3. Lição 5: CRISTO, SUMO
SACERDOTE SUPERIOR A
ARÃO
TEXTO ÁUREO
“Como também diz noutro lugar:
Tu és sacerdote eternamente,
segundo a ordem de
Melquisedeque” (Hb 5.6).
4. Lição 5: CRISTO, SUMO
SACERDOTE SUPERIOR A
ARÃO
VERDADE PRÁTICA
O sacerdócio de Cristo é
infinitamente superior ao de Arão,
por ser divino, eterno e por todos
os salvos.
5. Lição 5: CRISTO, SUMO
SACERDOTE SUPERIOR A
ARÃO
LEITURA DIÁRIA
Êx 4.14 - Arão, irmão de Moisés
Êx 17.12 - Arão, ajudador de Moisés
Êx 32 - Arão e sua falha
Hb 7.1-4 - Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote de
Deus
Hb 6.20 - Jesus, nosso eterno sumo sacerdote
6. Lição 5: CRISTO, SUMO
SACERDOTE SUPERIOR A
ARÃO
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 5.1-10
7. Lição 5: CRISTO, SUMO
SACERDOTE SUPERIOR A
ARÃO
OBJETIVOS
Após esta aula, devemos estar aptos a:
Definir as diferenças entre Jesus e os sacerdotes
do Antigo Pacto.
Reconhecer que o sacerdócio de Cristo é superior
ao de Arão.
Identificar Jesus como sacerdote segundo a ordem
de Melquisedeque.
8. INTRODUÇÃO
Os sumos sacerdotes do Antigo Testamento,
apesar de serem santos, eram limitados e
imperfeitos. Arão, por exemplo, ainda que
grandemente honrado ao ser separado para o
ofício de sumo sacerdote, cometeu uma falha
indecorosa: levantou um ídolo em forma de
bezerro de ouro e levou o povo a pecar.
Mas Cristo, nosso Sumo Sacerdote, é superior
a Arão, não somente por sua infalibilidade e
perfeição, mas porque cumpriu cabalmente o
plano divino de redenção de toda a
9. I. O SUMO SACERDOTE DO
ANTIGO TESTAMENTO
1. Características básicas (v.1).
a) “Tomado dentre os homens”. O sumo sacerdote na
Antiga Aliança era uma pessoa comum que, apesar de
separada por Deus, levava para o sacerdócio suas
virtudes e defeitos. Ele não era tomado dentre anjos ou
espíritos, mas “dentre os homens”. E essa é uma
característica muito importante.
b) “Constituído a favor dos homens”. O sumo
sacerdote não era eleito pelos seus pares, nem pelo
povo em geral. Sua investidura no cargo era por
nomeação direta da parte de Deus. Hoje, há diversas
formas utilizadas na escolha e consagração de um
10. I. O SUMO SACERDOTE DO
ANTIGO TESTAMENTO
c)
“Nas
coisas
concernentes a Deus”. O
sacerdote falava e agia
em nome de Deus, no que
concernia à sua expressa
vontade. Por outro lado,
ouvia os homens e
intercedia por eles diante
do Altíssimo. Em tudo, a
missão sacerdotal era
cuidar dos interesses de
Deus em relação ao povo
e os do povo em relação a
Deus. Era um mediador,
11. I. O SUMO SACERDOTE DO
ANTIGO TESTAMENTO FUNÇÕES
2. Funções primordiais. De modo geral
as principais funções do sumo
sacerdote eram ensinar a lei de Deus e
interceder pelo povo.
a) Oferecer dons e sacrifícios pelos
pecados (v.1b). Na Antiga Aliança os
oferentes
não
podiam
dirigir-se
diretamente a Deus. Traziam suas
dádivas e ofertas e as apresentavam ao
sacerdote. Segundo estudiosos do
Antigo Testamento, os dons eram
ofertas de cereais e os sacrifícios eram
“ofertas de sangue”. No Novo
Testamento, Jesus, nosso Sumo
Sacerdote quanto a nossa salvação, é
12. I. O SUMO SACERDOTE DO
ANTIGO TESTAMENTO
b)
“Compadecer-se
ternamente
dos
ignorantes e errados” (v.2). O sumo
sacerdote deveria ter simpatia, ou seja,
capacidade para compartir as alegrias ou as
tristezas das pessoas que lhe procuravam e,
ao mesmo tempo, ter empatia, capacidade
para se colocar na situação do outro. Só quem
tem essas qualidades pode de fato ser um
intercessor. Da mesma forma devem proceder
os obreiros do Senhor no trato com os que
13. II – O CONFLITO DAS
GERAÇÕES
Quando Jesus apareceu, e mesmo após ter subindo aos céus, onde
nasceram ali os primeiros cristãos (Atos 1:8), mostrou-lhes uma nova
maneira de servir a Deus “Em Espírito e em verdade...” (João 4:28)
Aqueles judeus que sentiam de se converterem a Cristo enfrentavam uma
grande conflito: Aonde teriam ido parar o sacerdócio, os ritos, os
sacrifícios, o culto do Antigo Testamento, que durante séculos tinham
ocupado um lugar central na espiritualidade de Israel? Podiam
desaparecer assim de um golpe? Era preciso ter mente poderosa, que
dominasse as antigas instituições e conhecesse profundamente a pessoa
de Cristo, para poder resolver semelhante problema teológico que
perturbava os judeus que queriam passar-se para o cristianismo. E foi
assim que, por volta do ano 90, apareceu na cidade de Roma um
personagem, de vasta cultura e notável manejo da língua grega, que após
analisar cuidadosamente este problema descobriu a solução. Este autor,
que para nós permanece anónimo, inspirado pelo Espírito Santo, compôs
uma obra chamada atualmente a Carta aos Hebreus, e que constitui o
14. II – O CONFLITO DAS
GERAÇÕES
Um possível problema que o autor da Carta aos Hebreus devia enfrentar
naquela época era o dos rumores que circulavam de que Jesus não podia
ser o verdadeiro Messias porque não era sacerdote. Com efeito, os judeus
da época de Jesus esperavam a aparição de três grandes personagens
prometidos por Deus para o fim dos tempos: um Sacerdote, um Profeta e um
Rei.
A aparição de um futuro Profeta era anunciada pelo livro do Deuteronômio,
quando Deus diz a Moisés: “Suscitarei um Profeta como tu de entre os teus
irmãos” (18,18).
A promessa de um futuro Rei estava no 2º livro de Samuel, onde Deu diz a
David: “Quando chegar o fim os teus dias e repousares com teus pais,
manterei depois de ti a descendência que nascerá de ti e consolidarei o seu
reino” (7,12).
Finalmente, a promessa de um futuro Sacerdote para os últimos tempos tinha
15. III. DIFERENÇA FUNDAMENTAL
ENTRE CRISTO E ARÃO
1. Jesus, sacerdote perfeito. A Lei previa a possibilidade de
erro ou pecado por parte dos sacerdotes (v.3; Lv 4.3). O
próprio sumo sacerdote Arão tinha a orientação de Deus
para oferecer sacrifícios não só pelo povo (Lv 16.15ss.),
mas por si próprio (Lv 16.11-14). Enquanto o sumo
sacerdote do Antigo Testamento estava sujeito a pecar,
Jesus nunca pecou. Ele é perfeito. Satisfez todas as
condições para o perfeito sacerdócio. Foi ungido como Rei,
como Filho (Sl 2.6,7); e Sacerdote Eterno (Sl 110.4); foi
enviado por Deus (Jo 5.30); veio em nome do Pai (Jo 5.43).
Jesus não se glorificou a si mesmo para fazer-se sumo
sacerdote (v.6). Diante de todas essas qualificações, o
Mestre nunca ofereceu sacrifícios por si próprio. Ele deu-se
16. III. DIFERENÇA FUNDAMENTAL
ENTRE CRISTO E ARÃO
2. Sacerdote eterno
(v.6). O escritor aos
hebreus faz referência a
dois textos bíblicos no
livro de Salmos para
demonstrar o caráter
especial do sacerdócio de
Cristo: um sacerdócio
que não tem fim: “Tu és
meu filho; hoje te gerei”
(Sl 2.7); e “Tu és um
sacerdote
eterno,
segundo a ordem de
17. III. A MISSÃO TERRENA DE
JESUS
1. “Nos dias de sua carne” (v.1). É uma referência
direta à vida humana de Jesus. O escritor já houvera
acentuado esse aspecto no cap. 2.14-17. Aqui, mais
uma vez, ele demonstra que o nosso Sumo
Sacerdote, mesmo provindo de uma linhagem
especial, encarnou-se, tomando a forma de homem,
como vemos no Evangelho de João (1.14): “E o
verbo se fez carne...”. O Verbo refere-se a Jesus
Cristo (cf. Ap 19.13).
Os
gnósticos ensinavam que o corpo é
intrinsecamente mau. Mas Jesus, o Verbo divino,
provou o contrário. Ele se fez carne, “e habitou entre
nós”, tornando-se homem completo, pleno, perfeito.
E não apenas se fez carne, mas tomou a “forma de
servo” (Fp 2.7); na semelhança da “carne do
18. III. A MISSÃO TERRENA DE
JESUS
2.
Clamor,
lágrimas,
orações e súplicas (v.7).
A Escritura diz que Jesus
clamou a Deus, com
“lágrimas,
orações
e
súplicas ao que o podia
livrar
da
morte”.
No
Evangelho segundo João
11.35 está escrito que
Jesus chorou, mas aquela
não foi a única vez, como
atesta o v.7. É por isso que
Jesus entende de lágrimas
e, um dia, como Deus,
enxugará dos olhos toda a
19. III. A MISSÃO TERRENA DE
JESUS
3. Aprendeu a obediência (v.8). Haverá prova mais autêntica da
humanidade de Jesus? “Ainda que era Filho, aprendeu a
obediência, por aquilo que padeceu” (Hb 5.8). Ele, sendo divino,
obedeceu a Deus. A mente humana é, por vezes, levada a
indagar: “Afinal, se Ele era Deus, porque deveria obediência a
alguém?”. Esse é um mistério que só a fé pode aceitar.
Jesus como ser humano teve um desenvolvimento humano
normal: “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em
graça para com Deus e os homens” (Lc 2.52). Como Filho de
Deus, Ele obedeceu ao Pai.
4. “Por aquilo que padeceu” (v.8b). A prova suprema da
obediência de Cristo foi a sua paixão e morte. O Diabo tudo fez
para que Jesus não executasse o plano da salvação. Na
tentação no deserto, seu objetivo era que o Senhor obedecesse
suas sugestões (Mt 4.1-11); na crucificação, o inimigo usou
alguém para lhe sugerir que “provasse” que Ele era o Filho de
20. III. A MISSÃO TERRENA DE
JESUS
5. Trouxe eterna salvação (v.9). “E, sendo ele consumado,
veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe
obedecem”, (grifo nosso) Jesus declarou ao Pai: “Eu
glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste
a fazer” (Jo 17.4). Na cruz, no momento supremo de seu
sacrifício em favor dos pecadores, Ele exclamou: “Está
consumado...” (Jo 19.30).
Nesse aspecto, é oportuno lembrar que alguns teólogos,
baseados no versículo em foco e em outras referências,
pregam a doutrina da predestinação absoluta, resumida na
sentença “uma vez salvo, para sempre salvo”. Entretanto, o
versículo mostra inequivocamente que a salvação não é
eterna a priori, mas sim condicional. Ela é eterna para “todos
os que lhe obedecem”. Desse modo, exclusivamente é salvo
21. III. A MISSÃO TERRENA DE
JESUS
6. Chamado por Deus (v.10). Jesus
pertenceu a uma ordem sacerdotal singular,
diferente da de Arão. Nisto, vemos mais uma
importante distinção entre o sacerdócio de
Cristo e o sacerdócio arônico. Jesus, como
diz o v.10, foi “chamado por Deus sumo
sacerdote, segundo a ordem de
Melquisedeque” (v.10).
22. O JURAMENTO DE DEUS
O núcleo dos ensinamentos desta carta está nos capítulos
7 a 10. Ali, o autor começa por dizer que Jesus Cristo era
sacerdote. Mas, como podia sê-lo, se não pertencia à tribo
de Levi? Aí está a chave! O autor afirma que Jesus
pertencia a uma “ordem” diferente dos levitas: à “ordem” de
Melquisedec. Esta resposta descobriu-a lendo um Salmo,
que dizia: «O Senhor jurou e não voltará atrás: “Tu és
sacerdote para sempre seguindo a ordem de
Melquisedec”» (110, 4). Para o nosso autor, este antigo
Salmo anunciava a futura aparição de uma nova “ordem”
de sacerdotes que substituirá os levitas. Pois se Deus
tivesse querido que o sacerdócio dos levitas fosse
definitivo, que necessidade tinha de anunciar a aparição de
um novo segundo a ordem de Melquisedec? Portanto o
sacerdócio dos levitas, isto é, do Antigo Testamento, com
as suas regras, as suas leis e os seus ritos, não podia
23. MELQUISEDEQUE – UM
SACERDOTE “ESTRANHO”
Este sacerdote Melquisedec, continua o
autor a raciocinar, aparece como um
personagem estranho. Antes de mais, não
se diz quem era o seu pai, nem a sua
mãe, nem os seus antepassados.
Normalmente a Bíblia menciona a
genealogia de todos os ministros, para
demonstrar que pertenciam à pura
linhagem de Levi. Mas o facto de não
constarem as origens familiares de
Melquisedec, indicava que o seu
sacerdócio não era levita.
Tão-pouco se conta o seu nascimento
nem a sua morte. E isto, diz o autor, só
pode significar uma coisa: que
Melquisedec não morreu, que permanece
24. MELQUISEDEQUE – UM
SACERDOTE “ESTRANHO”
E assim, pergunta-se o autor, quem é o único que
pode ser sacerdote como Melquisedec? Quem é o
único que reúne as duas características dele
(ausência de genealogia humana e de limites
temporais)? E responde: Jesus Cristo, ao
ressuscitar. Porque, ao erguer-se do túmulo, foi
como se tivesse nascido de novo, mas sem
intervenção de pais humanos (isto é, sem
antepassados); e desde então já não pode voltar a
morrer (isto é, permanece para sempre).
Portanto Jesus Cristo, embora não fosse sacerdote
durante a sua vida terrena, depois de ressuscitar
tornou-se sacerdote de uma nova “ordem”, um novo
25. NADA A VER COM O ANTIGO
O autor da Carta aos Hebreus, com a sua genial argumentação,
passa logo a demonstrar a superioridade do sacerdócio de
Cristo sobre o sacerdócio dos levitas mediante uma série de
comparações.
Os sacerdotes levitas eram passageiros, transitórios, porque a
morte impedia-os de perdurar; por isso, tinham forçosamente
que ser muitos; (de facto, no tempo de Jesus havia mais de
8.000 sacerdotes que oficiavam no Templo de Jerusalém por
turnos). Pelo contrário, Jesus Cristo, como sacerdote, nunca
mais morre. Permanece para sempre. É eterno. Por isso, o
seu sacerdócio é único.
Os sacerdotes levitas, antes de oferecerem sacrifícios pelos
pecados das pessoas tinham que oferecer sacrifícios pelos
seus próprios pecados, porque eram homens com defeitos e
erros. Pelo contrário, Jesus Cristo não necessita de oferecer
26. A TRÍPLICE BARREIRA
Com o seu estilo brilhante e admirável, o autor da Carta aos
Hebreus demonstra que Jesus Cristo não só se tornou sacerdote
ao ressuscitar, mas deu origem a um sacerdócio superior e mais
abrangente que o dos judeus. Porquê? Porque o sacerdócio
judaico provocava uma tríplice barreira em relação às outras
pessoas.
a) O sacerdote judeu pertencia a uma casta social selecta,
exclusiva: a tribo de Levi. Só eles podiam ser sacerdotes.
b) O sacerdote judeu recebia uma consagração especial de
Deus, que as outras pessoas não podiam receber; isto era
indicado mediante rituais minuciosos, vestes especiais e adornos
de pedras preciosas.
c) O sacerdote judeu estava mais do lado de Deus, que dos
homens. Ocupava-se mais do culto e dos direitos de Deus, que
das pessoas. (Por isso, quando alguém ofendia a Deus não
27. A TRÍPLICE BARREIRA
DERRUBADA
Jesus Cristo, pelo contrário, com o seu novo sacerdócio,
derrubou esta tripla divisão.
a) Ao não nascer da tribo de Levi, aboliu a exclusividade e
abriu o sacerdócio a todos os homens. Todos os batizados,
pois, participam do sacerdócio comum de Cristo.
b) Ao não ser “ordenado” sacerdote com um rito especial, mas
sendo-o por cumprir fielmente a vontade de Deus, mostrou
que todos os cristãos, quando praticam o amor ao próximo e
obedecem ao Pai que está no Céu, são sacerdotes como Ele.
c) Ao colocar-se do lado da gente, ao sentar-se a comer com
ladrões e prostitutas, juntar-se com pecadores, e ao não
condenar nunca os que viviam erradamente, mostrou que este
sacerdócio não servia para “salvar” os direitos de Deus, mas
para salvar a vida das pessoas.
28. CONCLUSÃO
O sacerdócio de Cristo, portanto, é diferente do dos levitas do
Antigo Testamento. Este tinha por missão sacrificar animais
para Deus, oferecer-lhe o seu sangue, que, por ser o símbolo
da “vida”, era uma forma de entregar a Deus a vida, de o
reconhecer como senhor. Mas tudo isto não era mais que um
símbolo imperfeito, uma sombra, de outro sacerdócio que
Deus estava a preparar para depois: o sacerdócio de Cristo.
Atualmente, todos os cristãos têm este novo sacerdócio, que
se chama o “sacerdócio comum dos fiéis”. E já não consiste
em oferecer a Deus a vida de animais, nem o sangue, mas a
vida de si mesmo. Cada um deles é sacerdote da sua própria
vida, da sua própria existência, e deve oferecê-la livremente a
Deus, vivendo conforme a sua vontade. Este é o modo de
exercer o novo sacerdócio, para que toda a humanidade seja
um dia cheia de Deus, da sua justiça e da sua paz. Coisa que
não se podia alcançar com o sangue de animais.
29. CONCLUSÃO – O SACERDÓCIO PARA
TODOS
Vòs também, como pedras vivas, sois
edificados casa espiritual e sacerdòcio
santo, para oferecer sacrifícios espirituais
agradáveis a Deus por Jesus Cristo. 1
Pedro 2:5
Mas vòs sois a geração eleita, o sacerdòcio
real, a nação santa, o povo adquirido, para
que anuncieis as virtudes daquele que vos
chamou das trevas para a sua maravilhosa
luz; 1 Pedro 2:9
30. CONCLUSÃO – O SACERDÓCIO PARA
TODOS
Ainda que não o saibam, todos os cristãos, pelo facto de receberem a
Cristo e serem batizados são sacerdotes. Depois, e para organizar melhor
as tarefas na Igreja, uns podem tornar-se ministros (Efésios 4:11) e outros
trabalhar mais diretamente no mundo (como leigos), mas todos são
sacerdotes de Jesus Cristo, e participam do seu sacerdócio. A missão
deste novo sacerdócio já não é fechar-se em nenhum Templo, em
determinados dias, e praticar certos ritos, mas transformar a terra, a
sociedade, a história de todos os dias, com a sua alegria e as suas dores,
a sua festa e as suas tragédias, as suas tarefas e desvelos, e orientá-la
segundo Deus. Injetar nela uma nova vida, feita de fraternidade, de
solidariedade, de amor. Numa palavra: consagrar toda a humanidade para
Deus.
Se todos os cristãos exercessem o seu sacerdócio, aquele que foi
descoberto pelo autor da Carta aos Hebreus, vivendo a sua vida com fé e
exercendo-a no serviço aos outros, tal como Jesus exercia o seu
Notas do Editor
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