O documento descreve normas de segurança para operação de equipamentos de movimentação de carga, como elevadores, guindastes e transportadores industriais. Detalha requisitos como proteção de poços de elevadores, treinamento de operadores, inspeção periódica de cabos e indicação de cargas máximas. Também apresenta normas para transporte manual de sacos e classificação de métodos de movimentação de carga a granel, unitária ou embalada.
3. CONCEITO
A movimentação de material é o processo do qual apresenta a
mudança local de um determinado item, dentro de uma
determinada circunstância.
4. 11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores
industriais e máquinas transportadora.
11.1.1 Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda
sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.
11.1.2 Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá
estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes.
11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores,
elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras,
guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e
construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e
conservados em perfeitas condições de trabalho.
5. • 11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço,
cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser
inspecionados, permanentemente, substituindo-se as
suas partes defeituosas.
• 11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em
lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.
• 11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força
motriz própria, o operador deverá receber
treinamento específico, dado pela empresa, que o
habilitará nessa função.
6. 11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de
advertência sonora (buzina).
7. 11.2 Normas de segurança do trabalho em
atividades de transporte de sacas .
8. 11.2.1 Denomina-se, para fins de aplicação da presente
regulamentação a expressão "Transporte manual de sacos" toda
atividade realizada de maneira contínua ou descontínua,
essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da
carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador,
compreendendo também o levantamento e sua deposição.
11.2.2 Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta
metros) para o transporte manual de um saco.
11.2.2.1 Além do limite previsto nesta norma, o transporte
descarga deverá ser realizado mediante impulsão de vagonetes,
carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de
tração mecanizada.
9. 11.2.3 É vedado o transporte manual de sacos,
através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m
(um metro) ou mais de extensão.
11.2.3.1 As pranchas de que trata o item 11.2.3
deverão ter a largura mínima de 0,50m (cinquenta
centímetros).
10. 11.2.4 Na operação
manual de carga e
descarga de sacos,
em caminhão ou
vagão, o trabalhador
terá o auxílio de
ajudante.
11. CLASSIFICAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
GRANEL: métodos e equipamentos de
transportes usados desde a extração até o
armazenamento.
CARGA UNITÁRIA: cargas contidas em um único
recipiente.
EMBALAGEM: técnicas usadas no projeto,seleção
e utilização de recipientes para transporte de
produtos em processos e acabados.
12. CLASSIFICAÇÃO
ARMAZENAGEM: recebimento, empilhamento ou
colocação em prateleiras ou em suportes especiais.
VIAS DE TRANSPORTE: estudo do carregamento,definição
do modal de transporte,desembarque e transferência para
vias de transporte os materiais.
ANALISE DE DADOS: todos os aspectos analíticos da
movimentação de materiais.
13. ABORDAGENS PRINCIPAIS
REDUÇÃO DE CUSTOS
Mão de obra: Substituição da braçal pelos meios
mecânicos
Materiais: Melhor acondicionamento e transporte
mais racional
Despesas gerais: Racionalização dos processos.
14. ABORDAGENS PRINCIPAIS
AUMENTO DA CAPACIDADE PRODUTIVA
Aumento de Produção: intensificação no
fornecimento
Aumento da capacidade de armazenagem
Melhor distribuição de armazenagem
29. SISTEMA DE MANUSEIO PARA ÁREAS RESTRITAS
• Usado quando se tem uma determinada área restrita, onde vão
ser movimentadas cargas intermitentemente.
• A ponte rolante é o equipamento mais utilizado entre todos.
• Este sistema é comumente utilizado em Almoxarifados.
• Exemplos: Pontes Rolantes, Pórticos
30. PONTES ROLANTES
Constam de uma viga suspensa sobre um vão livre, que roda sobre trilhos.
São empregadas no transporte e elevação de cargas em instalações industriais.
São empregadas em fábricas ou depósitos que permitem o aproveitamento total da
área útil.
31. PÓRTICOS
São vigas elevadas e autossustentáveis sobre trilhos.
Possuem sistema de elevação semelhante ao das pontes rolantes.
São utilizados no armazenamento em locais descobertos.
32. SISTEMAS DE MANUSEIO ENTRE PONTOS SEM LIMITES FIXOS
Suas aplicações não se restringem a dois pontos predeterminados nem
a áreas restritas.
Pode operar em áreas sem delimitação
Exemplos: Carrinhos, paleteiras e empilhadeiras.
33. CARRINHOS
O mais simples dos equipamentos que formam o sistema sem limites fixos
Princípio básico: uma plataforma com rodas e um timão direcional
34. PALETEIRA OU CARRO PALLET
Carrinhos com braços metálicos em forma de garfo e um pistão hidráulico para a
elevação da carga (pequena elevação).
Podem ser motorizadas ou não.
37. Acidentes de Trabalho envolvendo Guindastes
ACIDENTES NÃO ACONTECEM, SÃO PROVOCADOS.
O CUSTO É SEMPRE ALTO, PODENDO SER:
DE PERDAS MATERIAIS A PERDAS DE VIDAS
38. Acidentes de Trabalho
CONCEITO PREVENCIONISTA
Acidente de trabalho é qualquer ocorrência não programada, inesperada, que
interfere ou interrompe o processo normal de uma atividade, trazendo como
consequência isolada ou simultaneamente perda de tempo, dano material ou
lesões ao homem.
CONCEITO LEGAL
Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa, provocando lesões corporais ou perturbação funcional que cause a
morte; ou a perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o
trabalho.
39.
40. Acidentes de Trabalho
TIPOS DE RISCO
Operação
Condições inseguras relativas aos processos operacionais.
Equipamentos mecânicos
Mal funcionamento do equipamento / acessórios.
Ambiente
Materiais espalhados, sujeira no ambiente, capacidade de suporte do terreno, etc.
Controle
Não observação de medidas preventivas, como circulação correta do pessoal e segurança nos
processos industriais e limites dos equipamentos.
41. Tipos de Guindastes
NBR 14768, Guindastes -
Guindaste articulado hidráulico
NBR 7557 de 11/1982 – Guindaste de pneus
42. ACESSÓRIOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Quando estiver em uma nova situação de movimentação de carga, convém
planejarmos a amarração de forma detalhada:
. Faça uma boa estimativa dos requisitos para içamento e movimentação;
. Conheça ou estime com segurança o peso da carga, coeficientes de segurança
são essenciais;
. Escolha os materiais para içamento adequados;
. Defina o melhor método para fixação da carga, considerando centro de
gravidade e geometria;
. Escolha o material de içamento com capacidade suficiente. Observe que os
esforços nas pernas acrescem à medida que os ângulos das mesmas são
aumentados com a vertical;
43. Escolha do melhor Acessório
Corrente:
. Resistente à abrasão; Maior
durabilidade;
. Flexível;
. Pode-se utilizar com vários
tipos de acessórios;
. Resistência ao calor;
. Possibilidade de
encurtamento das pernas;
. Fácil estocagem;
Cabos de Aço: nbr 4309
. Mais leve e normalmente
mais barato que a corrente;
. Normalmente galvanizado
para uma melhor proteção
contra corrosão;
. Boa durabilidade;
. Inspeção relativamente
simples;
Cintas de Poliéster:
. Simples e barata;
. Adequada para cargas
frágeis;
. Fácil identificação da carga
de trabalho através de sua
cor;
. Fácil substituição;
44. Acessórios para Içamento de Cargas
CINTAS (Eslingas de poliéster)
Podem ser fabricadas de poliamida, poliéster e polipropileno.
• As cintas de poliéster são leves e flexíveis, além de
baixo custo de aquisição, o que faz com que seja o tipo
de cinta mais utilizada.
• O principal ponto de observação se refere à inspeção
prévia dos acessórios utilizados e também na proteção
da amarração quanto a cantos vivos (quinas).
• A vida útil dos acessórios também é reduzida devido a
sua fragilidade.
45. Acessórios para Içamento de Cargas
Identificação da Cinta
Embora existam cores para identificar a capacidade da cinta, isso
nem sempre acontece. O que não pode deixar de ser obedecida é a
identificação através de etiqueta que fica dentro do olhal da cinta ou
em seu corpo, protegida ou não por uma capa.
46. Acessórios para Içamento de Cargas
CINTAS
É um tipo de
eslinga
sintética que
adapta-se a
diversos tipos
de carga
47. Toda cinta deverá passar por inspeção periódica, recebendo
uma identificação de vistoria que varia de empresa para
empresa.
Pode se usar braçadeira colorida de nylon ou etiquetar atrás da
etiqueta de identificação, ou colocar faixa pintada na superfície
da cinta
48. Acessórios para Içamento de Cargas
CABO DE AÇO
Montagem de laço com clips
São compostos por um cabo de aço com olhais em suas
extremidades. Os laços podem ser formados por clips.
Na preparação do cabo com clips deve-se observar a posição
de montagem dos clips.
49. Acessórios para Içamento de Cargas
Superlaço com olhal flamengo
O olhal já é capaz de suportar uma carga superior à carga de
trabalho do laço, a costura pode ser protegida por luva ou
chumbada.
50. Ganchos
Destinados a acoplar os olhais dos cabo de aço, cintas ou correntes
para elevação da carga.
Acessórios para Içamento de Cargas
51. Manilhas
Destinados a acoplar os olhais dos cabo de
aço, cintas ou correntes para elevação da
carga.
Acessórios para Içamento de Cargas
52. Acessórios para Içamento de Cargas
Anel (master link)
Destinado a interligar as
correntes formando uma “
aranha”
Cabo guia
Destinados a guiar a carga
durante o seu deslocamento
53. Linga ou Eslinga de Içamento
ARANHA
A aranha é um método de eslinga que facilita a elevação de cargas. Normalmente usado em
trabalhos repetitivos
ARANHA COM CORRENTE
54. Linga ou Eslinga de Içamento
CEIO
O ceio consiste em passar a cinta
ou a corrente por dentro ou por
baixo da carga. A característica
desta eslinga é a divisão do peso
em relação ao número de pernas
ou ponto de pega.
55. Linga ou Eslinga de Içamento
FORCA
A forca é uma eslinga que produz um estrangulamento de carga,
impedindo que a eslinga escorregue, evitando desequilibrando a
carga
Nota – É errado fazer o enforcamento direto no olhal
56. Termos e Expressões
Acessório: É todo material utilizado para conectar a carga ao gancho do equipamento de içar, como por
exemplo: cintas, laços, lingas de corrente, barras estabilizadoras, etc;
Carga de Trabalho(CT ou WSL): É o peso máximo permitido da carga em uso normal, fornecido pelo
fabricante;
Carga de Ruptura: É a maior força que o acessório é exposto durante o ensaio de tração;
Fator de Segurança: É a relação entre carga de ruptura e a carga de trabalho, sendo que os mesmos são
diferentes entre correntes (4:1), cabos (5:1) e cintas sintéticas (7:1);
Carga de Prova/Teste: É a força que o acessório é submetido após sua fabricação;
Alongamento Total: É o alongamento de um acessório no momento da sua ruptura em % do seu
comprimento total;
Comprimento Efetivo: É a distância entre os pontos de apoio em uma linga sem carga;
57. PRECAUÇÃO NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
NUNCA PERMANEÇA SOB A CARGA SUSPENSA. AS
PESSOAS NA ÁREA DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
NÃO DEVEM FICAR EXPOSTAS AO PERIGO
DURANTE O PROCESSO.
59. PRECAUÇÃO NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
TENHA CUIDADO QUANDO ESTIVER PRÓXIMO À CARGA DURANTE O
PROCESSO DE IÇAMENTO. A CARGA A SER IÇADA PODERÁ SOLTAR-
SE E CAUSAR-LHE FERIMENTOS. MANTENHA AFASTADO.
60. PRECAUÇÃO NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
NO INÍCIO DO IÇAMENTO, A CARGA PODE
MOVIMENTAR-SE HORIZONTALMENTE.
61. PRECAUÇÃO NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
EVITE QUE A CARGA ENROSQUE-SE EM ALGUM
LUGAR. NÃO SUBMETA O EQUIPAMENTO À
ESFORÇAS DESNECESSÁRIOS.
63. PRECAUÇÃO NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
NUNCA FIXE A CARGA NA PONTA DO GANCHO. UTILIZE
OLHAIS COM DIMENSÕES GRANDES OU FAÇA A FIXAÇÃO
COM UMA MANILHA ADEQUADA.
64. PRECAUÇÃO NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
MOVIMENTE A CARGA COM DEVIDO CUIDADO. ABAIXE-A
SUAVEMENTE PARA EVITAR TRANCOS OU COLISÕES
65. PRECAUÇÃO NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
OBSERVE QUE A PRESSÃO NA CARGA AUMENTA COM O
AUMENTO DO ÂNGULO DAS PERNAS DOS LAÇOS EM
RELAÇÃO À VERTICAL. UTILIZE O ESFORÇO CORRETO.
67. PRECAUÇÃO NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
QUANDO NECESSÁRIO, UTILIZE UM BALANCIM DE CARGA. QUANDO FOR UTILIZADA
ELEVAÇÃO EM CESTO, SE POSSÍVEL, DEVE-SE DAR MAIS DE UMA VOLTA EM TORNO
DA CARGA AFIM DE OBTER MAIOR SEGURANÇA NA FIXAÇÃO.
68. PRECAUÇÃO NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
PARA O IÇAMENTO DE CARGAS LONGAS, UTILIZE UM CABO GUIA PARA MAIOR
SEGURANÇA DURANTE O PROCESSO DE ELEVAÇÃO.
70. PRECAUÇÃO NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
NUNCA FAÇA EMENDAS EM LAÇOS DE CABO DE AÇO COM NÓS; UTILIZE
SEMPRE UMA MANILHA PARA ESTE PROCEDIMENTO.
71. PRECAUÇÃO NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
A RESISTÊNCIA DO CABO DE AÇO É REDUZIDA QUANDO DOBRADO. A REDUÇÃO ESTÁ
RELACIONADA COM O DIÂMETRO DA DOBRA, CONFORMA A TABELA.
73. PRECAUÇÃO NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
NÃO ENROLE O CABO DE AÇO EM UM GANCHO DUPLO PARA EVITAR QUE ELE
ESCORREGUE; A DOBRA SERÁ MUITO PEQUENA E DANIFICARÁ O CABO.
74. INSPEÇÃO REGULAR
Os equipamentos usados devem ser verificadas continuamente e serem inspecionadas
anualmente, conforme normas e legislações aplicáveis. A responsabilidade pela prática dessas
medidas pertence à chefia da área.
A inspeção regular inclui tanto as verificações de funcionamento como as manutenções periódicas.
Além da inspeção regular, que deve ser registrada, o usuário deve preservá-lo e inspecioná-lo
antes de cada utilização.
MANUTENÇÃO
84. Vídeos/fotos de acidentes
Erguida pelo guindaste, a peça de 420 toneladas que
cobriria a arquibancada desabou, destruiu parte da Arena e
provocou a morte dos dois. A torre é projetada para
levantar materiais de até 1.500 toneladas, mas a fabricante
alegou que o terreno em questão precisa ser plano e ter
inclinação máxima de 0,3 grau.
86. Objetivo do treinamento
• Sensibilizar os operadores de empilhadeira quanto a
necessidade de neutralizar ao máximo a possibilidade de
provocar acidentes.
Adoção de procedimentos de rotina pautadas pelas
normas de segurança.
Cumprimento ao disposto na NR-11 da Port. 3214/78
MTb.
87. Regulamentação Legal
• NR-11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃ0, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
• 11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o
operador deverá receber um treinamento específico, dado pela empresa, que o
habilitará nessa função.
• 11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão
ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um
cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.
• 11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a
revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta
do empregador.
88. Operador?
Pessoa habilitada e treinada, com
conhecimento técnico e funcional do
equipamento.
É o responsável direto pela segurança da
operação, pessoas e demais bens interligados
a ela.
90. O que é empilhadeira?
• Um veículo autopropulsor com três
rodas, pelo menos, projetado para
levantar, transportar e posicionar
materiais.
91. Princípio de funcionamento
• É construída sob o princípio da gangorra, onde a carga
colocada nos garfos é equilibrada pelo peso da máquina.
• O centro de rotação ou o apóio da gangorra é o centro das
rodas dianteiras.
x y
92. Princípio de funcionamento
• A capacidade de elevação de uma empilhadeira é afetada
por:
– Peso da carga e
– Distância do centro de gravidade da carga (centro da carga)
O contrapeso é formado pela própria estrutura do
veículo (combustão) ou pela bateria (elétrica).
94. Princípio de funcionamento
• Triângulo de estabilidade:
– É a área formada pelos três pontos de suspensão da
máquina:
• Pino de articulação do eixo traseiro e
• Cada uma das rodas dianteira.
95. Princípio de funcionamento
• Considerações:
– Caso o ponto de equilíbrio se desloque para
fora da área do triângulo, o veículo capotará
nesse sentido.
– Quanto mais rápida e brusca a virada, tanto
mais pronunciado será o efeito da
transferência de peso, ocasionando
facilmente o deslocamento do ponto de
equilíbrio para fora da área do triângulo.
96. Princípio de funcionamento
• Mastro Retrátil:
– No caso das empilhadeiras de mastro retrátil, o
tombamento para trás é mais fácil de ocorrer do
que em outros modelos, visto que o ponto de
equilíbrio está mais perto das rodas traseiras e
se desloca facilmente para fora da área de
estabilidade.
97. Princípio de funcionamento
• Fatores de Estabilidade:
– O triângulo da estabilidade;
– Distribuição de peso;
– Centro de gravidade Vertical;
– Estabilidade dinâmica X estática;
– Habilidade em vencer rampas.
99. Operação segura!
A verificação quanto à segurança, para dar
a partida, é realizada pelo operador no
começo de cada turno, com a conclusão
da inspeção antes da partida.
100. Operação segura!
• Inspeção inicial:
– Aplique o freio de estacionamento;
– Verifique os conectores da bateria e o nível de água;
– Verifique o horímetro;
– Verifique os controles, procure por folgas;
– Ligue a chave da partida;
– Verifique o medidor de carga da bateria;
– Experimente o conjunto de elevação;
– Movimente-se para frente e para trás;
– Experimente o freio de estacionamento;
– Experimente o freio de pé;
101. Regras Gerais
O operador deverá ser treinado e
autorizado a operar a
empilhadeira, e deve estar ciente
e praticar as normas de
segurança.
102. Regras Gerais
• No início de cada turno, certifique-se de que
a buzina, os freios, os pneus e todos os
outros controles estejam em bom
funcionamento, e que não haja folgas
excessivas nas correntes e comandos;
Quando uma empilhadeira está
movimentando, os seus garfos devem
estar a cerda de 150 mm do chão;
103. Regras Gerais
• Somente transporte cargas que os
garfos ou o guarda-carga suportem e
nunca remova as proteções;
Dirija a uma velocidade compatível
com as condições existentes.
Diminua a marcha em superfícies
molhadas ou escorregadias;
104. Regras Gerais
• Não use paletes com defeito ou danificados, muito menos
armazene paletes com as ripas soltas ou mal fixadas;
Se em algum momento a empilhadeira estiver
falhando ou se houver motivo para considerá-
la insegura, suspenda as operações e informe
imediatamente a supervisão;
105. Regras Gerais
• Não passe por cima de objetos deixados no chão. Pare a empilhadeira
coloque os objetos fora da rota e avise o supervisor;
• Remova os obstáculos antes de seguir viagem;
106. Regras Gerais
• Os garfos devem ser sempre bem colocados
sob a carga, de preferência no comprimento
total deles. Ao andar, a parte de trás da carga
deve estar firmemente localizada contra o
guarda-carga e o mastro inclinado para trás;
• Certifique-se de que há espaço suficiente para
levantar e manobrar a carga, preste atenção
ao patrimônio da empresa!
107. Regras Gerais
• Verifique se a carga está segura,
especialmente no caso das soltas;
Faça um teste na carga, erguendo-a um
pouco, se ela inclinar para o lado, abaixe-a
e mude a posição dos garfos para melhor
balanceamento;
Erga os garfos lentamente para que a
carga se mantenha estável e nunca use
apenas um deles;
108. Regras Gerais
• Não passe a carga por cima de pessoas e não permita que as pessoas
passem sob os garfos ou permaneçam nas proximidades;
Tenha especial cuidado ao
elevar ou posicionar carga muito
próxima a empilhamentos, a fim
de evitar batidas e tombamentos;
109. Regras Gerais
• Verifique o peso da carga. Se
não estiver identificado,
pergunte ao supervisor ou a
quem possa informar.
• A experiência lhe mostrará como
estimar os pesos.
110. Regras Gerais
• Não levante cargas instáveis – devem ser cuidadosamente arrumadas antes de levantar, ou bem fixadas,
depois que estiverem no alto e em movimento, será tarde demais!
• Assegure-se que a carga está centralizada antes de levantá-la – uma carga instável é perigosa!
• Para se manter as cargas bem firmes nos garfos, o comprimento dos mesmos deve ser de pelo menos 75% (3/4) da
profundidade da carga;
111. Regras Gerais
• Não arraste a carga sobre o piso,
muito menos a empurre;
Evite carregar material solto, este
deverá ser transportado em
recipiente próprio ou plataforma
com proteção lateral;
112. Regras Gerais
• Nunca tente movimentar cargas em
excesso ou acrescentar mais contrapeso à
empilhadeira;
Tome cuidado ao brecar, pois a
empilhadeira carregada pode tombar
ou projetar a carga;
113. Regras Gerais
• Não faça curvas em alta
velocidade, a
empilhadeira não tem
suspensão, e pode
capotar;
Não arranque de
forma brusca ou
pare nessa
condição;
Não obstrua a
passagem das
pessoas ou
equipamentos de
incêndio;
114. Regras Gerais
• Quando não mais houver trabalho com a empilhadeira, a mesma deve ser
estacionada e ter sua chave desligada e retirada, freios acionados e
controles em ponto neutro, a fim de que não seja operada por pessoas não
autorizadas;
Mantenha os garfos
abaixados e o freio de
estacionamento acionado;
115. Regras Gerais
Jamais permita passageiros nos garfos ou em qualquer outra parte da empilhadeira,
ela só tem um assento, e é o do operador!
116. Regras Gerais
Excepcionalmente, os veículos poderão se usados para elevar pessoas para reparo ou fazer
inventário.
Nunca eleve ninguém sem o uso de uma plataforma fixada adequadamente aos garfos
e ao guarda-carga.
117. Regras Gerais
Obedeça a todos os sinais e demarcações, dirija
devagar e acione a buzina quando necessário;
Esteja alerta enquanto opera sua
empilhadeira. Não sonhe!
Olhe sempre na direção do percurso e
mantenha uma visão clara do caminho à
frente;
118. Regras Gerais
Não brinque com
pedestres;
Não coloque ninguém em risco,
não vá em direção a alguém que esteja trabalhando perto de uma
parede ou outro objeto fixo – pode não haver nenhuma maneira da
pessoa escapar;
E não ande com os garfos elevados;
119. Edson Donizetti da Silva - TST - São Carlos
- SP
Regras Gerais
Não dirija com as mãos
molhadas ou oleosas;
Os calçados devem estar
desprovidos de graxas e
gorduras;
E não se esqueça, mantenha
as mãos no volante;
121. Regras Gerais
IMPORTANTE
Mantenha-se totalmente dentro da
empilhadeira!
Nunca coloque os braços, as mãos, as
pernas ou a cabeça entre as vigas do
mastro ou fora dos limites da cabine
da empilhadeira, talvez você fique
sem eles!
123. Empilhamento
Aproxime-se da pilha com a carga
abaixada e inclinada para trás;
Reduzir a velocidade e parar na
frente da pilha, brecar e diminuir a
inclinação para trás até um ponto
suficiente para manter a estabilidade
da carga;
124. Empilhamento
Elevar a carga até a altura desejada
para o empilhamento;
Quando a carga estiver longe do alto
da pilha, dirigir para frente, se
necessário, para aproximar o veículo
da pilha, e brecar novamente.
Avançar a carga, tomando cuidado
para não deslocar cargas das pilhas
adjacentes;
125. Empilhamento
Quando a carga estiver sobre a pilha,
colocar o mastro na posição vertical
e baixá-la;
Quando a carga estiver empilhada
com segurança, baixar os garfos até
soltá-los do palete e recolhê-los.
Nessa posição, a inclinação para a
frente pode ser útil.
Se os garfos não estiverem afastados
totalmente da pilha, o veículo deve ser
movimentado um pouco para trás;
126. Edson Donizetti da Silva - TST - São Carlos
- SP
Empilhamento
Quando os garfos estiverem longe da
pilha, brecar novamente se o veículo
foi movimentado e inclinar o mastro
para trás e baixá-lo até pouco acima
do chão, antes de ir embora.
NÃO MOVIMENTE A EMPILHADEIRA COM OS GARFOS ELEVADOS
128. Desempilhamento
Parar na frente da pilha e brecar.
Colocar o mastro na posição vertical.
Se necessário, ajustar a abertura dos
garfos à largura da carga e
assegurar-se de que o peso da carga
está dentro da capacidade do
veículo;
129. Desempilhamento
Elevar os garfos até uma posição que
permita a entrada no palete;
Se necessário, dirigir para frente para
aproximar o veículo da pilha, e
brecar novamente. Avançar o mastro
para a frente, sob a carga;
130. Desempilhamento
Levantar a carga até ela se afastar
da pilha e inclinar cuidadosamente
para trás, o suficiente para estabilizar
a carga;
131. Desempilhamento
Quando a carga estiver longe do alto
da pilha, recolher o mastro. Quando
necessário, movimentar o veículo
ligeiramente para trás, afastando-o
da pilha, certificando-se de que o
caminho está livre e tomando
cuidado para não deslocar cargas das
pilhas adjacentes;
132. Edson Donizetti da Silva - TST - São Carlos
- SP
Desempilhamento
Baixar a carga cuidadosamente e
uniformemente até a posição correta
de percurso, inclinar para trás
totalmente antes de ir embora.
NÃO MOVIMENTE A EMPILHADEIRA COM OS GARFOS ELEVADOS
134. Edson Donizetti da Silva - TST - São Carlos
- SP
Capotamento
NÃO MOVIMENTE A EMPILHADEIRA COM OS GARFOS ELEVADOS
A empilhadeira pode
capotar se for operada
de uma maneira
inadequada.
139. Edson Donizetti da Silva - TST - São Carlos
- SP
FINALMENTE
Ao fim deste programa de treinamento, você está apto a
desenvolver as atividades pertinentes ao empilhamento,
mas não se esqueça que nossos atos são importantes
peças em um conjunto maior de ações, e resultam em
benefícios mútuos (empresa/colaborador), portanto, seja
prudente em suas tarefas,
VOCÊ É RESPONSÁVEL • SUCESSO!
Edson Donizetti da Silva
140. Garanta sua vida e a de seus companheiros
conhecendo bem o trabalho a ser
desempenhado e
seguindo as regras de segurança.
LEMBRE-SE SEMPRE!