O documento discute os requisitos de segurança para sinaleiros de carga. Apresenta informações gerais sobre sinaleiros de acordo com as normas NR 11 e NR 18. Detalha os procedimentos e equipamentos de segurança necessários para a movimentação segura de cargas, incluindo o uso correto de sinais, isolamento de áreas, amarração e inspeção de equipamentos de içamento.
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SINALEIRO DE CARGAS
NR 11 - Portaria MPTS 505, de 05 de Maio de 2016
NR 18 – Portaria SEPTR 8873, de 23 de julho de 2022
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OBJETIVO
Sensibilizar os sinaleiros de carga e pessoas quanto a
necessidade de neutralizar ao máximo a possibilidade de
provocar acidentes.
Adoção de procedimentos de rotina pautadas pelas normas de
segurança.
Cumprimento ao disposto na NR-11 e NR-18 da Portaria
3214/78.
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NORMA NR 11
NR 11 - Regular e garantir a segurança nas operações de transporte,
movimentação, armazenamento e manuseio de materiais. A norma deve
ser seguida por todas as empresas que têm uma ou mais dessas
operações em sua rotina de trabalho
NR 18 - Treinar os trabalhadores anexo e do Conteúdo Programático da
norma:
Sinalização manual e por comunicação via rádio;
Isolamentos seguros de áreas sob cargas suspensas;
Amarração de cargas;
Conhecimento para inspeções visuais das condições de uso e
conformidade de ganchos, cabos de aço, cintas sintéticas e de todos
outros elementos e acessórios utilizados no içamento de cargas
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OPERADOR DE ELEVADOR DE CARGA
Orienta o operador do guindaste com sinais
específicos ou com auxílio de rádios
comunicadores para movimentação de
cargas, controlando peso e condição de
amarrações, alça e trava de fechamento
É o responsável direto pela
segurança da operação, pessoas e
demais bens interligados a ela.
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SINALEIRO DE CARGA
Para se tornar um sinaleiro, o trabalhador deve realizar o curso específico de
sinaleiro de acordo com a NR 18 e NR 11.
. Existem exames médicos de acordo com
o PCMSO – Programa de controle medico
e saúde ocupacional que vai autorizar o
operador a conduzir e operar o
equipamentos .
Os exames são realizados de acordo com
a orientação do medico do trabalho.
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CARACTERISTICA DE UM BOM SINALEIRO
Conhecimento:
É o conjunto de procedimentos corretos que lhe proporciona uma ação imediata e
bem sucedida, nas suas diversas circunstâncias. Situam-se aí as NRs, que uma
vez seguidas, à risca, lhe proporcionarão um melhor trabalho com maior
produtividade.
Atenção:
É o aguçado espírito de observação, ao qual não passam despercebidas as
menores alterações em seu ambiente de trabalho (nos 360 graus que o cercam)
Decisão
É a tomada de posição, no exato momento da incidência de uma situação
adversa. Somente aqueles que reúnem todos estes atributos básicos têm
condições de agir a tempo.
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CARACTERISTICA DE UM BOM SINALEIRO
Previsão
Uma vez que observamos atentamente o que nos cerca na área de trabalho nos é
possível, com antecedência, prever consequências até mesmo desastrosas,
considerando-se ainda a ampla visão que possuímos de todo o setor.
As previsões dividem-se em: em curto prazo e em longo prazo. Exemplificando:
Uma carga sendo içada de uma maneira Inadequada, pode, a qualquer instante
causar acidentes, até mesmo fatais (curto prazo). Quando um operador, ao iniciar
sua jornada de trabalho, verifica todos os possíveis fatores que causariam um
acidente, o mesmo tem uma previsão bastante antecipada dos riscos que
porventura pudesse ser exposto ou expor outros funcionários (longo prazo)
Habilidade
É a execução das diversas manobras, em tempo hábil sendo a mesma resultante do
acervo de conhecimentos mais os reflexos, condicionados ao bom desenvolvimento
das tarefas. Note-se, que a prática contribui enormemente para o aperfeiçoamento
do profissional.
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FATORES DE PREVENÇÃO
Estar Alerta – Verifique se os sinais do manobreiro são coerente e estão
relacionados com a operação a ser realizada.
Preocupe-se com a boa fixação da carga a ser transportada, evitando desta
maneira as quedas.
Dominar a situação – Antes de executar o transporte, inspecione
visualmente toda a seção, prevendo situações que possam fazê-lo frear
repentinamente, ou até mesmo impedi-lo de concluir a tarefa.
Manter a elevação correta do material durante o transporte – Previna-se
contra as colisões com as máquinas, equipamentos e/ou instalações.
Não passar com cargas sobre as pessoas – Mesmo que os cabos de aço
sejam novos não confie inteiramente neles. Podem partir-se.
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FATORES DE PREVENÇÃO
Não se precipitar – Um trabalho seguro, é muito mais produtivo e nos
propicia a continuidade do fluxo da produção.
Aguarde a autorização do manobreiro, através dos sinais convencionais.
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CRONOGRAMA PARA IÇAMENTO DE CARGA
Preparação:
Conhecer o peso e centro de gravidade de carga;
Determinar qual linga e se necessário preparar proteção para os cantos
vivos;
Preparar o local de destino com caibros e cunhas se necessário.
Informar ao operador o peso da carga.
Colocar o gancho do meio de elevação perpendicularmente sobre o
centro de gravidade da carga.
Acoplar a Linga à carga. Se não for utilizar uma das pernas da linga,
acoplá-la ao elo de sustentação para que não possa se prender a outros
objetos ou cargas. Quando necessário, pegar a Linga por fora e deixar
esticar lentamente.
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CRONOGRAMA PARA IÇAMENTO DE CARGA
Sair da área de risco.
Avisar a todos os envolvidos no processo de movimentação e a todos
que estiverem nas áreas de risco.
Sinalizar ao operador. A sinalização deve ser feita por uma única pessoa.
Ao iniciar a movimentação devemos verificar:
se a carga não se ganchou ou prendeu;
se a carga está nivelada ou corretamente suspensa;
se as pernas têm uma carga semelhante
Se a carga pender mais para um lado, abaixá-la para prendê-la
corretamente.
Movimentação da carga.
No transporte de cargas assimétricas ou onde haja influência de ventos
deve-se usar um cabo de condução que seja longo o suficiente para que
se fique fora da área de risco.
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CRONOGRAMA PARA IÇAMENTO DE CARGA
Abaixar a carga conforme indicação do movimentador.
Certificar-se de que a carga não pode se espalhar ou tombar.
Desacoplar a Linga.
Prender os ganchos da Linga no elo de sustentação.
Ao levantar a Linga verificar se ela não pode se prender a nada.
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PLANO RIGGING
O plano de rigging é uma ferramenta
fundamental para realizar movimentação
de peças/equipamentos
com total segurança e reduzindo ao
mínimo os riscos de problemas durante os
serviços, uma vez que, através desse
planejamento é possível antecipar
eventuais dificuldades que poderiam
ocorrer durante a operação.
O plano também é fundamental para que o
equipamento usado na operação seja
dimensionado da melhor maneira possível,
tornando a operação economicamente
viável
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TORRES DE ELEVADOR – NORMA
18.14.21.16 As torres do elevador de
material e do elevador de passageiros
devem ser equipadas com dispositivo de
segurança que impeça a abertura da
barreira (cancela), quando o elevador não
estiver no nível do pavimento. (Redação
vigente até 10/05/2015 - Vide Portaria
MTE n.º 644, 09 de maio de 2013)
“As torres do elevador de material e do
elevador de passageiros devem ser
equipadas com chaves de segurança com
ruptura positiva que dificulte a burla e
impeça a abertura da barreira (cancela),
quando o elevador não estiver no nível do
pavimento.” (Redação vigente a partir de
10/05/2015 - Vide Portaria MTE n.º 644, 09
de maio de 2013)
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ELEVADOR – NORMA
18.14.23.3 O elevador de passageiros
deve dispor de:
Intertravamento das proteções com o
sistema elétrico, através de chaves de
segurança com ruptura positiva, que
garantam que só se movimentem quando
as portas, painéis e cancelas estiverem
fechadas
Sistema que impeça a movimentação do
equipamento quando a carga ultrapassar a
capacidade permitida.
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ATERRAMENTO ELETRICO
O aterramento elétrico tem três funções principais:
Proteger o usuário do equipamento das descargas atmosféricas, através da
viabilização de um caminho alternativo para a terra, de descargas
atmosféricas.
“Descarregar” cargas estáticas acumuladas nas carcaças das máquinas ou
equipamentos para a terra.
Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção (fusíveis, disjuntores,
etc.), através da corrente desviada para a terra. A haste de aterramento
normalmente é feita de uma alma de aço revestida de cobre. Seu
comprimento pode variar de 1,5 a 4,0m, normalmente, quando não
conseguimos uma boa resistência de terra. As de 2,5m são as mais
utilizadas, pois diminuem o risco de atingirem dutos subterrâneos em sua
instalação.
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CARRO GUIA CABO ELETRICO
Dispositivo que guia o cabo elétrico de
alimentação a medida que a cabine sobe e
desce.
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ITENS DE SEGURANÇA PROTEÇÕES
Os elevadores de carga e passageiros devem dispor no mínimo dos
seguintes itens de segurança:
Intertravamento das proteções com o sistema elétrico, através de chaves
de segurança com ruptura positiva, que impeça a movimentação da
cabine quando:
A(s) porta(s) de acesso da cabine não estiver(em) devidamente
fechada(s). Itens de Segurança
A rampa de acesso à cabine não estiver recolhida no elevador do tipo
cremalheira.
A porta da cancela de qualquer um dos pavimentos ou do recinto de
proteção da base estiver aberta
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ACESSO - RAMPAS
Nos elevadores de
cremalheira a rampa pode
estar fixada à cabine de
forma articulada
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RAMPA DE ACESSO
O tamanho da rampa de acesso é de 800mm
• Sistema de guarda-corpo e rodapé
• Piso resistente feito em chapa antiderrapante
• Possui sistema articulado
• Peso balanceado para facilitar seu funcionamento
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ALÇAPÃO DE TETO CABINE
Sistema de Alçapão
para auxilio na
montagem da torre e
manutenção.
Os módulos são
transportados no
próprio elevador.
A montagem é feita
gradativamente já
com o elevador em
funcionamento.
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ITENS DE SEGURANÇA DA CABINE
Nos elevadores do tipo cremalheira, de dispositivo mecânico, que impeça
que a cabine se desprenda acidentalmente da torre do elevador
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SISTEMA DE SEGURANÇA – FIM DE CURSO
Interruptor nos fins de curso superior e inferior monitorado através de
interface de segurança;
Os fins de curso de subida e descida intervém quando a cabine do elevador
chega nas rampas fim de curso fixadas no momento da montagem. É
possível que, com o uso frequente da máquina seja necessário algum ajuste
na posição das rampas fim de curso. Isto se deve ao desgaste e
assentamento do dispositivo de frenagem
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SISTEMA DE SEGURANÇA – FIM DE CURSO
O fim de curso de emergência tem a função de auxiliar os fim de curso de
subida e descida em caso de uma eventual falha, desligando o circuito de
segurança do inversor.
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DIVERSOS SISTEMA DE SEGURANÇA
Fins de curso de subida e descida interveem quando a cabine do elevador
atinge a parada superior e inferior
O fim de curso de emergência auxilia os fins de curso de subida e descida
em caso de falha, desligando o circuito de segurança do inversor
O fim de curso bloqueador do motor, é acionado quando atua o freio
desligando o motor. Evita o acionamento do motor.
O freio do motor elétrico freia executa a frenagem independente de haver
energia elétrica.
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ACIDENTES EM OBRAS
Na tarde desta segunda-feira (13), um
operário de 47 anos morreu em um
acidente com elevador em um hotel,
situado na rua XV de novembro com a rua
José Pinto de Almeida, no Centro da
cidade. O corpo de bombeiro foi acionado,
mas a vítima morreu no local. A Polícia
Militar e a Semuttran também estão na
ocorrência.
Segundo informações das autoridades, o
homem foi verificar se o elevador estava
chegando, e o mesmo não parou,
prensando a vítima e atingindo sua
cabeça.
A esposa do operário chegou ao local, mas
foi impedida de ver o corpo, que ainda está
dentro do elevador no alto da torre,
aguardando a Polícia Científica.