3. Dimensões das crenças de saúde
• Fisiológicas ou físicas
• Psicológicas
• Comportamental
• Consequências futuras
• Ausência de doença
Boa condição física; ter
energia
Feliz, energético, sentir-se
com boa disposição
Comer, dormir bem
Viver mais tempo
Não estar doente,
nenhuma doença e
sintomas
4. O que significa estar doente?
Conceptualizações da
doença
• Não se sentir normal
• Sintomas específicos
• Doenças específicas
• Consequências da doença
• Dimensão temporal
• Ausência de saúde
Exemplos
não estou a sentir-me bem
Fisiológicos/psicológicos
Cancro, depressão e gripe
Não consigo fazer o que
costumo fazer
Quanto tempo irão durar os
sintomas
Não se sentir saudável
5. O que são cognições de doença?
São crenças implícitas do senso comum que o paciente
tem sobre a doença.
As crenças proporcionam apoio de esquemas para:
• Coping
• Compreender a doença
• Os cuidados a ter no caso de doença.
6. Cognições de doença
• Leventhal e col. identificaram 5 dimensões cognitivas
das crenças de doença:
1. Identidade: diagnóstico da doença
2. Causa percepcionada da doença: biológica, psicossocial
3. Dimensão temporal: duração da doença, aguda ou crónica
4. Consequências: efeitos da doença (físicos, emocionais ou
a combinação de ambos)
5. Possibilidade de cura ou controlo da doença: acreditar ou
não na cura ou controlo da doença e suas consequências.
7. • Pequisas demonstraram que os indivíduos têm:
Crenças consistentes sobre as doenças que são usadas para
atribuir sentido as suas doenças e os ajudar a perceber
qualquer sintoma em andamento.
Modelo de comportamento de doença para análise da
relação entre a representação cognitiva de doença e o
comportamento de coping.
Modelo de auto-regulação do comportamento de doença
8. Modelo de auto-regulação de
comportamento de doença
• Leventhal incorpora o seu modelo de cognição de
doença no modelo de auto-regulação do
comportamento de doença.
• Este modelo baseia-se no modelo de resolução de
problemas e sugere que os indivíduos lidam com com as
doenças/sintomas da mesma forma que fazem com
problemas.
• Perante um problema ou mudança no estado do
indivíduo, este ficará motivado para a resolução do
problema e restabelecimento da normalidade.
9. Então:
– Saúde = normalidade
– Doença = problema
– O individuo estara motivado para reestabelcer o
seu estado de saúde
Modelo de auto-regulação de
comportamento de doença
10. Fase 1:
Interpretação
Representação
de ameaça para
saúde
Resposta
emocianal a
ameaça para
a saúde
Fase 2: Coping
Fase 3:
ponderação
Modelo de auto-regulação do
comportamento de Doença de Leventhal
11. Fase 1: Interpretação
• O indivíduo é confrontado com uma potencial
doença atraves de 2 canais:
– Percepção dos sintomas
– Mensagens socais – diagnóstico médico
• A partir do momento em que o individuo recebe a mensagem
sobre a possibilidade de estar doente, ele pode já estar
motivado para voltar ao seu estado normal
• Os sintomas e mensagens sociais irão contribuir para o
desenvolvimento das cognições de doença
12. Cognições de doença
Representação de ameaça
• Identidade
• Causa
• Consequências
• Evolução
• Cura/controlo
Resposta emocional
• Medo
• Ansiedade
• Depressão
13. Fase 2: Coping
• Evitamento
– Negação
– Crença baseada na
realidade do desejo
• Aproximação
– Tomar medicamentos
– Ir ao médico
– Descansar
– Falar com amigos e
familiares sobre as suas
emoções
As estratégias de coping são uma tentativa de
reestabelcer a normalidade saudável
14. Fase 3: Ponderação
Avaliação individual da eficácia da estratégia de
coping e a resolução de continuar com essa ou optar
por outra estratégia alternativa
15. Porque é um modelo de auto-regulação?
• É modelo de auto-regulacao porque os três
componentes (interpretação – coping – ponderação)
se inter-relacionam de modo a manter o status quo
(regular self) do organismo.
16. Mudanças causadas
pela doença:
• Identidade
• Localização
• Apoio social
• Papel
• Futuro
Factores específicos da
doença:
• Imprevista
• Informação pouco clara
• Tomada urgente de
decisão
• Significado ambíguo
• Experiência anterior
limitada
Processo de doença
Doença = Crise
17. O processo de Coping
• Moos e Schafer descreveram três processos que
constituem o processo de coping quando o indivíduo
é confrontado com a doença.
1. Avaliação cognitiva
2. Tarefas adaptativas
3. Competências de coping
18. Processo 1: Avaliação cognitiva
• Avaliação da gravidade e significado da doença.
• A informação, experiências anteriores e suporte
social poderão influenciar na avaliação.
• Nesta fase integram-se as cognições de doença
descritas por Leventhal - crencas implícitas que o
paciente tem sobre a sua doença.
19. Processo 2: Tarefas adaptativas
• Tarefas relacionadas com doença
– Lidar com a dor e outros sintomas (lidar com os sintomas e
reconhecer as possíveis mudanças na gravidade dos
sintomas)
– Lidar com o ambiente hospitalar e com os procedimentos
especiais do tratamento (lidar com as intervenções
médicas e seus efeitos secundários)
– Desenvolver e manter relações adequadas com o pessoal
que presta os cuidados de saúde (desenvolvimento de
relações com profissionais de saúde)
20. Processo 2: Tarefas adaptativas
• Tarefas gerais:
– Preservar o equilíbrio emocional razoável (compensação
das emoções negativas despertadas pela doença com
emoções positivas)
– Preservar uma auto-imagem satisfatória e manter o
sentimento de competência e mestria (lidar com as
consequências fisicas da doençaa e adaptar-se a
dependência dos medicamentos)
– Manter relações com a família e amigos (conservação da
rede social)
– Preparar-se para um futuro incerto (aceitar perdas
decorrentes da doença e redefinir o futuro)
21. Processo 3: competências de coping
• Coping focalizado na avaliação – tentativas para
compreender a doença. Representa uma busca pelo
significado da doença.
• Coping focalizado no problema – envolve a confrontação e
reconstrução de modo a controlar a situação.
• Coping focalizado nas emoções – controle das emoções e
manutenção do equilíbrio emocional
22. Implicações do processo de coping
• O tipo de tarefas e competência usadas podem
determinar o resultado deste processo, que pode ser de
adaptação psicológica e bem-estar ou de longevidade e
qualidade de vida.
• Esta teoria distingue dois tipos de equilíbrio:
– Adaptação saudável que resulta numa maturação
– Resposta não adaptativa que resulta em deterioração
• A adaptação saudável implica numa orientação para a
realidade, tarefas adaptativas e competências construtivas
de coping.