2. ROTEIRO DA AULA
1) Introdução ao conceito de conceitualização
cognitiva
2) Modelos de Conceitualização Cognitiva
1) * Modelo da Terapia Cognitiva de Beck
4. “Conceitualização de caso é um processo que visa
descrever e explicar as dificuldades do
paciente.”
(Kuyken, Padesky e Dudley, 2010)
5. Elaboração de uma avaliação do paciente para
determinar hipóteses diagnósticas/problemas
atuais e o plano de trabalho.
Formulação de uma “teoria sobre o caso”.
(Range, 2004)
6. A conceitualização de caso (também chamada
de formulação de caso) é a aplicação de um
sistema teórico para compreender os fatores
que precipitam, mantém ou exacerbam a
perturbação emocional de um paciente.
(Eells, 2007)
7. O que é conceitualização cognitiva?
• Ideia geral do paciente;
• Organização das informações coletadas;
• Panorama do funcionamento cognitivo;
8. Quais as finalidades da conceitualização
cognitiva?
1) Organizar as informações (características
heterógenas, fatores estressores, questões culturais
e sociais...)
2) Ajudar o terapeuta a entender e abordar novas
informações e ocorrências inesperadas (ex.: relação
terapêutica)
3) Identificar alvos importantes para as intervenções
9. Finalidade da conceitualização cognitiva
• A TCC é um método psicoterápico que enfatiza os
elementos experimentais-hipótese inicial
(formulação);
• A avaliação e a formulação seguirão durante todo o
período de acompanhamento;
• A boa avaliação é aquela que não se restringe apenas
a classificar um problema para depois apontar uma
estratégia padrão de tratamento .
11. “Procrusto era um bandido que vivia na serra de
Elêusis. Em suacasa, ele tinha uma cama de ferro,
que tinha seu exato tamanho, para a qual convidava
todos os viajantes a se deitarem. Se os hóspedes
fossem demasiados altos, ele amputava o excesso de
comprimento para ajustá-los à cama, e os que
tinham pequena estatura eram esticados até
atingirem o comprimento suficiente.”
12. • Protocolos de tratamento para diferentes
transtornos, empiricamente validados
existem…
• A questão é: Será que todos nossos pacientes
procuram e desejam ser encaixados em tais
protocolos?
• Validação da experiência do paciente deve ser
considerada!
17. Psicoeducação modelo cognitivo
Evento interno ou externo
que produz uma avaliação
cognitiva
Ação, atitude de
resposta ao evento
que foi avaliado
Pensamentos que são
despertados a partir de
determinado evento
Estados emocionais
percebidos durante a
relação com o evento
ativador
18. Psicoeducação modelo cognitivo
Penso que... Sinto que...
“Penso que estou triste”
“Me senti como se estivesse perdendo a pessoa
que amo”
Pensamento: “penso que…” Sentimento: “Então me sinto…”
Ela está se aproveitando de mim. Com raiva, vingativo.
Não vou dar conta de fazer tudo no
prazo.
Ansiosa.
Ninguém gosta de mim. Desesperançado.
19. Psicoeducação modelo cognitivo
• O que o paciente precisa saber?
– Fatos são interpretados constantemente.
– Fatos geram pensamentos.
“O que importa não são os fatos,
mas o significado que os fatos
têm para cada pessoa”
Albert Ellis
24. • O modelo mais utilizado;
• Relação direta com o modelo cognitivo
(Situação / Pensamento / Emoção / Comportamento)
Níveis de cognição
(PA, Crenças Intermediárias, Crença central)
• Essencial para o acompanhamento do caso
Modelo Beck
25. Modelo Beck
• A avaliação cognitivo-comportamental servirá como
base para que o terapeuta possa fazer uma
formulação inicial do caso de seu paciente e
estabelecer o plano de ação terapêutico;
• O vínculo terapêutico, baseado na confiança e
colaboração, é peça fundamental para uma boa
avaliação inicial;
26. Modelo Beck
• Por onde começar?
►Todo processo de avaliação inicia com uma anamese.
►Busca de dados essenciais para a avaliação inicial.
Lembre-se: A conceitualização é um mapa de
orientação para o trabalho com o paciente.
29. Modelo Conceitualização Cognitiva
1) Dados de identificação do paciente
Nome
Idade
Escolaridade
Profissão Ocupação
Genograma
História de outros atendimentos e tratamentos
30. Modelo Conceitualização Cognitiva
2) História de uso de substâncias/medicação
Uso de medicação
Uso de entorpecentes atuais Medicações
psiquiátricas atuais Medicações não
psiquiátricas atuais
31. Modelo Conceitualização Cognitiva
3) Motivo da busca pelo atendimento
4) Forma de encaminhamento
5) Informações históricas relevantes
histórico familiar histórico escolar
histórico social histórico sexual
32. Modelo Conceitualização Cognitiva
6) Lista de problemas
Listar dificuldades de forma concreta/objetiva.
Auxilia a estabelecer ligações entre problemas e o
funcionamento do paciente.
PROBLEMAS COM COMPORTAMENTOS
SUICIDAS E PÁRA-SUICIDAS,
PROBLEMAS COM COMPORTAMENTOS QUE
INTERFEREM NA TERAPIA,
PROBLEMAS COM COMPORTAMENTOS QUE
INTERFEREM NA QUALIDADE DE VIDA.
34. Modelo Conceitualização Cognitiva
8) Diagnóstico teórico
Tríade cognitiva:
Visão de si; Visão dos outros; Visão do futuro.
Diagrama de conceitualização cognitiva: informações
sobre as relações entre os níveis do proc. cognitivo do
paciente e suas experiências de vida.
35.
36. Trabalhando diagrama de conceitualização
• Após levantar várias situações, pedir que o paciente
identifique o que elas têm em comum.
• Mapa de conceitualização
• Com base no Significado do PA, deduzir junto como
paciente quais podem ser suas Crenças Centrais.
• Com base nas crenças centrais deduzir as Crenças Regra
ou Intermediárias.
• Identificar as Estratégias compensatórias
(mantenedoras e protetoras do sistema de crenças)
37. Modelo Conceitualização Cognitiva
8) Diagnóstico teórico
Pontos fortes e recusos
Crenças que podem interferir no atendimento
Aspectos ambientais relevantes
Aspectos familiares ou do estilo de vida que podem
prejudicar a terapia
38. Modelo Conceitualização Cognitiva
9) Foco do tratamento
9) Plano de tratamento
nº de sessões estimada/tempo de tto
frequência
estrutura do tto
técnicas a serem utilizadas
39. • Depois de iniciada as intervenções seus efeitos
nos mostram a utilidade da conceitualização.
• Terapia constante experimentação.
• Ao iniciar as intervenções nem sempre os
resultados serão positivos ou esperados.
• Necessidade de revisar a conceitualização.