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O conhecimento

  1. 1. O CONHECIMENTO: INTRODUÇÃO DOCENTE ANDREIA REGINA MOURA MENDES
  2. 2. atenasregina@yahoo.com.br
  3. 3. O CONHECIMENTO COMO CARACTERÍSTICA DA HUMANIDADE  As várias espécies animais apresentam padrões de comportamento que ordenam sua vida comunitária a partir da herança genética ou instintiva de cada espécie.  O homem também desenvolveu processos de convivência e estratégias de sobrevivência, apresentando atividades “instintivas” ao mesmo tempo que demonstra habilidades fruto do aprendizado.  Nem todo o comportamento humano se desenvolve automaticamente. As crianças dependem dos adultos e da aprendizagem para formar-se enquanto humanos, adquirindo determinados comportamentos.  Nos demais animais, as características genéticas predominam. Nos homens é necessário um longo aprendizado transmitido pelas gerações anteriores para que o mesmo possa sobreviver e criar.  A possibilidade de criação de sistemas simbólicos, deu ao homem a supremacia sobre as demais formas vivas. Através da linguagem, a humanidade dá sentido ao mundo ao seu redor, significando suas experiências e transmitindo suas impressões para a posteridade. atenasregina@yahoo.com.br
  4. 4. • “O Homo sapiens é capaz de comunicar sua experiência vivida através do discurso significativo.” atenasregina@yahoo.com.br
  5. 5. A TRANSMISSÃO DAS CAPACIDADES E HABILIDADES  O homem é a única espécie que pensa, capaz de transformar suas experiências em um discurso válido e transmiti-lo para outros de sua espécie.  Imagina ações e reações dentro do campo do simbólico, recriando sentimentos e emoções mesmo quando não estimulado.  Sendo o único ser vivo apto à apreender as dimensões temporais, pode fazer projeções para o futuro e avaliar o passado.  O homem estabelece uma relação de conhecimento, avaliação, significados e domínio sobre o mundo que o cerca.  A relação estabelecida com a natureza e a conseqüente transformação do mundo natural chamamos de cultura.  A sociabilidade gerou-se a partir das relações com o meio e das representações construídas que provocando modos próprios de vida. atenasregina@yahoo.com.br
  6. 6. • “Uma vez que cada cultura tem suas próprias raízes, seus próprios significados e características, todas elas são qualitativamente comparáveis. Enquanto culturas, todas são igualmente simbólicas, fruto da capacidade criadora do homem e adaptadas a uma vida comum em determinado espaço e tempo nesse contínuo recriar, compartilhar e transmitir a experiência vivida e aprendida.” atenasregina@yahoo.com.br
  7. 7. AS CULTURAS COMO PROCESSO • O conhecimento surgiu da capacidade humana de pensar o mundo e de atribuir significado à realidade. • Desde a pré-história que o homem supera os obstáculos naturais de forma criativa, modificando o meio e buscando explicações sobre si e a natureza que o cerca. • O desenvolvimento da capacidade simbólica e da linguagem diferenciou os primeiros grupos humanos que, procuraram estabelecer interpretações em torno dos fatos que os envolviam, originando novos conhecimentos. • Cada novo desafio posto criava-se a possibilidade de uma nova resposta, dando origem ao trabalho, ao ritual e a tradição. • As culturas humanas deram respostas diferentes aos desafios impostos pelo meio ambiente, o que foi determinado pela dinâmica cultural comum a cada grupo. atenasregina@yahoo.com.br
  8. 8. A CIÊNCIA COMO RAMO DO CONHECIMENTO • Egito antigo: conhecimentos de geometria elaborados a partir do controle das águas do rio Nilo. Aplicação deste conhecimento na construção das pirâmides e templos. Saberes ligados à crença na vida após a morte e retorno do Ka. • Grécia antiga: o saber como um fim em si próprio, associado à vida prática ou à solução de problemas metafísicos. Surgimento da filosofia e da ciência. Os gregos abandonaram as explicações míticas e a crença na interferência de forças sobrenaturais na vida humana para uma compreensão centrada na razão, o que propiciou o chamado milagre grego. atenasregina@yahoo.com.br
  9. 9. O MILAGRE GREGO- O ESPÍRITO ESPECULATIVO • A partir da reflexão filosófica, o aparecimento de vários saberes ou disciplinas: geometria, aritmética, astronomia, medicina. • O uso da razão para alcançar a verdade e o desprezo ao mito e às forças sobrenaturais. • Sistematização e estudo do objeto a partir de uma perspectiva racionalista. • Desenvolvimento do conhecimento enquanto atividade abstrata, desligada de aplicabilidade e de uma finalidade religiosa. • Surgimento do conceito de ética. • O homem grego era dotado da intenção pura e simples de pensar e agir sobre o meio. • O pensamento filosófico envolvia uma sistematização de todos os outros campos dos saberes, possibilitando ao homem uma nova forma de explicar o mundo e sua relação com o mesmo. atenasregina@yahoo.com.br
  10. 10. O CONHECIMENTO E OS PRIMEIROS FILÓSOFOS • Indagações principais dos filósofos pré-socráticos: Por que as coisas existem? O que é o mundo? Qual a origem da natureza e quais as causas de sua transformação? O que é o Ser? • Preocupação dos primeiros filósofos com a origem e a ordem do mundo: kosmos. • Vamos refletir sobre estas questões? atenasregina@yahoo.com.br
  11. 11. A PREOCUPAÇÃO COM O CONHECIMENTO • Heráclito de Éfeso: considerava a natureza como um fluxo perpétuo. “Não podemos banhar-nos duas vezes no mesmo rio, porque as águas nunca são as mesmas e nós nunca somos os mesmos”. p. 110. • Diferença entre o conhecimento obtido pelos nossos sentidos e aquele alcançado pelo nosso pensamento. • Parmênides de Eléia: afirmava que pensar é dizer o que um ser é em sua identidade profunda e permanente. Pensar e sentir são diferentes. • “(...) percebemos mudanças impensáveis e devemos pensar identidades imutáveis”. p. 111. • Demócrito de Abdera: a realidade é constituída por átomos, que sendo diferentes em suas formas, combinam-se produzindo a variedade de seres. atenasregina@yahoo.com.br
  12. 12. SÓCRATES E OS SOFISTAS • Sofistas: “(...) não podemos conhecer o Ser, mas só podemos ter opiniões subjetivas sobre a realidade”. • Para os sofistas, a linguagem é o instrumento principal para o homem relacionar-se com a realidade e com os outros homens. A linguagem é mais importante do que a percepção e o pensamento. • Sócrates afirmava que a verdade pode ser conhecida, mas primeiro devemos nos afastar das ilusões dos sentidos e das palavras ou das opiniões e alcançar a verdade pelo pensamento. atenasregina@yahoo.com.br
  13. 13. PLATÃO • Introdução na filosofia da ideia que existem várias maneiras de conhecer ou graus de conhecimento ( com ausência do verdadeiro ou do falso). • Segundo Platão o conhecimento tem 4 graus: crença, opinião,raciocínio e intuição intelectual. • O mito da caverna. • Separação radical entre o conhecimento sensível (crença e opinião) e o conhecimento intelectual (raciocínio e intuição intelectual). Apenas este último alcança o Ser e a verdade. O conhecimento sensível alcança as aparências das coisas. atenasregina@yahoo.com.br
  14. 14. ARISTÓTELES • Distingue sete formas de conhecimento, que vão de um grau menor a um grau maior de verdade: sensação, percepção, imaginação, memória, linguagem, raciocínio e intuição. • O conhecimento é formado a partir das informações coletadas nos diferentes graus. Defende uma continuidade entre o conhecimento sensível e o intelectual. • O conhecimento da intuição intelectual nos dá acesso ao conhecimento pleno da realidade. atenasregina@yahoo.com.br
  15. 15. PRINCÍPIOS GERAIS • As fontes e formas do conhecimento: sensação, percepção, imaginação, memória, linguagem, raciocínio e intuição intelectual. • Distinção entre o conhecimento sensível e o conhecimento intelectual. • Papel da linguagem no conhecimento. • Diferença entre opinião e saber. • Diferença entre aparência e essência. • Definição dos princípios do pensamento verdadeiro: identidade, não-contradição, terceiro excluído. Da forma: do conhecimento verdadeiro: ideias, conceitos e juízos. Dos procedimentos para alcançar o conhecimento verdadeiro: indução, dedução, intuição. atenasregina@yahoo.com.br
  16. 16. • “Para os gregos, a realidade é a Natureza e dela fazem parte os humanos e as instituições humanas. Por sua participação na Natureza, os humanos podem conhecê-la, pois são feitos dos mesmos elementos que ela e participam da mesma inteligência que a habita e dirige.” p. 113 atenasregina@yahoo.com.br
  17. 17. OS FILÓSOFOS MEDIEVAIS: FÉ E SABER • O problema do conhecimento foi considerado anterior à ontologia e pré-condição para a Filosofia e as ciências. • Idade Média: o cristianismo rompeu com a ideia grega de participação direta e harmoniosa entre o nosso intelecto e a verdade, nosso ser e o mundo. • Os filósofos cristãos fizeram a distinção entre: fé e razão, verdades reveladas e verdades racionais, matéria e espírito, corpo e alma. Considerou o erro e a ilusão como partes da natureza humana. • “Os primeiros filósofos cristãos e os medievais afirmaram que podemos conhecer a verdade, desde que a razão não contradiga a fé e se submeta a ela no tocante às verdades últimas e principais.”p. 114 atenasregina@yahoo.com.br
  18. 18. OS FILÓSOFOS MODERNOS E A TEORIA DO CONHECIMENTO • Separação entre fé e razão: destinadas a conhecimentos diferentes e sem qualquer relação entre si. • Explicar como a alma-consciência, embora diferente dos corpos, pode conhecê-los. Este conhecimento é possível porque a alma os representa através das ideias. • Explicar como a razão e o pensamento podem tornar-se mais fortes que a vontade e controlá-la para que evite o erro. • A filosofia moderna começa pelo exame da capacidade humana de conhecer, pelo entendimento ou sujeito do conhecimento. atenasregina@yahoo.com.br
  19. 19. A RAZÃO À SERVIÇO DO INDIVÍDUO E DA SOCIEDADE • A razão esteve a serviço do homem e da sociedade desde a sociedade clássica grega até o Império romano. • Na Idade Média a razão passou a ser considerada um instrumento auxiliar da fé, sendo alguns filósofos clássicos tomados como referência para a cristandade, principalmente Platão e Aristóteles. • Neste período, a fé religiosa passou a condicionar a sociedade, impondo valores e exigindo comportamentos específicos. • O saber estava restrito às ordens religiosas. • No Renascimento, ocorreu o fenômeno do humanismo, que trouxe o homem para o centro das preocupações e produções artísticas e científicas. • A partir do século XVII, a ciência teve um novo impulso, determinando grandes avanços em torno do conhecimento das leis naturais e para a criação de um método científico. atenasregina@yahoo.com.br
  20. 20. ESCOLA DE ATENAS. RAFAEL SANZIO atenasregina@yahoo.com.br
  21. 21. BIBLIOGRAFIA • CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995. • COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2006. 415p. atenasregina@yahoo.com.br

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