Material desenvolvido para orientar os profissionais em Segurança do Trabalho na elaboração de check-List para empilhadeiras convencionais, e identificar onde poderão estar os principais riscos.
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
Riscos e Segurança na Movimentação Interna
1. Where are the Risks ?
Security and Reliability in the Internal Movement of Materials.
2. Introdução
Capacitando Profissionais para a
Confiabilidade dos Processos
A Movimentação Interna de Materiais é reconhecida como atividade estratégica no contexto produtivo,
porém, paradoxalmente, na prática, constatamos que este conceito não é integralmente adotado nas
indústrias. Qual a causa preponderante desta incoerência ?
A empilhadeira é o equipamento automotriz mais utilizado para movimentação e empilhamento de
materiais, portanto, a sua utilização deve merecer atenção e cuidados especiais por parte da empresa e do
seu operador, de forma a viabilizar o fluxo de materiais com regularidade e confiabilidade.
Devido ao numero elevado de ocorrências indesejáveis envolvendo as empilhadeiras, deve-se estar atento
aos riscos mais comuns que podem comprometer a segurança das operações, e adotar as medidas cabíveis
visando a eliminação ou minimização destes riscos.
Este material foi desenvolvido com o objetivo de contribuir com os operadores, supervisores e profissionais
em Segurança do Trabalho na identificação pontual das origens dos riscos operacionais.
3. Capacitando Profissionais para a
Confiabilidade dos Processos
1Inspeção do
Equipamento
1 – Motorização: Sistema de arrefecimento, lubrificação, correias, filtro de ar, bateria, vazamentos, limpeza.
2 – Sistema de Frenagem: Acionamento do Pedal, capa do pedal, nível do óleo, vazamentos.
3 – Sistema Hidráulico: Nível do óleo, mangueiras, cilindros, comandos, movimentos, vazamentos.
4 – Sistema de Elevação: Estágios da torre, roletes, correntes, lubrificação, grade de apoio da carga, garfos e travas.
5 – Rodagem: Rodas, fixação, pneus (estado e calibragem), raio de giro.
6 – Compartimento do Operador: Volante, buzina, painel, comandos, pedais, banco, espelhos, luzes, cinto de
segurança, estado do assoalho.
7 – Tabela de Capacidade de Carga: Plaqueta, informações, legibilidade.
8 – Combustíveis: Cilindro de gás, registro, mangueira, vazamentos, tampa do tanque, bateria, conexões,
vazamentos
4. Capacitando Profissionais para a
Confiabilidade dos Processos
2
Regras
Operacionais
Básicas
1 – Realizar inspeção pré operacional diariamente, conferindo os itens do check-list.
2 – Utilizar obrigatoriamente o cinto de segurança.
3 - Utilizar as duas mãos no volante durante a circulação pelos pátios e corredores.
4 – Ao retirar ou empilhar cargas, não manobrar em curva com a carga elevada.
5 – Com carga, descer rampas somente em marcha-à-ré, e subir de frente.
6 – Sem carga, descer rampas somente de frente, e subir em marcha-à-ré.
7 – Não faça curvas ou manobre em rampas.
8 – Não manobre em marcha-à-ré olhando pelo retrovisor. Olhe para trás preferencialmente pelo lado direito.
9 – Mantenha sempre o deslocador lateral devidamente centralizado.
5. Capacitando Profissionais para a
Confiabilidade dos Processos
2a
Regras
Operacionais
Básicas
10 – Ajuste a abertura dos garfos conforme as dimensões do elemento unitizador. (Paletes, Gailoas, Tubulares,
Conteiners...)
11 – Mantenha a visibilidade, circulando de marcha-à-ré com carga alta.
12 – Não exceda, sob nenhum pretexto, a capacidade máxima do equipamento para os seus momentos de
carga conforme estabelecido na plaqueta de carga.
13 – Não circule, com ou sem carga, com os garfos elevados. Mantenha-os distantes a 20 cm do piso.
14 – É terminantemente proibido o transporte de pessoas no equipamento.
15 – Atenção redobrada ao passar por portas, corredores, cruzamentos, sob Pontes Rolantes, e manobrar em
plataformas.
16 – Certifique-se das condições do assoalho de baús antes de entrar com o equipamento.
6. Capacitando Profissionais para a
Confiabilidade dos Processos
2b
Regras
Operacionais
Básicas
17 – Manter velocidade segura e compatível com as áreas de circulação interna e externa.
18 – Não manobrar ou circular com carga fora do centro de carga dos garfos.
19 – Adotar os procedimentos de segurança cabíveis no reabastecimento do equipamento.
20 – Atenção e obediência a sinalização vertical e horizontal existentes nas áreas de operação.
21 – As operações especiais ou fora de rotina, devem ser precedidas de avaliação, planejamento, e a devida
autorização do profissional competente.
22 – Utilizar obrigatoriamente os EPIs necessários conforme a natureza dos riscos incidentes.
23 – Acionar a luz de segurança delimitadora de área de risco ao redor do equipamento.
24 – Estacionar somente em local apropriado, mantendo os garfos no piso,
7. Capacitando Profissionais para a
Confiabilidade dos Processos
3Sobre as
Cargas e
Unitizadores
1 – As cargas devem ter o seu peso identificado visivelmente, visando comparar com as variações da relação
peso versus altura de elevação configurada na plaqueta de carga do equipamento.
2 – As cargas devem estar bem acomodadas, e estáveis sobre o elemento unitizador.
3 – A abertura dos garfos deve ser compatível com as dimensões das entradas do elemento unitizador.
4 – As cargas devem possuir simbologia que informe os cuidados especiais, e níveis de empilhamento
permitidos.
5 – As cargas fechadas devem possuir indentificação externa sobre o seu conteúdo e Centro de Massa. (CM)
6 – Os elementos unitizadores. (Paletes, Bags, Tubulares, Gaiolas, Containers...) que apresentem estado de
precariedade que possa comprometer o transporte e empilhamento, devem ser substituidos.
7 – Cargas sem unitização somente devem ser transportadas se o equipamento possuir aclopado um
dispositivo especial compatível. (Bobinas de Aço, Bobinas de Papel, Rolos de Arame, Bags...)
8. Capacitando Profissionais para a
Confiabilidade dos Processos
3aSobre as
Cargas e
Unitizadores
8 – Todas as cargas transportadas sem unitização, e utilização de dispositivos especiais acoplados, devem ser
bem amarradas sobre os garfos, evitando o seu deslocamento durante o transporte.
9 – Quando possível, as cargas devem ter o Centro de Massa (CM) indicado, visando facilitar o seu
alinhamento vertical com o Centro de Carga dos Garfos. (CCG = Metade do comprimento horizontal dos
garfos)
10 – Atenção especial a geometria das cargas. (Simétricas ou Assimétricas)
9. Capacitando Profissionais para a
Confiabilidade dos Processos
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Condições de
Armazenagem
1 – Conferir o estado geral das estruturas porta paletes.
2 – Na armazenagem em estruturas porta paletes, manter sempre as cargas alinhadas e organizadas.
2 – Na armazenagem livre, evitar empilhar em terrenos inclinados, irregulares e instáveis.
3 – Não empilhe cargas próximas às paredes, mantenha uma distância mínima de 0,50 m.
4 – Não faça empilhamentos com altura próxima a luminárias e sprinklers.
5 – Ao empilhar cargas, não obstrua tampas de esgotos, registros, extintores e caixas de mangueiras de
incêndio, painéis e interruptores elétricos, subestações elétricas, portas, escadas, saídas de emergência...etc.
6 – Empilhe de forma organizada seguindo sempre as demarcações no piso.
7 – Mantenha sempre uma distância mínima de 0,20 m entre um empilhamento e outro, evitando pressões
laterais entre os mesmos.
10. Capacitando Profissionais para a
Confiabilidade dos Processos
5Condições de
Circulação
e Manobras
1 – Os pisos dos corredores e pátios devem ser regulares, e estarem sempre limpos, secos e isentos de
objetos que possam comprometer a circulação dos equipamentos.
2 – Os pisos de britas, terra macia, areia, não devem ser utilizados para circulação e manobras.
3 - As áreas de circulação devem ser delimitadas, sinalizadas e possuirem espelhos de segurança nos
cruzamentos.
4 – Plataformas de carga e descarga devem possuir sinalização e demarcação especiais alertando para o risco
de quedas do equipamento no piso de nível inferior.
5 – Os espaços disponíveis para manobras, devem oferecer condições contra colisões com pilastras, paredes,
estruturas porta paletes, outros equipamentos e empilhamentos livres.
6 – As rampas fixas ou móveis, devem possuir inclinações compatíveis com a capacidade de motorização do
equipamento.
11. Capacitando Profissionais para a
Confiabilidade dos Processos
5aCondições de
Circulação
e Manobras
7 – Nos galpões onde existam Pontes Rolantes, o acesso e as operações do equipamento devem ser
devidamente sinalizadas e controladas.
8 – As rampas em geral devem possuir pisos antiderrapantes sempre limpos.
9 – Rampas metálicas móveis devem possuir sistema de travamento, evitando possíveis deslocamentos por
ocasião da movimentação do equipamento sobre elas.
10 – As travessias férreas devem ser sinalizadas, e os vãos entre trilhos serem preenchidos minimizando o
desnível e evitando o travamento das rodas do equipamento.
11 – Os portões e passagens entre galpões devem possuir dimensões que permitam a circulação do
equipamento nas condições de cargas mais desfavoráveis, tanto em relação a largura como altura.
12. Capacitando Profissionais para a
Confiabilidade dos Processos
6
Carga e
Descarga
1 – Os assoalhos dos baús devem oferecer resistência suficiente para o acesso do equipamento com carga, e
as rodas do caminhão devem ser travadas durante as operações.
2 – Nas operações de carga e descarga realizadas nos pátios, os caminhões devem ser estacionados em pisos
planos, assegurando a estabilidade do equipamentos durante as operações.
3 – Durante o carregamento e descarregamento de caminhões com um ou mais equipamentos operando
simultaneamente, estes devem operar lateralmente de forma intercalada, carregando da cabine para a traseira,
e descarregando no sentido inverso.
4 - Rampas metálicas móveis para acesso a baús, devem possuir sistema de travamento, evitando possíveis
deslocamentos por ocasião da movimentação do equipamento.
13. Capacitando Profissionais para a
Confiabilidade dos Processos
7
Capacitação
Operadores
1 – O processo de capacitação de operadores deve ser bem planejado, rigoroso, seletivo, desenvolvido e
conduzido por profissional experiente.
2 – A capacitação de operadores deve atender as necessidades das modalidades de formação, reciclagem e
readaptação funcional, sendo esta última direcionada aos operadores já formados e que necessitem operar
equipamentos diferentes daquele no qual foi formado.
3 - O conteúdo dos treinamentos de formação deve contemplar as etapas teórica, com duração mínima de 10
horas para o grupo de participantes, e prática, com duração mínima de 2 horas para cada participante.
4 – Recomenda-se turmas com no máximo 5 participantes, totalizando uma carga horária total de 20 horas.
5 – Os participantes devem ser submetidos aos exames médicos, e ao exame psicotécnico (PMK) específico
para condutores de máquinas e equipamentos industriais.
6 – Recomenda-se adotar o Índice Mínimo de Aprendizagem – IMA de 80% em ambas as etapas – teórica e
prática.
14. Capacitando Profissionais para a
Confiabilidade dos Processos
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Manutenção
Preventiva
1 – É fundamental a existência de um Plano de Manutenção Preventiva especializado, que mantenha os
equipamentos em condições seguras e confiáveis.
2 – Cada equipamento deve possuir um prontuário de segurança e manutenção, onde seja registrado todo o
histórico de ocorrências e intervenções de manutenção preventiva e corretiva.
3 – As intervenções de manutenção mecânica e elétrica, devem ser realizadas por profissional capacitado e
experiente nesta atividade.
4 – Não são admissíveis ações preventivas e corretivas improvisadas e temporárias, e que possam
comprometer a segurança do operador e das operações.
5 – Os equipamentos em manutenção devem ser devidamente sinalizados, e suas chaves de contato ficarem
de posse do mecânico ou eletricista responsável.
6 – Após as intervenções mecânicas ou elétricas, o equipamento deve ser testado antes da sua liberação para
o operador.
15. Capacitando Profissionais para a
Confiabilidade dos Processos
9
Conclusão
O investimento para aquisição e manutenção de um equipamento industrial de movimentação e empilhamento
é significativamente elevado, portanto, em contra partida, espera-se que este equipamento possa atender de
forma plena, regular, segura e confiável, toda a demanda do fluxo de materiais ao longo da cadeia produtiva.
Neste contexto, diversos outros fatores abordados neste material são igualmente importantes e estratégicos
para que as operações de movimentação de materiais atinjam os seus objetivos estabelecidos pela
programação da produção. (PCP)
É Fundamental que a cultura prevencionista, as equipes operacionais, os equipamentos, as tecnologias, e os
processos se desenvolvam e caminhem de forma associada, integrada, e a partir de uma visão sistêmica da
cadeia produtiva.
Os elementos abordados nesta série de slides tem como objetivo alertar aos profissionais em Segurança do
Trabalho, Supervisores e Encarregados de Produção e Movimentação, e operadores de equipamentos, sobre
os diversos itens em um sistema de movimentação, que podem comprometer o processo produtivo,
interrompendo de forma indesejável o fluxo de materiais, podendo gerar acidentes de todas as proporções,
retrabalhos e prejuízos materiais e financeiros de grande monta.
16. Capacitando Profissionais para a
Confiabilidade dos Processos
10
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