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Cap´
   ıtulo 10

Introdu¸˜o ` Teoria de
        ca a
Decis˜o
     a

10.1      Introdu¸˜o
                 ca
Na situa¸ao geral de decis˜o temos v´rias alternativas bem definidas e procu-
         c˜                 a         a
ramos pela melhor a¸ao dado o problema que temos em m˜os. Al´m disso
                      c˜                                       a     e
estamos em uma situa¸ao de incerteza e algumas das informa¸oes importantes
                        c˜                                     c˜
para a decis˜o s˜o desconhecidas.Dependendo do contexto algumas das decis˜es
            a a                                                            o
tomadas ter˜o mais m´rito. Este m´rito pode ser medido quantitativamente e
            a           e           e
recebe a denomina¸ao de utilidade. Embora o verdadeiro contexto encontrado
                   c˜
ap´s decidida a a¸ao seja desconhecido ´ poss´
   o              c˜                     e    ıvel coletar informa¸ao que per-
                                                                  c˜
mita enumerar as possibilidades. A teoria de decis˜o permite combinar esta
                                                     a
informa¸ao probabil´
        c˜           ıstica e empreg´-la na escolha do melhor curso de a¸ao.
                                    a                                     c˜
No que segue ilustraremos a teoria de decis˜o em a¸ao utilizando um exemplo
                                           a        c˜
simples.


10.2      Problema de Decis˜o
                           a
Suponhamos que n´s sejamos o fabricante de uma linha de rel´gios de pulso
                   o                                           o
baratos que ´ vendida por uma cadeia de lojas de departamento e supermer-
             e
cados. N´s n˜o oferecemos garantias contra defeitos aos clientes. No entanto,
          o a
como uma forma alternativa de compensa¸ao efetuamos a manuten¸ao de qual-
                                       c˜                         c˜
quer rel´gio apenas uma vez mediante ao pagamento de uma pequena taxa.
        o
Ao encontrarem algum defeito os consumidores devem devolver o rel´gio pa-
                                                                     o
gando uma pequena quantia e fornecendo uma explica¸ao do defeito. N´s ent˜o
                                                    c˜               o    a
n˜o realizamos nenhum trabalho de manuten¸ao detalhado, apenas ou repo-
  a                                         c˜
mos o mecanismo completo, ou executamos a limpeza ou ambos. O servi¸o      c
de manuten¸ao ´ oferecido como uma forma de rela¸oes p´blicas n˜o havendo
            c˜ e                                  c˜     u         a
inten¸oes comerciais. Obviamente, ´ desej´vel manter os custos desse servi¸o
     c˜                           e      a                                 c

                                     87
88                 CAP´                ¸˜ `                 ˜
                      ITULO 10. INTRODUCAO A TEORIA DE DECISAO

no patamar mais baixo poss´    ıvel, sujeito a avalia¸ao de quanto desejamos gastar
                                             `       c˜
pelas vantagens promocionais proporcionadas pelo esquema.
    Para cada rel´gio precisamos tomar a decis˜o de reposi¸ao do mecanismo
                    o                                a            c˜
ou simples limpeza. Gostar´     ıamos de ser capazes de remediar o problema, se
poss´ıvel, pela alternativa mais barata, a saber, a simples limpeza. Precisamos as-
sim determinar uma estrat´gia de decis˜o entre as duas alternativas manuten¸ao
                             e             a                                    c˜
ou limpeza. Precisamos tamb´m determinar a taxa que cobraremos pelo servi¸o.
                                 e                                               c
Esta situa¸ao pode ser organizada utilizando a teoria de decis˜o. Considere-
            c˜                                                       a
mos o que ocorre quando um rel´gio chega para manuten¸ao. Inicialmente s˜o
                                     o                         c˜                a
poss´ıveis duas a¸oes denotadas a1 e a2 :
                   c˜

     • a1 : limpe o rel´gio primeiro;
                       o

     • a2 : reponha o mecanismo imediatamente.

O conjunto de poss´  ıveis a¸oes ´ denominado o espa¸o de a¸oes e denotado
                            c˜ e                    c       c˜
A = {a1 , a2 }. Por simplicidade, suponhamos que s´ h´ dois tipos de defeitos:
                                                   o a
1. poeira entrou no mecanismo; 2. h´ um problema mecˆnico. Estas s˜o as
                                       a                 a              a
circunstˆncias que s˜o desconehcidas por n´s quando temos que tomar uma
        a             a                     o
decis˜o. Estas circunstˆncias podem ser vistas como “estados da natureza”,
     a                    a
atribuindo s´ımbolos:

     • θ1 : poeira no mecanismo;

     • θ2 : problema mecˆnico.
                        a

Em analogia ao espa¸o das a¸oes introduzimos tamb´m o espa¸o dos estados
                      c      c˜                     e          c
{Ω = {θ1 , θ2 }. Equivalentemente, podemos imaginar o espa¸o dos estados como
                                                           c
um espa¸o de parˆmetros com o parˆmetro θ apresentando dois valores θ 1 e θ2 .
          c        a                 a
    Claramente, a¸oes diferentes levar˜o a conseq¨ˆncias distintas, dependendo
                   c˜                  a         ue
do estado da natureza. Por exemplo, se o mecanismo estiver quebrado (estado
θ2 ) n˜o adiantar´ apenas efetuar a limpeza (a¸ao a1 ). Suponha que o custo
      a           a                             c˜
da limpeza seja 2 (a unidade monet´ria n˜o importa) e que a reposi¸ao custe
                                     a     a                          c˜
5. Podemos ent˜o construir uma tabela que expresse os custos L(ai , θj ) de
                  a
cada a¸ao ai sob cada uma das circunstˆncias desconhecidas θj . No nosso caso
        c˜                               a
teremos a tabela abaixo.

                                 L(ai , θj )   θ1   θ2
                                 a1            2    7
                                 a2            5    5

Note que a limpeza (a1 ) no caso de um rel´gio com mecanismo quebrado (θ2 )
                                          o
tem por conseq¨ˆncia os custos da limpeza (2) e da manuten¸ao (5).
               ue                                          c˜
    Se soubessemos o estado da natureza para qualquer rel´gio que chegasse
                                                           o
a f´brica o problema de decis˜o seria trivial: se θ1 (rel´gio sujo) ent˜o a1
` a                            a                         o             a
(limpeza), se θ2 (mecanismo quebrado) ent˜o a2 (reposi¸ao). No entanto, s´
                                           a           c˜                  o
saberemos o estado da natureza ap´s tomarmos a decis˜o. O que devemos
                                    o                   a
fazer ent˜o?
         a
˜
10.2. PROBLEMA DE DECISAO                                                     89

    Suponha que, embora θ n˜o seja conhecido para um rel´gio particular, a
                              a                                o
experiˆncia nos mostra que cerca de 30% deles apresenta problemas mecˆnicos.
       e                                                                  a
Dessa forma, temos uma probabilidade a priori π(θ2 ) = 0, 3 e, portanto, π(θ1 ) =
0, 7. Esta informa¸ao nos ´ muito util, pois com ela podemos determinar o custo
                  c˜      e        ´
m´dio de tomarmos sempre a a¸ao a1 ou sempre a a¸ao a2 :
  e                             c˜                    c˜
                    L(a1 , θ)   θ    =   2 × 0, 7 + 7 × 0, 3 = 3, 5
                    L(a2 , θ)   θ    =   5 × 0, 7 + 5 × 0, 3 = 5, 0
Assim sendo, no longo prazo seria mais barato executar primeiro a limpeza de
todos os rel´gios que chegassem a f´brica.
             o                    ` a
    Note que a estrat´gia mudaria se a probabilidade a priori fosse diferente.
                       e
Por exemplo, se 70% dos rel´gios recebidos tivessem problemas mecˆnicos (θ 2 )
                              o                                       a
ter´
   ıamos: L(a1 , θ) θ = 5, 5 e L(a2 , θ) θ = 5, 0. A estrat´gia mais barata no
                                                           e
longo prazo seria ent˜o executar a manuten¸ao em todos os rel´gios que fossem
                      a                     c˜                 o
devolvidos a f´brica.
               a
    A informa¸ao que temos sobre os estados da natureza na forma da proba-
               c˜
bilidade a priori π(θ) nos permite escolher uma a¸ao com a garantia de que em
                                                  c˜
                                         ´
m´dia minimizaremos o gasto incorrido. E claro que seria muito azar se, por ex-
  e
emplo, escolhecemos a a¸ao a2 e um n´mero enorme de rel´gios com poerira no
                          c˜           u                   o
mecanismo aparecesse de uma vez. No entanto, devemos lembrar que a teoria de
decis˜o se aplica em m´dia. Com a tabela de custos acima podemos determinar
     a                  e
uma distribui¸ao a priori neutra, caracterizada por custos iguais seja qual for a
              c˜
a¸ao escolhida. Assim ter´
 c˜                        ıamos:
                           L(a1 , θ) θ       = L(a2 , θ) θ
               2π(θ1 ) + 7[1 − π(θ1 )]       = 5π(θ1 ) + 5[1 − π(θ1 )]
                                    π(θ1 )   =   0, 4
Se o prior for neutro teremos custos iguais ( L(a1 , θ) θ = L(a2 , θ) θ = 5, 0 )
n˜o importando a a¸ao de nossa escolha.
  a                 c˜
    Compliquemos um pouco mais nosso modelo de decis˜o. Al´m da informa¸ao
                                                        a     e             c˜
sobre a probabilidade de cada um dos estados da natureza, h´ tamb´m in-
                                                                  a      e
forma¸ao adicional nas reclama¸oes dos consumidores. Suponha que estes dados
      c˜                       c˜
possam ser divididos em trˆs categorias: o rel´gio parou de funcionar completa-
                           e                  o
mente, o rel´gio apresenta um comportamento err´tico, o rel´gio funciona por
            o                                       a         o
um per´ıodo depois p´ra. Esta informa¸ao est´ dispon´ para cada rel´gio, as-
                     a                c˜      a       ıvel             o
sim para cada rel´gio temos uma observa¸ao x apresentando uma das seguintes
                 o                       c˜
formas:
   • x1 : rel´gio parou completamente;
             o
   • x2 : rel´gio apresenta comportamento err´tico;
             o                               a
   • x3 : rel´gio apenas funciona por um per´
             o                              ıodo limitado.
Esta informa¸ao adicional pode dar alguma indica¸ao sobre o estado da na-
            c˜                                     c˜
tureza. O que temos aqui ´ uma fun¸ao de verossimilhan¸a do tipo que j´ en-
                         e          c˜                  c              a
contramos quando discutimos a inferˆncia bayesiana, temos uma fun¸ao p(x | θ)
                                   e                             c˜
90                     CAP´                ¸˜ `                 ˜
                          ITULO 10. INTRODUCAO A TEORIA DE DECISAO

que nos dar´ a probabilidade da reclama¸ao x dado o estado do sistema θ. A
             a                             c˜
verossimilhan¸a, em princ´
               c           ıpio, seria determinada a partir de nossos registros
hist´ricos sobre o processo inteiro, da reclama¸ao a manuten¸ao. Como temos
    o                                          c˜ `          c˜
um n´mero discreto de estados e de tipos de reclama¸ao, podemos construir
      u                                                c˜
uma tabela contendo os valores assumidos pela fun¸ao de verossimilhan¸a.
                                                   c˜                  c

                                  p(x | θ)       x1     x2     x3
                                  θ1             0, 1   0, 4   0, 5
                                  θ2             0, 7   0, 2   0, 1

Poder´ıamos agora utilizar, ao inv´s da probabilidade a priori, a observa¸ao direta
                                  e                                      c˜
para nossa tomada de decis˜o. Uma regra de decis˜o ´ uma fun¸ao δ(x) que
                             a                           a e          c˜
determina uma a¸ao a ser tomada caso observemos x. O objetivo principal da
                  c˜
teoria de decis˜o ´ a obten¸ao de regras de decis˜o. Na tabela abaixo listamos
               a e          c˜                      a
todas as regras de decis˜o (ou estrat´gias) poss´
                        a             e           ıveis:

                             δ1    δ2     δ3       δ4   δ5     δ6     δ7   δ8
                       x1    a1    a1     a1       a1   a2     a2     a2   a2
                       x2    a1    a1     a2       a2   a1     a1     a2   a2
                       x3    a1    a2     a1       a2   a1     a2     a1   a2


10.3          Regras de Decis˜o
                             a
Como poder´      ıamos determinar uma regra de decis˜o δ(x) otima? Note que se
                                                      a       ´
nos basearmos apenas na verossimilhan¸a teremos que x1 d´ suporte a θ2 , que
                                         c                      a
x2 d´ suporte a θ1 e que x3 d´ suporte a θ1 .,assim dever´
      a                            a                          ıamos escolher δ5 =
(a2 , a1 , a1 ). Note que δ4 parece uma p´ssima escolha pois provocar´ custos
                                           e                             a
m´ximos em todas as alternativas! J´ δ1 e δ8 simplesmente ignoram os dados
  a                                    a
e decidem sempre da mesma maneira. Perceba que, embora a verossimilhan¸a        c
indique que, observado x1 , θ2 ´ mais prov´vel isto n˜o implica de forma alguma
                                 e         a           a
que devemos decidir como se θ2 ocorresse o tempo todo. Tudo depender´ do      a
custo m´dio considerando cada um dos poss´
            e                                   ıveis estados da natureza θ 1 e θ2 .
Para classificarmos as estrat´gias poss´
                               e        ıveis levando em conta este custo m´dio
                                                                              e
definimos o risco da estrat´gia:e

                              R(δ, θ) =           L[δ(x), θ]p(x | θ).                      (10.1)
                                             x

O risco expressa o custo m´dio da regra de decis˜o δ(x) dado um particular
                           e                     a
estado da natureza θ que ´ apoiado pela evidˆncia fornecida pelo dado x. As-
                         e                  e
sim podemos calcular a fun¸ao risco de cada uma das estrat´gias poss´
                           c˜                              e        ıveis.Por
exemplo:

     R(δ5 , θ1 )   =   L[a2 , θ1 ]p(x1 | θ1 ) + L[a1 , θ1 ]p(x2 | θ1 ) + L[a1 , θ1 ]p(x3 | θ1 )
                   =   5 × 0, 1 + 2 × 0, 4 + 2 × 0, 5
                   =   2, 3
˜
10.3. REGRAS DE DECISAO                                                                                             91


                       9
                       8                             δ
                                                     1              δ
                                                                    2
                       7                                                             δ4
                       6                                      δ3
                                                                              δ
                                                                               6
                                                     δ                                        δ8
                 i,2   5                                 5
                                                                    δ
                R
                                                                        7
                       4
                       3                                                    0,7Ri,1+0,3Ri,2=3,29

                       2
                       1     0,7R +0,3R =2
                                  i,1          i,2

                       0
                        0           1                2        3               4           5         6
                                                             Ri,1


                Figura 10.1: Riscos das diferentes estrat´gias.
                                                         e


           R(δ, θ)         δ1           δ2           δ3      δ4              δ5       δ6           δ7     δ8
           θ1              2, 0         3, 5         3, 2    4, 7            2, 3     3, 8         3, 5   5, 0
           θ2              7, 0         6, 8         6, 6    6, 4            5, 6     5, 4         5, 4   5, 0

Podemos agora comparar as v´rias estrat´gias segundo seus riscos em cada
                                a           e
estado da natureza. Em geral nenhuma estrat´gia vai ser uniformemente menos
                                               e
arriscada nos dois estados (o que seria o ideal). A figura mostra os riscos de
cada estrat´gia de forma gr´fica.
             e              a
    Note que a escolha da melhor estrat´gia n˜o ´ completamente evidente. A
                                        e       a e
estrat´gia δ1 ´ a menos arriscada no estado θ1 , j´ a estrat´gia δ8 ´ a menos
       e       e                                     a         e       e
arriscada no estado θ2 . Uma possibilidade conservadora de escolha ´ optare
pela estrat´gia cujo maior custo (ou risco) ´ o menor poss´
             e                                e                ıvel. Se olharmos
para as estrat´gias veremos que δ8 ´ aquela com o menor pior risco (no caso
               e                      e
5, 0). Esta forma conservadora de escolha surgiu no contexto da teoria dos
jogos e ´ conhecida como princ´
         e                        ıpio minimax. A estrat´gia δ8 cosnsiste em
                                                            e
repor os mecanismos em todas as situa¸oes, n˜o importando a dindica¸ao do
                                        c        a                         c˜
cliente sobre a natureza do defeito. Melhor do que o excessivamente pessimista
princ´ıpio minimax ´ utilizarmos novamente a informa¸ao dispon´
                     e                                   c˜          ıvel sobre a
incidˆncia de cada tipo de defeito, ou seja, a distribui¸ao a priori. Dada certa
      e                                                 c˜
distribui¸ao a priori podemos calcular o risco m´dio, tamb´m conhecido como
          c˜                                       e         e
risco bayesiano, definido como:

                       r(δ, π) = R(δ, θ1 )π(θ1 ) + R(δ, θ2 )π(θ2 ).                                              (10.2)

Podemos ent˜o optar por aquela estrat´gia commenor risco bayesiano. Se uti-
            a                           e
lizarmos o a priori π(θ2 ) = 0, 3 e π(θ1 ) = 0, 7 mencionado na se¸ao anterior
                                                                  c˜
temos que:
                             r = 0, 7Ri,1 + 0, 3Ri,2                    (10.3)
ir´ definir uma fam´ de retas. O valor do risco crescendo a medida que estas
  a                 ılia
retas se deslocam para a direita. Aquela estrat´gia que primeiro for cruzada pela
                                               e
92                CAP´                ¸˜ `                 ˜
                     ITULO 10. INTRODUCAO A TEORIA DE DECISAO

reta ser´ a regra de decis˜o de Bayes, ou seja, sera a regra de decis˜o que
        a                   a                                         a
minimiza o risco m´dio dada a distribui¸ao a priori. No nosso caso esta regra
                   e                   c˜
´ δ5 que define que devemos tomar nota das reclama¸oes dos consumidores e
e                                                    c˜
limpar primeiro os rel´gios, a menos que o consumidor tenha declarado que o
                      o
rel´gio parou totalmente.
   o


10.4       Referˆncias
                e
O livro que utilizamos na composi¸ao deste cap´
                                 c˜           ıtulo ´:
                                                    e

     • Barnett, V., Comparative Statistical Inference, John Wiley & Sons, 1973.

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Estatistica: introducao a teoria de decisao

  • 1. Cap´ ıtulo 10 Introdu¸˜o ` Teoria de ca a Decis˜o a 10.1 Introdu¸˜o ca Na situa¸ao geral de decis˜o temos v´rias alternativas bem definidas e procu- c˜ a a ramos pela melhor a¸ao dado o problema que temos em m˜os. Al´m disso c˜ a e estamos em uma situa¸ao de incerteza e algumas das informa¸oes importantes c˜ c˜ para a decis˜o s˜o desconhecidas.Dependendo do contexto algumas das decis˜es a a o tomadas ter˜o mais m´rito. Este m´rito pode ser medido quantitativamente e a e e recebe a denomina¸ao de utilidade. Embora o verdadeiro contexto encontrado c˜ ap´s decidida a a¸ao seja desconhecido ´ poss´ o c˜ e ıvel coletar informa¸ao que per- c˜ mita enumerar as possibilidades. A teoria de decis˜o permite combinar esta a informa¸ao probabil´ c˜ ıstica e empreg´-la na escolha do melhor curso de a¸ao. a c˜ No que segue ilustraremos a teoria de decis˜o em a¸ao utilizando um exemplo a c˜ simples. 10.2 Problema de Decis˜o a Suponhamos que n´s sejamos o fabricante de uma linha de rel´gios de pulso o o baratos que ´ vendida por uma cadeia de lojas de departamento e supermer- e cados. N´s n˜o oferecemos garantias contra defeitos aos clientes. No entanto, o a como uma forma alternativa de compensa¸ao efetuamos a manuten¸ao de qual- c˜ c˜ quer rel´gio apenas uma vez mediante ao pagamento de uma pequena taxa. o Ao encontrarem algum defeito os consumidores devem devolver o rel´gio pa- o gando uma pequena quantia e fornecendo uma explica¸ao do defeito. N´s ent˜o c˜ o a n˜o realizamos nenhum trabalho de manuten¸ao detalhado, apenas ou repo- a c˜ mos o mecanismo completo, ou executamos a limpeza ou ambos. O servi¸o c de manuten¸ao ´ oferecido como uma forma de rela¸oes p´blicas n˜o havendo c˜ e c˜ u a inten¸oes comerciais. Obviamente, ´ desej´vel manter os custos desse servi¸o c˜ e a c 87
  • 2. 88 CAP´ ¸˜ ` ˜ ITULO 10. INTRODUCAO A TEORIA DE DECISAO no patamar mais baixo poss´ ıvel, sujeito a avalia¸ao de quanto desejamos gastar ` c˜ pelas vantagens promocionais proporcionadas pelo esquema. Para cada rel´gio precisamos tomar a decis˜o de reposi¸ao do mecanismo o a c˜ ou simples limpeza. Gostar´ ıamos de ser capazes de remediar o problema, se poss´ıvel, pela alternativa mais barata, a saber, a simples limpeza. Precisamos as- sim determinar uma estrat´gia de decis˜o entre as duas alternativas manuten¸ao e a c˜ ou limpeza. Precisamos tamb´m determinar a taxa que cobraremos pelo servi¸o. e c Esta situa¸ao pode ser organizada utilizando a teoria de decis˜o. Considere- c˜ a mos o que ocorre quando um rel´gio chega para manuten¸ao. Inicialmente s˜o o c˜ a poss´ıveis duas a¸oes denotadas a1 e a2 : c˜ • a1 : limpe o rel´gio primeiro; o • a2 : reponha o mecanismo imediatamente. O conjunto de poss´ ıveis a¸oes ´ denominado o espa¸o de a¸oes e denotado c˜ e c c˜ A = {a1 , a2 }. Por simplicidade, suponhamos que s´ h´ dois tipos de defeitos: o a 1. poeira entrou no mecanismo; 2. h´ um problema mecˆnico. Estas s˜o as a a a circunstˆncias que s˜o desconehcidas por n´s quando temos que tomar uma a a o decis˜o. Estas circunstˆncias podem ser vistas como “estados da natureza”, a a atribuindo s´ımbolos: • θ1 : poeira no mecanismo; • θ2 : problema mecˆnico. a Em analogia ao espa¸o das a¸oes introduzimos tamb´m o espa¸o dos estados c c˜ e c {Ω = {θ1 , θ2 }. Equivalentemente, podemos imaginar o espa¸o dos estados como c um espa¸o de parˆmetros com o parˆmetro θ apresentando dois valores θ 1 e θ2 . c a a Claramente, a¸oes diferentes levar˜o a conseq¨ˆncias distintas, dependendo c˜ a ue do estado da natureza. Por exemplo, se o mecanismo estiver quebrado (estado θ2 ) n˜o adiantar´ apenas efetuar a limpeza (a¸ao a1 ). Suponha que o custo a a c˜ da limpeza seja 2 (a unidade monet´ria n˜o importa) e que a reposi¸ao custe a a c˜ 5. Podemos ent˜o construir uma tabela que expresse os custos L(ai , θj ) de a cada a¸ao ai sob cada uma das circunstˆncias desconhecidas θj . No nosso caso c˜ a teremos a tabela abaixo. L(ai , θj ) θ1 θ2 a1 2 7 a2 5 5 Note que a limpeza (a1 ) no caso de um rel´gio com mecanismo quebrado (θ2 ) o tem por conseq¨ˆncia os custos da limpeza (2) e da manuten¸ao (5). ue c˜ Se soubessemos o estado da natureza para qualquer rel´gio que chegasse o a f´brica o problema de decis˜o seria trivial: se θ1 (rel´gio sujo) ent˜o a1 ` a a o a (limpeza), se θ2 (mecanismo quebrado) ent˜o a2 (reposi¸ao). No entanto, s´ a c˜ o saberemos o estado da natureza ap´s tomarmos a decis˜o. O que devemos o a fazer ent˜o? a
  • 3. ˜ 10.2. PROBLEMA DE DECISAO 89 Suponha que, embora θ n˜o seja conhecido para um rel´gio particular, a a o experiˆncia nos mostra que cerca de 30% deles apresenta problemas mecˆnicos. e a Dessa forma, temos uma probabilidade a priori π(θ2 ) = 0, 3 e, portanto, π(θ1 ) = 0, 7. Esta informa¸ao nos ´ muito util, pois com ela podemos determinar o custo c˜ e ´ m´dio de tomarmos sempre a a¸ao a1 ou sempre a a¸ao a2 : e c˜ c˜ L(a1 , θ) θ = 2 × 0, 7 + 7 × 0, 3 = 3, 5 L(a2 , θ) θ = 5 × 0, 7 + 5 × 0, 3 = 5, 0 Assim sendo, no longo prazo seria mais barato executar primeiro a limpeza de todos os rel´gios que chegassem a f´brica. o ` a Note que a estrat´gia mudaria se a probabilidade a priori fosse diferente. e Por exemplo, se 70% dos rel´gios recebidos tivessem problemas mecˆnicos (θ 2 ) o a ter´ ıamos: L(a1 , θ) θ = 5, 5 e L(a2 , θ) θ = 5, 0. A estrat´gia mais barata no e longo prazo seria ent˜o executar a manuten¸ao em todos os rel´gios que fossem a c˜ o devolvidos a f´brica. a A informa¸ao que temos sobre os estados da natureza na forma da proba- c˜ bilidade a priori π(θ) nos permite escolher uma a¸ao com a garantia de que em c˜ ´ m´dia minimizaremos o gasto incorrido. E claro que seria muito azar se, por ex- e emplo, escolhecemos a a¸ao a2 e um n´mero enorme de rel´gios com poerira no c˜ u o mecanismo aparecesse de uma vez. No entanto, devemos lembrar que a teoria de decis˜o se aplica em m´dia. Com a tabela de custos acima podemos determinar a e uma distribui¸ao a priori neutra, caracterizada por custos iguais seja qual for a c˜ a¸ao escolhida. Assim ter´ c˜ ıamos: L(a1 , θ) θ = L(a2 , θ) θ 2π(θ1 ) + 7[1 − π(θ1 )] = 5π(θ1 ) + 5[1 − π(θ1 )] π(θ1 ) = 0, 4 Se o prior for neutro teremos custos iguais ( L(a1 , θ) θ = L(a2 , θ) θ = 5, 0 ) n˜o importando a a¸ao de nossa escolha. a c˜ Compliquemos um pouco mais nosso modelo de decis˜o. Al´m da informa¸ao a e c˜ sobre a probabilidade de cada um dos estados da natureza, h´ tamb´m in- a e forma¸ao adicional nas reclama¸oes dos consumidores. Suponha que estes dados c˜ c˜ possam ser divididos em trˆs categorias: o rel´gio parou de funcionar completa- e o mente, o rel´gio apresenta um comportamento err´tico, o rel´gio funciona por o a o um per´ıodo depois p´ra. Esta informa¸ao est´ dispon´ para cada rel´gio, as- a c˜ a ıvel o sim para cada rel´gio temos uma observa¸ao x apresentando uma das seguintes o c˜ formas: • x1 : rel´gio parou completamente; o • x2 : rel´gio apresenta comportamento err´tico; o a • x3 : rel´gio apenas funciona por um per´ o ıodo limitado. Esta informa¸ao adicional pode dar alguma indica¸ao sobre o estado da na- c˜ c˜ tureza. O que temos aqui ´ uma fun¸ao de verossimilhan¸a do tipo que j´ en- e c˜ c a contramos quando discutimos a inferˆncia bayesiana, temos uma fun¸ao p(x | θ) e c˜
  • 4. 90 CAP´ ¸˜ ` ˜ ITULO 10. INTRODUCAO A TEORIA DE DECISAO que nos dar´ a probabilidade da reclama¸ao x dado o estado do sistema θ. A a c˜ verossimilhan¸a, em princ´ c ıpio, seria determinada a partir de nossos registros hist´ricos sobre o processo inteiro, da reclama¸ao a manuten¸ao. Como temos o c˜ ` c˜ um n´mero discreto de estados e de tipos de reclama¸ao, podemos construir u c˜ uma tabela contendo os valores assumidos pela fun¸ao de verossimilhan¸a. c˜ c p(x | θ) x1 x2 x3 θ1 0, 1 0, 4 0, 5 θ2 0, 7 0, 2 0, 1 Poder´ıamos agora utilizar, ao inv´s da probabilidade a priori, a observa¸ao direta e c˜ para nossa tomada de decis˜o. Uma regra de decis˜o ´ uma fun¸ao δ(x) que a a e c˜ determina uma a¸ao a ser tomada caso observemos x. O objetivo principal da c˜ teoria de decis˜o ´ a obten¸ao de regras de decis˜o. Na tabela abaixo listamos a e c˜ a todas as regras de decis˜o (ou estrat´gias) poss´ a e ıveis: δ1 δ2 δ3 δ4 δ5 δ6 δ7 δ8 x1 a1 a1 a1 a1 a2 a2 a2 a2 x2 a1 a1 a2 a2 a1 a1 a2 a2 x3 a1 a2 a1 a2 a1 a2 a1 a2 10.3 Regras de Decis˜o a Como poder´ ıamos determinar uma regra de decis˜o δ(x) otima? Note que se a ´ nos basearmos apenas na verossimilhan¸a teremos que x1 d´ suporte a θ2 , que c a x2 d´ suporte a θ1 e que x3 d´ suporte a θ1 .,assim dever´ a a ıamos escolher δ5 = (a2 , a1 , a1 ). Note que δ4 parece uma p´ssima escolha pois provocar´ custos e a m´ximos em todas as alternativas! J´ δ1 e δ8 simplesmente ignoram os dados a a e decidem sempre da mesma maneira. Perceba que, embora a verossimilhan¸a c indique que, observado x1 , θ2 ´ mais prov´vel isto n˜o implica de forma alguma e a a que devemos decidir como se θ2 ocorresse o tempo todo. Tudo depender´ do a custo m´dio considerando cada um dos poss´ e ıveis estados da natureza θ 1 e θ2 . Para classificarmos as estrat´gias poss´ e ıveis levando em conta este custo m´dio e definimos o risco da estrat´gia:e R(δ, θ) = L[δ(x), θ]p(x | θ). (10.1) x O risco expressa o custo m´dio da regra de decis˜o δ(x) dado um particular e a estado da natureza θ que ´ apoiado pela evidˆncia fornecida pelo dado x. As- e e sim podemos calcular a fun¸ao risco de cada uma das estrat´gias poss´ c˜ e ıveis.Por exemplo: R(δ5 , θ1 ) = L[a2 , θ1 ]p(x1 | θ1 ) + L[a1 , θ1 ]p(x2 | θ1 ) + L[a1 , θ1 ]p(x3 | θ1 ) = 5 × 0, 1 + 2 × 0, 4 + 2 × 0, 5 = 2, 3
  • 5. ˜ 10.3. REGRAS DE DECISAO 91 9 8 δ 1 δ 2 7 δ4 6 δ3 δ 6 δ δ8 i,2 5 5 δ R 7 4 3 0,7Ri,1+0,3Ri,2=3,29 2 1 0,7R +0,3R =2 i,1 i,2 0 0 1 2 3 4 5 6 Ri,1 Figura 10.1: Riscos das diferentes estrat´gias. e R(δ, θ) δ1 δ2 δ3 δ4 δ5 δ6 δ7 δ8 θ1 2, 0 3, 5 3, 2 4, 7 2, 3 3, 8 3, 5 5, 0 θ2 7, 0 6, 8 6, 6 6, 4 5, 6 5, 4 5, 4 5, 0 Podemos agora comparar as v´rias estrat´gias segundo seus riscos em cada a e estado da natureza. Em geral nenhuma estrat´gia vai ser uniformemente menos e arriscada nos dois estados (o que seria o ideal). A figura mostra os riscos de cada estrat´gia de forma gr´fica. e a Note que a escolha da melhor estrat´gia n˜o ´ completamente evidente. A e a e estrat´gia δ1 ´ a menos arriscada no estado θ1 , j´ a estrat´gia δ8 ´ a menos e e a e e arriscada no estado θ2 . Uma possibilidade conservadora de escolha ´ optare pela estrat´gia cujo maior custo (ou risco) ´ o menor poss´ e e ıvel. Se olharmos para as estrat´gias veremos que δ8 ´ aquela com o menor pior risco (no caso e e 5, 0). Esta forma conservadora de escolha surgiu no contexto da teoria dos jogos e ´ conhecida como princ´ e ıpio minimax. A estrat´gia δ8 cosnsiste em e repor os mecanismos em todas as situa¸oes, n˜o importando a dindica¸ao do c a c˜ cliente sobre a natureza do defeito. Melhor do que o excessivamente pessimista princ´ıpio minimax ´ utilizarmos novamente a informa¸ao dispon´ e c˜ ıvel sobre a incidˆncia de cada tipo de defeito, ou seja, a distribui¸ao a priori. Dada certa e c˜ distribui¸ao a priori podemos calcular o risco m´dio, tamb´m conhecido como c˜ e e risco bayesiano, definido como: r(δ, π) = R(δ, θ1 )π(θ1 ) + R(δ, θ2 )π(θ2 ). (10.2) Podemos ent˜o optar por aquela estrat´gia commenor risco bayesiano. Se uti- a e lizarmos o a priori π(θ2 ) = 0, 3 e π(θ1 ) = 0, 7 mencionado na se¸ao anterior c˜ temos que: r = 0, 7Ri,1 + 0, 3Ri,2 (10.3) ir´ definir uma fam´ de retas. O valor do risco crescendo a medida que estas a ılia retas se deslocam para a direita. Aquela estrat´gia que primeiro for cruzada pela e
  • 6. 92 CAP´ ¸˜ ` ˜ ITULO 10. INTRODUCAO A TEORIA DE DECISAO reta ser´ a regra de decis˜o de Bayes, ou seja, sera a regra de decis˜o que a a a minimiza o risco m´dio dada a distribui¸ao a priori. No nosso caso esta regra e c˜ ´ δ5 que define que devemos tomar nota das reclama¸oes dos consumidores e e c˜ limpar primeiro os rel´gios, a menos que o consumidor tenha declarado que o o rel´gio parou totalmente. o 10.4 Referˆncias e O livro que utilizamos na composi¸ao deste cap´ c˜ ıtulo ´: e • Barnett, V., Comparative Statistical Inference, John Wiley & Sons, 1973.