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Professora -Marinalva Santos
AULA 02- segurança do paciente
Plano de aulas
OBJETIVO
• Promover o conhecimento sobre a organização, estrutura e funcionamento de uma
unidade de internação clínica.
• Abordar Noções básicas da fisiopatologia dos agravos clínicos de saúde mais comuns.
Prevenção, tratamento e reabilitação das afecções clínicas mais comuns nos adultos.
• Trazer noções sobre as sequelas consequentes às principais doenças clínicas.
Principais afecções dos sistemas: respiratório, cardiovascular, digestório, nervoso,
tegumentar e hormonal. Infecção Hospitalar.
METAS DA SEGURANÇA DO
PACIENTE
01
02
PROGRAMA NACIONAL DE
SEGURANÇA DO PACIENTE
SEGURANÇA DO PACIENTE
• Entende-se por Segurança do
Paciente a redução, a um mínimo
aceitável, do risco de dano
desnecessário associado ao
cuidado de saúde. Os danos
podem ser de vários tipos,
incluindo-se doenças, lesão,
sofrimento, incapacidade e
morte.
10 PASSOS PARA SEGURANÇA DO PACIENTE
• Identificação do paciente.
• Cuidado limpo e cuidado seguro – higienização das mãos.
• Cateteres e sondas – conexões corretas.
• Cirurgia segura.
• Sangue e hemocomponentes – administração segura.
• Paciente envolvido com sua própria segurança.
• Comunicação efetiva.
• Prevenção de queda.
• Prevenção de úlcera por pressão.
• Segurança na utilização de tecnologia.
Programa Nacional de Segurança do Paciente
O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), instituído pela Portaria
GM/MS nº 529/2013, objetiva contribuir para a qualificação do cuidado em saúde
em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional.
Esse programa visa prevenir, monitorar e reduzir a incidência de eventos adversos
nos atendimentos prestados, a fim de promover melhorias à segurança do
paciente e à qualidade dos serviços de saúde do país;
Esses eventos adversos são "incidentes que resultam em dano à saúde, esses
eventos causam prejuízos ao paciente, aos seus familiares e a todo sistema de
saúde, pois ocorrem devido à falhas no processo de assistência
Núcleo de segurança do paciente
• Uma das formas de promover e apoiar a implantação de iniciativas voltadas à
segurança do paciente é a implantação de Núcleos de Segurança do Paciente
(NSP) nos estabelecimentos de saúde.
• Os NSP devem promover a prevenção, controle e mitigação de incidentes, além da
integração dos setores, promover a articulação dos processos de trabalho e das
informações que impactam nos riscos ao paciente. O NSP tem papel fundamental no
incremento de qualidade e segurança nos serviços de saúde.
Notificação dos
eventos adversos
Deve ser realizada mensalmente pelo
NSP
Eventos adversos que evoluírem para
óbito, devem ser notificados em até
72h
O Núcleo de segurança do paciente (NSP), deve
adotar os seguintes princípios:
A melhoria contínua
dos processos de
cuidado e do uso de
tecnologias de saúde
A disseminação
sistemática da
cultura de segurança
A articulação e a
integração dos
processos de gestão
de risco
A garantia de boas
práticas de
funcionamento do
serviço de saúde
Eixos do programa nacional de segurança do
paciente
Estímulo a uma prática assistencial segura;
O envolvimento do cidadão em sua segurança;
A inclusão do tema no ensino;
E o incremento de pesquisa sobre ele.
Objetivos específicos do PNSP
• I - promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do
paciente em diferentes áreas da atenção, organização e gestão de serviços
de saúde, por meio da implantação da gestão de risco e de Núcleos de
Segurança do Paciente nos estabelecimentos de saúde;
• II - envolver os pacientes e familiares nas ações de segurança do paciente;
• III - ampliar o acesso da sociedade às informações relativas à segurança do
paciente;
• IV - produzir, sistematizar e difundir conhecimentos sobre segurança do
paciente; e
• V - fomentar a inclusão do tema segurança do paciente no ensino técnico e
de graduação e pós-graduação na área da saúde.
Estratégias de implementação do PNSP
• I - elaboração e apoio à implementação de protocolos, guias e manuais de
segurança do paciente;
• II - promoção de processos de capacitação de gerentes, profissionais e
equipes de saúde em segurança do paciente;
• III - Avaliação de serviços, de metas, indicadores e padrões de
conformidade relativos à segurança do paciente;
• IV - implementação de campanha de comunicação social sobre segurança
do paciente, voltada aos profissionais, gestores e usuários de saúde e
sociedade;
• V - implementação de sistemática de vigilância e monitoramento de
incidentes na assistência à saúde, com garantia de retorno às unidades
notificantes;
• VI - promoção da cultura de segurança com ênfase no aprendizado
e aprimoramento organizacional, engajamento dos profissionais e dos
pacientes na prevenção de incidentes, com ênfase em sistemas seguros,
evitando-se os processos de responsabilização individual; e
• VII - articulação, com o Ministério da Educação e com o Conselho Nacional
de Educação, para inclusão do tema segurança do paciente nos currículos
dos cursos de formação em saúde de nível técnico, superior e de pós-
graduação.
Cultura de segurança
É o conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que
determinam o comprometimento com a gestão da saúde e da segurança,
substituindo a culpa e a punição pela oportunidade de aprender com as
falhas e melhorar a atenção à saúde.
Cultura de segurança
Cultura de Segurança: configura-se a partir de cinco características operacionalizadas
pela gestão de segurança da organização:
• cultura na qual todos os trabalhadores, incluindo profissionais envolvidos no
cuidado e gestores, assumem responsabilidade pela sua própria segurança, pela
segurança de seus colegas, pacientes e familiares;
• cultura que prioriza a segurança acima de metas financeiras
e operacionais;
• cultura que encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a
resolução dos problemas relacionados à segurança;
• cultura que, a partir da ocorrência de incidentes, promove o
aprendizado organizacional; e
• cultura que proporciona recursos, estrutura e responsabilização para
a manutenção efetiva da segurança;
Comitê de implementação do programa nacional de
segurança do paciente (CIPNSP)
Tem a finalidade de promover ações que visem à melhoria da segurança do
cuidado em saúde através de processo de construção consensual entre os
diversos atores que dele participam.
Compete ao CIPNSP:
Propor e validar protocolos, guias e manuais voltados à segurança do paciente
em diferentes áreas, tais como:
• infecções relacionadas à assistência à saúde;
• procedimentos cirúrgicos e de anestesiologia;
• prescrição, transcrição, dispensação e administração de medicamentos,
sangue e hemoderivados;
• processos de identificação de pacientes;
• comunicação no ambiente dos serviços de saúde;
• prevenção de quedas;
• úlceras por pressão;
• transferência de pacientes entre pontos de cuidado; e
• uso seguro de equipamentos e materiais;
Compete também ao CIPNSP:
II - aprovar o Documento de Referência do PNSP;
III - incentivar e difundir inovações técnicas e operacionais que visem à
segurança do paciente;
IV - propor e validar projetos de capacitação em Segurança do Paciente;
• V - analisar quadrimestralmente os dados do Sistema de
Monitoramento incidentes no cuidado de saúde e propor ações de
melhoria;
• VI - recomendar estudos e pesquisas relacionados à segurança do
paciente;
• VII - avaliar periodicamente o desempenho do PNSP; e
• VIII elaborar seu regimento interno e submetê-lo à aprovação do
Ministro de Estado da Saúde.
Classificação internacional da segurança do paciente da OMS
(organização mundial de saúde)
Segurança do
paciente
Dano
Risco
redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano
desnecessário associado ao cuidado de saúde;
comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou
qualquer efeito dele oriundo, incluindo-se doenças,
lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção,
podendo, assim, ser físico, social ou psicológico;
Probabilidade de um incidente ocorrer
incidente
Circunstância
notificável
Near miss
Incidente com potencial dano ou lesão
Incidente que não atingiu o paciente
evento ou circunstância que poderia ter
resultado, ou resultou, em dano desnecessário
ao paciente
Incidente sem
lesão
Evento adverso incidente que resulta em dano ao paciente
Incidente que atingiu o paciente, mas não
causou dano
10 passos a segurança do paciente
1. Identificação do paciente;
2. Cuidado limpo e seguro - higienização das mãos;
3. Cateteres e sondas - conexões corretas;
4. Cirurgia segura;
5. Sangue e hemocomponentes - administração segura;
6. Paciente envolvido com a própria segurança;
7. Comunicação efetiva;
8. Prevenção de quedas;
9. Prevenção de úlcera (lesão por pressão);
10. Segurança na utilização de tecnologia.
Descrição das metas segurança do paciente
1. Identificação correta do paciente:
• São obrigatórios 02 marcadores de segurança que devem
ser utilizados em cada passo ou ação pertinente ao paciente
(agendamento, cadastro, acolhimento, pulseiras ou
etiquetas de identificação, pertences, exames, prontuário,
etc).
• Quase na sua totalidade, os dois marcadores escolhidos são
o Nome Completo do Paciente e Data de Nascimento e o
nome completo da mãe para caso de homônimo. Esses
marcadores devem ser questionados e conferidos a cada
passo do paciente dentro da instituição de saúde, desde
clínicas, laboratórios e hospitais.
Descrição das metas de segurança do paciente
• Implementar práticas de
prevenção de incompatibilidade,
como higiene das mãos,
precauções de isolamento e uso
adequado de equipamentos de
proteção individual, para reduzir a
ocorrência de complicações
associadas à assistência à saúde.
2. Higienização das Mãos para prevenção de complicações
relacionadas à assistência à saúde
Higienização das mãos
A higienização das mãos é a principal estratégia para prevenir as
infecções relacionada à saúde. Esse termo abrange a higienização
simples, a fricção antisséptica com preparação alcoólica e a
antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos.
Higienização das mãos
Preparação alcoólica para as
mãos (60 a 80%)
(limpas)
água e sabonete líquido
(sujas ou contaminadas)
Higienização simples das mãos (água e sabonete) - 40 a 60
segundos
• Quando as mãos estiverem visualmente sujas;
• Ao iniciar o turno do trabalho;
• Antes e depois de ir ao banheiro;
• Antes e depois das refeições;
• Antes do preparo de medicações;
• Depois de várias aplicações consecutivas de produto alcoólico;
Quando realizar higienização simples das mãos ?
Fricção das mãos com antissépticos - 20 a 30 segundos
Higienizar as mãos com preparação alcoólica quando não estiverem
visualmente sujas, nessas situações abaixo:
• Antes de contato com o paciente;
• Depois do contato com o paciente;
• Antes de prestar atendimentos assistenciais;
• Antes de calçar luvas;
• Depois de risco de exposição de fluídos corporais;
• Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro limpo;
• Depois de contato com superfícies próximas ao paciente;
• Antes e depois da remoção de luvas.
Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório
(3 a 5 minutos na 1ª cirurgia e de 2 a 3 minutos nas seguintes,
caso ocorra em até 1h)
• Indicada antes de qualquer procedimento cirúrgico;
• Antes da realização de procedimentos invasivos (inserção de cateter
intravascular central, drenagem de cavidades, pequenas suturas,
entre outros
Diferença entre microbiota transitória e
microbiota residente
• Microbiota transitória: coloniza a camada superficial da pele,
sobrevive por curto período de tempo e sua remoção pode ser
feita com a higienização simples da mãos;
• Microbiota residente: coloniza as camadas mais interna da pele,
é mais resistente à remoção com água e sabão (ex.: bactérias de
alta resistência)
Descrição das metas de segurança do paciente
3.Cateteres e sondas – conexões corretas
• A administração de fármacos e soluções por cateteres, sondas e
seringas é prática de enfermagem comum que pode ser desenvolvida
em ambientes de atendimento à saúde.
• A infusão de soluções em vias erradas, como soluções que
deveriam ser administradas em sondas enterais serem realizadas
em cateteres intravenosos, devido a possibilidade de conexão
errada, é um evento frequente, porém pouco documentado, que
pode causar graves consequências e até a morte do paciente.
• A capacitação, a orientação e o acompanhamento contínuo sobre
os riscos à segurança do paciente frente às conexões erradas devem
ser destinados a todos os profissionais de saúde.
Descrição das metas de segurança do paciente
• Reduzir os riscos associados a procedimentos cirúrgicos, garantindo a
implementação de medidas de segurança com a implementação do Programa de
Cirurgia Segura, contemplando desde pequenos procedimentos até as cirurgias
de mais alta complexidade.
• Definir os protocolos e marcadores de segurança, mensurar, tratar e tomar as
ações de melhorias, quando necessário.
• Seguem alguns dos principais marcadores a serem gerenciados: identificação do
paciente, termos de consentimentos cirúrgicos e anestésicos, antibiótico
profilático, time out, demarcação de lateralidade, tricotomia, alta segura,
infecção cirúrgica, entre outros.
4. Cirurgias seguras
Descrição das metas de segurança do paciente
5.Sangue e hemocomponentes – administração segura
• A infusão só poderá ocorrer após a confirmação da identidade
do paciente e sua compatibilidade com o produto (glóbulos
vermelhos, plaquetas, fatores da coagulação, plasma fresco
congelado, glóbulos brancos).
• A administração deve limitar-se, sempre que possível, ao
componente sanguíneo que o indivíduo necessita, pois a
administração do produto específico é mais segura e evita
reações em decorrência da infusão de componentes
desnecessários.
• Erros na administração de sangue total e hemocomponentes
comprometem a segurança do paciente.
Descrição das metas de segurança do paciente
6.Paciente envolvido com sua própria segurança
• O paciente pode e deve contribuir para a qualidade
dos cuidados à sua saúde, fornecendo informações
importantes a respeito de si mesmo e interagindo
com os profissionais da saúde.
• Ele deve ser estimulado a participar da assistência
prestada e encorajado a fazer questionamentos, uma
vez que é ele quem tem o conhecimento de seu
histórico de saúde, da progressão de sua doença e dos
sintomas e experiências com os tratamentos aos quais
já foi submetido.
Descrição das metas de segurança do paciente
7. Comunicação efetiva:
• Garantir uma transferência adequada de informações e
evitar erros de comunicação que possam afetar a segurança
do paciente.
• Mitigar as chances de ruídos e desvios com alinhamentos,
padronizações e validações através de uma comunicação
institucional, séria, objetiva e clara. Sem esquecer que a
comunicação deve ser evidenciada.
• Prontuários, folders, comunicados internos e externos,
relatórios, indicadores, Protocolos/Manuais/Políticas, Atas
de reuniões, feedbacks, entre tantos outros, são exemplos
de meios de comunicação efetiva.
Descrição das metas internacionais de segurança do paciente
7 Comunicação efetiva:
Descrição das metas de segurança do paciente
Descrição das metas internacionais de segurança do paciente
8. Uso seguro de medicamentos
• Estimular o uso seguro e a administração correta de
medicamentos, evitando erros em toda a cadeia
medicamentosa.
• Seja por meio de padronizações de materiais,
medicamentos e insumos, ou através da gestão eficaz tanto
na farmácia logística como na farmácia clínica.
• Entender que a cadeia medicamentosa é responsabilidade
de todos os envolvidos nas linhas de cuidados e a gestão
está sob o cuidado da Farmácia.
Descrição das metas internacionais de segurança do paciente
Meta 3. Uso seguro de medicamentos
Descrição das metas de segurança do paciente
• Implementar práticas de prevenção de incompatibilidade, como
higiene das mãos, precauções de isolamento e uso adequado de
equipamentos de proteção individual, para reduzir a ocorrência
de complicações associadas à assistência à saúde.
9. Prevenção do risco de queda e lesão por pressão
Prevenção de quedas
• Considera-se queda quando o paciente é encontrado no chão ou
quando, durante o deslocamento, necessita de amparo, ainda que
não chegue ao chão.
• A queda pode ocorrer da própria altura, da maca/cama ou de
assentos (cadeira de rodas, poltronas, cadeiras, cadeira higiênica,
banheira, trocador de fraldas, bebê conforto, berço etc.), incluindo
vaso sanitário.
Prevenção de quedas
Geralmente a queda de pacientes em hospitais está associada a
fatores vinculados tanto ao indivíduo como ao ambiente físico, entre os
fatores vinculados ao paciente destacam-se:
• Idade avançada (principalmente idade acima de 85 anos),
• História recente de queda,
• Redução da mobilidade,
• Incontinência urinária,
• Uso de medicamentos
• Hipotensão postural;
• Aumento do tempo de permanência
hospitalar
• Aumento dos custos assistenciais,
• Geram ansiedade na equipe de saúde,
• Produzem repercussões na credibilidade da
instituição
• Repercussões de ordem legal.
• Complicações comuns, contusões ou fraturas,
lesões cortantes, sangramento/hematoma,
dor, medo de cair de novo.
Como consequência das quedas:
São considerados grupos de risco para quedas:
• Crianças e Idosos;
• Pacientes obesos e desnutridos;
• Pacientes com história recente de queda;
• Pacientes com redução da mobilidade (déficit motor e ou sensorial);
• Pacientes com distúrbios de marcha ou de equilíbrio;
• Pacientes em pós-operatório;
• Pacientes com incontinência urinária;
• Pacientes com distúrbios mentais, agitados e/ou confusos;
• Presença de alterações sistema sensorial (visão, audição, tato);
• Pacientes com dispositivos invasivos e monitorizados;
• Pacientes com rebaixamento do nível de consciência;
Objetivo Geral:
• Reduzir a ocorrência de queda de pacientes nos pontos de assistência (ambulatorial ou
internados) e os danos dela decorrentes.
Objetivos Específicos:
• Avaliar os pacientes atendidos em ambulatório ou internados, quanto ao risco de queda;
• Elaborar plano de intervenções individualizadas aos pacientes avaliados com risco de queda;
• Garantir o cuidado multiprofissional em um ambiente seguro;
• Promover a educação do paciente, familiares/acompanhantes e profissionais;
• Nortear o atendimento imediato pós-queda;
• Fornecer indicadores para estratégias de segurança e melhoria da assistência à saúde;
• Proporcionar atendimento assistencial efetivo, sistematizado, seguro e qualificado aos
pacientes e familiares/acompanhantes.
Escala de Morse
(classificação de risco para queda)
Baixo: 0 a 25 pontos Moderado: 25 a 44 pontos Elevado: acima 45 pontos
Cuidados de Enfermagem
• Manter pertences necessários ao alcance do paciente;
• Manter leito baixo e travado;
• Manter grades elevadas;
• Orientar pacientes e familiares quanto à prevenção de quedas;
• Orientar pacientes quanto ao uso de calçado adequado para
deambular e tomar banho (antiderrapante);
• Acompanhar o paciente ao banheiro.
• A unidade assistencial, orientada pelo Núcleo de Segurança do
Paciente (NSP), deverá adotar medidas gerais para a prevenção de
quedas de todos os pacientes, independente do risco.
• Essas medidas incluem a criação de um ambiente de cuidado seguro,
conforme legislação vigente, tais como: pisos antiderrapantes,
mobiliário e iluminação adequados, corredores livres de obstáculos
(por exemplo, equipamentos, materiais e entulhos), o uso de
vestuário e calçados adequados e a movimentação segura dos
pacientes.
Lesão por pressão
• As lesões por pressão causam danos consideráveis aos pacientes, o que
dificulta o processo de recuperação funcional, frequentemente causando dor e
levando ao desenvolvimento de infecções graves; também têm sido associadas
a internações prolongadas, sepse e mortalidade. Os fatores que contribuem
para o desenvolvimento de LPPs são: umidade; calor; pressão, força de
cisalhamento e fricção.
• As LPPs podem desenvolver-se em 24 horas ou levar até cinco dias para se
manifestar. umidade; calor; pressão, força de cisalhamento e fricção.
Grupos de risco
• Tratamento - pacientes adultos e pediátricos com LPP instalada;
• Pacientes com mobilidade física prejudicada (acamados/cadeirantes);
• Pacientes com a percepção sensorial comprometida;
• Pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos (tempo de cirurgia;
posições cirúrgicas e tipo de anestesia);
• Pacientes com dispositivos médicos e outros artefatos (colar cervical;
órteses; contensores mecânicos; cateteres; drenos e outros);
• Pacientes com nutrição deficiente;
• Pacientes com incontinência urinária/fecal.
CLASSIFICAÇÃO LESÃO POR PRESSÃO
CLASSIFICAÇÃO LESÃO POR PRESSÃO
Cuidados de enfermagem
• Inspecionar a pele sobre as áreas suscetíveis ao desenvolvimento de LPP dos pacientes
pertencentes ao
• Inspecionar a pele do paciente a cada 6 horas.
• Registrar os achados. cuidados, se identificada a lesão.
• Inspecionar a pele sob dispositivos médicos a cada 6 horas. Registrar os achados.
• Aplicar solução à base de ácidos graxos essenciais sobre as áreas suscetíveis ao
desenvolvimento de LPP, uma vez por plantão (Manhã - M/Tarde - T/Noite - T).
• Suspender o uso da solução, quando o paciente apresentar sudorese intensa ou alergia.
• Manter o paciente limpo e seco.
• Higienizar a pele com sabonete hipoalergênico e água morna, diariamente (banho).
• Não massagear a pele sobre proeminências ósseas no banho e na aplicação de
soluções/cremes.
• Realizar higiene íntima com água e sabonete líquido e aplicar protetores cutâneos
tópicos, sem excesso, nas regiões genital.
Descrição das metas de segurança do paciente
• A segurança na utilização da tecnologia compreende o
benefício e o impacto no uso de um ou mais recursos, em
prol do restabelecimento da saúde do paciente. Visa
identificar soluções que têm como propósito promover
melhorias específicas em áreas de maior risco na assistência
à saúde, para que a tecnologia seja utilizada de maneira
apropriada.
10.Segurança na utilização de tecnologia
São medidas recomendadas na utilização segura de tecnologia dura em
saúde:
• Consultar o manual do fabricante;
• Avaliar se o equipamento apresenta condições adequadas
para o uso;
• Simular o funcionamento normal de um aparelho;
• Desconectar o plugue da tomada e verificar se o alarme
de bateria começa a soar;
• Solicitar limpeza programada do equipamento e/ou
sempre que necessário e manutenção preventiva ou
corretiva;
• Orientar-se no serviço de engenharia ou manutenção da
instituição sobre o uso adequado de equipamentos
se/quando houver qualquer dúvida,
• Informar ao paciente (ou familiar) as condições de uso,
disparo do alarme e anormalidades;
• Explicar ao paciente como acionar o profissional em caso
de urgências;

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Segurança do Paciente: 10 Passos, Metas e Cultura

  • 1.
  • 2. Professora -Marinalva Santos AULA 02- segurança do paciente
  • 3. Plano de aulas OBJETIVO • Promover o conhecimento sobre a organização, estrutura e funcionamento de uma unidade de internação clínica. • Abordar Noções básicas da fisiopatologia dos agravos clínicos de saúde mais comuns. Prevenção, tratamento e reabilitação das afecções clínicas mais comuns nos adultos. • Trazer noções sobre as sequelas consequentes às principais doenças clínicas. Principais afecções dos sistemas: respiratório, cardiovascular, digestório, nervoso, tegumentar e hormonal. Infecção Hospitalar.
  • 4. METAS DA SEGURANÇA DO PACIENTE 01 02 PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE
  • 5. SEGURANÇA DO PACIENTE • Entende-se por Segurança do Paciente a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. Os danos podem ser de vários tipos, incluindo-se doenças, lesão, sofrimento, incapacidade e morte.
  • 6.
  • 7. 10 PASSOS PARA SEGURANÇA DO PACIENTE • Identificação do paciente. • Cuidado limpo e cuidado seguro – higienização das mãos. • Cateteres e sondas – conexões corretas. • Cirurgia segura. • Sangue e hemocomponentes – administração segura. • Paciente envolvido com sua própria segurança. • Comunicação efetiva. • Prevenção de queda. • Prevenção de úlcera por pressão. • Segurança na utilização de tecnologia.
  • 8. Programa Nacional de Segurança do Paciente O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), instituído pela Portaria GM/MS nº 529/2013, objetiva contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. Esse programa visa prevenir, monitorar e reduzir a incidência de eventos adversos nos atendimentos prestados, a fim de promover melhorias à segurança do paciente e à qualidade dos serviços de saúde do país; Esses eventos adversos são "incidentes que resultam em dano à saúde, esses eventos causam prejuízos ao paciente, aos seus familiares e a todo sistema de saúde, pois ocorrem devido à falhas no processo de assistência
  • 9. Núcleo de segurança do paciente • Uma das formas de promover e apoiar a implantação de iniciativas voltadas à segurança do paciente é a implantação de Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) nos estabelecimentos de saúde. • Os NSP devem promover a prevenção, controle e mitigação de incidentes, além da integração dos setores, promover a articulação dos processos de trabalho e das informações que impactam nos riscos ao paciente. O NSP tem papel fundamental no incremento de qualidade e segurança nos serviços de saúde.
  • 10. Notificação dos eventos adversos Deve ser realizada mensalmente pelo NSP Eventos adversos que evoluírem para óbito, devem ser notificados em até 72h
  • 11. O Núcleo de segurança do paciente (NSP), deve adotar os seguintes princípios: A melhoria contínua dos processos de cuidado e do uso de tecnologias de saúde A disseminação sistemática da cultura de segurança A articulação e a integração dos processos de gestão de risco A garantia de boas práticas de funcionamento do serviço de saúde
  • 12. Eixos do programa nacional de segurança do paciente Estímulo a uma prática assistencial segura; O envolvimento do cidadão em sua segurança; A inclusão do tema no ensino; E o incremento de pesquisa sobre ele.
  • 13. Objetivos específicos do PNSP • I - promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente em diferentes áreas da atenção, organização e gestão de serviços de saúde, por meio da implantação da gestão de risco e de Núcleos de Segurança do Paciente nos estabelecimentos de saúde; • II - envolver os pacientes e familiares nas ações de segurança do paciente; • III - ampliar o acesso da sociedade às informações relativas à segurança do paciente; • IV - produzir, sistematizar e difundir conhecimentos sobre segurança do paciente; e • V - fomentar a inclusão do tema segurança do paciente no ensino técnico e de graduação e pós-graduação na área da saúde.
  • 14. Estratégias de implementação do PNSP • I - elaboração e apoio à implementação de protocolos, guias e manuais de segurança do paciente; • II - promoção de processos de capacitação de gerentes, profissionais e equipes de saúde em segurança do paciente; • III - Avaliação de serviços, de metas, indicadores e padrões de conformidade relativos à segurança do paciente;
  • 15. • IV - implementação de campanha de comunicação social sobre segurança do paciente, voltada aos profissionais, gestores e usuários de saúde e sociedade; • V - implementação de sistemática de vigilância e monitoramento de incidentes na assistência à saúde, com garantia de retorno às unidades notificantes; • VI - promoção da cultura de segurança com ênfase no aprendizado e aprimoramento organizacional, engajamento dos profissionais e dos pacientes na prevenção de incidentes, com ênfase em sistemas seguros, evitando-se os processos de responsabilização individual; e • VII - articulação, com o Ministério da Educação e com o Conselho Nacional de Educação, para inclusão do tema segurança do paciente nos currículos dos cursos de formação em saúde de nível técnico, superior e de pós- graduação.
  • 16. Cultura de segurança É o conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que determinam o comprometimento com a gestão da saúde e da segurança, substituindo a culpa e a punição pela oportunidade de aprender com as falhas e melhorar a atenção à saúde.
  • 17. Cultura de segurança Cultura de Segurança: configura-se a partir de cinco características operacionalizadas pela gestão de segurança da organização: • cultura na qual todos os trabalhadores, incluindo profissionais envolvidos no cuidado e gestores, assumem responsabilidade pela sua própria segurança, pela segurança de seus colegas, pacientes e familiares;
  • 18. • cultura que prioriza a segurança acima de metas financeiras e operacionais; • cultura que encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a resolução dos problemas relacionados à segurança; • cultura que, a partir da ocorrência de incidentes, promove o aprendizado organizacional; e • cultura que proporciona recursos, estrutura e responsabilização para a manutenção efetiva da segurança;
  • 19. Comitê de implementação do programa nacional de segurança do paciente (CIPNSP) Tem a finalidade de promover ações que visem à melhoria da segurança do cuidado em saúde através de processo de construção consensual entre os diversos atores que dele participam. Compete ao CIPNSP: Propor e validar protocolos, guias e manuais voltados à segurança do paciente em diferentes áreas, tais como: • infecções relacionadas à assistência à saúde; • procedimentos cirúrgicos e de anestesiologia; • prescrição, transcrição, dispensação e administração de medicamentos, sangue e hemoderivados;
  • 20. • processos de identificação de pacientes; • comunicação no ambiente dos serviços de saúde; • prevenção de quedas; • úlceras por pressão; • transferência de pacientes entre pontos de cuidado; e • uso seguro de equipamentos e materiais; Compete também ao CIPNSP: II - aprovar o Documento de Referência do PNSP; III - incentivar e difundir inovações técnicas e operacionais que visem à segurança do paciente; IV - propor e validar projetos de capacitação em Segurança do Paciente;
  • 21. • V - analisar quadrimestralmente os dados do Sistema de Monitoramento incidentes no cuidado de saúde e propor ações de melhoria; • VI - recomendar estudos e pesquisas relacionados à segurança do paciente; • VII - avaliar periodicamente o desempenho do PNSP; e • VIII elaborar seu regimento interno e submetê-lo à aprovação do Ministro de Estado da Saúde.
  • 22. Classificação internacional da segurança do paciente da OMS (organização mundial de saúde) Segurança do paciente Dano Risco redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde; comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo-se doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo, assim, ser físico, social ou psicológico; Probabilidade de um incidente ocorrer
  • 23. incidente Circunstância notificável Near miss Incidente com potencial dano ou lesão Incidente que não atingiu o paciente evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paciente
  • 24. Incidente sem lesão Evento adverso incidente que resulta em dano ao paciente Incidente que atingiu o paciente, mas não causou dano
  • 25. 10 passos a segurança do paciente 1. Identificação do paciente; 2. Cuidado limpo e seguro - higienização das mãos; 3. Cateteres e sondas - conexões corretas; 4. Cirurgia segura; 5. Sangue e hemocomponentes - administração segura; 6. Paciente envolvido com a própria segurança; 7. Comunicação efetiva; 8. Prevenção de quedas; 9. Prevenção de úlcera (lesão por pressão); 10. Segurança na utilização de tecnologia.
  • 26. Descrição das metas segurança do paciente 1. Identificação correta do paciente: • São obrigatórios 02 marcadores de segurança que devem ser utilizados em cada passo ou ação pertinente ao paciente (agendamento, cadastro, acolhimento, pulseiras ou etiquetas de identificação, pertences, exames, prontuário, etc). • Quase na sua totalidade, os dois marcadores escolhidos são o Nome Completo do Paciente e Data de Nascimento e o nome completo da mãe para caso de homônimo. Esses marcadores devem ser questionados e conferidos a cada passo do paciente dentro da instituição de saúde, desde clínicas, laboratórios e hospitais.
  • 27. Descrição das metas de segurança do paciente • Implementar práticas de prevenção de incompatibilidade, como higiene das mãos, precauções de isolamento e uso adequado de equipamentos de proteção individual, para reduzir a ocorrência de complicações associadas à assistência à saúde. 2. Higienização das Mãos para prevenção de complicações relacionadas à assistência à saúde
  • 28. Higienização das mãos A higienização das mãos é a principal estratégia para prevenir as infecções relacionada à saúde. Esse termo abrange a higienização simples, a fricção antisséptica com preparação alcoólica e a antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos.
  • 29.
  • 30.
  • 31. Higienização das mãos Preparação alcoólica para as mãos (60 a 80%) (limpas) água e sabonete líquido (sujas ou contaminadas)
  • 32. Higienização simples das mãos (água e sabonete) - 40 a 60 segundos
  • 33. • Quando as mãos estiverem visualmente sujas; • Ao iniciar o turno do trabalho; • Antes e depois de ir ao banheiro; • Antes e depois das refeições; • Antes do preparo de medicações; • Depois de várias aplicações consecutivas de produto alcoólico; Quando realizar higienização simples das mãos ?
  • 34. Fricção das mãos com antissépticos - 20 a 30 segundos
  • 35. Higienizar as mãos com preparação alcoólica quando não estiverem visualmente sujas, nessas situações abaixo: • Antes de contato com o paciente; • Depois do contato com o paciente; • Antes de prestar atendimentos assistenciais; • Antes de calçar luvas; • Depois de risco de exposição de fluídos corporais; • Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro limpo; • Depois de contato com superfícies próximas ao paciente; • Antes e depois da remoção de luvas.
  • 36. Antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório (3 a 5 minutos na 1ª cirurgia e de 2 a 3 minutos nas seguintes, caso ocorra em até 1h) • Indicada antes de qualquer procedimento cirúrgico; • Antes da realização de procedimentos invasivos (inserção de cateter intravascular central, drenagem de cavidades, pequenas suturas, entre outros
  • 37.
  • 38. Diferença entre microbiota transitória e microbiota residente • Microbiota transitória: coloniza a camada superficial da pele, sobrevive por curto período de tempo e sua remoção pode ser feita com a higienização simples da mãos; • Microbiota residente: coloniza as camadas mais interna da pele, é mais resistente à remoção com água e sabão (ex.: bactérias de alta resistência)
  • 39. Descrição das metas de segurança do paciente 3.Cateteres e sondas – conexões corretas • A administração de fármacos e soluções por cateteres, sondas e seringas é prática de enfermagem comum que pode ser desenvolvida em ambientes de atendimento à saúde. • A infusão de soluções em vias erradas, como soluções que deveriam ser administradas em sondas enterais serem realizadas em cateteres intravenosos, devido a possibilidade de conexão errada, é um evento frequente, porém pouco documentado, que pode causar graves consequências e até a morte do paciente. • A capacitação, a orientação e o acompanhamento contínuo sobre os riscos à segurança do paciente frente às conexões erradas devem ser destinados a todos os profissionais de saúde.
  • 40. Descrição das metas de segurança do paciente • Reduzir os riscos associados a procedimentos cirúrgicos, garantindo a implementação de medidas de segurança com a implementação do Programa de Cirurgia Segura, contemplando desde pequenos procedimentos até as cirurgias de mais alta complexidade. • Definir os protocolos e marcadores de segurança, mensurar, tratar e tomar as ações de melhorias, quando necessário. • Seguem alguns dos principais marcadores a serem gerenciados: identificação do paciente, termos de consentimentos cirúrgicos e anestésicos, antibiótico profilático, time out, demarcação de lateralidade, tricotomia, alta segura, infecção cirúrgica, entre outros. 4. Cirurgias seguras
  • 41.
  • 42. Descrição das metas de segurança do paciente 5.Sangue e hemocomponentes – administração segura • A infusão só poderá ocorrer após a confirmação da identidade do paciente e sua compatibilidade com o produto (glóbulos vermelhos, plaquetas, fatores da coagulação, plasma fresco congelado, glóbulos brancos). • A administração deve limitar-se, sempre que possível, ao componente sanguíneo que o indivíduo necessita, pois a administração do produto específico é mais segura e evita reações em decorrência da infusão de componentes desnecessários. • Erros na administração de sangue total e hemocomponentes comprometem a segurança do paciente.
  • 43. Descrição das metas de segurança do paciente 6.Paciente envolvido com sua própria segurança • O paciente pode e deve contribuir para a qualidade dos cuidados à sua saúde, fornecendo informações importantes a respeito de si mesmo e interagindo com os profissionais da saúde. • Ele deve ser estimulado a participar da assistência prestada e encorajado a fazer questionamentos, uma vez que é ele quem tem o conhecimento de seu histórico de saúde, da progressão de sua doença e dos sintomas e experiências com os tratamentos aos quais já foi submetido.
  • 44. Descrição das metas de segurança do paciente 7. Comunicação efetiva: • Garantir uma transferência adequada de informações e evitar erros de comunicação que possam afetar a segurança do paciente. • Mitigar as chances de ruídos e desvios com alinhamentos, padronizações e validações através de uma comunicação institucional, séria, objetiva e clara. Sem esquecer que a comunicação deve ser evidenciada. • Prontuários, folders, comunicados internos e externos, relatórios, indicadores, Protocolos/Manuais/Políticas, Atas de reuniões, feedbacks, entre tantos outros, são exemplos de meios de comunicação efetiva.
  • 45. Descrição das metas internacionais de segurança do paciente 7 Comunicação efetiva:
  • 46. Descrição das metas de segurança do paciente
  • 47. Descrição das metas internacionais de segurança do paciente 8. Uso seguro de medicamentos • Estimular o uso seguro e a administração correta de medicamentos, evitando erros em toda a cadeia medicamentosa. • Seja por meio de padronizações de materiais, medicamentos e insumos, ou através da gestão eficaz tanto na farmácia logística como na farmácia clínica. • Entender que a cadeia medicamentosa é responsabilidade de todos os envolvidos nas linhas de cuidados e a gestão está sob o cuidado da Farmácia.
  • 48. Descrição das metas internacionais de segurança do paciente Meta 3. Uso seguro de medicamentos
  • 49.
  • 50. Descrição das metas de segurança do paciente • Implementar práticas de prevenção de incompatibilidade, como higiene das mãos, precauções de isolamento e uso adequado de equipamentos de proteção individual, para reduzir a ocorrência de complicações associadas à assistência à saúde. 9. Prevenção do risco de queda e lesão por pressão
  • 51. Prevenção de quedas • Considera-se queda quando o paciente é encontrado no chão ou quando, durante o deslocamento, necessita de amparo, ainda que não chegue ao chão. • A queda pode ocorrer da própria altura, da maca/cama ou de assentos (cadeira de rodas, poltronas, cadeiras, cadeira higiênica, banheira, trocador de fraldas, bebê conforto, berço etc.), incluindo vaso sanitário.
  • 52. Prevenção de quedas Geralmente a queda de pacientes em hospitais está associada a fatores vinculados tanto ao indivíduo como ao ambiente físico, entre os fatores vinculados ao paciente destacam-se: • Idade avançada (principalmente idade acima de 85 anos), • História recente de queda, • Redução da mobilidade, • Incontinência urinária, • Uso de medicamentos • Hipotensão postural;
  • 53. • Aumento do tempo de permanência hospitalar • Aumento dos custos assistenciais, • Geram ansiedade na equipe de saúde, • Produzem repercussões na credibilidade da instituição • Repercussões de ordem legal. • Complicações comuns, contusões ou fraturas, lesões cortantes, sangramento/hematoma, dor, medo de cair de novo. Como consequência das quedas:
  • 54. São considerados grupos de risco para quedas: • Crianças e Idosos; • Pacientes obesos e desnutridos; • Pacientes com história recente de queda; • Pacientes com redução da mobilidade (déficit motor e ou sensorial); • Pacientes com distúrbios de marcha ou de equilíbrio; • Pacientes em pós-operatório; • Pacientes com incontinência urinária; • Pacientes com distúrbios mentais, agitados e/ou confusos; • Presença de alterações sistema sensorial (visão, audição, tato); • Pacientes com dispositivos invasivos e monitorizados; • Pacientes com rebaixamento do nível de consciência;
  • 55. Objetivo Geral: • Reduzir a ocorrência de queda de pacientes nos pontos de assistência (ambulatorial ou internados) e os danos dela decorrentes. Objetivos Específicos: • Avaliar os pacientes atendidos em ambulatório ou internados, quanto ao risco de queda; • Elaborar plano de intervenções individualizadas aos pacientes avaliados com risco de queda; • Garantir o cuidado multiprofissional em um ambiente seguro; • Promover a educação do paciente, familiares/acompanhantes e profissionais; • Nortear o atendimento imediato pós-queda; • Fornecer indicadores para estratégias de segurança e melhoria da assistência à saúde; • Proporcionar atendimento assistencial efetivo, sistematizado, seguro e qualificado aos pacientes e familiares/acompanhantes.
  • 56. Escala de Morse (classificação de risco para queda) Baixo: 0 a 25 pontos Moderado: 25 a 44 pontos Elevado: acima 45 pontos
  • 57. Cuidados de Enfermagem • Manter pertences necessários ao alcance do paciente; • Manter leito baixo e travado; • Manter grades elevadas; • Orientar pacientes e familiares quanto à prevenção de quedas; • Orientar pacientes quanto ao uso de calçado adequado para deambular e tomar banho (antiderrapante); • Acompanhar o paciente ao banheiro.
  • 58. • A unidade assistencial, orientada pelo Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), deverá adotar medidas gerais para a prevenção de quedas de todos os pacientes, independente do risco. • Essas medidas incluem a criação de um ambiente de cuidado seguro, conforme legislação vigente, tais como: pisos antiderrapantes, mobiliário e iluminação adequados, corredores livres de obstáculos (por exemplo, equipamentos, materiais e entulhos), o uso de vestuário e calçados adequados e a movimentação segura dos pacientes.
  • 59. Lesão por pressão • As lesões por pressão causam danos consideráveis aos pacientes, o que dificulta o processo de recuperação funcional, frequentemente causando dor e levando ao desenvolvimento de infecções graves; também têm sido associadas a internações prolongadas, sepse e mortalidade. Os fatores que contribuem para o desenvolvimento de LPPs são: umidade; calor; pressão, força de cisalhamento e fricção. • As LPPs podem desenvolver-se em 24 horas ou levar até cinco dias para se manifestar. umidade; calor; pressão, força de cisalhamento e fricção.
  • 60. Grupos de risco • Tratamento - pacientes adultos e pediátricos com LPP instalada; • Pacientes com mobilidade física prejudicada (acamados/cadeirantes); • Pacientes com a percepção sensorial comprometida; • Pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos (tempo de cirurgia; posições cirúrgicas e tipo de anestesia); • Pacientes com dispositivos médicos e outros artefatos (colar cervical; órteses; contensores mecânicos; cateteres; drenos e outros); • Pacientes com nutrição deficiente; • Pacientes com incontinência urinária/fecal.
  • 61.
  • 62.
  • 65.
  • 66.
  • 67. Cuidados de enfermagem • Inspecionar a pele sobre as áreas suscetíveis ao desenvolvimento de LPP dos pacientes pertencentes ao • Inspecionar a pele do paciente a cada 6 horas. • Registrar os achados. cuidados, se identificada a lesão. • Inspecionar a pele sob dispositivos médicos a cada 6 horas. Registrar os achados. • Aplicar solução à base de ácidos graxos essenciais sobre as áreas suscetíveis ao desenvolvimento de LPP, uma vez por plantão (Manhã - M/Tarde - T/Noite - T). • Suspender o uso da solução, quando o paciente apresentar sudorese intensa ou alergia. • Manter o paciente limpo e seco. • Higienizar a pele com sabonete hipoalergênico e água morna, diariamente (banho). • Não massagear a pele sobre proeminências ósseas no banho e na aplicação de soluções/cremes. • Realizar higiene íntima com água e sabonete líquido e aplicar protetores cutâneos tópicos, sem excesso, nas regiões genital.
  • 68. Descrição das metas de segurança do paciente • A segurança na utilização da tecnologia compreende o benefício e o impacto no uso de um ou mais recursos, em prol do restabelecimento da saúde do paciente. Visa identificar soluções que têm como propósito promover melhorias específicas em áreas de maior risco na assistência à saúde, para que a tecnologia seja utilizada de maneira apropriada. 10.Segurança na utilização de tecnologia
  • 69. São medidas recomendadas na utilização segura de tecnologia dura em saúde: • Consultar o manual do fabricante; • Avaliar se o equipamento apresenta condições adequadas para o uso; • Simular o funcionamento normal de um aparelho; • Desconectar o plugue da tomada e verificar se o alarme de bateria começa a soar; • Solicitar limpeza programada do equipamento e/ou sempre que necessário e manutenção preventiva ou corretiva; • Orientar-se no serviço de engenharia ou manutenção da instituição sobre o uso adequado de equipamentos se/quando houver qualquer dúvida, • Informar ao paciente (ou familiar) as condições de uso, disparo do alarme e anormalidades; • Explicar ao paciente como acionar o profissional em caso de urgências;