O documento discute os desafios do planejamento pedagógico na perspectiva dos professores, que muitas vezes se sentem insatisfeitos com o processo de planejamento atual. Argumenta-se que o planejamento deve ser um processo de reflexão crítica, e não apenas o preenchimento mecânico de formulários, e que diferentes formas de planejamento e registros de planos podem ser exploradas para superar as limitações atuais.
O documento discute conceitos e etapas do planejamento pedagógico. Planejamento envolve análise crítica das ações do professor para ampliar a consciência sobre problemas e soluções. Existem planos de ensino, aula e fases de planejamento que incluem reflexão, planejamento e detalhamento considerando competências dos alunos.
O documento discute o planejamento do ensino em três frases:
Planeja as atividades didáticas de acordo com os objetivos de aprendizagem, contendo planos de curso, aula e unidades. Inclui escolher conteúdos, métodos e avaliação considerando quem ensina, para quem ensina e o que ensinar.
1) O documento discute diferentes aspectos do planejamento educacional, incluindo níveis de planejamento e tipos de planos.
2) São descritas técnicas de ensino como portfólio, projeto de ação didática, aula expositiva dialogada, entre outras.
3) O planejamento requer articulação com os momentos didáticos e envolvimento dos alunos nas atividades.
Este documento discute a importância do planejamento escolar em três frases:
1) O planejamento escolar é uma ação necessária para que as escolas possam oferecer um ensino de qualidade e adequado às tendências contemporâneas.
2) A pesquisa analisou o planejamento na Escola Estadual Maria Mendes Mourão no Piauí, Brasil, entre junho e agosto de 2011, coletando dados sobre como o planejamento é desenvolvido nessa escola.
3) O documento conclui que o planejamento escolar deve
O documento discute vários aspectos relacionados ao planejamento, incluindo a importância do planejamento para a educação e para a vida humana, os diferentes tipos de planejamento como planejamento educacional, curricular, escolar e de ensino, e os elementos essenciais que devem estar presentes em um plano de ensino como identificação, objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação.
Este documento discute o planejamento na escola, especificamente sobre a elaboração do Projeto Pedagógico. Ele explica a importância do Projeto Pedagógico para dar autonomia e responsabilidade à escola, e fornece diretrizes sobre como diagnosticar a escola atual, definir a escola desejada, estabelecer ações e avaliar o Projeto Pedagógico.
Este documento fornece orientações para o planejamento escolar de 2014, incluindo sugestões para a organização dos dias de planejamento, assuntos a serem tratados como projetos institucionais e didáticos, elaboração de planos anuais e bimestrais de ensino por disciplina, e referências sobre o currículo de matemática.
1) O documento discute planejamento e rotina na educação infantil, enfatizando a importância de atividades diárias regulares para ajudar as crianças a construírem noção de tempo, autonomia e segurança.
2) É sugerida uma rotina detalhada com diferentes atividades ao longo do dia.
3) Também são discutidas modalidades de ensino como projetos, atividades habituais, sequências de atividades e atividades independentes para flexibilizar o tempo e ritmo de aprendizagem das crianças.
O documento discute conceitos e etapas do planejamento pedagógico. Planejamento envolve análise crítica das ações do professor para ampliar a consciência sobre problemas e soluções. Existem planos de ensino, aula e fases de planejamento que incluem reflexão, planejamento e detalhamento considerando competências dos alunos.
O documento discute o planejamento do ensino em três frases:
Planeja as atividades didáticas de acordo com os objetivos de aprendizagem, contendo planos de curso, aula e unidades. Inclui escolher conteúdos, métodos e avaliação considerando quem ensina, para quem ensina e o que ensinar.
1) O documento discute diferentes aspectos do planejamento educacional, incluindo níveis de planejamento e tipos de planos.
2) São descritas técnicas de ensino como portfólio, projeto de ação didática, aula expositiva dialogada, entre outras.
3) O planejamento requer articulação com os momentos didáticos e envolvimento dos alunos nas atividades.
Este documento discute a importância do planejamento escolar em três frases:
1) O planejamento escolar é uma ação necessária para que as escolas possam oferecer um ensino de qualidade e adequado às tendências contemporâneas.
2) A pesquisa analisou o planejamento na Escola Estadual Maria Mendes Mourão no Piauí, Brasil, entre junho e agosto de 2011, coletando dados sobre como o planejamento é desenvolvido nessa escola.
3) O documento conclui que o planejamento escolar deve
O documento discute vários aspectos relacionados ao planejamento, incluindo a importância do planejamento para a educação e para a vida humana, os diferentes tipos de planejamento como planejamento educacional, curricular, escolar e de ensino, e os elementos essenciais que devem estar presentes em um plano de ensino como identificação, objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação.
Este documento discute o planejamento na escola, especificamente sobre a elaboração do Projeto Pedagógico. Ele explica a importância do Projeto Pedagógico para dar autonomia e responsabilidade à escola, e fornece diretrizes sobre como diagnosticar a escola atual, definir a escola desejada, estabelecer ações e avaliar o Projeto Pedagógico.
Este documento fornece orientações para o planejamento escolar de 2014, incluindo sugestões para a organização dos dias de planejamento, assuntos a serem tratados como projetos institucionais e didáticos, elaboração de planos anuais e bimestrais de ensino por disciplina, e referências sobre o currículo de matemática.
1) O documento discute planejamento e rotina na educação infantil, enfatizando a importância de atividades diárias regulares para ajudar as crianças a construírem noção de tempo, autonomia e segurança.
2) É sugerida uma rotina detalhada com diferentes atividades ao longo do dia.
3) Também são discutidas modalidades de ensino como projetos, atividades habituais, sequências de atividades e atividades independentes para flexibilizar o tempo e ritmo de aprendizagem das crianças.
(1) O documento discute a importância do planejamento escolar para organizar as rotinas e objetivos de ensino dos professores; (2) Aborda os principais eixos da alfabetização e letramento como leitura, produção textual, oralidade e apropriação do sistema de escrita alfabética; (3) Enfatiza a necessidade de planejamento anual para garantir a progressão das aprendizagens dos alunos ao longo dos anos do ciclo de alfabetização.
O documento discute a importância do planejamento pedagógico, seus princípios e tipos. Apresenta o planejamento como um processo contínuo de reflexão e tomada de decisão para organizar o ensino de forma coerente e com objetivos claros. Descreve os principais tipos de planejamento como o Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, Plano de Estudos e Plano de Aula.
Planejamento escolar um instrumento facilitador do trabalho docenteUNEB
Este resumo apresenta uma análise do planejamento escolar como instrumento facilitador do trabalho docente. Discute conceitos de planejamento, sua importância na escola e o papel dos professores e comunidade escolar. A pesquisa foi realizada em uma escola municipal através de questionários e observação, analisando como professores entendem o planejamento e sua participação na elaboração. Conclui que o planejamento é relevante, mas alguns professores se sentem insatisfeitos com seu processo de construção.
O documento discute a importância do planejamento educacional, definindo-o como a antecipação mental de ações a serem realizadas no processo educativo. Aponta que o planejamento deve ocorrer em diversos níveis, como nacional, regional e escolar, e envolve elementos como prioridades, objetivos, recursos e avaliação. Também destaca que o planejamento serve para guiar a ação educativa de professores e alunos de forma eficaz.
O documento fornece um modelo para elaboração de plano de aula, incluindo seções como identificação, conteúdo, objetivos, estratégias, recursos, avaliação e referências. O plano de aula é um guia para orientar a prática do professor e deve estar alinhado com os objetivos do plano de ensino, levando em conta os conhecimentos e formação dos alunos.
O documento discute a importância do planejamento educacional, desde o nível do projeto político-pedagógico da escola até o plano de aula dos professores. Realizar planejamento de forma coerente e flexível é essencial para adaptar o ensino à realidade dos alunos e alcançar os objetivos educacionais de forma eficaz. Os professores devem usar o planejamento como guia, mas também estar preparados para modificá-lo quando necessário.
O documento discute a importância do planejamento escolar, destacando que ele envolve tomada de decisão, previsão de necessidades e reflexão sobre ações e objetivos. O planejamento deve considerar quem ensina e aprende, o que é ensinado e como, e como a avaliação é feita. Ele é essencial para o desenvolvimento de um trabalho educativo de qualidade e está ligado à possibilidade de mudança e transformação.
O documento discute princípios didáticos e formas de organizar o trabalho pedagógico. Apresenta um estudo de caso sobre aulas de alfabetização que utilizaram sequências didáticas com base em 10 princípios, como ensino reflexivo e centrado na interação. Também descreve atividades permanentes, sequências didáticas e projetos didáticos como formas de organização do trabalho que podem contemplar tais princípios e motivar os estudantes.
O documento apresenta uma agenda para um minicurso sobre planejamento de aulas para professores de história. A agenda inclui uma apresentação sobre planejamento, habilidades e objetivos usando PowerPoint; um vídeo sobre educação por competência; leitura e apresentação de técnicas de planejamento de aulas; e elaboração de objetivos para o desenvolvimento de habilidades.
O documento apresenta o planejamento da escola EE Profa Rosina Frazatto dos Santos para 2018, com o objetivo de refletir sobre as ações do ano anterior, estabelecer metas focadas na aprendizagem e discutir a proposta pedagógica. Ele aborda a apresentação da equipe escolar, a análise dos resultados das avaliações internas e externas, a proposta pedagógica da escola e a definição de estratégias e espaços para alcançar os objetivos planejados.
O documento discute a importância do planejamento educacional em diferentes níveis, desde o nacional até o escolar. Ele explica que o planejamento deve ser flexível para permitir a criatividade, mas ainda assim direcionar o processo educativo. Além disso, o documento sugere que os sete saberes propostos por Morin devem ser integrados nos currículos e planejamentos para melhorar a educação.
O documento discute os tipos e propósitos do planejamento educacional. Ele descreve o planejamento sistêmico, escolar, curricular e didático/de ensino, destacando que este último envolve a previsão de ações e procedimentos do professor para atingir os objetivos educacionais. Também lista as características de um bom plano didático, como coerência, continuidade, flexibilidade, objetividade e precisão.
1. O documento discute os tipos e etapas do planejamento educacional, incluindo planejamento escolar, de currículo e de ensino. 2. O planejamento escolar racionaliza e organiza as ações docentes, levando em conta o contexto social. 3. As etapas do planejamento de ensino incluem conhecer a realidade dos alunos, estabelecer objetivos e conteúdos, executar e avaliar o plano.
9.1. planejamento de ensino como ferramenta básica do processoClaudio Lima
O documento discute a importância do planejamento no processo de ensino-aprendizagem. Inicialmente, apresenta conceitos de planejamento e diferencia entre os tipos de planejamento em educação, como planejamento educacional, escolar, curricular e de ensino. Em seguida, destaca que o planejamento de ensino é essencial para o professor organizar eficazmente suas aulas, garantindo a consecução dos objetivos de aprendizagem.
O PTD é o Plano de Trabalho Docente, que deve conter os elementos essenciais do planejamento pedagógico de um professor como conteúdos, metodologia, avaliação e referências. Sua construção requer conhecimento da Proposta Pedagógica Curricular e reflexão sobre a prática educativa. As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná orientam a elaboração do PTD e organização dos conteúdos de acordo com cada série/ano letivo.
O documento descreve os 8 passos para elaborar um plano de aula eficaz: 1) Escolher um tema, 2) Definir a série/turma, 3) Determinar a duração, 4) Identificar a disciplina, 5) Estabelecer objetivos claros, 6) Planejar atividades de desenvolvimento, 7) Selecionar recursos adequados, 8) Avaliar o aprendizado dos alunos. O planejamento deve ser flexível para se adaptar ao contexto escolar.
O documento fornece instruções sobre como planejar e desenvolver uma aula de educação física, incluindo definir o tema, objetivos, atividades, avaliação e referências bibliográficas. É enfatizada a importância do planejamento respeitando as faixas etárias dos alunos.
O documento discute o planejamento pedagógico, destacando sua importância para lidar com o futuro de forma consciente e sistemática. O planejamento deve considerar objetivos, conteúdos, métodos e recursos, e deve ser flexível, contextualizado e promover a continuidade do processo de ensino-aprendizagem.
O documento discute a importância do planejamento de aulas e da avaliação no processo de ensino-aprendizagem. Ele explica que o planejamento permite que o professor programe as atividades de acordo com os objetivos, e que a avaliação é essencial para acompanhar o progresso dos alunos e melhorar o ensino. Também fornece detalhes sobre como desenvolver um plano de aula efetivo, combinando conteúdos de português e educação física.
O documento discute a importância do planejamento, definindo-o como um processo mental que envolve análise, reflexão e previsão. Planejamos para tornar as mudanças realidade de forma eficaz e para promover o desenvolvimento. No entanto, os planos nem sempre são realizados devido a falhas na execução e avaliação. Um bom planejamento de ensino deve considerar os objetivos, conteúdos, competências e habilidades dos alunos.
O documento discute a organização do trabalho pedagógico no PROEJA (Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica para Jovens e Adultos). Apresenta os objetivos do PROEJA de proporcionar novas referências culturais aos alunos. Também descreve a organização curricular com ênfase na integração entre educação geral, ensino médio e formação profissional, bem como os princípios da interdisciplinaridade e transversalidade.
Este documento analisa a falta de participação efetiva na gestão democrática das escolas públicas. Aponta que, embora o discurso oficial pregue a democracia, na prática a cultura de participação ainda precisa ser construída, dada a influência de fatores políticos, econômicos e sociais. Reflete sobre como conceitos como autonomia e participação acabam reduzidos a clichês, sem representar a defesa de uma escola pública comprometida com um projeto social mais amplo.
(1) O documento discute a importância do planejamento escolar para organizar as rotinas e objetivos de ensino dos professores; (2) Aborda os principais eixos da alfabetização e letramento como leitura, produção textual, oralidade e apropriação do sistema de escrita alfabética; (3) Enfatiza a necessidade de planejamento anual para garantir a progressão das aprendizagens dos alunos ao longo dos anos do ciclo de alfabetização.
O documento discute a importância do planejamento pedagógico, seus princípios e tipos. Apresenta o planejamento como um processo contínuo de reflexão e tomada de decisão para organizar o ensino de forma coerente e com objetivos claros. Descreve os principais tipos de planejamento como o Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, Plano de Estudos e Plano de Aula.
Planejamento escolar um instrumento facilitador do trabalho docenteUNEB
Este resumo apresenta uma análise do planejamento escolar como instrumento facilitador do trabalho docente. Discute conceitos de planejamento, sua importância na escola e o papel dos professores e comunidade escolar. A pesquisa foi realizada em uma escola municipal através de questionários e observação, analisando como professores entendem o planejamento e sua participação na elaboração. Conclui que o planejamento é relevante, mas alguns professores se sentem insatisfeitos com seu processo de construção.
O documento discute a importância do planejamento educacional, definindo-o como a antecipação mental de ações a serem realizadas no processo educativo. Aponta que o planejamento deve ocorrer em diversos níveis, como nacional, regional e escolar, e envolve elementos como prioridades, objetivos, recursos e avaliação. Também destaca que o planejamento serve para guiar a ação educativa de professores e alunos de forma eficaz.
O documento fornece um modelo para elaboração de plano de aula, incluindo seções como identificação, conteúdo, objetivos, estratégias, recursos, avaliação e referências. O plano de aula é um guia para orientar a prática do professor e deve estar alinhado com os objetivos do plano de ensino, levando em conta os conhecimentos e formação dos alunos.
O documento discute a importância do planejamento educacional, desde o nível do projeto político-pedagógico da escola até o plano de aula dos professores. Realizar planejamento de forma coerente e flexível é essencial para adaptar o ensino à realidade dos alunos e alcançar os objetivos educacionais de forma eficaz. Os professores devem usar o planejamento como guia, mas também estar preparados para modificá-lo quando necessário.
O documento discute a importância do planejamento escolar, destacando que ele envolve tomada de decisão, previsão de necessidades e reflexão sobre ações e objetivos. O planejamento deve considerar quem ensina e aprende, o que é ensinado e como, e como a avaliação é feita. Ele é essencial para o desenvolvimento de um trabalho educativo de qualidade e está ligado à possibilidade de mudança e transformação.
O documento discute princípios didáticos e formas de organizar o trabalho pedagógico. Apresenta um estudo de caso sobre aulas de alfabetização que utilizaram sequências didáticas com base em 10 princípios, como ensino reflexivo e centrado na interação. Também descreve atividades permanentes, sequências didáticas e projetos didáticos como formas de organização do trabalho que podem contemplar tais princípios e motivar os estudantes.
O documento apresenta uma agenda para um minicurso sobre planejamento de aulas para professores de história. A agenda inclui uma apresentação sobre planejamento, habilidades e objetivos usando PowerPoint; um vídeo sobre educação por competência; leitura e apresentação de técnicas de planejamento de aulas; e elaboração de objetivos para o desenvolvimento de habilidades.
O documento apresenta o planejamento da escola EE Profa Rosina Frazatto dos Santos para 2018, com o objetivo de refletir sobre as ações do ano anterior, estabelecer metas focadas na aprendizagem e discutir a proposta pedagógica. Ele aborda a apresentação da equipe escolar, a análise dos resultados das avaliações internas e externas, a proposta pedagógica da escola e a definição de estratégias e espaços para alcançar os objetivos planejados.
O documento discute a importância do planejamento educacional em diferentes níveis, desde o nacional até o escolar. Ele explica que o planejamento deve ser flexível para permitir a criatividade, mas ainda assim direcionar o processo educativo. Além disso, o documento sugere que os sete saberes propostos por Morin devem ser integrados nos currículos e planejamentos para melhorar a educação.
O documento discute os tipos e propósitos do planejamento educacional. Ele descreve o planejamento sistêmico, escolar, curricular e didático/de ensino, destacando que este último envolve a previsão de ações e procedimentos do professor para atingir os objetivos educacionais. Também lista as características de um bom plano didático, como coerência, continuidade, flexibilidade, objetividade e precisão.
1. O documento discute os tipos e etapas do planejamento educacional, incluindo planejamento escolar, de currículo e de ensino. 2. O planejamento escolar racionaliza e organiza as ações docentes, levando em conta o contexto social. 3. As etapas do planejamento de ensino incluem conhecer a realidade dos alunos, estabelecer objetivos e conteúdos, executar e avaliar o plano.
9.1. planejamento de ensino como ferramenta básica do processoClaudio Lima
O documento discute a importância do planejamento no processo de ensino-aprendizagem. Inicialmente, apresenta conceitos de planejamento e diferencia entre os tipos de planejamento em educação, como planejamento educacional, escolar, curricular e de ensino. Em seguida, destaca que o planejamento de ensino é essencial para o professor organizar eficazmente suas aulas, garantindo a consecução dos objetivos de aprendizagem.
O PTD é o Plano de Trabalho Docente, que deve conter os elementos essenciais do planejamento pedagógico de um professor como conteúdos, metodologia, avaliação e referências. Sua construção requer conhecimento da Proposta Pedagógica Curricular e reflexão sobre a prática educativa. As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná orientam a elaboração do PTD e organização dos conteúdos de acordo com cada série/ano letivo.
O documento descreve os 8 passos para elaborar um plano de aula eficaz: 1) Escolher um tema, 2) Definir a série/turma, 3) Determinar a duração, 4) Identificar a disciplina, 5) Estabelecer objetivos claros, 6) Planejar atividades de desenvolvimento, 7) Selecionar recursos adequados, 8) Avaliar o aprendizado dos alunos. O planejamento deve ser flexível para se adaptar ao contexto escolar.
O documento fornece instruções sobre como planejar e desenvolver uma aula de educação física, incluindo definir o tema, objetivos, atividades, avaliação e referências bibliográficas. É enfatizada a importância do planejamento respeitando as faixas etárias dos alunos.
O documento discute o planejamento pedagógico, destacando sua importância para lidar com o futuro de forma consciente e sistemática. O planejamento deve considerar objetivos, conteúdos, métodos e recursos, e deve ser flexível, contextualizado e promover a continuidade do processo de ensino-aprendizagem.
O documento discute a importância do planejamento de aulas e da avaliação no processo de ensino-aprendizagem. Ele explica que o planejamento permite que o professor programe as atividades de acordo com os objetivos, e que a avaliação é essencial para acompanhar o progresso dos alunos e melhorar o ensino. Também fornece detalhes sobre como desenvolver um plano de aula efetivo, combinando conteúdos de português e educação física.
O documento discute a importância do planejamento, definindo-o como um processo mental que envolve análise, reflexão e previsão. Planejamos para tornar as mudanças realidade de forma eficaz e para promover o desenvolvimento. No entanto, os planos nem sempre são realizados devido a falhas na execução e avaliação. Um bom planejamento de ensino deve considerar os objetivos, conteúdos, competências e habilidades dos alunos.
O documento discute a organização do trabalho pedagógico no PROEJA (Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica para Jovens e Adultos). Apresenta os objetivos do PROEJA de proporcionar novas referências culturais aos alunos. Também descreve a organização curricular com ênfase na integração entre educação geral, ensino médio e formação profissional, bem como os princípios da interdisciplinaridade e transversalidade.
Este documento analisa a falta de participação efetiva na gestão democrática das escolas públicas. Aponta que, embora o discurso oficial pregue a democracia, na prática a cultura de participação ainda precisa ser construída, dada a influência de fatores políticos, econômicos e sociais. Reflete sobre como conceitos como autonomia e participação acabam reduzidos a clichês, sem representar a defesa de uma escola pública comprometida com um projeto social mais amplo.
O documento discute estratégias para organizar a rotina da alfabetização, incluindo atividades permanentes diárias, sequências de atividades com objetivos didáticos progressivos, e projetos didáticos interdisciplinares com um produto final.
Este documento apresenta o plano de ação da coordenação pedagógica da Escola Agrícola Municipal Dr. Edgar de Souza Cordeiro. O plano visa garantir a execução de ações que desenvolvam os alunos intelectualmente, fisicamente e socialmente. Ele define objetivos e ações relacionadas aos alunos, professores e integração entre família e escola, com foco no acompanhamento pedagógico e no processo de ensino-aprendizagem.
O documento apresenta o projeto de uma coordenadora pedagógica para acompanhar o trabalho docente e garantir a implementação do projeto político pedagógico da escola, com as seguintes metas: (1) contribuir para o crescimento do grupo e incentivar a criatividade dos professores; (2) mediar conflitos e favorecer o desenvolvimento integral de educadores e alunos.
1) O documento discute a importância da pesquisa colaborativa entre professores e pesquisadores para melhorar a qualidade da educação. 2) Ao compartilharem descobertas e refletirem juntos sobre vídeos de aulas, professores identificaram modos mais eficazes de ensinar do que avaliações externas. 3) Ao longo do projeto, as interações nas salas de aula tornaram-se mais dialógicas à medida que professores passaram a fazer perguntas abertas e desenvolver as contribuições dos alunos.
Pesquisa ação crítico colaborativa e reflexãotelasnorte1
O documento discute a pesquisa-ação crítico-colaborativa como método de pesquisa entre universidades e escolas para o desenvolvimento profissional de professores. A pesquisa-ação permite que os professores analisem e transformem suas práticas, produzam conhecimento e gerem mudanças na escola. Dois exemplos de pesquisa-ação crítico-colaborativa são descritos.
O documento discute os conceitos de planejamento e plano no contexto educacional. Aborda os tipos de planejamento, incluindo planejamento coletivo, educacional, curricular e de ensino. Também discute porque é difícil envolver professores nas práticas de planejamento e a necessidade de ressignificar a prática do planejamento escolar.
As práticas de organização e gestão da escola e a aprendizagem de professores...Maria Pro Info
1. As práticas de organização e gestão da escola influenciam significativamente a aprendizagem de professores e alunos. Uma perspectiva que alia requisitos organizacionais com práticas colaborativas e participativas pode ser benéfica.
2. Alargar o conceito de organização escolar para além de uma visão meramente administrativa, considerando a escola como um espaço educativo e de aprendizagem para todos.
3. A organização escolar pode ser vista como um lugar de práticas educativas e aprendizagem, onde as pessoas mud
O documento discute a importância do planejamento do ensino superior. Aprender a aprender é essencial para a educação moderna, permitindo a renovação do aprendizado. Os currículos precisam ser flexíveis e fundamentados no perfil profissional desejado. Um plano de ensino envolve reflexão sobre o papel da disciplina na formação do aluno e conhecimento da realidade do curso e necessidades formativas.
O documento descreve como as crianças eram colocadas em "vidros" (caixas de vidro) nas salas de aula para controlar seu crescimento. Um menino pobre chamado Firuli não tinha um vidro e começou a assistir às aulas sem um. Isso inspirou outros alunos a se recusarem a usar os vidros também. Quando os professores levaram os alunos para ver o que estava acontecendo, os vidros começaram a cair e quebrar. Ficou muito caro consertá-los, então decidi
Modelo de proposta para trabalho pedagógicoElicio Lima
Este documento apresenta uma proposta pedagógica para coordenação pedagógica em uma unidade escolar. A proposta inclui um diagnóstico dos principais problemas no processo de ensino-aprendizagem, objetivos gerais para a coordenação, e meios e acompanhamentos para alcançar esses objetivos, como reuniões semanais e desenvolvimento de professores.
1) O documento propõe um projeto conjunto entre escolas municipais e estaduais de Terra Nova do Norte para conscientizar estudantes e a população sobre prevenção da dengue.
2) O projeto visa melhorar a saúde da população através de ações educativas contra o mosquito transmissor da dengue, como identificar e eliminar seus criadouros.
3) A metodologia inclui palestras, pesquisas de campo, visitas a famílias, produção de materiais educativos e parcerias entre escolas e
Matriz curricular 28 01-2011(reformulada para republicação)elannialins
Este documento apresenta as matrizes curriculares dos anos iniciais e finais do ensino fundamental, educação de jovens e adultos para os anos de 2011 a 2020 em Pernambuco, definindo a carga horária, componentes curriculares e legislação de referência para cada ano/fase.
Este documento fornece instruções para elaborar um Plano de Trabalho Docente (PTD), incluindo seis elementos essenciais: 1) Conteúdos estruturantes e específicos a serem ensinados, 2) Justificativa e objetivos, 3) Métodos de ensino, 4) Recursos didáticos, 5) Critérios de avaliação, e 6) Referências consultadas. O PTD deve detalhar o que, por que, como e como avaliar o ensino, baseado na proposta curricular da disciplina e projeto pedagógico da
Sistema de Organização e Gestão escolarSonia Garrido
O documento discute os conceitos de organização, gestão, direção e cultura organizacional na escola. Apresenta diferentes concepções de organização e gestão escolar e destaca a gestão participativa, com autonomia da comunidade escolar e envolvimento de todos nos processos decisórios, como o modelo ideal. Também descreve a estrutura organizacional e as funções da escola, como planejamento, organização, direção e avaliação.
1. O documento apresenta o plano de gestão de 2009 a 2011 para o Colégio Estadual Dinah Gonçalves.
2. Ele descreve a identificação e caracterização da escola, incluindo sua localização, recursos físicos e humanos, e características dos alunos e comunidade.
3. O plano detalha os objetivos, metas e ações da escola, como diminuir a evasão escolar, melhorar a qualidade do ensino e promover a participação da comunidade.
O documento apresenta o plano de ação de um professor para gestão democrática e participativa da escola, com ênfase na organização do trabalho pedagógico, formação continuada dos professores e relação entre escola e comunidade.
1) O documento discute as concepções pedagógicas na história da educação brasileira, contrapondo concepções tradicionais e renovadoras.
2) As concepções tradicionais priorizavam a teoria sobre a prática e enfatizavam métodos de ensino. As concepções renovadoras priorizavam a prática sobre a teoria e enfatizavam métodos de aprendizagem.
3) No Brasil, a concepção pedagógica tradicional religiosa dominou de 1549 a 1759, liderada pelos
O documento discute a importância do planejamento pedagógico realizado por professores. Ele explica que o planejamento do ensino deve ser coerente com o projeto da escola e considerar as características reais dos alunos. O documento também destaca a necessidade de acompanhar e avaliar continuamente o planejamento e suas ações para promover melhorias contínuas no processo educativo.
O documento discute a importância do planejamento pedagógico para os professores, incluindo o planejamento da escola e do ensino. Ele explica que o planejamento da escola deve estabelecer objetivos educacionais e ações considerando as necessidades dos alunos, enquanto o planejamento do ensino deve ser baseado no projeto da escola e considerar os alunos individuais. Além disso, o planejamento deve ser flexível para se adaptar às necessidades em evolução.
O documento discute o planejamento pedagógico, destacando que deve ser um processo reflexivo e não apenas preencher formulários. Também aborda como o planejamento foi influenciado pelo behaviorismo e se tornou mecanicista, e propõe que deve haver transformações nas condições de trabalho docente e em sua formação para que o planejamento supere essa tendência tecnicista.
O documento discute o papel do coordenador pedagógico no contexto escolar, abordando sua formação, planejamento, avaliação e acompanhamento pedagógico. O coordenador possui um papel fundamental de articular o processo pedagógico e mediar as diferentes relações na escola. Seu trabalho envolve acompanhar os professores de forma a apoiar a reflexão crítica sobre suas práticas e promover a melhoria contínua do ensino.
Trabalho de conclusão de curso pós coordenação pedagogicaIslane Uefs
O documento discute o papel do coordenador pedagógico na formação continuada dos professores. Ele destaca a importância do coordenador se manter atualizado para apoiar os professores e contribuir para a melhoria contínua da educação. Também enfatiza a necessidade de os professores buscarem constantemente novos conhecimentos para aprimorar sua prática docente.
Plano de aula: prática esquecida pelo professor?Valeria Rios
Adaptação de slides postados no share por outros professores aos quais acrescentam-se citações do texto de Roxane Rojo de mesmo titulo desta apresentação.
Este documento discute o planejamento do ensino em três frases:
1) Analisa como o planejamento do ensino se reduziu a um formulário burocrático em vez de um processo reflexivo.
2) Explica que planejamento e plano de ensino não são sinônimos, com planejamento sendo o processo e plano de ensino o registro.
3) Reflete sobre como superar a "tendência tecnicista" que afeta negativamente o planejamento do ensino nas escolas públicas.
O documento discute a importância do planejamento escolar, definindo-o como um processo de organização e coordenação das atividades docentes. Existem três níveis de planejamento - o plano da escola, o plano de ensino e o plano de aulas - que devem ser coerentes e flexíveis. O planejamento é essencial para racionalizar o trabalho docente e garantir a qualidade do ensino.
O documento discute a gestão escolar e seu papel na educação. Apresenta três áreas da gestão escolar: gestão pedagógica, gestão de recursos humanos e gestão administrativa. Discutem-se também a importância do gestor como líder pedagógico e articulador entre a escola e comunidade, e a necessidade de uma gestão democrática e participativa. Conclui-se que há divergências entre professores e gestores sobre o planejamento pedagógico e que os gestores precisam de melhor preparação para o cargo.
O documento discute a importância da gestão escolar e seu papel nas três áreas principais: gestão pedagógica, gestão de recursos humanos e gestão administrativa. Também analisa a divergência entre professores e gestores sobre o planejamento pedagógico e o papel do gestor como líder pedagógico. Conclui que a participação do gestor é fundamental em todas as áreas, principalmente na pedagógica.
Reflexões : O ato de registrar e Aprender com a prática PedagógicaLuluroque
Este documento discute a importância da reflexão e do registro pedagógico para o aprimoramento da prática docente. A reflexão sobre a prática por meio do registro permite que os professores identifiquem pontos positivos e negativos em suas aulas e planejem melhorias futuras. O registro também possibilita o trabalho coletivo entre professores, promovendo o crescimento profissional contínuo.
O documento discute os conceitos e níveis de planejamento educacional. Resume que planejamento é fundamental para a educação e ocorre em três níveis: plano da escola, plano de ensino e plano de aula. Além disso, destaca componentes como objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação que devem ser considerados nos processos de planejamento.
O planejamento-como-necessidade-avaliacao-docentePROIDDBahiana
O documento discute a importância do planejamento docente no ensino superior, definindo-o como uma organização sistemática e sequenciada das ações necessárias para o processo de ensino-aprendizagem. O texto explica que o planejamento inclui planos de ensino, com detalhes sobre disciplinas, objetivos, conteúdos e metodologias, e planos de aula, elaborados pelo professor. Além disso, discute estratégias metodológicas ativas que podem ser usadas para engajar os alunos, como debates, projetos em grupo e
Este módulo trata de assuntos relacionados à prática docente no cotidiano escolar, especialmente na sala de aula, como desafios da sala de aula e organização de situações de aprendizagem. O objetivo é que os participantes estejam mais próximos de sua prática docente no que se refere à gestão da sala de aula e modalidades organizativas.
PNAIC CADERNO 1 Organização do trabalho pedagógicoAmanda Nolasco
Este documento resume o primeiro encontro de um grupo de estudos sobre alfabetização matemática. Nele, discute-se a importância do diálogo e da comunicação no ensino, assim como a necessidade de se considerar o ambiente de aprendizagem e a organização do trabalho pedagógico. Também são abordados tópicos como planejamento flexível, perspectiva colaborativa e avaliação contínua.
O documento discute a importância do planejamento escolar, incluindo seus tipos e requisitos. O planejamento é um processo de organização da ação docente que articula as atividades escolares ao contexto social e permite um ensino de qualidade. Existem planos da instituição, da disciplina e da aula, que devem seguir princípios como objetividade, coerência e flexibilidade. Os requisitos para planejamento incluem atender objetivos democráticos e exigências curriculares oficiais, além de considerar as condições de apre
O documento discute a importância do planejamento escolar, incluindo seus tipos e requisitos. O planejamento é um processo de organização da ação docente que articula as atividades escolares ao contexto social e permite um ensino de qualidade. Existem planos da instituição, da disciplina e da aula, que devem seguir princípios como objetividade e coerência. Os requisitos para planejamento incluem objetivos democráticos e condições de aprendizagem dos alunos.
O documento discute as atribuições e responsabilidades do coordenador pedagógico na escola, incluindo coordenar o planejamento pedagógico, apoiar as ações pedagógicas, avaliar o processo de ensino-aprendizagem, e promover um bom clima escolar. Também aborda a importância das dinâmicas de grupo como ferramentas de aprendizagem que facilitam a discussão de temas complexos.
O documento discute as atribuições e desafios da coordenação pedagógica. Aponta que coordenadores costumam assumir muitas tarefas não relacionadas à formação de professores, como recepção de alunos e ligações telefônicas. Também destaca a falta de programas de formação específicos para coordenadores e a necessidade de apoio para que possam efetivamente exercer seu papel de articulador das ações formativas na escola.
Semelhante a 2. o planejamento do trabalho pedagógico (20)
Este documento discute o planejamento educacional em três frases ou menos:
1. O documento apresenta os conceitos de planejamento educacional, curricular e de ensino, destacando que planejar é uma atividade importante dentro da educação para evitar improvisação e prever o futuro.
2. São descritas as características do planejamento educacional como um processo contínuo que considera onde se quer chegar e os meios para tal, tendo em vista as necessidades da sociedade e do indivíduo.
3. Finalmente, o documento disc
O livro analisa como ensinar com base em duas concepções pedagógicas: a tradicional e a construtivista. A concepção tradicional vê o professor como transmissor de conhecimento e o aluno como receptor passivo. Já a concepção construtivista defende que o aluno constrói ativamente o conhecimento com a mediação do professor. O livro propõe analisar variáveis como sequências didáticas, papéis do professor e aluno, e tipos de conteúdos para melhorar a prática educativa.
5. 6. 7. planejamento participativo elementos de uma discussão preliminarClaudio Lima
1) O documento discute subsídios para o planejamento participativo na educação no Brasil, com foco em reduzir desigualdades sociais.
2) Defende que o planejamento tradicional tem falhado e precisa incluir mais participação comunitária.
3) A participação das comunidades é essencial para que os programas se adequem melhor às necessidades locais e garantam os fundamentos da política social.
O documento discute a natureza ideológica do planejamento e da ação humana. Afirma que todas as ações humanas, incluindo o planejamento, envolvem escolhas axiológicas e estão comprometidas com determinadas perspectivas político-sociais, seja de forma consciente ou inconsciente. Defende que o planejamento deve levar em conta não apenas resultados imediatos, mas também consequências a longo prazo para a sociedade de forma ampla.
3. planejamento de ensino peculiaridades significativasClaudio Lima
1) O documento discute as peculiaridades do planejamento de ensino, que envolve refletir sobre os objetivos, conteúdos, métodos e avaliação antes, durante e após a ação docente.
2) Um bom planejamento requer realizar um diagnóstico inicial, elaborar um projeto de ensino com ementa, objetivos e conteúdos, e considerar diferentes metodologias para promover a aprendizagem dos alunos.
3) O planejamento deve ser um processo reflexivo e contínuo para o professor, que busque inovar suas
1. o planejamento como instrumento de gestão educacionalClaudio Lima
O documento discute a história do planejamento como instrumento racional de controle social, traçando sua evolução desde a Grécia Antiga até o século XVIII. Apresenta os principais pensadores que contribuíram para o desenvolvimento da razão ocidental, como Platão, Aristóteles, Descartes, Kant e Hegel. Argumenta que o planejamento se constitui na forma e fundo da racionalidade moderna, sendo permanente manifestação da técnica racional.
1. o planejamento como instrumento de gestão educacional
2. o planejamento do trabalho pedagógico
1. José Cerchi Fusari *
O Planejamento do Trabalho Pedagógico:
Algumas Indagações e Tentativas de Respostas
"Tem de todas as coisas. Vivendo, se
aprende;
mais o que se aprende, mais é só a fazer
outras maiores perguntas."
(Guimarães Rosa-Grande Sertão: Veredas)
O contato direto com professores tem revelado um certo grau de insatisfação destes
em relação ao trabalho de planejamento. O que se ouve, com certa freqüência, são
falas do tipo: "Eu acho importante planejamento, mas não da forma como vem sendo
realizado"; "Eu acho que dá para trabalhar sem planejamento"; "Do jeito que as coisas
estão, impossível planejar o meu trabalho docente; vivo de constantes improvisações';
"Eu não acredito nos planejamentos tecnicistas que a Rede vem elaborando
mecanicamente e que nada têm a ver com a sala de aula"; "Eu sempre transcrevo o
planejamento do ano anterior, acrescento algo quando dá, entrego e pronto. Cumpri a
minha obrigação".
Diante desta realidade, uma questão necessita ser colocada: por que os professores
percebem e apresentam estas atitudes diante do planejamento do trabalho
pedagógico? Mais: isto não seria uma ponta do problema? Como superá-lo?
Este texto, concebido sob a forma de indagações e tentativas de respostas, faz parte do
esforço de buscar aclarar um pouco o nó da questão e estimular a recuperação do
planejamento na prática social docente, como algo importante para a conquista da
democratização do Ensino Público.
As indagações selecionadas e as tentativas de respostas pretendem incitar os docentes
a refletirem sobre a problemática da Educação Escolar Pública como um todo e, em
especial, sobre os problemas e desafios do planejamento do ensino.
* Professor da Faculdade de Tecnologia de São Paulo e da Faculdade de Educação da Universidade de São
Paulo.
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2. As respostas apresentadas não esgotam as questões, devendo gerar outras tantas e,
assim, de pergunta em pergunta, teceremos nossa competência técnico-política como
superação para os problemas básicos que afetam as nossas escolas: a evasão, a
retenção e a má qualidade do ensino.
Qual é o Sentido Atual Para o Conceito de Planejamento do Ensino?
Na medida em que se concebe o planejamento como um meio para facilitar e viabilizar
a democratização do ensino, o seu conceito necessita ser revisto, reconsiderado e
redirecionado.
Na prática docente atual, o planejamento tem-se reduzido à atividade em que o
professor preenche e entrega à secretaria da escola um formulário. Este é previamente
padronizado e diagramado em colunas, onde o docente redige os seus "objetivos
gerais", "objetivos específicos' "conteúdos", "estratégias" e "avaliação".
Em muitos casos, os professores copiam ou fazem fotocópias do plano do ano anterior
e o entregam à secretaria da escola, com a sensação de mais uma atividade
burocrática cumprida.
É preciso esclarecer que planejamento não é isto. Ele deve ser concebido, assumido e
vivenciado no cotidiano da prática social docente, como um processo de reflexão.
Segundo SAVIANI (1987, p. 23), "a palavra reflexão vem do verbo latino 'reflectire' que
significa 'voltar atrás'. É, pois um (re)pensar, ou seja, um pensamento em segundo
grau. (.. .) Refletir é o ato de retomar, reconsiderar os dados disponíveis, revisar,
vasculhar numa busca constante de significado. É examinar detidamente, prestar
atenção, analisar com cuidado. E é isto o filosofar'.
Entretanto, não é qualquer tipo de reflexão que se pretende e sim algo articulado,
crítico e rigoroso. Ainda segundo SAVIANI (1987, p. 24), para que a reflexão seja
considerada filosófica, ela tem de preencher três requisitos básicos, ou seja, ser:
• "radical" - o que significa buscar a raiz do problema;
• "rigorosa" - na medida em que faz uso do método científico;
• "de conjunto" - pois exige visão da totalidade na qual o fenômeno aparece.
Pode-se, pois, afirmar que o planejamento do ensino é o processo de pensar, de forma
"radical", "rigorosa" e "de conjunto", os problemas da educação escolar, no processo
ensino-aprendizagem. Conseqüentemente, planejamento do ensino é algo muito mais
amplo e abrange a elaboração, execução e avaliação de planos de ensino.
O planejamento, nesta perspectiva, é, acima de tudo, uma atitude crítica do educador
diante de seu trabalho docente.
Planejamento e Plano de Ensino Podem Ser Tomados Como Sinônimos?
Apesar de os educadores em geral utilizarem, no cotidiano do trabalho, os termos
"planejamento" e "plano" como sinônimos, estes não o são.
É preciso, portanto, explicitar as diferenças entre os dois conceitos, bem como a
íntima relação entre eles.
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3. Enquanto o planejamento do ensino é o processo que envolve "a atuação concreta dos
educadores no cotidiano do seu trabalho pedagógico, envolvendo todas as suas ações
e situações, o tempo todo, envolvendo a permanente interação entre os educadores e
entre os próprios educandos" (FUSARI, 1989, p. 10), o plano de ensino é um momento
de documentação do processo educacional escolar como um todo. Plano de ensino é,
pois, um documento elaborado pelo(s) docente(s), contendo a(s) sua(s) proposta(s) de
trabalho, numa área e/ou disciplina específica.
O plano de ensino deve ser percebido como um instrumento orientador do trabalho
docente, tendo-se a certeza e a clareza de que a competência pedagógico-política do
educador escolar deve ser mais abrangente do que aquilo que está registrado no seu
plano.
A ação consciente, competente e crítica do educador é que transforma a realidade, a
partir das reflexões vivenciadas no planejamento e, conseqüentemente, do que foi
proposto no plano de ensino.
Um profissional da Educação bem-preparado supera eventuais limites do seu plano de
ensino. O inverso, porém, não ocorre: um bom plano não transforma, em si, a
realidade da sala de aula, pois ele depende da competência-compromisso do docente.
Desta forma, planejamento e plano se complementam e se interpenetram, no processo
ação-reflexão-ação da prática social docente.
Como Formalizar o Plano de Ensino?
É preciso assumir que é possível e desejável superar os entraves colocados pelo
tradicional formulário, previamente traçado, fotocopiado ou impresso, onde são
delimitados centímetros quadrados para os "objetivos, conteúdos, estratégias e
avaliação".
A escola pode e deve encontrar outras formas de lidar com o planejamento do ensino e
com seus desdobramentos em planos e projetos. É importante desencadear um
processo de repensar todo o ensino, buscando um significado transformador para os
elementos curriculares básicos:
• objetivos da educação escolar (para que ensinar e aprender?);
• conteúdos (o que ensinar e aprender?);
• métodos (como e com o que ensinar e aprender?);
• tempo e espaço da educação escolar (quando e onde ensinar e aprender?);
• avaliação (corno e o que foi efetivamente ensinado e aprendido?).
O fundamental não é decidir se o plano será redigido no formulário x ou y, mas
assumir que a ação pedagógica necessita de um mínimo de preparo, mesmo tendo o
livro didático como um dos instrumentos comunicacionais no trabalho escolar em sala
de aula.
A ausência de um processo de planejamento do ensino nas escolas, aliada às demais dificuldades
enfrentadas pelos docentes no exercício do seu trabalho, tem levado a uma contínua
improvisação pedagógica nas aulas. Em outras palavras, aquilo que deveria ser uma prática
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4. eventual acaba sendo uma "regra", prejudicando, assim, a aprendizagem dos alunos e
o próprio trabalho escolar como um todo.
Sugiro que os docentes discutam a questão da "forma" e do "Conteúdo" no processo de
planejamento e elaboração de planos de ensino, buscando alternativas para superar
as dicotomias entre fazer e pensar, teoria e prática, tão presentes no cotidiano do
trabalho dos nossos professores. Vale a pena enfrentar este desafio e pensar a
respeito!
A Elaboração de Planos de Ensino, da Forma Corno Está Sendo Praticada,
Elimina o Trabalho de Preparo das Aulas?
Não. O preparo das aulas é uma das atividades mais importantes do trabalho do
profissional de educação escolar. Nada substitui a tarefa de preparação da aula em si.
Cada aula é um encontro curricular, no qual, nó a nó, vai-se tecendo a rede do
currículo escolar proposto para determinada faixa etária, modalidade ou grau de
ensino.
Também aqui vale reforçar que faz parte da competência teórica do professor, e dos
seus compromissos com a democratização do ensino, a tarefa cotidiana de preparar
suas aulas, o que implica ter claro, também, quem é seu aluno, o que pretende com o
conteúdo, como inicia rotineiramente suas aulas, como as conduz e se existe a
preocupação com uma síntese final do dia ou dos quarenta ou cinqüenta minutos
vivenciados durante a hora-aula. A aula, no contexto da educação escolar, é uma
síntese curricular que concretiza, efetiva, constrói o processo de ensinar e aprender.
O aluno precisa ir percebendo, sentindo e compreendendo cada aula como um
processo vivido por ele para que, na especificidade da educação escolar, avance, como
diz SAVIANI (1987), do "senso comum" à "consciência filosófica".
A aula, por sua vez, deve ser concebida como um momento curricular importante, no
qual o educador faz a mediação competente e critica entre os alunos e os conteúdos do
ensino, sempre procurando direcionar a ação docente para: estimular os alunos, via
trabalho curricular, ao desenvolvimento da percepção crítica da realidade e de seus
problemas;. estimular os alunos ao desenvolvimento de atitudes de tomada de posição
ante os problemas da sociedade; valorizar nos alunos atitudes que indicam tendência
a ações que propiciam a superação dos problemas objetivos da sociedade brasileira.
Como o Livro Didático Pode Auxiliar no Preparo e Desenvolvimento do Trabalho
em Sala de Aula?
Um ponto que necessita ficar bastante claro é que o livro didático é um dos meios de
comunicação no processo de ensinar e aprender. Como tal, ele faz parte do método e
da metodologia de trabalho do professor, os quais, por sua vez, estão ligados ao
conteúdo que está sendo trabalhado, tendo em vista o atingimento de determinados
objetivos educacionais (pontos de chegada).
O livro didático é apenas um dos instrumentos comunicacionais do professor no processo de
educação escolar, tanto na Pré-escola, como no 1 °, 2° ou 3°- Grau'. Isto significa que a
A partir de 5 de outubro de 1988, o Art. 208 da nova Constituição da República Federativa do Brasil mudou esta
nomenclatura para Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior. No entanto, neste texto
continua-se usando a nomenclatura ainda em vigor, tendo em vista que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional não procedeu à alteração.
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5. capacidade do professor deve ser mais abrangente, não se limitando ao mero recorrer
ao livro didático. Um livro de categoria média, nas mãos de um bom professor, pode
tornar-se um excelente meio de comunicação, pois a capacidade do docente está além
do livro e de seus limites. Já um bom livro nas mãos de um profissional pouco
capacitado acaba muitas vezes reduzindo-se à função de um "pseudodocente". Em
outras palavras, o livro didático acaba sendo considerado o "professor", o que não deve
ocorrer, tendo em vista a especificidade comunicacional escolar de
transmissão/assimilação, de interação ligada aos conteúdos de ensino e
aprendizagem, que deve expressar-se entre o docente e seus alunos, mediada
metodicamente por livros e outros meios de comunicação, nas aulas, para atingir os
objetivos educacionais escolares.
Qual é a Prioridade do Processo de Planejamento? Elaborar o Plano Escolar ou de
Currículo, o Plano de Curso ou o Plano de Ensino?
É claro que os três tipos de plano se complementam, se interpenetram e compõem o
corpo do plano de currículo da escola. Entretanto, na prática das escolas, devido à
quase total falta de condições de trabalho docente, a elaboração dos planos escolar, de
curso e de ensino tem-se revelado complexa, fragmentada, longe mesmo, em alguns
casos, daquela organicidade desejada para o processo ensino-aprendizagem.
É preocupante a situação dos professores; eles têm de entregar planos gerais das
disciplinas, planos de ensino e, no entanto, não possuem condições para o preparo
das aulas, o que é o mais fundamental.
Vale retomar, contudo, a questão colocada e tentar respondê-la. Algo precisa ser feito
para reverter o quadro, e um dos pontos de partida, dentre outros, é 'o de recuperação
do plano de ensino, no sentido de preparo das aulas, facilitando, assim, o trabalho
docente no processo ensino-aprendizagem.
Na atual conjuntura problemática em que se encontra a escola, vamos estimular os
professores a prepararem as suas aulas, garantindo, deste modo, um trabalho mais
competente e produtivo no processo ensino-aprendizagem, no qual o professor seja um
bom mediador entre os alunos (com suas características e necessidades) e os
conteúdos do ensino.
Quais Aspectos Necessitam Ser Considerados Para Uma Compreensão Mais Ampla
da Influência do Tecnicismo no Planejamento do Ensino?
Inicialmente, é preciso esclarecer o sentido do termo tecnicismo e a conotação negativa
que vem sendo associada a ele. Uma das origens da influência tecnicista no
planejamento de ensino pode ser localizada no início dos anos 70, em São Paulo,
quando a Secretaria de Estado da Educação iniciou um processo de treinamento de
professores, com o apoio da equipe técnica do então Grupo Escolar Ginásio
Experimental "Dr. Edmundo de Carvalho", conhecido como "Experimental da Lapa'.
Neste processo de treinamento de professores, dentre outros temas, o planejamento do
ensino foi selecionado e trabalhado junto aos docentes da Rede Estadual de Ensino
como um todo.
Naquele momento, o Golpe Militar de 1964 já implantava a repressão, impedindo
rapidamente que um trabalho mais crítico e reflexivo, no qual as relações entre
educação e sociedade pudessem ser problematizadas, fosse vivenciado pelos
educadores, criando, assim, um "terreno" propício para o avanço daquela que foi
denominada "tendência tecnicista" da educação escolar.
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6. Desta forma, o que era permitido, incentivado e não oferecia nenhum perigo ao
"regime" referia-se às discussões dos problemas internos da escola, analisados pela
ótica das técnicas e recursos de ensino e aprendizagem.
Foi nesse contexto- Ditadura Militar-, em que não havia espaço para reflexão, critica e
problematização para além dos muros escolares, que as propostas baseadas nas
"teorias de processos sistêmicos" encontraram terreno fértil para uma adesão acrítica
por parte dos educadores.
A Divisão de Assistência Pedagógica - DAP, órgão então recém-criado na
Coordenadoria do Ensino Básico e Normal, iniciou um programa de treinamento de
professores em "planejamento de currículo", "planejamento do ensino", "interação
professor-aluno" e "avaliação", difundindo idéias modernas para a época, apoiadas em
"teorias sistêmicas", em que a racionalização do processo de organização interna da
escola era muito enfatizada e reforçada
Assim, especificamente a partir de julho de 1970, os professores do Estado de São
Paulo "treinaram-se" a respeito dos "componentes do planejamento do ensino":
"objetivos", "conteúdos", "estratégias" e "avaliação".
Tendo como fundamentação teórica básica e behaviorismo americano, os professores
foram iniciados na técnica de elaborar planejamento, desenvolvendo habilidades
especificas na "operacionalização de objetivos", "seleção dos conteúdos coerentes com
os objetivos propostos", "seleção de estratégias de ensino coerentes com os objetivos e
conteúdos propostos" e, finalmente, na organização da "avaliação dos objetivos
educacionais propostos".
Segundo documentação da época*, vejamos alguns conceitos difundidos na área
específica do planejamento do ensino:
• Plano - "Processo de tomada de decisões que estimula a aprendizagem; processo
hierárquico capaz de controlar a ordem na qual a seqüência de operações deve ser
realizada."
• Objetivo educacional - "É uma proposição sobre uma mudança comportamental
desejada... (objetivos imediatos e objetivos últimos)...". Os objetivos devem ser
operacionalizados em "objetivos instrucionais, que são proposições específicas sobre
as mudanças esperadas no comportamento dos alunos...", e devem prever mudanças
nos domínios "cognitivo", "afetivo" e "psicomotor'. Os objetivos comportamentais devem
descrever o que o aluno precisa fazer ou realizar para mostrar que está atingindo o
objetivo.
Um exemplo interessante e significativo, que aparece no mesmo texto (Projeto 70 -
Núcleo Experimental da Lapa - Subsídios para o Planejamento do Trabalho, p. 5),
merece aqui ser revisto criticamente; refere-se à distinção entre objetivo mais amplo e
objetivo mais específico, instrucional, no qual o aluno apresenta o comportamento
esperado. "A proposição 'Apreciar o significado da Democracia' seria mais claramente
comunicada em termos de: 'Ser capaz de comparar as formas comunistas e
democráticas de governo'. "
* G. JOHN. Planing and organising forteaching. Washington, National Education Association, 1963. Edith Rooner
SWYER -The selt-contained classroorn, Washington-ASCD, 1960. James RATHS e outros - Studying and teaching.
NewYork, Prentice-Hall, Inc. EnglewoodCliffs, 1967. R.F. MAYER, Preparing instrucional objectives. Palo Alto,
Fearrona Publisher, 1962. B.S. BLOOM (Ed), Taxonomy ol educacional objectives: Hand book 1: Cognitive domain,
New York, David Mckay, Inc. 1956.
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7. Além do aspecto técnico da definição mais operacional de objetivo, esse exemplo
também traz uma escolha de valor em si, a favor do capitalismo e contra o
comunismo. Tal exemplo, portanto, foi muito propício para o momento histórico da
época. Vale pensar mais nisso.
• Conteúdos - "No planejamento de ensino, após a definição dos objetivos
instrucionais, deve-se selecionar o conteúdo (.. .) o conteúdo constitui o conjunto de
conhecimentos acumulados. Envolve fatos, conceitos, princípios, podendo abranger,
também, os processos específicos de aquisição de conhecimentos em cada área de
estudo."
• Estratégia instrucional - "Uma vez definidos os objetivos que constituem o ponto
de partida para qualquer estratégia instrucional, cumpre ao professor e supervisor o
planejamento de procedimentos, métodos e técnicas que visam engajar o aluno em
situações capazes de produzirem aprendizagens..."
A proposição de estratégias instrucionais deve prever os seguintes momentos: "fase de
orientação de resposta', "fase prática da resposta" e "feedback".
• Avaliação - "A avaliação é a forma através da qual o professor procura determinar
a natureza e a quantidade de mudanças efetuadas no comportamento, em função dos
objetivos definidos e das estratégias planejadas (...) as situações de avaliação são mais
facilmente escolhidas quando os objetivos instrucionais são bem definidos."
O trabalho de treinamento de professores na teoria do planejamento envolvia a "fase
prática de resposta', na qual os docentes exercitavam a elaboração dos seus planos de
ensino; para facilitar e padronizar os planos, foi apresentado um formulário,
diagramado em colunas, onde, então, em cada uma delas, os professores deveriam
apresentar os seus "objetivos gerais e instrucionais", "conteúdos", "estratégias" e
"avaliação". Eis um exemplo:
IDENTIFICAÇÃO DO PLANO Nome da escola:
Disciplina: Professor:
Tipo de plano(anual, semestral, bimestral): Curso: Série:
Data:
Objetivos
Gerais
Objetivos
Instrucionais
Conteúdo Estratégias Avaliação
! ! ! ! !
* As setas representam a ordem lógica (formal) pela qual os componentes do plano deveriam ser elaborados,
independentemente das condições pessoais e profissionais os
professores, como também das suas condições objetivas de trabalho.
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8. Foi, portanto, dessa forma que teve início, pelo menos no Estado de São Paulo, a
"tendência tecnicista", influenciando a elaboração de planos de ensino, o que, de certa
forma, explica a situação atual do planejamento do ensino na maioria das escolas
públicas, desenvolvido de forma mecânica e burocrática.
A reversão deste quadro envolve, necessariamente, a conquista de melhores condições
de trabalho para os professores nas escolas; o aperfeiçoamento (transformação) do
processo de formação do educador nas habilitações para o Magistério, Pedagogia e
Licenciaturas; e, ainda, uma política que implante programas de formação dos
educadores em serviço.
Como Elaborar Planos de Ensino Que Superem a "Tendência Tecnicista" Que
Tanto Afeta o Processo do Planejamento do Ensino?
Três aspectos necessitam ser considerados quando se fala em transformação da
realidade do planejamento do ensino nas escolas:
• Transformações nas condições objetivas de trabalho do professor na escola,
garantindo espaços nos quais os docentes possam-se reunir e discutir o próprio
trabalho, problematizando-o, como um meio para o seu próprio aperfeiçoamento. É
praticamente impossível falar em processo de planejamento para docentes que
permanecem 40 horas dentro da sala de aula. E isto é uma conquista que a categoria
dos profissionais da Educação deve conseguir do Estado, garantindo, é claro, que as
"horas-atividades" sejam cumpridas na escola, nas quais as reuniões, discussões e
ações de capacitação deverão ocorrer, numa articulação interessante com a prática
social pedagógica cotidiana dos docentes.
• Transformações sérias nos cursos que formam educadores - Magistério, Pedagogia e
Licenciaturas -, procurando garantir uma formação profissional competente e crítica,
na qual conhecimentos, atitudes e habilidades sejam trabalhados de forma articulada
e coerente, visando formar um educador comprometido com a democratização da
escola e da sociedade brasileira.
• A categoria dos profissionais da Educação deve conquistar e propor uma política
para a formação dos educadores em serviço, de acordo com as necessidades da prática
docente, como um processo efetivo de permanente aperfeiçoamento profissional.
Concomitantemente ao processo de conquista de transformações nas condições de
trabalho, formação do educador e capacitação do educador em serviço, alguns pontos
podem ser sugeridos para o aperfeiçoamento do trabalho por meio de planos de
ensino.
Elaborar, executar e avaliar planos de ensino exige que o professor tenha clareza
(crítica): da função da educação escolar na sociedade brasileira; da função
político-pedagógica dos educadores escolares (diretor, professores, funcionários,
conselho de escola. .); dos objetivos gerais da educação escolar (em termos de país,
estado, município, escola, áreas de estudo e disciplinas), efetivamente comprometida
com a formação da cidadania do homem brasileiro; do valor dos conteúdos como
meios para a formação do cidadão consciente, competente e crítico; das articulações
entre conteúdos, métodos, técnicas e meios de comunicação; e da avaliação no
ensino-aprendizagem.
Em suma, a elaboração (coletiva/individual) dos planos de ensino depende da visão de
mundo que temos e do mundo que queremos, da sociedade brasileira que temos e
daquela que queremos, da escola que temos e daquela que queremos.
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9. Como Vivenciar o Processo de Planejamento, Incluindo o Trabalho Com Planos
de Ensino, de Acordo Com as Necessidades de Um Bom Trabalho Pedagógico?
Em primeiro lugar, é preciso que o grupo de educadores da escola sinta e assuma a
necessidade de transformar a realidade da escola-sociedade e conceba o planejamento
como um dos meios a serem utilizados para efetivar esta transformação.
Vale insistir que o trabalho de planejamento e, conseqüentemente, a tarefa de
preparar (pensar e redigir), vivenciar, acompanhar e avaliar planos de ensino são
ações e reflexões que devem ser vivenciadas pelo grupo de professores e não apenas
por alguns deles.
Um segundo aspecto refere-se à necessidade de o grupo de educadores ter uma clara
percepção dos problemas básicos da sua escola, curso, disciplina e, principalmente,
das suas aulas.
Os problemas devem ser identificados, caracterizados, tendo em vista a sua
superação.
Os educadores escolares necessitam, pois, desenvolver a
atitude-habilidade-conhecimento de perceber as "pontas dos problemas"
(manifestações) e, a partir delas, buscar as suas causas (raízes). O processo de buscar
as raízes dos problemas representa o esforço para caracterizá-los, identificando todos
os aspectos que compõem a situação-problema que deve ser superada.
A caracterização do problema é fundamental para a tomada de decisão sobre qual a
melhor maneira de superá-lo. E a teoria é um recurso muito importante neste
processo. Ela, nessa perspectiva, funciona como uma espécie de "lupa", através da
qual a realidade é analisada e a própria teoria, questionada.
Portanto, diante de manifestações de problemas escolares como evasão, retenção,
indisciplina, desinteresse, faltas, atrasos e tantos outros, os educadores necessitam
identificar suas causas, tendo em vista a sua superação.
O conhecimento e a análise crítica do contexto no qual os problemas se manifestam
são muito importantes para identificar suas causas, que poderão ser encontradas no
interior da própria escola, na estrutura da sociedade e na interação entre a escola e o
contexto social global.
É bastante comum os educadores escolares apresentarem propostas para superar
uma situação-problema, pautados apenas em sua manifestação, sem a devida clareza
de quais são as suas origens. Este engano termina por frustrá-los, pois eles
selecionaram e aplicaram o "remédio" sem o diagnóstico correto da doença, causando,
assim, profundos e irreversíveis danos ao "doente" - no caso, o aluno.
O processo de planejamento, bem como seus desdobramentos em elaborar, vivenciar,
acompanhar e avaliar planos, é o próprio espaço da prática pedagógica do educador.
Conclusões
As respostas às indagações podem ainda servir de pretexto para maior
aprofundamento, na medida em que o objetivo não foi o de esgotar as respostas -
muito menos transformar cada uma delas num pequeno texto, apesar da vontade.
A bibliografia apresentada no final do trabalho poderá auxiliar no levantamento de
novas questões e servir para o aprofundamento de algumas respostas.
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10. A prática social docente dos profissionais da Educação certamente questionará suas
indagações e suas respostas provisórias, estimulando, assim, uma análise crítica do
texto e da própria prática pedagógica dos educadores.
Referências Bibliográficas
FERREIRA, F.W. Planejamento; sim e não. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1981.
FUSARI, J.C. O papel do planejamento na formação do educador. São Paulo,
SE/CENP, 1988.
. O planejamento da educação escolar; subsídios para ação-reflexão-ação. São Paulo,
SE/COGESP, 1989.
GANDIN, D. Planejamento corno prática educativa. São Paulo, Loyola, 1983.
SÃO PAULO (ESTADO) Secretaria da Educação. Planejamento de ensino. São Paulo,
Coordenadoria de Ensino Básico e Normal 1971.
SAVIANI, D. Educação; do senso comum à consciência filosófica. São Paulo,
Cortez/Autores Associados, 1987.
SUBSÍDIOS para o planejamento do trabalho. São Paulo, Núcleo Experimental da
Lapa, 1970. (Projeto 70).
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