie suavemente o abdômen da
parturiente, comprimindo-lhe o útero. Isso ocasionará sua
contração e retardará a saída de sangue. Continue a massagear o
útero até senti-Io firme como uma bola de futebol.
PASSOS FINAIS PARA PARTOS DE
EMERGÊNCIA
Leve a mãe e o bebê a um hospital pelas seguintes razões:
● A criança deve passar por exame médico geral.
● A mãe também deve ser examinada por médico, que se
encarregará de verificar possíveis lacerações no canal do
parto.
● Os olhos do RN devem ser bem cuidados para prevenir
infecção. Colírio de nitrato de prata é aplicado pelo médico
costumeiramente.
● O cordão umbilical deve ser examinado por especialista.
● Mãe e filho devem ser observados por um período de
tempo.
TRAUMA NA GESTAÇÃO
• A gestação apresenta modificações fisiológicas e
anatômicas, que podem interferir na avaliação da
paciente acidentada,
• As prioridades do tratamento da gestante traumatizada
são as mesmas que a da não-gestante. Entretanto, a
reanimação e estabilização com algumas modificações
são adaptadas às características anatômicas e
funcionais das pacientes grávidas.
• Os socorristas devem lembrar que estão diante de
duas vítimas, devendo dispensar o melhor
tratamento à mãe.
TRAUMA NA GESTAÇÃO
• Como no final da gestação o peso que o útero exerce
sobre a veia cava inferior promove redução de 30 a
40% do débito cardíaco, a grávida deverá ser
transportada em decúbito lateral esquerdo sempre
que possível, a menos que tenha alguma contra-
indicação, como, por exemplo, suspeita de fratura de
coluna ou bacia. Transportá-Ia, então, em decúbito
dorsal, mas empurrar manualmente o útero para o
lado esquerdo.
• Esse cuidado no transporte é um dos detalhes mais
importantes no atendimento à gestante
traumatizada.
TRAUMA NA GESTAÇÃO
• Sempre oferecer oxigênio suplementar com
máscara a 12 litros/min. Cuidar com choque
fetal, elevando os membros inferiores
maternos, se necessário. A reposição de
volume (soro e sangue) deve ser precoce
• ABCDE é o tratamento indicado.
TRAUMA NA GESTAÇÃO
• O fator mais importante de sobrevida fetal é o
tempo entre o óbito materno e a cesariana.
● De 0 a 5 minutos – excelente.
● De 5 a 10 minutos – razoável.
● De 10 a 15 minutos – ruim.
● Acima de 15 minutos – péssimo.
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REFERÊNCIAS
• Manual do Atendimento Pré-Hospitalar –
SIATE /CBPR
• Urgências e Emergências Maternas: guia para
diagnóstico e conduta em situações de risco de
morte materna / Secretaria de Políticas de Saúde,
Área Técnica da Saúde da Mulher.Brasília: Ministério
da Saúde, 2000, 2ª edição.