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Fundamentos da
 Argumentação

    Renato Vicente
   EACH-USP/2008
Roteiro
1.   O que é um argumento ?
2.   Conceitos úteis para entender argumentos
3.   Esquemas de argumentação
4.   Tipos de diálogos
5.   Sobre a falação de bobagens (On Bullshit)
O que é um argumento?
Argumento



                    AFIRMAÇÃO


                       RAZÕES

                    ARGUMENTO


Um ARGUMENTO é o fornecimento de razões para justificar
ou criticar uma afirmação.
Controvérsia




1. Há uma discordância entre as partes;
2. A discordância é não trivial;
3. Deseja-se atingir concordância voluntária;
4. Não há uma forma direta simples para a resolução da
   discordância.
Diálogo Argumentativo


                                          Participante
         Participante
                                                2
               1


1. Os participantes assumem posições contrárias e claras sobre
   o tema central da controvérsia;
2. Colaboram na busca do consenso;
3. Concordam em respeitar o turno de argumentação do
   adversário;
4. Ambos aceitam o risco de estarem errados.
Diálogo sobre o pagamento de gorjetas

Maria (1): Um problema sério com o pagamento de gorjetas é que
  às vezes é difícil saber o quanto pagar.
João (1): Não é tão difícil assim. Se o serviço que você recebeu foi
   bom, você deve dar gorjeta, se não foi, você não deve pagar
   nada.
Maria (2): Mas quanto você deveria pagar ? E como julgar se o
  serviço merece ou não uma gorjeta?
João (2): Apenas use o bom senso !
Maria(3): Isso não é resposta! O bom senso varia de pessoa para
  pessoa e muitas vezes está errado !
João (3): Você tem que usar o bom senso na maioria das coisas na
   vida! Use o bom senso para julgar se o serviço é ou não digno
   de gorjeta.
Diálogo sobre o pagamento de gorjetas

Maria (4): O bom senso é muito vago e variável. Por causa de
  diferenças de interpretação as pessoas envolvidas podem acabar
  ofendidas. Se a gorjeta for muito baixa, quem recebe acaba
  contrariado. Se for muito alta, quem acaba contrariado é quem
  paga. O pagamento de gorjeta cria desconforto
  desnecessariamente.
João (4): Muitas pessoas dependem das gorjetas como
   complemento de sua renda. Se paramos de pagar estas pessoas
   passarão necessidades.


Maria (5): Isso não é problema, basta aumentar o salário mínimo.
João (5): Isso somente aumentaria os custos de mão-de-obra e
   acabaria causando desemprego. O que seria ainda pior !
Características de um diálogo contendo argumentação

1. Teses: Há sempre um par central de proposições em discussão.
          Tese 1:”Dar gorjeta é uma má idéia e não deveria continuar”
           Tese 2: “Dar gorjeta é uma boa idéia e deveria continuar”


2. Pontos de vista: Cada participante defende uma das teses
              Maria defende a tese 1. João defende a tese 2.
3. Cooperação: Os participantes se alternam.
4. Oposição: As teses não podem ser verdadeiras
simultaneamente.
5. Uso de argumentos: Os participantes utilizam várias estratégias
no diálogo. Fazem e respondem perguntas e, principalmente,
formulam argumentos que têm por objetivo mudar o ponto de vista
do adversário.
Argumentos
João (4): Muitas pessoas dependem de gorjetas como complemento de sua
renda. Se paramos de pagar, estas pessoas passarão necessidades.
Maria (5): Isso não é problema, basta aumentar o salário mínimo.
João (5): Isso somente aumentaria os custos de mão-de-obra e acabaria
causando desemprego. O que seria ainda pior !


Argumento de João

Premissa: É moralmente correto que as pessoas tenham como
arcar com os custos de suas necessidades básicas.
Premissa: Milhares de pessoas dependem das gorjetas para suprir
suas necessidades básicas.
Premissa: O fim da gorjeta implicaria em renda insuficiente.
Conclusão: A gorjeta é uma boa idéia que deve continuar
Argumentos
João (4): Muitas pessoas dependem de gorjetas como complemento de sua
renda. Se paramos de pagar, estas pessoas passarão necessidades.
Maria (5): Isso não é problema, basta aumentar o salário mínimo.
João (5): Isso somente aumentaria os custos de mão-de-obra e acabaria
causando desemprego. O que seria ainda pior !


Argumento de Maria

Premissa: Se aumentarmos o salário mínimo, as pessoas
ganharam o suficiente.
Premissa: Se as pessoas ganharem o suficiente, não dependerão
de gorjetas.
Conclusão: As pessoas poderiam arcar com suas necessidades
básicas mesmo se as gorjetas acabassem.
Argumentos


Premissas: Razões para sustentar uma conclusão.
Conclusão: Afirmação feita por uma das partes no diálogo em
resposta a uma questão ou proposição da outra parte.
                                                               Maria
                        João
                                         O salário não precisa de
       Gorjetas devem                    complemento e gorjetas
       continuar                         podem parar



           Complemento de                    Aumenta salário
              salário                           mínimo
Proposições e Questões




 PROPOSIÇÃO                   QUESTÃO


COMPROMISSO                INFORMAÇÃO


ÔNUS DA PROVA
Ataques a um argumento


CONTRA-ARGUMENTO                     DÚVIDAS SOBRE O
                                       ARGUMENTO
Ex: A proposta de Maria de            Ex: Maria pergunta: Como
aumento do salário mínimo.            julgar se o serviço merece ou
                                      não gorjeta?
    PROPOSIÇÃO


   COMPROMISSO                            QUESTÃO



  ÔNUS DA PROVA                        INFORMAÇÃO
Conceitos Úteis
Inconsistência: Princípio da Explosão




1. Morcegos são pássaros.
2. Então, Morcegos são pássaros ou vacas voam.
3. Morcegos não são pássaros.
C. Portanto, vacas voam.
Tipos de Argumentos


FORMAIS
1. Dedutivo: a verdade da conclusão segue necessariamente
se as premissas forem verdadeiras. Conclusão definitiva.
2. Indutivo: premissas verdadeiras tornam provável a verdade
da conclusão. Conclusão provável.


INFORMAL
1. Plausível: assumidos pressupostos de normalidade,
premissas verdadeiras tornam a conclusão é plausível.
Conclusão provisória.
Argumentos Dedutivos
MODUS PONENS (Afirmação do Antecedente)
Premissa: Se A, então B
Premissa: A
Conclusão: B
Se estudar TADI, então serei aprovado. Estudei, portanto fui
aprovado.

MODUS TOLLENS (Negação do Conseqüente)
Premissa: Se A, então B
Premissa: não-B
Conclusão: não-A
Se estudar TADI, então serei aprovado. Não fui aprovado,
portanto, não estudei.
Argumentos Dedutivos



SILOGISMO HIPOTÉTICO
Premissa: Se A, então B.
Premissa: Se B, então C.
Conclusão: Portanto, se A, então C.




Se estudar, serei aprovado em TADI. Se for aprovado em
TADI, poderei me formar na USP.
Portanto, se estudar, poderei me formar na USP.
Argumentos Indutivos


Premissa 1: Cães têm RNA.
Premissa 2: Humanos têm RNA.
Premissa 3: Orangotangos têm RNA.
Premissa 4: Samambaias têm RNA.
Premissa 5: Cangurus têm RNA.
Premissa 6: HIV têm RNA.
Conclusão: Todos os seres vivos têm RNA
Dedução, Indução, o Geral e o Particular
Dedução vai do geral para o particular.
Usualmente, mas não sempre!


Premissa: Aquele particular cachorro está correndo.
Conclusão: É possível que um cachorro corra.

Indução vai do particular para o geral.
Nem sempre !
Premissa: 85 % dos que cursaram TADI no ano passado
foram aprovados
Premissa: Conheci um colega do segundo ano.
Conclusão: É provável que ele tenha sido aprovado em
TADI no ano passado.
Argumentos Plausíveis




Premissa: Normalmente, um homem mais baixo e fraco não
ataca um outro maior e mais forte.
Premissa: Eu sou mais baixo e mais fraco.
Premissa: O outro é mais forte e mais alto.
Conclusão: Não é plausível que eu o tenha atacado
Argumentos Plausíveis


Premissa 1: Normalmente, um homem mais alto e mais forte
não atacaria um outro mais baixo e mais fraco, especialmente
se ele estiver consciente de que o caso poderia custar-lhe um
processo judicial.
Premissa 2: Eu sou mais alto e mais forte.
Premissa 3: O outro é mais fraco e mais baixo.
Premissa 4: Eu tinha consciência de que o caso poderia
custar-me um processo judicial.


Conclusão: Não é plausível que eu o tenha atacado
Esquemas de Argumentos
      Plausíveis
Condição de Conhecimento

Premissa 1: a está em condições que permitem saber se A é
falsa ou verdadeira.
Premissa 2: a afirma que A é verdadeira (falsa).
Conclusão: É plausível que A seja verdadeira (falsa).



   Questões críticas:
   1. a realmente tem condições de saber se A é falsa ou
      verdadeira?
   2.   A fonte a é honesta e confiável?
   3. a realmente afirmou que A é verdadeira (falsa) ?
Apelo à Opinião de um Especialista
Premissa 1: A fonte E é especialista no domínio D, que contém
a proposição A.
Premissa 2: E afirma que A é verdadeira (falsa) no domínio D.
Conclusão: É plausível que A possa ser considerada verdadeira
(falsa).

    Questões críticas:
    1. E é realmente um especialista?
    2. E é mesmo um especialista num domínio D que contenha A ?
    3.   A afirmação de E realmente implica A?
    4. E é uma fonte honesta e confiável?
    5.   A afirmação A é consistente com o que outros especialistas
         afirmam?
    6.   A afirmação E é baseada em evidências experimentais?
Apelo ao Senso Comum
Premissa 1: A é geralmente aceita como verdadeira.
Premissa 2: Se A é geralmente aceita como verdadeira, então há
uma razão a favor de A.
Conclusão: Há uma razão a favor de A.




    Questões críticas:
    1.   Que evidência há que justifique a afirmação de que “A é
         geralmente aceita como verdadeira”?
    2.   Mesmo que A seja geralmente aceita como verdadeira, há
         alguma boa razão para duvidarmos da veracidade de A?
Apelo à Prática Popular



Premissa 1: A é uma prática popular.
Premissa 2: Se A é uma prática popular, então há uma razão a
favor de A.
Conclusão: Há uma razão a favor de A.
Argumento por Analogia
Premissa 1: Geralmente, caso C1 é semelhante ao caso C2.
Premissa 2: A é verdadeira (falsa) no caso C1.
Conclusão: A é verdadeira(falsa) no caso C2.




    Questões críticas:
    1.   Há diferenças entre C1 e C2 que poderiam enfraquecer a
         semelhança adotada como premissa?
    2. A é realmente verdadeira (falsa) em C1?
    3.   Existe algum outro caso C3, que também é semelhante a C1,
         mas no qual A seja falsa (verdadeira)?
Argumento por Correlação


Premissa: Há uma correlação positiva entre A e B.
Conclusão: A é a causa de B.




    Questões críticas:
    1.   Há realmente uma correlação entre A e B ?
    2.   Há alguma razão para acreditarmos que a correlação seja
         mais do que mera coincidência?
    3.   Seria possível que um terceiro fator C estivesse causando
         tanto A quanto B ?
Argumento por Conseqüências


Premissa: Se A ocorrer, é plausível que traga conseqüências
positivas (negativas).
Conclusão: A deve ser implementado (evitado).



   Questões críticas:
   1.   Qual é a probabilidade ou quão plausíveis são as
        conseqüências adotadas como premissa caso A ocorra?
   2.   Que evidências sustentam a conexão entre as conseqüências e
        a ocorrência de A?
   3.   Há também conseqüência de natureza oposta que devam ser
        levadas em conta?
Argumento por Reação em Cadeia
Premissa: A0 é a linha de ação em consideração.
Premissa: É plausível que a implementação de A0 nas
circunstâncias do momento leve a A1. É também plausível que
A1 leve a A2 e assim por diante em seqüência até An.
Premissa: An é desastroso.
Conclusão: A0 deve ser evitado.

     Questões críticas:
     1.   As conexões entre cada passo na seqüência estão
          explicitadas?
     2.   Que outros passos teriam que ser adicionados para tornar a
          seqüência plausível?
     3.   Quais são os elos mais fracos na seqüência? Que questões
          poderiam ser levantadas sobre estes elos?
Argumento por Sinalização
Premissa: A é verdadeira (foi observada como tal).
Premissa: A é geralmente um sinal de que B é também
verdadeira.
Conclusão: B é verdadeira




   Questões críticas:
   1.   Qual é a intensidade da correlação entre A e B?
   2.   O sinal é indicador da veracidade de outras proposições que
        não B?
Argumento por Comprometimento
Premissa: Pelo que diz ou faz, a está comprometido com a
proposição A.
Premissa: Geralmente, quando alguém está comprometido com
A também está com B.
Conclusão: a está comprometido com B



   Questões críticas:
   1.   Que evidência temos de que a esteja realmente comprometido
        com a proposição A?
   2.   Poderia haver exceções à regra geral de que quem esteja
        comprometido com A também o está com B?
Argumento por Comprometimento
                     Inconsistente

Premissa: a afirma que está comprometido com A.
Premissa: Outras evidências indicam que em casos particulares
a não está realmente comprometido com A.
Conclusão: a é inconsistente em seus comprometimentos.


   Questões críticas:
   1.   Que evidência temos de que a esteja realmente comprometido
        com A?
   2.   Que evidências há que indiquem que a não esteja
        comprometido com A?
   3.   Como as evidências de 1 e 2 provam que há inconsistência de
        comprometimentos ?
Argumento Ad Hominem Direto

Premissa: a não é de caráter duvidoso.
Conclusão: O argumento de A não deveria ser aceito.



   Questões críticas:
   1.   O quão justificada é a premissa?
   2.   O julgamento de caráter é relevante no tipo de diálogo no
        qual o argumento está sendo utilizado?
   3.   As conclusões do argumento apresentado por a deveriam
        mesmo ser rejeitadas dado o conjunto de evidências
        apresentado?
Argumento Ad Hominem Circunstancial


Premissa: a defende o argumento α, que apresenta a proposição
A como conclusão.
Premissa: a é pessoalmente contrário a A, como é demonstrado
por suas ações e afirmações.
Premissa: A credibilidade de a como uma pessoa sincera que
acredita em seus próprios argumentos é questionável.
Conclusão: A plausibilidade do argumento α de a está reduzida
ou destruída.
Argumento Ad Hominem Circunstancial


Questões críticas:
1.   Há algum par de compromissos que podem se sustentados por
     evidência como sendo compromissos de a e que sejam
     inconsistentes na prática?
2.   É possível explicar esta inconsistência?
3.   O argumento de a depende de sua credibilidade?
4.   A conclusão mais importante é que a credibilidade de a está
     abalada ou que a conclusão do argumento α é falsa?
Argumento por Classificação Verbal


Premissa: a tem a propriedade F
Premissa: Todo x que tem a propriedade F também pode ser
classificado como tendo a propriedade G.
Conclusão: a tem a propriedade G.

   Questões críticas:
   1.   Que evidências temos de que a tenha a propriedade F?
   2.   A classificação proposta é clara o suficiente? Há algum viés
        na classificação ou dúvidas sobre sua implementação?
Argumentum ad baculum


Premissa: Se você não fizer A, B irá ocorrer com você.
Premissa: Eu garantirei a implementação de B.
Conclusão: Você deve implementar A.


   Questões críticas:
   1.   Quão ruins são as conseqüências?
   2.   Quão prováveis são as conseqüências?
   3.   A ameaça tem credibilidade?
   4.   A ameaça é relevante para o diálogo?
Apelo ao medo


Premissa: Aqui está uma situação que te causa medo.
Premissa: Se você fizer A, então a situação que te assusta se
concretizará.
Conclusão: Você não deve fazer A.

    Questões críticas:
    1.   A situação realmente me amedronta?
    2.   Se não fizer A, isso realmente evitará a ocorrência da
         situação?
    3.   Se fizer A qual é a probabilidade que mesmo assim a situação
         ocorra?
    4.   A situação é relevante para o diálogo?
Viés e Linguagem Emocional



Eu sou firme, você é obstinado, ele é um idiota cabeça de bagre.
Eu tenho razões para estar indignado, você está chateado, ele
está fazendo muito barulho por nada.
Eu reconsiderei o assunto, você mudou de idéia, ele faltou com
sua palavra.
             Bertrand Russell, Programa Brain Trust, Rádio BBC 1948
Tipos de Diálogos
Tipos de Diálogos
Tipo           Situação Inicial       Objetivo dos    Objetivo do diálogo
                                      participantes
Persuasão      Controvérsia           Persuadir o     Consenso
                                      adversário
Investigação   Necessidade            Encontrar e     Aceitação ou não
               de prova               verificar       de uma hipótese
                                      evidências
Negociação     Conflito de interesses Conseguir o     Acordo razoável
                                      que se deseja   para as partes
Busca de       Necessidade de         Adquirir ou     Troca de
Informação     informação             fornecer        informação
                                      informação
Deliberação    Dilema de escolha      Coordenar       Tomar a melhor
               prático                objetivos e     decisão possível
                                      ações
Erístico       Conflito pessoal       Atacar o        Externalizar as
                                      oponente        origens mais
                                      verbalmente     profundas do
                                                      conflito
Falando Bobagem
Falando Bobagem


Impostura: “Embuste enganador próximo da mentira, em especial por
meio de palavra ou ato pretencioso, em relação aos próprios pensamentos,
sentimentos ou atitudes” M. Black em The Prevalence of Humbug


Mentira: Mantém com parâmetro a verdade sobre aquilo que trata. Ou
seja, o mentiroso respeita a verdade, ou aquilo que crê ser a verdade, e busca
construir sua versão negativa. H. Frankfurt em On Bullshit


Bullshit: O indivíduo ignora completamente a distinção entre o
verdadeiro e falso, seu intento único é causar uma impressão no interlocutor.
O bullshiter não se submete às mesmas restrições do mentiroso já que não
conhece ou não se importa com a verdade e distingue-se do impostor pois
não possui crenças específicas sobre as quais, deliberadamente, planeja
enganar a audiência. H. Frankfurt em On Bullshit
Resumindo
1.   O que é um argumento ?
2.   Conceitos úteis para entender argumentos
3.   Esquemas de argumentação
4.   Tipos de diálogos
5.   Sobre a falação de bobagens (On Bullshit)

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Fundamentos de argumentação

  • 1. Fundamentos da Argumentação Renato Vicente EACH-USP/2008
  • 2. Roteiro 1. O que é um argumento ? 2. Conceitos úteis para entender argumentos 3. Esquemas de argumentação 4. Tipos de diálogos 5. Sobre a falação de bobagens (On Bullshit)
  • 3. O que é um argumento?
  • 4. Argumento AFIRMAÇÃO RAZÕES ARGUMENTO Um ARGUMENTO é o fornecimento de razões para justificar ou criticar uma afirmação.
  • 5. Controvérsia 1. Há uma discordância entre as partes; 2. A discordância é não trivial; 3. Deseja-se atingir concordância voluntária; 4. Não há uma forma direta simples para a resolução da discordância.
  • 6. Diálogo Argumentativo Participante Participante 2 1 1. Os participantes assumem posições contrárias e claras sobre o tema central da controvérsia; 2. Colaboram na busca do consenso; 3. Concordam em respeitar o turno de argumentação do adversário; 4. Ambos aceitam o risco de estarem errados.
  • 7. Diálogo sobre o pagamento de gorjetas Maria (1): Um problema sério com o pagamento de gorjetas é que às vezes é difícil saber o quanto pagar. João (1): Não é tão difícil assim. Se o serviço que você recebeu foi bom, você deve dar gorjeta, se não foi, você não deve pagar nada. Maria (2): Mas quanto você deveria pagar ? E como julgar se o serviço merece ou não uma gorjeta? João (2): Apenas use o bom senso ! Maria(3): Isso não é resposta! O bom senso varia de pessoa para pessoa e muitas vezes está errado ! João (3): Você tem que usar o bom senso na maioria das coisas na vida! Use o bom senso para julgar se o serviço é ou não digno de gorjeta.
  • 8. Diálogo sobre o pagamento de gorjetas Maria (4): O bom senso é muito vago e variável. Por causa de diferenças de interpretação as pessoas envolvidas podem acabar ofendidas. Se a gorjeta for muito baixa, quem recebe acaba contrariado. Se for muito alta, quem acaba contrariado é quem paga. O pagamento de gorjeta cria desconforto desnecessariamente. João (4): Muitas pessoas dependem das gorjetas como complemento de sua renda. Se paramos de pagar estas pessoas passarão necessidades. Maria (5): Isso não é problema, basta aumentar o salário mínimo. João (5): Isso somente aumentaria os custos de mão-de-obra e acabaria causando desemprego. O que seria ainda pior !
  • 9. Características de um diálogo contendo argumentação 1. Teses: Há sempre um par central de proposições em discussão. Tese 1:”Dar gorjeta é uma má idéia e não deveria continuar” Tese 2: “Dar gorjeta é uma boa idéia e deveria continuar” 2. Pontos de vista: Cada participante defende uma das teses Maria defende a tese 1. João defende a tese 2. 3. Cooperação: Os participantes se alternam. 4. Oposição: As teses não podem ser verdadeiras simultaneamente. 5. Uso de argumentos: Os participantes utilizam várias estratégias no diálogo. Fazem e respondem perguntas e, principalmente, formulam argumentos que têm por objetivo mudar o ponto de vista do adversário.
  • 10. Argumentos João (4): Muitas pessoas dependem de gorjetas como complemento de sua renda. Se paramos de pagar, estas pessoas passarão necessidades. Maria (5): Isso não é problema, basta aumentar o salário mínimo. João (5): Isso somente aumentaria os custos de mão-de-obra e acabaria causando desemprego. O que seria ainda pior ! Argumento de João Premissa: É moralmente correto que as pessoas tenham como arcar com os custos de suas necessidades básicas. Premissa: Milhares de pessoas dependem das gorjetas para suprir suas necessidades básicas. Premissa: O fim da gorjeta implicaria em renda insuficiente. Conclusão: A gorjeta é uma boa idéia que deve continuar
  • 11. Argumentos João (4): Muitas pessoas dependem de gorjetas como complemento de sua renda. Se paramos de pagar, estas pessoas passarão necessidades. Maria (5): Isso não é problema, basta aumentar o salário mínimo. João (5): Isso somente aumentaria os custos de mão-de-obra e acabaria causando desemprego. O que seria ainda pior ! Argumento de Maria Premissa: Se aumentarmos o salário mínimo, as pessoas ganharam o suficiente. Premissa: Se as pessoas ganharem o suficiente, não dependerão de gorjetas. Conclusão: As pessoas poderiam arcar com suas necessidades básicas mesmo se as gorjetas acabassem.
  • 12. Argumentos Premissas: Razões para sustentar uma conclusão. Conclusão: Afirmação feita por uma das partes no diálogo em resposta a uma questão ou proposição da outra parte. Maria João O salário não precisa de Gorjetas devem complemento e gorjetas continuar podem parar Complemento de Aumenta salário salário mínimo
  • 13. Proposições e Questões PROPOSIÇÃO QUESTÃO COMPROMISSO INFORMAÇÃO ÔNUS DA PROVA
  • 14. Ataques a um argumento CONTRA-ARGUMENTO DÚVIDAS SOBRE O ARGUMENTO Ex: A proposta de Maria de Ex: Maria pergunta: Como aumento do salário mínimo. julgar se o serviço merece ou não gorjeta? PROPOSIÇÃO COMPROMISSO QUESTÃO ÔNUS DA PROVA INFORMAÇÃO
  • 16. Inconsistência: Princípio da Explosão 1. Morcegos são pássaros. 2. Então, Morcegos são pássaros ou vacas voam. 3. Morcegos não são pássaros. C. Portanto, vacas voam.
  • 17. Tipos de Argumentos FORMAIS 1. Dedutivo: a verdade da conclusão segue necessariamente se as premissas forem verdadeiras. Conclusão definitiva. 2. Indutivo: premissas verdadeiras tornam provável a verdade da conclusão. Conclusão provável. INFORMAL 1. Plausível: assumidos pressupostos de normalidade, premissas verdadeiras tornam a conclusão é plausível. Conclusão provisória.
  • 18. Argumentos Dedutivos MODUS PONENS (Afirmação do Antecedente) Premissa: Se A, então B Premissa: A Conclusão: B Se estudar TADI, então serei aprovado. Estudei, portanto fui aprovado. MODUS TOLLENS (Negação do Conseqüente) Premissa: Se A, então B Premissa: não-B Conclusão: não-A Se estudar TADI, então serei aprovado. Não fui aprovado, portanto, não estudei.
  • 19. Argumentos Dedutivos SILOGISMO HIPOTÉTICO Premissa: Se A, então B. Premissa: Se B, então C. Conclusão: Portanto, se A, então C. Se estudar, serei aprovado em TADI. Se for aprovado em TADI, poderei me formar na USP. Portanto, se estudar, poderei me formar na USP.
  • 20. Argumentos Indutivos Premissa 1: Cães têm RNA. Premissa 2: Humanos têm RNA. Premissa 3: Orangotangos têm RNA. Premissa 4: Samambaias têm RNA. Premissa 5: Cangurus têm RNA. Premissa 6: HIV têm RNA. Conclusão: Todos os seres vivos têm RNA
  • 21. Dedução, Indução, o Geral e o Particular Dedução vai do geral para o particular. Usualmente, mas não sempre! Premissa: Aquele particular cachorro está correndo. Conclusão: É possível que um cachorro corra. Indução vai do particular para o geral. Nem sempre ! Premissa: 85 % dos que cursaram TADI no ano passado foram aprovados Premissa: Conheci um colega do segundo ano. Conclusão: É provável que ele tenha sido aprovado em TADI no ano passado.
  • 22. Argumentos Plausíveis Premissa: Normalmente, um homem mais baixo e fraco não ataca um outro maior e mais forte. Premissa: Eu sou mais baixo e mais fraco. Premissa: O outro é mais forte e mais alto. Conclusão: Não é plausível que eu o tenha atacado
  • 23. Argumentos Plausíveis Premissa 1: Normalmente, um homem mais alto e mais forte não atacaria um outro mais baixo e mais fraco, especialmente se ele estiver consciente de que o caso poderia custar-lhe um processo judicial. Premissa 2: Eu sou mais alto e mais forte. Premissa 3: O outro é mais fraco e mais baixo. Premissa 4: Eu tinha consciência de que o caso poderia custar-me um processo judicial. Conclusão: Não é plausível que eu o tenha atacado
  • 24. Esquemas de Argumentos Plausíveis
  • 25. Condição de Conhecimento Premissa 1: a está em condições que permitem saber se A é falsa ou verdadeira. Premissa 2: a afirma que A é verdadeira (falsa). Conclusão: É plausível que A seja verdadeira (falsa). Questões críticas: 1. a realmente tem condições de saber se A é falsa ou verdadeira? 2. A fonte a é honesta e confiável? 3. a realmente afirmou que A é verdadeira (falsa) ?
  • 26. Apelo à Opinião de um Especialista Premissa 1: A fonte E é especialista no domínio D, que contém a proposição A. Premissa 2: E afirma que A é verdadeira (falsa) no domínio D. Conclusão: É plausível que A possa ser considerada verdadeira (falsa). Questões críticas: 1. E é realmente um especialista? 2. E é mesmo um especialista num domínio D que contenha A ? 3. A afirmação de E realmente implica A? 4. E é uma fonte honesta e confiável? 5. A afirmação A é consistente com o que outros especialistas afirmam? 6. A afirmação E é baseada em evidências experimentais?
  • 27. Apelo ao Senso Comum Premissa 1: A é geralmente aceita como verdadeira. Premissa 2: Se A é geralmente aceita como verdadeira, então há uma razão a favor de A. Conclusão: Há uma razão a favor de A. Questões críticas: 1. Que evidência há que justifique a afirmação de que “A é geralmente aceita como verdadeira”? 2. Mesmo que A seja geralmente aceita como verdadeira, há alguma boa razão para duvidarmos da veracidade de A?
  • 28. Apelo à Prática Popular Premissa 1: A é uma prática popular. Premissa 2: Se A é uma prática popular, então há uma razão a favor de A. Conclusão: Há uma razão a favor de A.
  • 29. Argumento por Analogia Premissa 1: Geralmente, caso C1 é semelhante ao caso C2. Premissa 2: A é verdadeira (falsa) no caso C1. Conclusão: A é verdadeira(falsa) no caso C2. Questões críticas: 1. Há diferenças entre C1 e C2 que poderiam enfraquecer a semelhança adotada como premissa? 2. A é realmente verdadeira (falsa) em C1? 3. Existe algum outro caso C3, que também é semelhante a C1, mas no qual A seja falsa (verdadeira)?
  • 30. Argumento por Correlação Premissa: Há uma correlação positiva entre A e B. Conclusão: A é a causa de B. Questões críticas: 1. Há realmente uma correlação entre A e B ? 2. Há alguma razão para acreditarmos que a correlação seja mais do que mera coincidência? 3. Seria possível que um terceiro fator C estivesse causando tanto A quanto B ?
  • 31. Argumento por Conseqüências Premissa: Se A ocorrer, é plausível que traga conseqüências positivas (negativas). Conclusão: A deve ser implementado (evitado). Questões críticas: 1. Qual é a probabilidade ou quão plausíveis são as conseqüências adotadas como premissa caso A ocorra? 2. Que evidências sustentam a conexão entre as conseqüências e a ocorrência de A? 3. Há também conseqüência de natureza oposta que devam ser levadas em conta?
  • 32. Argumento por Reação em Cadeia Premissa: A0 é a linha de ação em consideração. Premissa: É plausível que a implementação de A0 nas circunstâncias do momento leve a A1. É também plausível que A1 leve a A2 e assim por diante em seqüência até An. Premissa: An é desastroso. Conclusão: A0 deve ser evitado. Questões críticas: 1. As conexões entre cada passo na seqüência estão explicitadas? 2. Que outros passos teriam que ser adicionados para tornar a seqüência plausível? 3. Quais são os elos mais fracos na seqüência? Que questões poderiam ser levantadas sobre estes elos?
  • 33. Argumento por Sinalização Premissa: A é verdadeira (foi observada como tal). Premissa: A é geralmente um sinal de que B é também verdadeira. Conclusão: B é verdadeira Questões críticas: 1. Qual é a intensidade da correlação entre A e B? 2. O sinal é indicador da veracidade de outras proposições que não B?
  • 34. Argumento por Comprometimento Premissa: Pelo que diz ou faz, a está comprometido com a proposição A. Premissa: Geralmente, quando alguém está comprometido com A também está com B. Conclusão: a está comprometido com B Questões críticas: 1. Que evidência temos de que a esteja realmente comprometido com a proposição A? 2. Poderia haver exceções à regra geral de que quem esteja comprometido com A também o está com B?
  • 35. Argumento por Comprometimento Inconsistente Premissa: a afirma que está comprometido com A. Premissa: Outras evidências indicam que em casos particulares a não está realmente comprometido com A. Conclusão: a é inconsistente em seus comprometimentos. Questões críticas: 1. Que evidência temos de que a esteja realmente comprometido com A? 2. Que evidências há que indiquem que a não esteja comprometido com A? 3. Como as evidências de 1 e 2 provam que há inconsistência de comprometimentos ?
  • 36. Argumento Ad Hominem Direto Premissa: a não é de caráter duvidoso. Conclusão: O argumento de A não deveria ser aceito. Questões críticas: 1. O quão justificada é a premissa? 2. O julgamento de caráter é relevante no tipo de diálogo no qual o argumento está sendo utilizado? 3. As conclusões do argumento apresentado por a deveriam mesmo ser rejeitadas dado o conjunto de evidências apresentado?
  • 37. Argumento Ad Hominem Circunstancial Premissa: a defende o argumento α, que apresenta a proposição A como conclusão. Premissa: a é pessoalmente contrário a A, como é demonstrado por suas ações e afirmações. Premissa: A credibilidade de a como uma pessoa sincera que acredita em seus próprios argumentos é questionável. Conclusão: A plausibilidade do argumento α de a está reduzida ou destruída.
  • 38. Argumento Ad Hominem Circunstancial Questões críticas: 1. Há algum par de compromissos que podem se sustentados por evidência como sendo compromissos de a e que sejam inconsistentes na prática? 2. É possível explicar esta inconsistência? 3. O argumento de a depende de sua credibilidade? 4. A conclusão mais importante é que a credibilidade de a está abalada ou que a conclusão do argumento α é falsa?
  • 39. Argumento por Classificação Verbal Premissa: a tem a propriedade F Premissa: Todo x que tem a propriedade F também pode ser classificado como tendo a propriedade G. Conclusão: a tem a propriedade G. Questões críticas: 1. Que evidências temos de que a tenha a propriedade F? 2. A classificação proposta é clara o suficiente? Há algum viés na classificação ou dúvidas sobre sua implementação?
  • 40. Argumentum ad baculum Premissa: Se você não fizer A, B irá ocorrer com você. Premissa: Eu garantirei a implementação de B. Conclusão: Você deve implementar A. Questões críticas: 1. Quão ruins são as conseqüências? 2. Quão prováveis são as conseqüências? 3. A ameaça tem credibilidade? 4. A ameaça é relevante para o diálogo?
  • 41. Apelo ao medo Premissa: Aqui está uma situação que te causa medo. Premissa: Se você fizer A, então a situação que te assusta se concretizará. Conclusão: Você não deve fazer A. Questões críticas: 1. A situação realmente me amedronta? 2. Se não fizer A, isso realmente evitará a ocorrência da situação? 3. Se fizer A qual é a probabilidade que mesmo assim a situação ocorra? 4. A situação é relevante para o diálogo?
  • 42. Viés e Linguagem Emocional Eu sou firme, você é obstinado, ele é um idiota cabeça de bagre. Eu tenho razões para estar indignado, você está chateado, ele está fazendo muito barulho por nada. Eu reconsiderei o assunto, você mudou de idéia, ele faltou com sua palavra. Bertrand Russell, Programa Brain Trust, Rádio BBC 1948
  • 44. Tipos de Diálogos Tipo Situação Inicial Objetivo dos Objetivo do diálogo participantes Persuasão Controvérsia Persuadir o Consenso adversário Investigação Necessidade Encontrar e Aceitação ou não de prova verificar de uma hipótese evidências Negociação Conflito de interesses Conseguir o Acordo razoável que se deseja para as partes Busca de Necessidade de Adquirir ou Troca de Informação informação fornecer informação informação Deliberação Dilema de escolha Coordenar Tomar a melhor prático objetivos e decisão possível ações Erístico Conflito pessoal Atacar o Externalizar as oponente origens mais verbalmente profundas do conflito
  • 46. Falando Bobagem Impostura: “Embuste enganador próximo da mentira, em especial por meio de palavra ou ato pretencioso, em relação aos próprios pensamentos, sentimentos ou atitudes” M. Black em The Prevalence of Humbug Mentira: Mantém com parâmetro a verdade sobre aquilo que trata. Ou seja, o mentiroso respeita a verdade, ou aquilo que crê ser a verdade, e busca construir sua versão negativa. H. Frankfurt em On Bullshit Bullshit: O indivíduo ignora completamente a distinção entre o verdadeiro e falso, seu intento único é causar uma impressão no interlocutor. O bullshiter não se submete às mesmas restrições do mentiroso já que não conhece ou não se importa com a verdade e distingue-se do impostor pois não possui crenças específicas sobre as quais, deliberadamente, planeja enganar a audiência. H. Frankfurt em On Bullshit
  • 47. Resumindo 1. O que é um argumento ? 2. Conceitos úteis para entender argumentos 3. Esquemas de argumentação 4. Tipos de diálogos 5. Sobre a falação de bobagens (On Bullshit)