1. Qualidade e Segurança do paciente:
panorama mundial e nacional
Maria de Lourdes Moura
PROQUALIS/FIOCRUZ
SUVISA/SES-RJ
XV Curso de Capacitação da AECIHERJ – 2016
2. Roteiro da Apresentação
Aliança Mundial pela Segurança do Paciente
Classificação Internacional de Segurança do
Paciente
Fatores contribuintes dos incidentes
Magnitude dos eventos adversos relacionados
à assistência à saúde
Programa Nacional de Segurança do Paciente
3. A OMS lançou em 2004 a Aliança Mundial para Segurança do Paciente tendo
como elemento central a formulação de Desafios Globais para a Segurança
do Paciente
Estudos estimaram a ocorrência de eventos adversos em 4 a 16% de todos os
pacientes hospitalizados, mais da metade nos cuidados cirúrgicos, sendo
mais de 50% evitáveis
4. Em países industrializados complicações ocorrem em 3 - 16% dos
procedimentos cirúrgicos realizados em pacientes internados, com taxa de
mortalidade de 0,4 - 0,8%
Estudos realizados em países em desenvolvimento estimaram uma taxa de
mortalidade de 5 a 10% em pacientes submetidos à cirurgia de maior porte
Infecções e outras morbidades pós-operatórias também são uma séria
preocupação mundial
5. “Uma assistência
limpa é uma
assistência mais
segura”
Primeiro Desafio Global: Infecções
relacionadas à assistência à saúde
6. Tem como objetivo prevenir
erros, evitar danos e salvar
vidas contemplando:
a prevenção de infecções
de sítio cirúrgico
anestesia segura
equipes cirúrgicas seguras
indicadores da assistência
cirúrgica
Segundo Desafio Global:
Cirurgias Seguras Salvam Vidas
7.
8. Destaca o papel central que os
pacientes podem ter nos esforços
para a melhoria da qualidade e da
segurança do paciente no mundo
Trabalha com uma rede de
pacientes, profissionais e
organizações para apoiar o
engajamento de pacientes em
iniciativas de segurança
http://www.who.int/patientsafety/patients_for_patient/en/
Pacientes pela Segurança do Paciente
9. Objetivos
1. Analisar a linha de base mundial de erros de medicação e fortalecer o sistema
de monitoramento
2. Desenvolver uma estratégia multimodal para melhorar a segurança dos
medicamentos, diminuindo a incidência de erros de medicação por meio de
melhorias nas práticas de prescrição, transcrição, preparação, dispensação,
administração e monitoramento
3. Desenvolver diretrizes, ferramentas, materiais e tecnologias para promover e
apoiar a segurança no uso de medicamentos e reduzir a incidência de erros de
medicação.
4. Envolver os principais interessados, parceiros e indústria nos esforços de
melhoria da segurança no uso de medicamentos
11. Harmonizar e agrupar conceitos
associados à segurança do
paciente, com definições e termos
acordados
Facilitar a comparação, medição,
análise e interpretação de
informações para melhorar o
cuidado do paciente
http://proqualis.net/relatorio/estrutura-conceitual-da-classificação-internacional-de-segurança-do-paciente
Objetivos
13. Definições
Segurança do paciente
Redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário
associado ao cuidado de saúde
Erro
Definido como uma falha em executar um plano de ação como
pretendido ou aplicação de um plano incorreto
Erros são, por definição, não-intencionais, enquanto violações são
intencionais, embora raramente maliciosas, e podem se tornar
rotineiras e automáticas em certos contextos
14. Circunstância Notificável
Incidente com potencial dano ou lesão (um
desfibrilador numa sala de emergência que não
está funcionando)
Incidente
Evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou
resultou, em dano desnecessário ao paciente
Incidentes podem ser oriundos de atos não-intencionais
ou intencionais
15. Near Miss
Incidente não atinge o paciente (uma bolsa de
sangue foi conectada no paciente errado e este
incidente foi detectado antes da bolsa ser
infundida)
Incidente sem dano
Incidente atinge o paciente, mas não causa dano
(uma bolsa de sangue foi conectada no paciente
errado e nada acontece com o paciente)
Incidente com dano (Evento adverso)
Incidente atinge o paciente e resulta em lesão ou
dano (uma bolsa de sangue foi conectada no
paciente errado, foi infundida e o paciente morreu
com uma reação hemolítica)
17. Abordagem pessoal enfoca os erros dos
indivíduos, responsabilizando-os por
descuido, negligência, desatenção, falta de
conhecimento, de experiência e desmotivação
Abordagem sistêmica se concentra nas
condições sob as quais os indivíduos
trabalham e busca construir defesas para
prevenir erros ou reduzir seus efeitos
Erro Humano
18. Na abordagem sistêmica defesas, barreiras e salvaguardas
ocupam uma posição central
Sistemas de alta tecnologia têm muitas camadas defensivas:
Projetadas - alarmes, barreiras físicas, paralisação temporária
automática
Confiadas a pessoas, como cirurgiões e anestesistas
outras dependentes de procedimentos e controles
administrativos
Têm como função a proteção de vítimas potenciais, e do
patrimônio, quanto aos riscos locais
Na maioria das vezes, funcionam efetivamente, porém sempre
existem fragilidades
Camadas Defensivas
Reason, 2000
19. Modelo do Queijo Suíço
Dano ao
paciente
As Defesas
Protocolos e diretrizes clínicas
Barreiras físicas
Educação continuada
Cultura Organizacional
As Falhas
Ausência/não
implementação
de protocolos /
diretrizes clínicas
Conhecimento inadequado e falta de
oportunidades de formação
Ausência de liderança definida, deficiências na
estrutura, falta de coesão, falhas de comunicação entre
os profissionais
Adaptado de James Reason, 2000
20. Combinação de fatores originários de diferentes
níveis do sistema → FALHAS LATENTES
Planejamento
Previsão
Concepção
Especificação
Escala de
serviço
Manutenção
Comunicação
21. Fatores Contribuintes de Incidentes
Fatores relacionados aos recursos humanos: comportamento,
comunicação, desempenho
Fatores relacionados ao sistema - ambiente de trabalho
Fatores externos - fora do controle da organização
Fatores relacionados ao paciente - não aderência ao tratamento
Runciman et al.Tracing the foundations of a conceptual framework for a patient safety ontology.
Qual Saf Health Care 2010;19:e56
Circunstâncias, ações ou influências que desempenham um
papel na origem, no desenvolvimento ou no aumento do
risco da ocorrência de um incidente
22. Fatores Contribuintes
Ambiente de trabalho
Profissional de saúde
Tarefa
Características do paciente
Institutional
Vincent C. Understanding and responding to adverse events. N Engl J Med 2003
24. Estudo
Incidência de
EAS (%)
EAS Evitáveis
(%)
Califórnia, 1974 4,7 3
Nova York, 1984 3,7 27,6
Utah, 1992 2,9 32,6
Colorado, 1992 2,9 27,4
Austrália, 1992 16,6 51,2
Nova Zelândia, 1998 11,3 37,1
Inglaterra, 1999-2000 10,8 48
Canadá, 2000 7,5 36,9
Dinamarca, 2001 9 40,4
Estudos de Eventos Adversos
http://proqualis.net/eventos-adversos
25. Estudo
Incidência de EAS
(%)
EAS Evitáveis
(%)
Brasil, 2003 7,6 66,7
Suécia, 2003-2004 12,3 70
Espanha, 2005 9,3 42,8
Tunísia, 2005 10 60
Holanda, 2005-2006 5,7 39,6
Itália, 2008 5,2 56,7
Portugal, 2009 11,1 53,2
Países do Mediterrâneo,
2012
8,2 83
Itália, 2014 3,3 -
Bélgica, 2015 56 46
Irlanda, 2016 10,3 72,7
Estudos de Eventos Adversos
http://proqualis.net/eventos-adversos
26. Tipo de dano
Proporção
de EA
evitável
Dias a
mais de
internação
Infecção associada ao
cuidado
24,62 % 226
Complicações cirúrgicas
e/ou anestésicas
20,00 79
Dano por atraso ou falha no
diagnóstico e/ou tratamento
18,46 59
Úlcera por pressão 18,46 9
Complicações por punção
venosa
7,69 0
Dano por queda 6,15 0
Dano por medicamento 4,62 0
Total 100 (65) 373
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19549674
Eventos Adversos em Hospitais Brasileiros
Origem do evento adverso:
Cirurgia 33,2%
Procedimento médico
30,5%
Diagnóstico 9,5%
Obstetrícia 8,6%
Medicamentos 5,7%
Fratura 1,9%
Anestesia 1%
Sistema 1%
Outros 5,7%
27. IBEAS: Estudo Iberoamericano de Eventos
Adversos
A alta prevalência de EAS
Segurança do Paciente representa
uma importante questão de saúde
pública
Óbito
Incapacidade
Permanente
Incapacidade
Leve
Incapacidade
Moderada
28. Incidência de EAs cirúrgicos: 3,5%
Proporção de pacientes submetidos à cirurgia com EAs cirúrgicos: 5,9%
1 em 5 resultou em incapacidade permanente ou óbito
Proporção de EAs cirúrgicos evitáveis que resultaram em óbito: 17,9%
68,3% evitáveis
Local de ocorrência: 78,1% centro cirúrgico
46% das complicações foram relacionadas com a ferida cirúrgica
+ de 60% dos casos pouco ou nada complexo e de baixo risco de ocorrer
um EA relacionado ao cuidado
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23090300
Eventos Adversos cirúrgicos em hospitais do
Rio de Janeiro
29. Infecções relacionadas à assistência
à saúde (IRAS)
Adquiridas pelos pacientes enquanto recebem cuidados e representam
o evento adverso mais frequente
Grande problema para a segurança do paciente e seu impacto pode
resultar em:
prolongamento da internação
incapacidade a longo prazo
aumento da resistência dos microrganismos aos antimicrobianos
enorme encargo financeiro adicional para o sistema de saúde
altos custos para os pacientes e suas famílias
mortes em excesso
30. O Centro Europeu de Prevenção e
Controle de Doenças (ECDC) estima
que cerca de 4 milhões de pacientes
são afetados por IRAS a cada ano na
Europa
A taxa de incidência de IRAS nos EUA
foi estimada em 4,5% em 2002 , o que
corresponde a 7 milhões de pessoas
afetadas
7% de pacientes internados em hospitais de cuidados
agudos em países desenvolvidos e 15% em países em
desenvolvimento adquirem pelo menos uma IRAS
31. Prevalência de Infecções Relacionadas com Assistência
à Saúde em países em transição e em desenvolvimento,
1995-2010
32. Risco de adquirir IRAS é:
Universal
Permeia todas as instalações de cuidados de
saúde em todo o mundo
A verdadeira carga permanece desconhecida
em muitos países, particularmente nos países
em desenvolvimento
IRAS podem ser evitadas e a carga reduzida
em até 50% ou mais
33. 16 bilhões de injeções são administradas anualmente no mundo e até 70%
com seringas e agulhas reutilizadas em alguns países em desenvolvimento
Em média, 61% dos trabalhadores de saúde não aderem às práticas de
higiene das mãos recomendadas
Entre os bebês nascidos em hospitais, infecções são responsáveis por 4% -
56% de todas as causas de morte no período neonatal
Pacientes infectados com Staphylococcus aureus resistente à meticilina
(MRSA) têm probabilidade de morrer 50% maior do que aqueles infectados
com cepas não resistentes
34. Impacto nos custos dos cuidados de saúde
Europa
IRAS causam 16 milhões dias extras de internação, 37.000 mortes a elas
atribuíveis, e contribuem para um adicional de 110.000 mortes por ano
Perdas financeiras anuais são estimadas em cerca de € 7 bilhões,
incluindo os custos diretos
EUA
Cerca de 99.000 mortes foram atribuídas a IRAS em 2002
Impacto econômico anual estimado em aproximadamente US$ 65
bilhões em 2004
Uma revisão de vários estudos revelou que o aumento do tempo
de permanência relacionado com IRAS variou entre 5 e 29, 5 dias
35. O risco de aquisição de IRAS é significativamente maior em UTIs:
cerca de 30% dos pacientes afetados por pelo menos um
episódio com considerável morbidade e mortalidade
associadas
incidência de 44% a 88% de infecção adquirida na UTI de
pacientes adultos em países de baixa e média renda
A alta frequência está associada com o uso de dispositivos
invasivos - linhas centrais, cateteres urinários e ventiladores
Infecções relacionadas à assistência à
saúde em UTI
36. Infecção de corrente sanguínea associada a cateter entre os
pacientes em UTI é um problema global
Responsável pelo aumento da mortalidade, tempo de permanência
na UTI e custos dos cuidados de saúde
A cada ano nos Estados Unidos ocorrem 80.000 infecções de
corrente sanguínea relacionadas a cateter e até 28.000 mortes em
pacientes em UTI
Taxa média de infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter
em UTIs de todos os tipos varia de 1,8 - 5,2 por 1000 cateteres-dia
Infecções de corrente sanguínea associadas a
cateteres centrais
37. Magnitude
Incidência de infecções de corrente sanguínea associadas a
cateteres centrais:
América Latina: 7 episódios por 1000 cateter-dia
Europa e Estados Unidos: 2-3 episódios/ 1000 cateter-dia
Mortalidade estimada: cerca de 25%
Prolongamento da internação: média de 7 dias
Custo estimado de cada caso de bacteremia nos EUA: US $
10.000 a 26.000
42. Gerenciar medicamentos com aparência ou com
nomes parecidos
Identificar o paciente
Promover comunicação adequada durante a
transferência de responsabilidade do paciente
Realizar o procedimento correto na parte correta
do corpo
Controlar as soluções eletrolíticas concentradas
Garantir a adequação da medicação em todo o
processo de cuidado
Evitar conexão errada de cateter e de tubo
endotraqueal
Usar uma única vez dispositivo para injeção
Melhorar a higiene das mãos para prevenir
infecções associadas ao cuidado de saúde
http://www.who.int/patientsafety/implementation/solutions/patientsafety/en/index.html
Soluções para a Segurança do Paciente
43. Práticas de segurança do paciente fortemente
recomendadas
Higienização das mãos
Listas de verificação pré-cirúrgicas e de anestesia para prevenir
eventos operatórios e pós-operatórios
Precauções de barreira para prevenir as infecções relacionadas à
assistência à saúde
Conjuntos de medidas que incluem listas de verificação para prevenir
as infecções da corrente sanguínea associadas a cateteres centrais
Intervenções para reduzir o uso de cateteres urinários, incluindo o uso
de lembretes, ordens de interrupção ou protocolos de remoção
iniciados pelos enfermeiros
Relatório de evidências / Avaliação
de Tecnologia Número 211 2013
http://proqualis.net/relatorio/tornando-o-cuidado-de-saúde-mais-seguro-ii-uma-análise-
crítica-atualizada-das-evidências
44. Práticas de segurança do paciente fortemente
recomendadas
Listas de abreviações perigosas a "Não Utilizar"
Intervenções multifacetadas para reduzir a ocorrência de úlceras por
pressão
Conjuntos de medidas que incluem a elevação da cabeceira do leito, as
"férias" de sedação, o cuidado oral com clorexidina e os tubos
endotraqueais com sucção subglótica para prevenir a pneumonia
associada à ventilação mecânica
Uso de ultrassonografia em tempo real para a inserção de cateteres
centrais
Intervenções para melhorar a profilaxia do tromboembolismo venoso
Relatório de evidências / Avaliação
de tecnologia Número 211 2013
http://proqualis.net/relatorio/tornando-o-cuidado-de-saúde-mais-seguro-ii-uma-análise-crítica-
atualizada-das-evidências
46. Criar Núcleos de Segurança do Paciente
Envolver os pacientes e familiares nas ações de
segurança do paciente
Ampliar o acesso da sociedade às informações
relativas à segurança do paciente
Produzir, sistematizar e difundir conhecimentos
sobre segurança do paciente
Fomentar a inclusão do tema segurança do
paciente na formação de RH (ensino técnico,
graduação e pós-graduação) na área da saúde
Elaborar e apoiar a implementação de
protocolos, guias e manuais de segurança do
paciente
Incentivar a produção de investigação
Programa Nacional de Segurança do Paciente
Objetivos
47. Protocolos de Segurança do Paciente
Infecções relacionadas à assistência à saúde
Procedimentos cirúrgicos e de anestesiologia
Prescrição, transcrição, dispensação e
administração de medicamentos, sangue e
hemoderivados
Processos de identificação de pacientes
Comunicação no ambiente dos serviços de
saúde
Prevenção de quedas
Prevenção de Úlceras por pressão
Transferência de pacientes entre pontos de
cuidado
Uso seguro de equipamentos e materiais
48. Programa Nacional de Prevenção e Controle de
Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde 2013-2015
Objetivo geral
Diminuir, em âmbito nacional, a incidência de IRAS
Objetivos específicos
Reduzir Infecções Primárias da Corrente Sanguínea (IPCS)
Reduzir Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC)
Estabelecer mecanismos de controle sobre a Resistência
Microbiana (RM) em Serviços de Saúde
Aumentar o índice de conformidade do PNPCIRAS, segundo os
critérios da OMS
49. Objetivo
Instituir ações para a promoção da segurança do paciente
e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde.
Determina a constituição de Núcleo de Segurança do
Paciente nos serviços de saúde
RESOLUÇÃO - RDC nº 36, DE 25 DE JULHO
DE 2013
50. Comissão de
Controle de
Infecção
Hospitalar
Comissão de
Análise de
Prontuário
Comissão de
Revisão de
Óbito
Núcleo de
segurança do
paciente
Comissão de
Farmácia e
Terapêutica
Coordenação
de enfermagem
Coordenação
clínica/técnica
Coordenação de
epidemiologia
Direção geral
Coordenação de
planejamento
Gerência de
Risco
Núcleo de
Saúde do
Trabalhador
Outras
Organização de Núcleos de Segurança do Paciente
Fonte: Mendes, 2013
RDC 36 Art 4º § 1º A direção do serviço de saúde pode utilizar a estrutura
de comitês, comissões, gerências, coordenações ou núcleos já existentes
para o desempenho das atribuições do NSP
51. Comissão de
Controle de
Infecção
Hospitalar
Comissão de
Análise de
Prontuário
Comissão de
Revisão de
Óbito
Comissão de
Farmácia e
Terapêutica
Coordenação
de enfermagem
Coordenação
clínica/técnica
Coordenação de
epidemiologia
Direção geral
Coordenação de
planejamento
Gerência de
Resíduos
Núcleo de
Saúde do
Trabalhador Outras
Núcleo de
Segurança do
Paciente
Organização de Núcleos de Segurança do Paciente
Fonte: Mendes, 2013
O NSP não deve ser mais uma instância
56. Plano Estadual de Segurança do Paciente
Objetivo geral
Contribuir para a criação de uma cultura
de segurança do paciente nos
estabelecimentos de saúde, no âmbito
do Estado do Rio de Janeiro, por meio da
implementação de medidas efetivas
visando a melhoria da segurança do
paciente.
57. Estimular e monitorar a implantação de NSP, a elaboração de PSP e a notificação de
incidentes infecciosos e não infecciosos
Estimular e acompanhar a implementação de protocolos de segurança do paciente
Promover a implantação das Boas Práticas para funcionamento de serviços de saúde.
Elaborar normas complementares sobre práticas de segurança do paciente e medidas
essenciais para a prevenção de IRAS e promover a adesão pelos estabelecimentos de
saúde.
Promover a inclusão do tema segurança do paciente na grade curricular da formação,
graduação e pós-graduação, articulando e integrando hospitais e instituição de ensino
superior e técnico.
Estimular o envolvimento do paciente e seus familiares no processo de cuidado.
Promover o cuidado centrado no paciente nos diversos níveis da assistência à saúde.
Buscar cooperação técnica nacional e internacional.
Objetivos Específicos