1) O documento discute as virtudes teológicas da fé, esperança e amor e como os cristãos devem viver em esperança da volta de Jesus de forma vigilante e cheia do Espírito Santo.
2) Também aborda os perigos de ignorar ou zombar da vinda de Jesus e a importância de ter uma vida irrepreensível e dar frutos.
3) Finalmente, enfatiza a necessidade de não dar lugar à carne e permanecer em Cristo através da obediência à Sua Palavra.
6. VIRTUDES TEOLOGAIS – Rm 5.1-5
• Fé – Base
• Esperança
. Gerada pela experiência – Fp 3.14
. Tempo de sua vinda: Parábola dos talentos
e Parábola das minas – Lc 19.15 para não o
enfraquecimento da esperança.
. A esperança nos leva a santificação – 1Jo 3
• Amor
7.
8. 1.1 – Com fé e vigilância
• Esperando a volta de Jesus de modo
irrepreensível, não sabemos a hora da volta de
Jesus – Mt 24.42
• A fé é imprescindível para o cristão enquanto
espera a volta do Amado. É preciso esperar de
modo confiante, afinal, Cristo prometeu que viria
e Ele é fiel para cumprir suas promessas. Jesus
infundiu uma fé viva e tranquilizadora nos
discípulos, como nos mostra João 14.1–3.
• O que significa, de fato, essa vigilância? De fato,
vigiar implica em muitas coisas - Marcos 13.24–37.
9. 1.1 – Com fé e vigilância
•A Bíblia deixa modelos de
igreja que espera a volta de
Jesus como os tessalônicos –
1Ts 4.15,17
10.
11. 1.2 – Cheio do Espírito Santo
• A Parábola das 10 virgens, fala sobre os crentes
preparados e os despreparados para a vinda do Senhor.
• Não sabemos o dia nem a hora, daí a necessidade de
estarmos preparados para este momento, não
esperando “de qualquer jeito”, mas buscando
enchimentos contínuos do Espírito Santo, como nos
sugere Efésios 5.18.
• Sem a presença do Espírito Santo no Crente e na sua
vida, é impossível esperar a vinda de Jesus de forma
correta. Sem a unção do Espírito Santo, nos dias
presentes, é impossível viver a Palavra de Deus,
obedecer o Senhor e estar pronto para o
arrebatamento.
12.
13. 1.3 – Em Santidade e Amor
•Ser separado, consagrado ao
Senhor – 1Pe 1.13-15 / Hb 12.14
•SANTIDADE X PECADO
•Quem não ama ser irmão, não
experimentou o novo nascimento
– 1Jo 2.9,11
•Filtro de barro
14. 1.3 – Em Santidade e Amor
• Muitos estão negligenciando a doutrina da santificação,
uma doutrina bíblica. Alguns são os adeptos da chamada
“hiper-graça”.
• Qualquer padrão ético de vida santa é chamado de
legalismo. Teologicamente, “legalismo” é a tentativa de
ganhar a salvação através de nossos esforços. Legalismo
é também a preocupação excessiva com os
requerimentos da lei, e muitas vezes é acompanhada de
um espírito de censura em relação aos outros. Uma das
marcas da regeneração é que o Espírito Santo escreve a
Lei de Deus em nossos corações. Não é legalismo para os
cristãos guardar os mandamentos. Jesus não veio para
destruir a lei (Mateus 5.17). Ele disse: “ Se me amais,
guardai os meus mandamentos” (João 14.15). Michael L. Brow
15. 1.3 – Em Santidade e Amor
Quando falamos de santificação, não queremos
passar a ideia do legalismo e do fanatismo de
algumas denominações, de forma alguma. Para ser
santo, um servo ou uma serva de Deus não precisa
tornar-se um eremita ou um monge medieval, que se
isolavam das cidades, para “não se contaminar com
o mundo”. Santificação é uma necessidade imperiosa
de separação de tudo o que a Bíblia condena e não
do que certos líderes elegem como pecado, sem
qualquer fundamento bíblico.
16. 1.3 – Em Santidade e Amor
Quem é verdadeiramente salvo, espera
encontrar-se com o Senhor, espera também
vê-lo, como Ele é. Quem tem esta bendita
sperança, purifica-se a si mesmo–1 João 3.2,3
Penso que dois versos se destacam por
demonstrarem de maneira bastante singular a
supremacia do amor enquanto marca de um
verdadeiro cristão. – João 13.35 / 1 João 4.20 /
2 Timóteo 4.7
17.
18. 2.1 – Ignorar a vinda de Jesus
• Note aqui que Jesus está falando de servos,
significando crentes. Um servo é chamado fiel e
o outro mau. O que torna o último servo mau
aos olhos de Deus? Segundo Jesus, é algo que ele
diz “consigo mesmo” (v. 48). (…) “Não voltará na
minha geração”. Esse servo mau é claramente
um tipo de crente, talvez até mesmo um
ministro. Ele recebeu a ordem de vigiar e ficar
preparado, “porque, à hora em que não cuidais,
o Filho do homem virá” (v. 44). Porém, tal
homem acalma a consciência aceitando a
mentira de Satanás.
19. 2.1 – Ignorar a vinda de Jesus
• Jesus nos mostra o fruto desse tipo de
raciocínio. Se um servo está convencido de
que o Senhor não tem previsão de volta,
então não vê necessidade de uma vida reta.
Ele não é compelido a fazer as pazes com
os demais servos. Não vê necessidade de
preservar a unidade no lar, no trabalho, na
igreja. Ele pode ferir o próximo, acusá-lo,
guardar rancor, destruir a reputação desse
próximo.
20. 2.1 – Ignorar a vinda de Jesus
•Como Pedro diz, tal servo é movido
por suas paixões. Ele quer viver em
dois mundos, se entregando a uma
vida no mal e ao mesmo tempo
acreditando estar seguro diante de
um julgamento de justiça.
21.
22. 2.2 – Escarnecer das profecias
• Infelizmente muitos já não acreditam mais na
volta de Jesus.
• Muitas vezes nos deparamos com escarnecedores
quando estamos a falar de Jesus. Falamos do
amor de Jesus para alguém, mas esse alguém não
dá crédito e ainda zomba. Pior ainda é o
“cristão” que deixou de crer e passou a encarar a
volta de Cristo como uma utopia. Parece que
alguns teólogos contemporâneos e liberais estão
seguindo esse caminho – Rm 13.11.
• Suportar as contradições – Ap 2.10
23. 2.2 – Escarnecer das profecias
•Continuemos a falar do amor de
Deus e a manter viva a esperança
de nos encontrarmos com Ele.
Nosso tempo não é o tempo de
Deus - 2 Pe 3.8 / Pv 14.6
24.
25. 3.1 – Ter uma vida irrepreensível
• Vigilância – Mc 13.37
• Oração – 1 Tm 4.4-5 – vida de oração como
Jesus
• Santificação – Hb 12.14 / Ap 22.11
• Espírito de Temor – aperfeiçoamento da
santificação - 2 Cor 7.1
• Dá direito a andar com Deus – Ap 3.4
• Ter boa consciência – At 23.1
26. 3.1 – Ter uma vida irrepreensível
• Ser irrepreensível não é uma opção, é
condição – 1 Ts 5.23
• Estar em comunhão com o Espírito Santo -
Ap 22.17 / Ec 9.8 / 1 Cor 6.19
• Firme e constante – 1 Cor 15.58
• Irrepreensível em TUDO
• Aquele que é nascido de Deus não vive em
pecado – 1 Jo 1.7
27.
28. 3.2 – Não dar lugar à carne
• Paulo enfatiza um alto padrão de conduta
moral especialmente com vistas à
proximidade da volta do Senhor, quando será
consumada nossa salvação - Rm 13.11,12. O
caminho para a excelência moral é duplo (v.
14). Positivamente, devemos nos revestir “do
Senhor Jesus Cristo”, submetendo-nos ao
seu senhorio, aceitando seus padrões morais
(…). Negativamente, não devemos ter
cuidado da carne, ou seja, não devemos
fazer nada para fomentar seus desejos e
apetites sensuais - Gl 5.16–15.
29. 3.2 – Não dar lugar à carne
• Igreja não é clube social – Gl 5.13
• Devemos crescer na graça e no conhecimento
– 2 Pe 3.18
• Devemos ter um crescimento espiritual
contínuo.
30.
31. 3.3 – Dar frutos
• Em João 15.1–17 encontramos o texto
referente ao processo da frutificação,
conhecido como “a parábola da videira e os
ramos”. Comumente, tem-se associado à
frutificação, o trabalho na obra do Senhor.
Não há problema nisso, mas é importante
destacar que, como bem observa a Bíblia de
Estudo NVI. No Novo Testamento, a figura de
bons frutos representa o produto de uma vida
piedosa (Mt 3.8; 7.16–20) ou virtudes do
caráter (Gl 5.22,23; Ef 5.9; Fp 1.11).
32. 3.3 - Dar Frutos
• Devo manifestar o amor de Deus,
obedecendo a Sua Palavra – Jo
14.21 / Jo 15.14 / 1 Jo 3.18
• Fidelidade - cumprir o
compromisso solene e
publicamente do nosso batismo em
águas. Quem é fiel está esperando
Jesus.
• Pregar a Palavra
33. 3.3 – Dar Frutos
• Como é possível que um ramo nEle não permaneça? Jesus
disse: “Se alguém não permanecer em mim, será lançado
fora, como o ramo, e secará; tais ramos são apanhados,
lançados no fogo e se queimam” (Jo 15.6). Pode a linguagem
ser mais clara? Permanecer inclui descanso e
responsabilidade. É possível estar em Cristo, ligado à videira,
e não permanecer – não ter a seiva da vida com a qual
produzir fruto. Permanecer relaciona-se com obediência
absoluta aos mandamentos de Cristo, porque todo ramo tem
livre arbítrio – há nele uma força vital. O ramo não é passivo;
ele deve extrair a vida da videira! “Se permanecerdes em
mim e as minhas palavras permanecerem em vós” (v 7). Isto
dá a conhecer que a Palavra é a podadeira do Pai. Como pode
algum ramo dar fruto se a Palavra do Senhor é ignorada,
desconhecida, negligenciada?