UTI Pediátrica e Neonatal

1. Enfermagem em Terapia
Intensiva Neonato-Pediátrica

2. Estrutura e Organização da
UTI Neonatal e Pediátrica

3. O pediatra plantonista do Centro
Obstétrico chega a Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal e solicita a
enfermeira e o médico de plantão um
leito para um recém-nascido de 28
semanas gestacional. A enfermeira
comunica a sua equipe, que prepara o
leito para o neonato que nascerá dentro
de alguns minutos.

5. Uma criança de 6 anos encontra-se no bloco
cirúrgico inserindo um cateter de PIC após
sofrer um traumatismo craniano
desencadeado por um atropelamento. A
enfermeira do bloco cirúrgico entra em
contato com a enfermeira da UTI pediátrica
para solicitar um leito. Após a liberação do
leito, a equipe de enfermagem prepara –o
para receber a criança.

6. UTI
(Unidade de Terapia Intensiva)
Pacientes críticos
Monitoração contínua
Recursos humanos e materiais
especializados
Suporte e tratamento
intensivos
Instabilidade hemodinâmica
Instabilidade das funções vitais
Alto risco de mortalidade
Vigilância clínica
Gerar sequelas
Possibilidade de se recuperar

8. Classificação das UTI
RESOLUÇÃO-RDC Nº 7, DE 24 DE
FEVEREIRO DE 2010

9. Neonatal: 0 a 28 dias (Período Neonatal)

10. Pediátrica: 29 dias a 14 anos (18 anos de acordo
com as rotinas hospitalares internas)

11. Infantil ou Pediátrica Mista: neonatal e pediátrica

13. UTI Neonatal
Recém-nascidos:
Grave
Malformação
Muitíssimo baixo peso

15. UTI Pediátrica
Insuficiência respiratória aguda
Choque
Trauma
Infecções

16. Estrutura e Organização
Atender essa população altamente
susceptível a riscos.
Recém-nascidos que influenciam nos
elevados índices de morbidade e
mortalidade na infância.

17. Planejamento da Área
Admissão dos
pacientes
Fluxo de visitantes e
funcionários
Áreas de apoio
Condições de
internação de
pacientes
graves
Assistência
médica e de
enfermagem
Apoio
diagnóstico 24h
Monitoramento 24h
Assistência
respiratória 24h
Assistência
nutricional
Morte encefálica

18. Localização
Acesso controlado
Sem trânsito para outros
departamentos
Próximo aos recursos de apoio
diagnóstico e terapêutico.

19. Número de Leitos
10% dos leitos para UTI
Desse 10% dos leitos, calcula-se a
quantidade de leitos pediátricos.

20. Unidade Neonatal (Berçário)
Local com recursos humanos, físicos e
materiais destinados a prestar cuidados
ao recém-nascido e sua família.
Berçário
Adaptação à vida extra-uterina

21. Número de partos anuais;
Número de leitos obstétricos;
Estimativa de nascidos vivos de uma região ou
hospital;
Média de permanência hospitalar;
Taxa de mortalidade neonatal;
Índice de prematuridade;
10% dos leitos da maternidade;
1 leito de UTI para 6 de cuidados intermediários.
Leitos da UTI Neonatal

22. Localização
Unidade Neonatal
Próximo
Centro
Obstétrico/Cirúrgico
Unidade de Puerpério
(Maternidade)
Distante
UTI
Pacientes com doenças
transmissíveis
Pacientes com
processos sépticos

23. Divisão
Unidade Neonatal
UTI
neonatal
Sala de
Admissão
Sala de Cuidados
Intermediários e
Cuidados
Especiais

24. Alojamento Conjunto
É o conceito aplicado ao local em que o
recém-nascido permanece com a mãe
desde o nascimento até a alta.
Cuidados ao binômio mãe-filho
Educação em saúde à mãe

25. Neonatal
Taxa de ocupação 85%
Área mínima de 5m² por leito;
Distância de 2,0m entre as incubadoras

26. Recursos Humanos
Intermediária Neonatal ou Pediátrica
Diarista
1/15 leitos
Plantonista
1/15 leitos
Enfermeiro
Coordenador
Enfermeira
1/15 leitos
Auxiliar de
enfermagem
1/4 leitos

27. UTI Neonatal / Pediátrica /
Infantil
Diarista
(4h/dia)
1/10 leitos
Plantonistas
(24/h)
1/10 leitos
Enfermeiro
Coordenador
Enfermeira
(24h/dia)
1/8 leitos
Técnico
(24/dia)
1/1 a 2 leitos
Técnico (24/dia)
Apoio assistencial
na unidade
Formação em UTI Neonatal e Pediátrica

28. Equipe Multidisciplinar:
Fonoaudióloga
Terapeuta Ocupacional
Fisioterapeuta
• UTI : 1/10 leitos (manhã, tarde e noite)
• Intermediária: 1/15 leitos (manhã e
tarde)
Nutricionista
Cirurgião Pediatra

29. Ruídos
Sobre carga de ruídos nas UTIs;
Nos recém-nascido os altos níveis de
ruídos pode ser causa de perda auditiva
sensorioneural.
Ruído não deverá exceder a 75 db.

30. Ventilação
Ar-condicionado
Troca de ar:
Mínimo 6/hora;
2 dessas trocas devem ser com o ar
externo;

31. Temperatura
Temperatura ambiente: 24 a 26ºC
Umidade relativa: 40% a 60%

32. Posto de Enfermagem
Confortável;
Visualização de todos os leitos;
Permitir a realização de todas a funções
de trabalho

33. Unidade Neonatal/Pediátrica
UTI neonatal
Sala de Admissão
Cuidados
Intermediários
UTI pediátrica
Cuidados
Intermediários
Expurgo
Material Limpo
Serviços Gerais
Procedimento especiais
Armazenamentos de Equipamentos – 24h bateria
Laboratório 24h
Sala de reuniões
Área para funcionários
Conforto médico
Sala de estudos
Recepção
Secretaria
Postinho de enfermagem
Banheiro para paciente/equipe
Copa
Sala de amamentação

34. Utilidades
Energia Elétrica
Iluminação
Abastecimento de água
Sistema de Gases e vácuo
• 02 saídas de O2, vácuo, ar comprimido
• 12 a 16 saídas elétricas
• 01 saída elétrica para raio X

36. Lei 7498/86
Os cuidados diretos a pacientes graves
com risco de vida, bem como cuidados de
enfermagem de maior complexidade
técnica, e que exijam conhecimentos
científicos, são atribuições privativas do
profissional enfermeiro.

37. Perfil do Enfermeiro
Reconhecer e compreender as
necessidades da criança e da sua
família.
Conhecimentos e iniciativa para
atuar em situações de emergência.
Alto senso de observação,
discernimento e raciocínio objetivo.
Capacidade de lidar com
sobrecarga emocional.

38. “Essas características são essenciais
para liderar um grupo que deve estar
bem treinado, apto a atender o paciente
e a manejar os equipamentos com
segurança.”

39. Recursos Diagnóstico e Terapêutico
Glicemia
Gasometria
ECG
Laboratório
Radiologia
Farmácia
Banco de Sangue
Setor de Nutrição
Ecografia
Tomografia
EEG
Endoscopia
Cintilografia

40. UTI Neonatal e Pediátrica
Incubadora/ Berço Aquecido
5m² por leito

42. • Leito– 12m²por leito

45. • Fototerapia

47. • Umidificador aquecido

48. • Ventilador e circuito neonatal/ pediátrico

49. • Capacete (hood)

50. • Balão com reservatório e máscara

51. • Bomba de Infusão

52. • CPAP

53. • Umidificador, fluxômetro, máscara de
nebulização, conexão

54. • Monitor Cardíaco + Oxímetro de Pulso +
PA

55. • Aspirador

56. • Carrinho de Emergência

57. • Cilindro de O2 e Ar comprimido

58. • Foco de Luz
• Geladeira (medicação/ exclusiva para
leite materno)

59. • Oftalmoscópio

60. • RX portátil

61. • http://www.sobrati.com.br/

62. Referência Bibliográfica
• BARBOSA, A.P.; D’ELIA, C. Condutas de urgência em pediatria. 1 ed. São Paulo:
Atheneu, 2006.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 3432/98, de 13 de agosto de 1998.
Estabelece critérios para a classificação das unidades de tratamento intensivo.
Brasília, 1998.
• BRASIL. Anvisa. RDC 7, de 24 de fevereiro de 2010. Requisitos mínimos para o
funcionamento da Unidade de Terapia Intensiva. Brasília, 2010.
• CARVALHO, W.B.; SOUZA, N.; SOUZA, R.L.; Emergência e Terapia Intensiva
Pediátrica. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004.
• KNOBEL, E. Terapia Intensiva: enfermagem. São Paulo: Editora Atheneu, 2006.
• LEONE, C.R. Assistência Integrada ao Recém-nascido. São Paulo: Atheneu.
• RUGOLO, L. M. S. Manual de neonatologia. 2 ed. São Paulo: Revinter, 2000.
• TAMEZ, R.N.; SILVA, M.J.P. Enfermagem na UTI neonatal. 4 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan.