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com fins não comerciais, contanto que atribuam crédito e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros da Licença A berta).
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Componente curricular: Educaçao Física Ano: 6º
Plano de desenvolvimento
Este plano de desenvolvimento foi elaborado e organizado a partir das proposições da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), no que se refere ao componente curricular Educação Física.
Inicialmente, apresentamos um conjunto de sugestões de gestão da sala de aula e atividades recorrentes,
que devem ser desenvolvidas ao longo do ano letivo a fim de alcançar seu potencial pedagógico.
Apresentamos também um conjunto de propostas para acompanhamento das aprendizagens e uma seleção
de habilidades que consideramos essenciais para o prosseguimento das aprendizagens. Encerrando esta
parte inicial, sugerimos algumas fontes de pesquisa para ampliar seus conhecimentos acerca das diferentes
unidades temáticas.
Em seguida, dando prosseguimento a este plano de desenvolvimento, com a finalidade de orientar você nas
escolhas de suas estratégicas de ensino, organizamos bimestralmente os objetos de conhecimento das
respectivas unidades temáticas acompanhados das habilidades que se pretende desenvolver e das práticas
didático-pedagógicas propostas no livro impresso.
Ressaltamos que, considerando os interesses dos alunos a partir do 6o
ano do Ensino Fundamental, a
complexidade e os desafios podem e devem ser ampliados, considerando-se as unidades temáticas e os
objetos de conhecimento desenvolvidos nos anos iniciais do Ensino Fundamental. As atividades que envolvem
construção coletiva devem ganhar destaque no processo de aprendizagem uma vez que podem contribuir de
modo significativo para o desenvolvimento dos alunos, sobretudo nas competências socioemocionais e na
organização curricular. Destacamos também a necessidade de aproximarmos ainda mais os alunos dos
desafios e dos recursos tecnológicos, da pesquisa, do registro, da investigação de hipóteses, da expressão da
criatividade por meio da ludicidade e da experiência.
Entendemos que, dessa forma, professores e alunos tornam-se parceiros ao buscar o fortalecimento dos
sentidos de pertencimento à cultura de seu lugar de vivência, na relação com a diversidade das culturas,
podendo olhar a escola como fonte da busca de saber e de construção da identidade social e cultural,
preparados ano a ano para dar prosseguimento à vida escolar, ultrapassando obstáculos e desafios que
contribuam para sua formação integral.
Encerrando cada bimestre, propomos um projeto integrador que abrange objetos de conhecimento de outros
componentes curriculares articulados ao de Educação Física, favorecendo o desenvolvimento de habilidades
específicas dos componentes envolvidos.
Gestão de sala de aula
A gestão de sala de aula é uma etapa fundamental e diz respeito a um conjunto de procedimentos, rotinas e
medidas no sentido de organizar as atividades de ensino e construir um ambiente com condições necessárias
que favoreça o processo de aprendizagem dos alunos de forma significativa. Essa gestão envolve três
componentes que se inter-relacionam, a saber: gestão do conteúdo (que pode ser flexibilizado e adaptado no
planejamento); gestão de condutas (ser e conviver) e gestão de relações interpessoais (professor-aluno e
comunicação em grupo).
1. Gestão do conteúdo – Este componente volta-se para as ações de mediação, ou seja, o que você
precisa fazer para que os alunos aprendam os conteúdos. Nesse processo, conhecer a fundo o conteúdo e
sua estrutura é fundamental para que você tenha condições de mapear o que é relevante, mediar conflitos de
interesse e tecer relações de forma contínua, ou seja, voltar seus esforços para que os alunos construam
sentido sobre o conteúdo para que esse sentido se converta em significado. Um dos desafios da educação
formal, envolvendo o processo de ensino e aprendizagem, é a apresentação de conteúdos curriculares que os
alunos reconheçam como significativos e/ou importantes. Tão importante quanto a decisão de se ensinar ou
não determinado conteúdo é pensar que sentidos e significados os alunos atribuem a esses conteúdos.
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2. Gestão de condutas – Volta-se para a seleção e organização, de forma intencional e sistemática, de
procedimentos e condutas para implementação de um processo educativo e participativo de tomada de
consciência e de desenvolvimento da autonomia: desenvolver competências socioemocionais; elaborar um
contrato didático (direitos e deveres; estabelecer regras e limites; autoadministrar estados de emoção;
organizar tempos e espaços para os alunos ordenarem suas ideias ao argumentar, justificar e aprender a
observar); incentivar a participação e demonstrar para os alunos qual é a parcela de responsabilidade que
lhes cabe na construção do próprio conhecimento; utilizar-se de rodas de conversa, debates, assembleias de
classe.
3. Gestão das relações interpessoais – Volta-se à sua capacidade e intencionalidade em estabelecer
vínculos com os alunos; levantamento formal ou informal de dados gerais e pessoais dos alunos (hábitos,
preferências de lazer, cultural); levantamento e respeito dos conhecimentos prévios e da cultura dos alunos;
compreensão e acolhimento do indivíduo com suas diferenças e qualidades; estabelecimento de canais de
comunicação com os alunos; mostrar-se acessível para perguntas, para ouvir, para dialogar.
Esse desafio reflete diretamente nas possibilidades de formação e transformação dos alunos e dos
professores, uma vez que a multiplicidade de práticas corporais apresentadas se confronta com o cotidiano,
com os interesses, com as expectativas e com os contextos culturais diferenciados por parte dos alunos e da
escola.
A partir desse contexto, elencamos um conjunto de procedimentos e medidas no sentido de orientá-lo na
gestão de aula:
 Antes de iniciar um conteúdo sobre um assunto, se possível faça um diagnóstico no sentido de conhecer o
que alunos já sabem sobre ele. Este levantamento pode contribuir na condução das atividades e tende a
despertar o interesse dos alunos de maneira mais eficiente. Para abordar estes conteúdos, deve-se
relacionar a eles assuntos ou temas de interesse, tanto por parte da comunidade escolar quanto por parte
dos professores. Esses temas devem partir de uma reflexão coletiva sobre suas contribuições para a
formação das pessoas. Para essa reflexão coletiva, é importante que você proporcione aos alunos um
ambiente de diálogo, por meio de rodas de conversa, de aulas expositivas e dialogadas em que possa ser
estabelecida a troca de argumentos e ideias entre os alunos e você.
 Faça a mediação de conceitos e valores relativos aos conteúdos e aos temas do bimestre e introduza temas
ou assuntos que ainda são conhecidos pelos alunos. Você deve assumir o papel de interlocutor ativo,
instigando os alunos com perguntas capazes de levá-los a aprofundar seu entendimento sobre o assunto
tratado ou a ser desenvolvido. Esse tipo de estratégia metodológica contribui para o desenvolvimento do
pensamento crítico por parte dos alunos no sentido de compreenderem a realidade em que vivem e
buscarem alternativas para transformá-la. Dar exemplos do cotidiano e discuti-los é fundamental e também
é uma abordagem que contribui para a formação do senso crítico dos alunos.
 Organize as unidades didáticas de acordo com os objetivos pretendidos, planejando e distribuindo o
número de aulas de acordo com o tempo que você entende como necessário para realizar as atividades
propostas a cada encontro.
 Procure respeitar os tempos de diálogos, de discussão e de criação dos alunos; não apresse ou antecipe
respostas; coordene o tempo da aula de forma a flexibilizar e adaptar as ações e os procedimentos no que
se referem às dimensões do conhecimento.
 Nas atividades envolvendo pesquisas, oriente os alunos a utilizar materiais diversificados como livros e
revistas, acessando a biblioteca da escola, se for o caso. Quando da utilização da sala de informática, ou
pesquisa em dispositivos pessoais, oriente-os a procurar em sites confiáveis. No caso de a pesquisa ser
feita em casa, sugira que solicitem sempre o auxílio dos pais ou responsáveis. Ao fazerem suas pesquisas,
eles devem sempre anotar as fontes pesquisadas.
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 Antes de iniciar as atividades na dimensão da “experimentação”, é interessante elaborar algumas práticas
corporais de caráter individual ou em pequenos grupos no sentido de observar e identificar o ritmo de cada
aluno, suas habilidades e necessidades, bem como ter um mapa geral da sala.
 Nas atividades em grupos, procure variar a estratégia de formação deles, permitindo em um primeiro
momento que os próprios alunos escolham seus pares, e oriente a troca dos participantes. Essa estratégia
valoriza a formação de grupos heterogêneos que possibilitam a interação e a inclusão entre a turma e a
troca de experiências, assim como favorece o planejamento das próximas ações em grupo.
 Quanto à organização do ambiente e dos materiais, procure, sempre que possível, preparar o espaço de
aula de modo que seja estimulante. Procure reduzir ao máximo situações que possam dispersar a atenção
dos alunos. Certifique-se de que os materiais a serem utilizados nas atividades sejam adequados e estejam
de acordo com o número de alunos da sala e com sua estratégia de ensino.
 Procure incluir em suas aulas a utilização de materiais didáticos complementares (livros, jornais, revistas,
reportagens, notícias, alguns materiais manipuláveis como garrafas PET, entre outros) como estratégia
para as práticas pedagógicas ou como apoio para a aprendizagem. Esses materiais podem ser
providenciados por você ou solicitados aos alunos como tarefa.
 Elabore atividades que envolvam a resolução de problemas, que estabeleçam metas a serem atingidas,
sejam elas de caráter individual ou coletivo. Elabore atividades que possibilitem aos alunos observar uma
determinada situação, testar, inferir informações, tirar conclusões e aprender pela vivência, descobrindo
como agir em diferentes situações e contextos.
 Em uma perspectiva inclusiva, procure favorecer a participação de todos os alunos nas aulas, adaptando
atividades sempre que necessário, na presença de alunos com deficiência ou não, dando oportunidade
para que todos participem.
 Motive a participação dos alunos nas aulas, apresentando-se disponível e acessível para sugestões e
diálogo.
 Oriente os alunos antes e durante as atividades, oferecendo dicas e feedback quanto à sua participação e
seu desempenho. A possibilidade de êxito nas atividades gera, nos alunos, sentimento de autoconfiança,
aumentando o interesse e o engajamento nas aulas, bem como amplia as possibilidades de aprendizagem
e autossuperação.
Atividades recorrentes
Entende-se por atividades recorrentes aquelas práticas pedagógicas que se repetem de forma sistemática, ao
longo do processo de aprendizagem. Essas práticas, ao se repetirem de forma organizada e intencional,
podem contribuir efetivamente para o desenvolvimento de habilidades e competências. Essas atividades têm
como finalidade, além do trabalho na dimensão conceitual, proporcionar aos alunos momentos para o
exercício do diálogo, da argumentação, da criticidade, da troca de ideias, da responsabilidade e autonomia,
do respeito e da curiosidade investigativa, de querer saber mais.
É importante destacar que essas práticas, individuais ou em grupo, devem ser interativas, permitindo aos
alunos uma participação ativa que lhes possibilite observação da situação, inferência de informações,
comparações, elaborar conclusões, entre outros benefícios.
A seguir, apresentamos algumas possibilidades de atividades recorrentes que podem ser desenvolvidas com
os alunos.
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Rodas de conversa e assembleias de classe
Essas atividades têm como finalidade estimular os alunos a refletir, explorar o diálogo, estabelecer um canal
de comunicação professor-aluno, contribuir para a relação interpessoal.
Constitui-se em uma forma de desenvolver o senso crítico dos alunos; permite a análise da realidade em que
vivem; promove o debate entre os pares; contribui com o entendimento e possíveis propostas de
transformação para os problemas identificados a partir do cotidiano.
Exercitadas de forma recorrente, essas atividades possibilitam o compartilhamento de ideias, as tomadas de
decisão, possibilita o exercício da argumentação, o saber ouvir, respeitar as diferenças. Incentivar a
participação dos alunos nas rodas de conversa e assembleias de classe é um importante meio de desenvolver
a sociabilização e o respeito à diversidade.
Nessas atividades, é importante que você oriente os alunos a se expressarem e a comentarem suas opiniões.
Deve, também, trazer questionamentos à turma no sentido de aprofundar o entendimento sobre o assunto
estudado ou discutido. Algumas das propostas de atividades podem ser realizadas em ambientes externos, ou
seja, fora da sala de aula. Usar exemplos da realidade, do cotidiano dos alunos, também é uma abordagem
enriquecedora, que contribui para a formação do senso crítico. Dessa maneira, a prática pedagógica torna-se
mais significativa e carregada de sentidos.
Atividades de pesquisa
As atividades de pesquisa possibilitam a ampliação do universo de conhecimento dos alunos, favorecem a
curiosidade investigativa de forma fundamentada e contribui no desenvolvimento de técnicas de investigação
de forma orientada.
Nas atividades de pesquisa, os alunos devem utilizar materiais e fontes diversificados. Oriente-os a utilizar a
biblioteca da escola, livros, jornais e revistas disponíveis. Nas atividades realizadas nas salas de informática
ou em dispositivos eletrônicos pessoais, oriente-os a pesquisar em sites confiáveis. Faça um levantamento
prévio de alguns sites que você considera confiáveis e indique-os. No caso da pesquisa feita em casa, sugira
aos alunos que sempre solicitem auxílio aos pais ou responsáveis. Oriente que em todas as pesquisas, eles
devem sempre anotar as fontes pesquisadas.
Atividades inclusivas
É importante destacar que não é necessário um conteúdo diferente para o trabalho inclusivo nas aulas de
Educação Física. Entretanto, é fundamental que essas atividades sejam adaptadas (materiais, espaço, regras)
à realidade de todos os alunos, sejam eles pessoas com deficiências ou não. A participação e o engajamento
efetivo dos alunos nas aulas serão facilitados quando eles sentirem que têm possibilidades de sucesso e que
vão corresponder às expectativas do professor nas atividades propostas. Isso implica o sentimento de
pertencer àquele grupo (sentimento de pertença), autoconceito e autoestima. Vale destacar que cada aluno
reage, emocionalmente, de maneira diferente às tarefas solicitadas.
Assim, as atividades inclusivas devem ser diversificadas a ponto de gerar diferentes situações em que todos
os alunos, independentemente do nível de suas experiências motoras, possam sentir-se pertencentes ao
grupo, não apenas fazendo parte dele. Eles devem vivenciar situações em que possam sentir-se valorizados e
reconhecidos pelos pares, pelo professor e por si próprio como sujeito integrante do grupo, aceitando as
regras, assim como o grupo deve aceitar as limitações de cada um.
Procure flexibilizar e adaptar os conteúdos, as regras e o uso dos materiais. As regras, sempre que possível,
podem ser definidas pelos próprios alunos, com a participação efetiva dos que necessitam de atenção
especial. O uso dos materiais também deve se adequar às necessidades dos alunos. Procure planejar
atividades que permitam adaptações a qualquer momento e que possam ser alteradas conforme a
necessidade do grupo, levando sempre em consideração a criatividade, as experiências e a sociabilidade de
todos.
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Utilize atividades de sensibilização para toda a sala, simulando atividades para alunos com deficiência. Essas
experiências permitem que eles percebam melhor as dificuldades das pessoas com deficiência e como elas
podem se sentir eventualmente.
Procure sempre por atividades que se adaptem à heterogeneidade da sala, e não o contrário.
Acompanhamento das aprendizagens
Acompanhar ou avaliar o desenvolvimento das aprendizagens, considerando a heterogeneidade da sala de
aula, é um grande desafio. Esse acompanhamento representa um compromisso com o desenvolvimento dos
alunos no seu percurso de aprendizagem, identificando suas dificuldades e avanços, no sentido de viabilizar
possíveis correções, dando a oportunidade para que todos tenham as mesmas condições de aprender. Esse
procedimento pode ser rico em características e visões de mundo distintas, podendo proporcionar momentos
enriquecedores para a troca de saberes e a elaboração de conhecimentos diversificados.
Ao abordarmos o processo de acompanhamento das aprendizagens ou avaliação em Educação Física,
entendemos que não há um consenso acerca desse tema; entretanto, buscamos tratar aqui de questões
ligadas à intervenção pedagógica, apresentando algumas orientações que possam, de algum modo, contribuir
para a melhoria da prática, bem como constituir-se em um elemento de reflexão e análise crítica.
De forma mais direta e objetiva, entendemos por avaliar o processo que nos permite coletar e interpretar
informações para tomar decisões. Nessa perspectiva, a avaliação pressupõe a coleta e a interpretação de
dados para que professores e alunos possam identificar progressos e/ou problemas de aprendizagem,
decidindo ou adaptando novos caminhos, novos desafios e outras possibilidades.
Um processo de ensino-aprendizagem, em que o foco esteja no aluno, deve preocupar-se em como suprir o
que falta aprender, ou seja, como instituir um processo efetivo de ensino pautado nas necessidades de
aprendizagem (individuais ou da sala de forma geral). A identificação do que se sabe e do que não se sabe
pode ser obtida por meio de avaliações contínuas ou processuais, integradas ao processo de aprendizagem.
Nesse tipo de abordagem, realizada ao longo do processo, além de identificar as dificuldades individuais e
coletivas dos alunos, você pode organizar ou reorganizar ações em que as individualidades sejam
consideradas e instituir uma proposta de avaliação formativa, que consiste em práticas de avaliação contínua
com o objetivo de melhorar as aprendizagens em curso. Essa ação contribui para o acompanhamento e a
orientação dos alunos durante todo seu processo de formação. Acompanhar e avaliar o desenvolvimento das
aprendizagens, neste contexto, não se resume à mecânica do conceito formal e estatístico, mas a estar
integrado ao processo como um elemento de estímulo para a aprendizagem. Esse procedimento de
acompanhamento das aprendizagens baseia-se nos objetivos de ensino, partindo do pressuposto de que o
que se almeja é a mudança de comportamento dos alunos.
Considerando esse cenário, propusemos três ações práticas que podem auxiliar o acompanhamento das
aprendizagens dos alunos, a necessidade de planejar ou replanejar ações didáticas e de orientar as
intervenções pedagógicas.
A seguir apresentamos uma breve explicação dessas ações e a sequência em que devem ocorrer.
1. Avaliação inicial diagnóstica – É o momento de verificar o conhecimento prévio dos alunos,
investigando o que trazem de conhecimento a respeito dos conteúdos ou assuntos que serão desenvolvidos.
Essa verificação não serve apenas para um diagnóstico do nível inicial dos alunos em determinando conteúdo
para, no final de um período de aulas, confrontar esses dados com os resultados alcançados e avaliar sua
progressão, mas também para coletar informações no sentido de auxiliar nas escolhas das estratégias de
ensino, na determinação do número de aulas destinado a cada conteúdo e para identificar temas de interesse
da sala, entre outros fatores.
Inicialmente você pode criar atividades, como jogos, brincadeiras (individuais e em pequenos grupos), que
permitam a observação dos alunos em diferentes dimensões (conceitos, atitudes e procedimentos). Procure
fazer anotações, criar planilhas, fotografar ou gravar essas atividades, pois essas informações podem
ajudá-lo na obtenção de um “mapa” de cada aluno ou da sala de forma geral, possibilitando a elaboração de
um diagnóstico que lhe seja útil, de forma a contribuir com a elaboração e condução de seu planejamento.
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2. Observação sistemática – Procure fazer o acompanhamento das aprendizagens de forma constante.
O acompanhamento pode ser feito, por exemplo, nas rodas de conversa realizadas no início e ao término da
aula, por meio de diálogos e questionamentos relacionados às atividades desenvolvidas, à compreensão dos
conceitos apresentados, às atitudes colaborativas, aos conflitos que surgiram, entre outros. Uma das
possibilidades de se trabalhar essa abordagem é instigá-los a verbalizar, a declarar sua opinião, solicitar que
expliquem como resolveram determinada atividade, por que agiram de determinada maneira. Esse
procedimento permite compreender o modo como os alunos raciocinam e o ajuda a buscar novas estratégias,
se necessário.
Você também pode utilizar-se de filmagens em momentos distintos, pontuais, construindo atividades e
situações que lhe permitam observar aspectos relacionados ao objeto de conhecimento, aos objetivos de
aprendizagem, levando-se em consideração as competências e habilidades previstas para aquele objeto de
conhecimento e/ou assunto. Posteriormente assista ao vídeo com a turma e discuta as questões relevantes.
3. Avaliação somativa – Pretende-se identificar, coletar informações de como os alunos responderam aos
desafios colocados, aquilo que já demonstram saber, o que ainda não conseguem fazer e as principais
dificuldades que se apresentaram. Busca-se conhecer o que os alunos apreenderam sobre determinados
conceitos e/ou assuntos ao término das unidades didáticas, seja de forma mais tradicional, por meio de
provas com questões de múltipla escolha, dissertativas ou por meio de jogos do tipo “quem sabe, sabe”.
Na avaliação em pares, é importante solicitar aos alunos que demonstrem o que aprenderam e apreenderam.
O objetivo é certificar-se de que as estratégias escolhidas e os aspectos que compõem a dimensão do
conhecimento estão sendo compreendidos, ou se alguns alunos apresentam dificuldades.
Solicite trabalhos (redação, pesquisas com textos, reportagens de revistas, jornais) sobre o objeto de
conhecimento de cada unidade didática (pode ser bimestralmente, conforme a organização de seu
planejamento). Programe momentos como seminários, em que os alunos possam apresentar seus trabalhos
individualmente ou em duplas, elaboração de cartazes, painéis que podem ser colados na sala de aula ou no
pátio da escola.
O acompanhamento da aprendizagem deve ser orientado no sentido de coletar informações e aproveitá-las
ao máximo, garantindo a todos os alunos a possibilidade de ultrapassarem suas dificuldades e alcançarem as
competências e habilidades essenciais definidas.
Ao observarmos o desenvolvimento de cada aluno, mesmo que ele ainda não domine todos os conteúdos, é
importante considerar e analisar o processo de construção do conhecimento.
Habilidades essenciais
De acordo com o planejamento, consideramos habilidades essenciais aquelas sem as quais os alunos não
poderiam avançar seus estudos subsequentes. Esses requisitos também podem ser adequados de acordo
com o projeto político-pedagógico da escola.
(EF67EF01) Experimentar e fruir, na escola e fora dela, jogos eletrônicos diversos,
valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por
diferentes grupos sociais e etários.
(EF67EF02) Identificar as transformações nas características dos jogos eletrônicos em
função dos avanços das tecnologias e nas respectivas exigências corporais
colocadas por esses diferentes tipos de jogos.
(EF67EF03) Experimentar e fruir esportes de marca, precisão, invasão e
técnico-combinatórios, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
(continua)
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(continuação)
(EF67EF04) Praticar um ou mais esportes de marca, precisão, invasão e
técnico-combinatórios oferecidos pela escola, usando habilidades
técnico-táticas básicas e respeitando regras.
(EF67EF07) Propor e produzir alternativas para experimentação dos esportes não
disponíveis e/ou acessíveis na comunidade e das demais práticas corporais
tematizadas na escola.
(EF67EF08) Experimentar e fruir exercícios físicos que solicitem diferentes capacidades
físicas, identificando seus tipos (força, velocidade, resistência, flexibilidade) e as
sensações corporais.
(EF67EF11) Experimentar, fruir e recriar danças urbanas, identificando seus elementos
constitutivos (ritmo, espaço, gestos).
(EF67EF12) Planejar e utilizar estratégias para aprender elementos constitutivos das danças
urbanas.
(EF67EF13) Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da dança, valorizando
e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos
sociais.
(EF67EF14) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas do Brasil, valorizando a própria
segurança e integridade física, bem como as dos demais.
(EF67EF15) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do Brasil, respeitando o colega
como oponente.
(EF67EF18) Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura urbanas,
valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais.
(EF67EF19) Identificar os riscos durante a realização de práticas corporais de aventura
urbanas e planejar estratégias para sua superação.
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MEC/SEB, 2017.
___________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada,
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<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-
curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 25 jun. 2018.
BROCHADO, F. A.; BROCHADO M. M. V. Fundamentos de ginástica artística e trampolins. Rio de Janeiro:
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Acesso em: 30 set. 2018.

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  • 1. Este material está em Licença A berta — C C BY NC 3.0BR ou 4.0 International (permite a edição ou a criação de obras deriv adas sobre a obra com fins não comerciais, contanto que atribuam crédito e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros da Licença A berta). 1 Componente curricular: Educaçao Física Ano: 6º Plano de desenvolvimento Este plano de desenvolvimento foi elaborado e organizado a partir das proposições da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no que se refere ao componente curricular Educação Física. Inicialmente, apresentamos um conjunto de sugestões de gestão da sala de aula e atividades recorrentes, que devem ser desenvolvidas ao longo do ano letivo a fim de alcançar seu potencial pedagógico. Apresentamos também um conjunto de propostas para acompanhamento das aprendizagens e uma seleção de habilidades que consideramos essenciais para o prosseguimento das aprendizagens. Encerrando esta parte inicial, sugerimos algumas fontes de pesquisa para ampliar seus conhecimentos acerca das diferentes unidades temáticas. Em seguida, dando prosseguimento a este plano de desenvolvimento, com a finalidade de orientar você nas escolhas de suas estratégicas de ensino, organizamos bimestralmente os objetos de conhecimento das respectivas unidades temáticas acompanhados das habilidades que se pretende desenvolver e das práticas didático-pedagógicas propostas no livro impresso. Ressaltamos que, considerando os interesses dos alunos a partir do 6o ano do Ensino Fundamental, a complexidade e os desafios podem e devem ser ampliados, considerando-se as unidades temáticas e os objetos de conhecimento desenvolvidos nos anos iniciais do Ensino Fundamental. As atividades que envolvem construção coletiva devem ganhar destaque no processo de aprendizagem uma vez que podem contribuir de modo significativo para o desenvolvimento dos alunos, sobretudo nas competências socioemocionais e na organização curricular. Destacamos também a necessidade de aproximarmos ainda mais os alunos dos desafios e dos recursos tecnológicos, da pesquisa, do registro, da investigação de hipóteses, da expressão da criatividade por meio da ludicidade e da experiência. Entendemos que, dessa forma, professores e alunos tornam-se parceiros ao buscar o fortalecimento dos sentidos de pertencimento à cultura de seu lugar de vivência, na relação com a diversidade das culturas, podendo olhar a escola como fonte da busca de saber e de construção da identidade social e cultural, preparados ano a ano para dar prosseguimento à vida escolar, ultrapassando obstáculos e desafios que contribuam para sua formação integral. Encerrando cada bimestre, propomos um projeto integrador que abrange objetos de conhecimento de outros componentes curriculares articulados ao de Educação Física, favorecendo o desenvolvimento de habilidades específicas dos componentes envolvidos. Gestão de sala de aula A gestão de sala de aula é uma etapa fundamental e diz respeito a um conjunto de procedimentos, rotinas e medidas no sentido de organizar as atividades de ensino e construir um ambiente com condições necessárias que favoreça o processo de aprendizagem dos alunos de forma significativa. Essa gestão envolve três componentes que se inter-relacionam, a saber: gestão do conteúdo (que pode ser flexibilizado e adaptado no planejamento); gestão de condutas (ser e conviver) e gestão de relações interpessoais (professor-aluno e comunicação em grupo). 1. Gestão do conteúdo – Este componente volta-se para as ações de mediação, ou seja, o que você precisa fazer para que os alunos aprendam os conteúdos. Nesse processo, conhecer a fundo o conteúdo e sua estrutura é fundamental para que você tenha condições de mapear o que é relevante, mediar conflitos de interesse e tecer relações de forma contínua, ou seja, voltar seus esforços para que os alunos construam sentido sobre o conteúdo para que esse sentido se converta em significado. Um dos desafios da educação formal, envolvendo o processo de ensino e aprendizagem, é a apresentação de conteúdos curriculares que os alunos reconheçam como significativos e/ou importantes. Tão importante quanto a decisão de se ensinar ou não determinado conteúdo é pensar que sentidos e significados os alunos atribuem a esses conteúdos.
  • 2. Este material está em Licença A berta — C C BY NC 3.0BR ou 4.0 International (permite a edição ou a criação de obras deriv adas sobre a obra com fins não comerciais, contanto que atribuam crédito e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros da Licença A berta). 2 2. Gestão de condutas – Volta-se para a seleção e organização, de forma intencional e sistemática, de procedimentos e condutas para implementação de um processo educativo e participativo de tomada de consciência e de desenvolvimento da autonomia: desenvolver competências socioemocionais; elaborar um contrato didático (direitos e deveres; estabelecer regras e limites; autoadministrar estados de emoção; organizar tempos e espaços para os alunos ordenarem suas ideias ao argumentar, justificar e aprender a observar); incentivar a participação e demonstrar para os alunos qual é a parcela de responsabilidade que lhes cabe na construção do próprio conhecimento; utilizar-se de rodas de conversa, debates, assembleias de classe. 3. Gestão das relações interpessoais – Volta-se à sua capacidade e intencionalidade em estabelecer vínculos com os alunos; levantamento formal ou informal de dados gerais e pessoais dos alunos (hábitos, preferências de lazer, cultural); levantamento e respeito dos conhecimentos prévios e da cultura dos alunos; compreensão e acolhimento do indivíduo com suas diferenças e qualidades; estabelecimento de canais de comunicação com os alunos; mostrar-se acessível para perguntas, para ouvir, para dialogar. Esse desafio reflete diretamente nas possibilidades de formação e transformação dos alunos e dos professores, uma vez que a multiplicidade de práticas corporais apresentadas se confronta com o cotidiano, com os interesses, com as expectativas e com os contextos culturais diferenciados por parte dos alunos e da escola. A partir desse contexto, elencamos um conjunto de procedimentos e medidas no sentido de orientá-lo na gestão de aula:  Antes de iniciar um conteúdo sobre um assunto, se possível faça um diagnóstico no sentido de conhecer o que alunos já sabem sobre ele. Este levantamento pode contribuir na condução das atividades e tende a despertar o interesse dos alunos de maneira mais eficiente. Para abordar estes conteúdos, deve-se relacionar a eles assuntos ou temas de interesse, tanto por parte da comunidade escolar quanto por parte dos professores. Esses temas devem partir de uma reflexão coletiva sobre suas contribuições para a formação das pessoas. Para essa reflexão coletiva, é importante que você proporcione aos alunos um ambiente de diálogo, por meio de rodas de conversa, de aulas expositivas e dialogadas em que possa ser estabelecida a troca de argumentos e ideias entre os alunos e você.  Faça a mediação de conceitos e valores relativos aos conteúdos e aos temas do bimestre e introduza temas ou assuntos que ainda são conhecidos pelos alunos. Você deve assumir o papel de interlocutor ativo, instigando os alunos com perguntas capazes de levá-los a aprofundar seu entendimento sobre o assunto tratado ou a ser desenvolvido. Esse tipo de estratégia metodológica contribui para o desenvolvimento do pensamento crítico por parte dos alunos no sentido de compreenderem a realidade em que vivem e buscarem alternativas para transformá-la. Dar exemplos do cotidiano e discuti-los é fundamental e também é uma abordagem que contribui para a formação do senso crítico dos alunos.  Organize as unidades didáticas de acordo com os objetivos pretendidos, planejando e distribuindo o número de aulas de acordo com o tempo que você entende como necessário para realizar as atividades propostas a cada encontro.  Procure respeitar os tempos de diálogos, de discussão e de criação dos alunos; não apresse ou antecipe respostas; coordene o tempo da aula de forma a flexibilizar e adaptar as ações e os procedimentos no que se referem às dimensões do conhecimento.  Nas atividades envolvendo pesquisas, oriente os alunos a utilizar materiais diversificados como livros e revistas, acessando a biblioteca da escola, se for o caso. Quando da utilização da sala de informática, ou pesquisa em dispositivos pessoais, oriente-os a procurar em sites confiáveis. No caso de a pesquisa ser feita em casa, sugira que solicitem sempre o auxílio dos pais ou responsáveis. Ao fazerem suas pesquisas, eles devem sempre anotar as fontes pesquisadas.
  • 3. Este material está em Licença A berta — C C BY NC 3.0BR ou 4.0 International (permite a edição ou a criação de obras deriv adas sobre a obra com fins não comerciais, contanto que atribuam crédito e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros da Licença A berta). 3  Antes de iniciar as atividades na dimensão da “experimentação”, é interessante elaborar algumas práticas corporais de caráter individual ou em pequenos grupos no sentido de observar e identificar o ritmo de cada aluno, suas habilidades e necessidades, bem como ter um mapa geral da sala.  Nas atividades em grupos, procure variar a estratégia de formação deles, permitindo em um primeiro momento que os próprios alunos escolham seus pares, e oriente a troca dos participantes. Essa estratégia valoriza a formação de grupos heterogêneos que possibilitam a interação e a inclusão entre a turma e a troca de experiências, assim como favorece o planejamento das próximas ações em grupo.  Quanto à organização do ambiente e dos materiais, procure, sempre que possível, preparar o espaço de aula de modo que seja estimulante. Procure reduzir ao máximo situações que possam dispersar a atenção dos alunos. Certifique-se de que os materiais a serem utilizados nas atividades sejam adequados e estejam de acordo com o número de alunos da sala e com sua estratégia de ensino.  Procure incluir em suas aulas a utilização de materiais didáticos complementares (livros, jornais, revistas, reportagens, notícias, alguns materiais manipuláveis como garrafas PET, entre outros) como estratégia para as práticas pedagógicas ou como apoio para a aprendizagem. Esses materiais podem ser providenciados por você ou solicitados aos alunos como tarefa.  Elabore atividades que envolvam a resolução de problemas, que estabeleçam metas a serem atingidas, sejam elas de caráter individual ou coletivo. Elabore atividades que possibilitem aos alunos observar uma determinada situação, testar, inferir informações, tirar conclusões e aprender pela vivência, descobrindo como agir em diferentes situações e contextos.  Em uma perspectiva inclusiva, procure favorecer a participação de todos os alunos nas aulas, adaptando atividades sempre que necessário, na presença de alunos com deficiência ou não, dando oportunidade para que todos participem.  Motive a participação dos alunos nas aulas, apresentando-se disponível e acessível para sugestões e diálogo.  Oriente os alunos antes e durante as atividades, oferecendo dicas e feedback quanto à sua participação e seu desempenho. A possibilidade de êxito nas atividades gera, nos alunos, sentimento de autoconfiança, aumentando o interesse e o engajamento nas aulas, bem como amplia as possibilidades de aprendizagem e autossuperação. Atividades recorrentes Entende-se por atividades recorrentes aquelas práticas pedagógicas que se repetem de forma sistemática, ao longo do processo de aprendizagem. Essas práticas, ao se repetirem de forma organizada e intencional, podem contribuir efetivamente para o desenvolvimento de habilidades e competências. Essas atividades têm como finalidade, além do trabalho na dimensão conceitual, proporcionar aos alunos momentos para o exercício do diálogo, da argumentação, da criticidade, da troca de ideias, da responsabilidade e autonomia, do respeito e da curiosidade investigativa, de querer saber mais. É importante destacar que essas práticas, individuais ou em grupo, devem ser interativas, permitindo aos alunos uma participação ativa que lhes possibilite observação da situação, inferência de informações, comparações, elaborar conclusões, entre outros benefícios. A seguir, apresentamos algumas possibilidades de atividades recorrentes que podem ser desenvolvidas com os alunos.
  • 4. Este material está em Licença A berta — C C BY NC 3.0BR ou 4.0 International (permite a edição ou a criação de obras deriv adas sobre a obra com fins não comerciais, contanto que atribuam crédito e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros da Licença A berta). 4 Rodas de conversa e assembleias de classe Essas atividades têm como finalidade estimular os alunos a refletir, explorar o diálogo, estabelecer um canal de comunicação professor-aluno, contribuir para a relação interpessoal. Constitui-se em uma forma de desenvolver o senso crítico dos alunos; permite a análise da realidade em que vivem; promove o debate entre os pares; contribui com o entendimento e possíveis propostas de transformação para os problemas identificados a partir do cotidiano. Exercitadas de forma recorrente, essas atividades possibilitam o compartilhamento de ideias, as tomadas de decisão, possibilita o exercício da argumentação, o saber ouvir, respeitar as diferenças. Incentivar a participação dos alunos nas rodas de conversa e assembleias de classe é um importante meio de desenvolver a sociabilização e o respeito à diversidade. Nessas atividades, é importante que você oriente os alunos a se expressarem e a comentarem suas opiniões. Deve, também, trazer questionamentos à turma no sentido de aprofundar o entendimento sobre o assunto estudado ou discutido. Algumas das propostas de atividades podem ser realizadas em ambientes externos, ou seja, fora da sala de aula. Usar exemplos da realidade, do cotidiano dos alunos, também é uma abordagem enriquecedora, que contribui para a formação do senso crítico. Dessa maneira, a prática pedagógica torna-se mais significativa e carregada de sentidos. Atividades de pesquisa As atividades de pesquisa possibilitam a ampliação do universo de conhecimento dos alunos, favorecem a curiosidade investigativa de forma fundamentada e contribui no desenvolvimento de técnicas de investigação de forma orientada. Nas atividades de pesquisa, os alunos devem utilizar materiais e fontes diversificados. Oriente-os a utilizar a biblioteca da escola, livros, jornais e revistas disponíveis. Nas atividades realizadas nas salas de informática ou em dispositivos eletrônicos pessoais, oriente-os a pesquisar em sites confiáveis. Faça um levantamento prévio de alguns sites que você considera confiáveis e indique-os. No caso da pesquisa feita em casa, sugira aos alunos que sempre solicitem auxílio aos pais ou responsáveis. Oriente que em todas as pesquisas, eles devem sempre anotar as fontes pesquisadas. Atividades inclusivas É importante destacar que não é necessário um conteúdo diferente para o trabalho inclusivo nas aulas de Educação Física. Entretanto, é fundamental que essas atividades sejam adaptadas (materiais, espaço, regras) à realidade de todos os alunos, sejam eles pessoas com deficiências ou não. A participação e o engajamento efetivo dos alunos nas aulas serão facilitados quando eles sentirem que têm possibilidades de sucesso e que vão corresponder às expectativas do professor nas atividades propostas. Isso implica o sentimento de pertencer àquele grupo (sentimento de pertença), autoconceito e autoestima. Vale destacar que cada aluno reage, emocionalmente, de maneira diferente às tarefas solicitadas. Assim, as atividades inclusivas devem ser diversificadas a ponto de gerar diferentes situações em que todos os alunos, independentemente do nível de suas experiências motoras, possam sentir-se pertencentes ao grupo, não apenas fazendo parte dele. Eles devem vivenciar situações em que possam sentir-se valorizados e reconhecidos pelos pares, pelo professor e por si próprio como sujeito integrante do grupo, aceitando as regras, assim como o grupo deve aceitar as limitações de cada um. Procure flexibilizar e adaptar os conteúdos, as regras e o uso dos materiais. As regras, sempre que possível, podem ser definidas pelos próprios alunos, com a participação efetiva dos que necessitam de atenção especial. O uso dos materiais também deve se adequar às necessidades dos alunos. Procure planejar atividades que permitam adaptações a qualquer momento e que possam ser alteradas conforme a necessidade do grupo, levando sempre em consideração a criatividade, as experiências e a sociabilidade de todos.
  • 5. Este material está em Licença A berta — C C BY NC 3.0BR ou 4.0 International (permite a edição ou a criação de obras deriv adas sobre a obra com fins não comerciais, contanto que atribuam crédito e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros da Licença A berta). 5 Utilize atividades de sensibilização para toda a sala, simulando atividades para alunos com deficiência. Essas experiências permitem que eles percebam melhor as dificuldades das pessoas com deficiência e como elas podem se sentir eventualmente. Procure sempre por atividades que se adaptem à heterogeneidade da sala, e não o contrário. Acompanhamento das aprendizagens Acompanhar ou avaliar o desenvolvimento das aprendizagens, considerando a heterogeneidade da sala de aula, é um grande desafio. Esse acompanhamento representa um compromisso com o desenvolvimento dos alunos no seu percurso de aprendizagem, identificando suas dificuldades e avanços, no sentido de viabilizar possíveis correções, dando a oportunidade para que todos tenham as mesmas condições de aprender. Esse procedimento pode ser rico em características e visões de mundo distintas, podendo proporcionar momentos enriquecedores para a troca de saberes e a elaboração de conhecimentos diversificados. Ao abordarmos o processo de acompanhamento das aprendizagens ou avaliação em Educação Física, entendemos que não há um consenso acerca desse tema; entretanto, buscamos tratar aqui de questões ligadas à intervenção pedagógica, apresentando algumas orientações que possam, de algum modo, contribuir para a melhoria da prática, bem como constituir-se em um elemento de reflexão e análise crítica. De forma mais direta e objetiva, entendemos por avaliar o processo que nos permite coletar e interpretar informações para tomar decisões. Nessa perspectiva, a avaliação pressupõe a coleta e a interpretação de dados para que professores e alunos possam identificar progressos e/ou problemas de aprendizagem, decidindo ou adaptando novos caminhos, novos desafios e outras possibilidades. Um processo de ensino-aprendizagem, em que o foco esteja no aluno, deve preocupar-se em como suprir o que falta aprender, ou seja, como instituir um processo efetivo de ensino pautado nas necessidades de aprendizagem (individuais ou da sala de forma geral). A identificação do que se sabe e do que não se sabe pode ser obtida por meio de avaliações contínuas ou processuais, integradas ao processo de aprendizagem. Nesse tipo de abordagem, realizada ao longo do processo, além de identificar as dificuldades individuais e coletivas dos alunos, você pode organizar ou reorganizar ações em que as individualidades sejam consideradas e instituir uma proposta de avaliação formativa, que consiste em práticas de avaliação contínua com o objetivo de melhorar as aprendizagens em curso. Essa ação contribui para o acompanhamento e a orientação dos alunos durante todo seu processo de formação. Acompanhar e avaliar o desenvolvimento das aprendizagens, neste contexto, não se resume à mecânica do conceito formal e estatístico, mas a estar integrado ao processo como um elemento de estímulo para a aprendizagem. Esse procedimento de acompanhamento das aprendizagens baseia-se nos objetivos de ensino, partindo do pressuposto de que o que se almeja é a mudança de comportamento dos alunos. Considerando esse cenário, propusemos três ações práticas que podem auxiliar o acompanhamento das aprendizagens dos alunos, a necessidade de planejar ou replanejar ações didáticas e de orientar as intervenções pedagógicas. A seguir apresentamos uma breve explicação dessas ações e a sequência em que devem ocorrer. 1. Avaliação inicial diagnóstica – É o momento de verificar o conhecimento prévio dos alunos, investigando o que trazem de conhecimento a respeito dos conteúdos ou assuntos que serão desenvolvidos. Essa verificação não serve apenas para um diagnóstico do nível inicial dos alunos em determinando conteúdo para, no final de um período de aulas, confrontar esses dados com os resultados alcançados e avaliar sua progressão, mas também para coletar informações no sentido de auxiliar nas escolhas das estratégias de ensino, na determinação do número de aulas destinado a cada conteúdo e para identificar temas de interesse da sala, entre outros fatores. Inicialmente você pode criar atividades, como jogos, brincadeiras (individuais e em pequenos grupos), que permitam a observação dos alunos em diferentes dimensões (conceitos, atitudes e procedimentos). Procure fazer anotações, criar planilhas, fotografar ou gravar essas atividades, pois essas informações podem ajudá-lo na obtenção de um “mapa” de cada aluno ou da sala de forma geral, possibilitando a elaboração de um diagnóstico que lhe seja útil, de forma a contribuir com a elaboração e condução de seu planejamento.
  • 6. Este material está em Licença A berta — C C BY NC 3.0BR ou 4.0 International (permite a edição ou a criação de obras deriv adas sobre a obra com fins não comerciais, contanto que atribuam crédito e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros da Licença A berta). 6 2. Observação sistemática – Procure fazer o acompanhamento das aprendizagens de forma constante. O acompanhamento pode ser feito, por exemplo, nas rodas de conversa realizadas no início e ao término da aula, por meio de diálogos e questionamentos relacionados às atividades desenvolvidas, à compreensão dos conceitos apresentados, às atitudes colaborativas, aos conflitos que surgiram, entre outros. Uma das possibilidades de se trabalhar essa abordagem é instigá-los a verbalizar, a declarar sua opinião, solicitar que expliquem como resolveram determinada atividade, por que agiram de determinada maneira. Esse procedimento permite compreender o modo como os alunos raciocinam e o ajuda a buscar novas estratégias, se necessário. Você também pode utilizar-se de filmagens em momentos distintos, pontuais, construindo atividades e situações que lhe permitam observar aspectos relacionados ao objeto de conhecimento, aos objetivos de aprendizagem, levando-se em consideração as competências e habilidades previstas para aquele objeto de conhecimento e/ou assunto. Posteriormente assista ao vídeo com a turma e discuta as questões relevantes. 3. Avaliação somativa – Pretende-se identificar, coletar informações de como os alunos responderam aos desafios colocados, aquilo que já demonstram saber, o que ainda não conseguem fazer e as principais dificuldades que se apresentaram. Busca-se conhecer o que os alunos apreenderam sobre determinados conceitos e/ou assuntos ao término das unidades didáticas, seja de forma mais tradicional, por meio de provas com questões de múltipla escolha, dissertativas ou por meio de jogos do tipo “quem sabe, sabe”. Na avaliação em pares, é importante solicitar aos alunos que demonstrem o que aprenderam e apreenderam. O objetivo é certificar-se de que as estratégias escolhidas e os aspectos que compõem a dimensão do conhecimento estão sendo compreendidos, ou se alguns alunos apresentam dificuldades. Solicite trabalhos (redação, pesquisas com textos, reportagens de revistas, jornais) sobre o objeto de conhecimento de cada unidade didática (pode ser bimestralmente, conforme a organização de seu planejamento). Programe momentos como seminários, em que os alunos possam apresentar seus trabalhos individualmente ou em duplas, elaboração de cartazes, painéis que podem ser colados na sala de aula ou no pátio da escola. O acompanhamento da aprendizagem deve ser orientado no sentido de coletar informações e aproveitá-las ao máximo, garantindo a todos os alunos a possibilidade de ultrapassarem suas dificuldades e alcançarem as competências e habilidades essenciais definidas. Ao observarmos o desenvolvimento de cada aluno, mesmo que ele ainda não domine todos os conteúdos, é importante considerar e analisar o processo de construção do conhecimento. Habilidades essenciais De acordo com o planejamento, consideramos habilidades essenciais aquelas sem as quais os alunos não poderiam avançar seus estudos subsequentes. Esses requisitos também podem ser adequados de acordo com o projeto político-pedagógico da escola. (EF67EF01) Experimentar e fruir, na escola e fora dela, jogos eletrônicos diversos, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais e etários. (EF67EF02) Identificar as transformações nas características dos jogos eletrônicos em função dos avanços das tecnologias e nas respectivas exigências corporais colocadas por esses diferentes tipos de jogos. (EF67EF03) Experimentar e fruir esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo. (continua)
  • 7. Este material está em Licença A berta — C C BY NC 3.0BR ou 4.0 International (permite a edição ou a criação de obras deriv adas sobre a obra com fins não comerciais, contanto que atribuam crédito e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros da Licença A berta). 7 (continuação) (EF67EF04) Praticar um ou mais esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-táticas básicas e respeitando regras. (EF67EF07) Propor e produzir alternativas para experimentação dos esportes não disponíveis e/ou acessíveis na comunidade e das demais práticas corporais tematizadas na escola. (EF67EF08) Experimentar e fruir exercícios físicos que solicitem diferentes capacidades físicas, identificando seus tipos (força, velocidade, resistência, flexibilidade) e as sensações corporais. (EF67EF11) Experimentar, fruir e recriar danças urbanas, identificando seus elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos). (EF67EF12) Planejar e utilizar estratégias para aprender elementos constitutivos das danças urbanas. (EF67EF13) Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da dança, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais. (EF67EF14) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas do Brasil, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais. (EF67EF15) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do Brasil, respeitando o colega como oponente. (EF67EF18) Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura urbanas, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais. (EF67EF19) Identificar os riscos durante a realização de práticas corporais de aventura urbanas e planejar estratégias para sua superação.
  • 8. Este material está em Licença A berta — C C BY NC 3.0BR ou 4.0 International (permite a edição ou a criação de obras deriv adas sobre a obra com fins não comerciais, contanto que atribuam crédito e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros da Licença A berta). 8 Fontes de pesquisa BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017. ___________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional da Educação. Câmara Nacional de Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2010. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes- curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 25 jun. 2018. BROCHADO, F. A.; BROCHADO M. M. V. Fundamentos de ginástica artística e trampolins. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GOLFE. Disponível em: <https://www.cbg.com.br/>. Acesso em: 30 set. 2018. CORRÊA, D. A. Brincadeiras indígenas Kalapalo: a abordagem da diversidade etnocultural na Educação Física escolar. EFDeportes.com. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd139/brincadeiras-indigenas-kalapalo-na-educacao-fisica.htm>. Acesso em: 30 set. 2018. DARIDO, S. C. Avaliação em Educação Física: das abordagens à prática pedagógica. In: Anais do V Seminário de Educação Física Escolar, 1999. ____________.; SOUZA JÚNIOR, O. M. de. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. Campinas: Papirus, 2007. FORQUIN, J. C. Currículo e cultura. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. GALLAHUE, D. L.; OZMON, J. Compreendendo o desenvolvimento motor. São Paulo: Phorte, 2005. ____________. Compreendendo o desenvolvimento motor de bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2003. HILL, M. L. Batidas, rimas e vida escolar. Pedagogia hip-hop e as políticas de identidade. Petrópolis: Vozes, 2014. HOFFMANN, J. M. L. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 19. ed. Porto Alegre: Mediação, 2001. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 7. ed. São Paulo: Cortez, 1998. MARTINS, J. S. O trabalho com projetos de pesquisa: do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. Campinas, SP: Papirus, 2001. MASETTO, M. T. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo: Summus, 2003.
  • 9. Este material está em Licença A berta — C C BY NC 3.0BR ou 4.0 International (permite a edição ou a criação de obras deriv adas sobre a obra com fins não comerciais, contanto que atribuam crédito e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros da Licença A berta). 9 PERRENOUD, P. Avaliação da excelência à regulação das aprendizagens entre duas lógicas. Porto Alegre: ArtMed, 1999. RODRIGUES JÚNIOR, E.; SALES, J. R. L. de. Os jogos eletrônicos no contexto pedagógico da Educação Física escolar. Conexões: Revista da Faculdade de Educação Física da Unicamp. Campinas: v. 10, n. 1, jan./abr. 2012. p. 70-82. UVINHA, R. R. Juventude, lazer e esportes radicais. Manole: São Paulo, 2001. VALDERRAMAS, C. G. M.; HUNGER, D. A. C. F. Professores de Street Dance do Estado de São Paulo: formação e saberes. Revista Motriz, v. 15, n. 3, 2009, p. 515-526. Disponível em: <http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz/article/view/2708/242>. Acesso em: 30 set. 2018.