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Qualidade e Segurança do paciente:
panorama mundial e nacional
Maria de Lourdes Moura
PROQUALIS/FIOCRUZ
SUVISA/SES-RJ
XV Curso de Capacitação da AECIHERJ – 2016
Roteiro da Apresentação
 Aliança Mundial pela Segurança do Paciente
 Classificação Internacional de Segurança do
Paciente
 Fatores contribuintes dos incidentes
 Magnitude dos eventos adversos relacionados
à assistência à saúde
 Programa Nacional de Segurança do Paciente
A OMS lançou em 2004 a Aliança Mundial para Segurança do Paciente tendo
como elemento central a formulação de Desafios Globais para a Segurança
do Paciente
Estudos estimaram a ocorrência de eventos adversos em 4 a 16% de todos os
pacientes hospitalizados, mais da metade nos cuidados cirúrgicos, sendo
mais de 50% evitáveis
Em países industrializados complicações ocorrem em 3 - 16% dos
procedimentos cirúrgicos realizados em pacientes internados, com taxa de
mortalidade de 0,4 - 0,8%
Estudos realizados em países em desenvolvimento estimaram uma taxa de
mortalidade de 5 a 10% em pacientes submetidos à cirurgia de maior porte
Infecções e outras morbidades pós-operatórias também são uma séria
preocupação mundial
“Uma assistência
limpa é uma
assistência mais
segura”
Primeiro Desafio Global: Infecções
relacionadas à assistência à saúde
Tem como objetivo prevenir
erros, evitar danos e salvar
vidas contemplando:
 a prevenção de infecções
de sítio cirúrgico
 anestesia segura
 equipes cirúrgicas seguras
 indicadores da assistência
cirúrgica
Segundo Desafio Global:
Cirurgias Seguras Salvam Vidas
Destaca o papel central que os
pacientes podem ter nos esforços
para a melhoria da qualidade e da
segurança do paciente no mundo
Trabalha com uma rede de
pacientes, profissionais e
organizações para apoiar o
engajamento de pacientes em
iniciativas de segurança
http://www.who.int/patientsafety/patients_for_patient/en/
Pacientes pela Segurança do Paciente
Objetivos
1. Analisar a linha de base mundial de erros de medicação e fortalecer o sistema
de monitoramento
2. Desenvolver uma estratégia multimodal para melhorar a segurança dos
medicamentos, diminuindo a incidência de erros de medicação por meio de
melhorias nas práticas de prescrição, transcrição, preparação, dispensação,
administração e monitoramento
3. Desenvolver diretrizes, ferramentas, materiais e tecnologias para promover e
apoiar a segurança no uso de medicamentos e reduzir a incidência de erros de
medicação.
4. Envolver os principais interessados, parceiros e indústria nos esforços de
melhoria da segurança no uso de medicamentos
Classificação Internacional de Segurança do Paciente
 Harmonizar e agrupar conceitos
associados à segurança do
paciente, com definições e termos
acordados
 Facilitar a comparação, medição,
análise e interpretação de
informações para melhorar o
cuidado do paciente
http://proqualis.net/relatorio/estrutura-conceitual-da-classificação-internacional-de-segurança-do-paciente
Objetivos
Incidente
Circunstância
Notificável
Near
Miss
Incidente
sem dano
Incidente com
dano
ou eventos
adversos
Fatores Contribuintes
Definições
Segurança do paciente
Redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário
associado ao cuidado de saúde
Erro
Definido como uma falha em executar um plano de ação como
pretendido ou aplicação de um plano incorreto
Erros são, por definição, não-intencionais, enquanto violações são
intencionais, embora raramente maliciosas, e podem se tornar
rotineiras e automáticas em certos contextos
Circunstância Notificável
Incidente com potencial dano ou lesão (um
desfibrilador numa sala de emergência que não
está funcionando)
Incidente
Evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou
resultou, em dano desnecessário ao paciente
Incidentes podem ser oriundos de atos não-intencionais
ou intencionais
Near Miss
Incidente não atinge o paciente (uma bolsa de
sangue foi conectada no paciente errado e este
incidente foi detectado antes da bolsa ser
infundida)
Incidente sem dano
Incidente atinge o paciente, mas não causa dano
(uma bolsa de sangue foi conectada no paciente
errado e nada acontece com o paciente)
Incidente com dano (Evento adverso)
Incidente atinge o paciente e resulta em lesão ou
dano (uma bolsa de sangue foi conectada no
paciente errado, foi infundida e o paciente morreu
com uma reação hemolítica)
Fatores Contribuintes dos Incidentes
Abordagem pessoal enfoca os erros dos
indivíduos, responsabilizando-os por
descuido, negligência, desatenção, falta de
conhecimento, de experiência e desmotivação
Abordagem sistêmica se concentra nas
condições sob as quais os indivíduos
trabalham e busca construir defesas para
prevenir erros ou reduzir seus efeitos
Erro Humano
 Na abordagem sistêmica defesas, barreiras e salvaguardas
ocupam uma posição central
Sistemas de alta tecnologia têm muitas camadas defensivas:
 Projetadas - alarmes, barreiras físicas, paralisação temporária
automática
 Confiadas a pessoas, como cirurgiões e anestesistas
 outras dependentes de procedimentos e controles
administrativos
 Têm como função a proteção de vítimas potenciais, e do
patrimônio, quanto aos riscos locais
 Na maioria das vezes, funcionam efetivamente, porém sempre
existem fragilidades
Camadas Defensivas
Reason, 2000
Modelo do Queijo Suíço
Dano ao
paciente
As Defesas
Protocolos e diretrizes clínicas
Barreiras físicas
Educação continuada
Cultura Organizacional
As Falhas
Ausência/não
implementação
de protocolos /
diretrizes clínicas
Conhecimento inadequado e falta de
oportunidades de formação
Ausência de liderança definida, deficiências na
estrutura, falta de coesão, falhas de comunicação entre
os profissionais
Adaptado de James Reason, 2000
Combinação de fatores originários de diferentes
níveis do sistema → FALHAS LATENTES
Planejamento
Previsão
Concepção
Especificação
Escala de
serviço
Manutenção
Comunicação
Fatores Contribuintes de Incidentes
 Fatores relacionados aos recursos humanos: comportamento,
comunicação, desempenho
 Fatores relacionados ao sistema - ambiente de trabalho
 Fatores externos - fora do controle da organização
 Fatores relacionados ao paciente - não aderência ao tratamento
Runciman et al.Tracing the foundations of a conceptual framework for a patient safety ontology.
Qual Saf Health Care 2010;19:e56
Circunstâncias, ações ou influências que desempenham um
papel na origem, no desenvolvimento ou no aumento do
risco da ocorrência de um incidente
Fatores Contribuintes
Ambiente de trabalho
Profissional de saúde
Tarefa
Características do paciente
Institutional
Vincent C. Understanding and responding to adverse events. N Engl J Med 2003
Magnitude dos eventos adversos
relacionados à assistência à saúde
Estudo
Incidência de
EAS (%)
EAS Evitáveis
(%)
Califórnia, 1974 4,7 3
Nova York, 1984 3,7 27,6
Utah, 1992 2,9 32,6
Colorado, 1992 2,9 27,4
Austrália, 1992 16,6 51,2
Nova Zelândia, 1998 11,3 37,1
Inglaterra, 1999-2000 10,8 48
Canadá, 2000 7,5 36,9
Dinamarca, 2001 9 40,4
Estudos de Eventos Adversos
http://proqualis.net/eventos-adversos
Estudo
Incidência de EAS
(%)
EAS Evitáveis
(%)
Brasil, 2003 7,6 66,7
Suécia, 2003-2004 12,3 70
Espanha, 2005 9,3 42,8
Tunísia, 2005 10 60
Holanda, 2005-2006 5,7 39,6
Itália, 2008 5,2 56,7
Portugal, 2009 11,1 53,2
Países do Mediterrâneo,
2012
8,2 83
Itália, 2014 3,3 -
Bélgica, 2015 56 46
Irlanda, 2016 10,3 72,7
Estudos de Eventos Adversos
http://proqualis.net/eventos-adversos
Tipo de dano
Proporção
de EA
evitável
Dias a
mais de
internação
Infecção associada ao
cuidado
24,62 % 226
Complicações cirúrgicas
e/ou anestésicas
20,00 79
Dano por atraso ou falha no
diagnóstico e/ou tratamento
18,46 59
Úlcera por pressão 18,46 9
Complicações por punção
venosa
7,69 0
Dano por queda 6,15 0
Dano por medicamento 4,62 0
Total 100 (65) 373
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19549674
Eventos Adversos em Hospitais Brasileiros
Origem do evento adverso:
Cirurgia 33,2%
Procedimento médico
30,5%
Diagnóstico 9,5%
Obstetrícia 8,6%
Medicamentos 5,7%
Fratura 1,9%
Anestesia 1%
Sistema 1%
Outros 5,7%
IBEAS: Estudo Iberoamericano de Eventos
Adversos
A alta prevalência de EAS
Segurança do Paciente representa
uma importante questão de saúde
pública
Óbito
Incapacidade
Permanente
Incapacidade
Leve
Incapacidade
Moderada
 Incidência de EAs cirúrgicos: 3,5%
 Proporção de pacientes submetidos à cirurgia com EAs cirúrgicos: 5,9%
 1 em 5 resultou em incapacidade permanente ou óbito
 Proporção de EAs cirúrgicos evitáveis que resultaram em óbito: 17,9%
 68,3% evitáveis
 Local de ocorrência: 78,1% centro cirúrgico
 46% das complicações foram relacionadas com a ferida cirúrgica
 + de 60% dos casos pouco ou nada complexo e de baixo risco de ocorrer
um EA relacionado ao cuidado
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23090300
Eventos Adversos cirúrgicos em hospitais do
Rio de Janeiro
Infecções relacionadas à assistência
à saúde (IRAS)
 Adquiridas pelos pacientes enquanto recebem cuidados e representam
o evento adverso mais frequente
 Grande problema para a segurança do paciente e seu impacto pode
resultar em:
prolongamento da internação
incapacidade a longo prazo
aumento da resistência dos microrganismos aos antimicrobianos
enorme encargo financeiro adicional para o sistema de saúde
altos custos para os pacientes e suas famílias
mortes em excesso
 O Centro Europeu de Prevenção e
Controle de Doenças (ECDC) estima
que cerca de 4 milhões de pacientes
são afetados por IRAS a cada ano na
Europa
 A taxa de incidência de IRAS nos EUA
foi estimada em 4,5% em 2002 , o que
corresponde a 7 milhões de pessoas
afetadas
7% de pacientes internados em hospitais de cuidados
agudos em países desenvolvidos e 15% em países em
desenvolvimento adquirem pelo menos uma IRAS
Prevalência de Infecções Relacionadas com Assistência
à Saúde em países em transição e em desenvolvimento,
1995-2010
Risco de adquirir IRAS é:
 Universal
 Permeia todas as instalações de cuidados de
saúde em todo o mundo
 A verdadeira carga permanece desconhecida
em muitos países, particularmente nos países
em desenvolvimento
IRAS podem ser evitadas e a carga reduzida
em até 50% ou mais
 16 bilhões de injeções são administradas anualmente no mundo e até 70%
com seringas e agulhas reutilizadas em alguns países em desenvolvimento
 Em média, 61% dos trabalhadores de saúde não aderem às práticas de
higiene das mãos recomendadas
 Entre os bebês nascidos em hospitais, infecções são responsáveis por 4% -
56% de todas as causas de morte no período neonatal
 Pacientes infectados com Staphylococcus aureus resistente à meticilina
(MRSA) têm probabilidade de morrer 50% maior do que aqueles infectados
com cepas não resistentes
Impacto nos custos dos cuidados de saúde
Europa
IRAS causam 16 milhões dias extras de internação, 37.000 mortes a elas
atribuíveis, e contribuem para um adicional de 110.000 mortes por ano
Perdas financeiras anuais são estimadas em cerca de € 7 bilhões,
incluindo os custos diretos
EUA
Cerca de 99.000 mortes foram atribuídas a IRAS em 2002
Impacto econômico anual estimado em aproximadamente US$ 65
bilhões em 2004
Uma revisão de vários estudos revelou que o aumento do tempo
de permanência relacionado com IRAS variou entre 5 e 29, 5 dias
O risco de aquisição de IRAS é significativamente maior em UTIs:
 cerca de 30% dos pacientes afetados por pelo menos um
episódio com considerável morbidade e mortalidade
associadas
 incidência de 44% a 88% de infecção adquirida na UTI de
pacientes adultos em países de baixa e média renda
 A alta frequência está associada com o uso de dispositivos
invasivos - linhas centrais, cateteres urinários e ventiladores
Infecções relacionadas à assistência à
saúde em UTI
 Infecção de corrente sanguínea associada a cateter entre os
pacientes em UTI é ​​um problema global
 Responsável pelo aumento da mortalidade, tempo de permanência
na UTI e custos dos cuidados de saúde
 A cada ano nos Estados Unidos ocorrem 80.000 infecções de
corrente sanguínea relacionadas a cateter e até 28.000 mortes em
pacientes em UTI
 Taxa média de infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter
em UTIs de todos os tipos varia de 1,8 - 5,2 por 1000 cateteres-dia
Infecções de corrente sanguínea associadas a
cateteres centrais
Magnitude
 Incidência de infecções de corrente sanguínea associadas a
cateteres centrais:
América Latina: 7 episódios por 1000 cateter-dia
Europa e Estados Unidos: 2-3 episódios/ 1000 cateter-dia
 Mortalidade estimada: cerca de 25%
 Prolongamento da internação: média de 7 dias
 Custo estimado de cada caso de bacteremia nos EUA: US $
10.000 a 26.000
Boletim Informativo: Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde nº 11, 2015
Boletim Informativo: Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde nº 11, 2015
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Práticas de Segurança do Paciente
 Gerenciar medicamentos com aparência ou com
nomes parecidos
 Identificar o paciente
 Promover comunicação adequada durante a
transferência de responsabilidade do paciente
 Realizar o procedimento correto na parte correta
do corpo
 Controlar as soluções eletrolíticas concentradas
 Garantir a adequação da medicação em todo o
processo de cuidado
 Evitar conexão errada de cateter e de tubo
endotraqueal
 Usar uma única vez dispositivo para injeção
 Melhorar a higiene das mãos para prevenir
infecções associadas ao cuidado de saúde
http://www.who.int/patientsafety/implementation/solutions/patientsafety/en/index.html
Soluções para a Segurança do Paciente
Práticas de segurança do paciente fortemente
recomendadas
 Higienização das mãos
 Listas de verificação pré-cirúrgicas e de anestesia para prevenir
eventos operatórios e pós-operatórios
 Precauções de barreira para prevenir as infecções relacionadas à
assistência à saúde
 Conjuntos de medidas que incluem listas de verificação para prevenir
as infecções da corrente sanguínea associadas a cateteres centrais
 Intervenções para reduzir o uso de cateteres urinários, incluindo o uso
de lembretes, ordens de interrupção ou protocolos de remoção
iniciados pelos enfermeiros
Relatório de evidências / Avaliação
de Tecnologia Número 211 2013
http://proqualis.net/relatorio/tornando-o-cuidado-de-saúde-mais-seguro-ii-uma-análise-
crítica-atualizada-das-evidências
Práticas de segurança do paciente fortemente
recomendadas
 Listas de abreviações perigosas a "Não Utilizar"
 Intervenções multifacetadas para reduzir a ocorrência de úlceras por
pressão
 Conjuntos de medidas que incluem a elevação da cabeceira do leito, as
"férias" de sedação, o cuidado oral com clorexidina e os tubos
endotraqueais com sucção subglótica para prevenir a pneumonia
associada à ventilação mecânica
 Uso de ultrassonografia em tempo real para a inserção de cateteres
centrais
 Intervenções para melhorar a profilaxia do tromboembolismo venoso
Relatório de evidências / Avaliação
de tecnologia Número 211 2013
http://proqualis.net/relatorio/tornando-o-cuidado-de-saúde-mais-seguro-ii-uma-análise-crítica-
atualizada-das-evidências
Programa Nacional de Segurança do
Paciente
 Criar Núcleos de Segurança do Paciente
 Envolver os pacientes e familiares nas ações de
segurança do paciente
 Ampliar o acesso da sociedade às informações
relativas à segurança do paciente
 Produzir, sistematizar e difundir conhecimentos
sobre segurança do paciente
 Fomentar a inclusão do tema segurança do
paciente na formação de RH (ensino técnico,
graduação e pós-graduação) na área da saúde
 Elaborar e apoiar a implementação de
protocolos, guias e manuais de segurança do
paciente
 Incentivar a produção de investigação
Programa Nacional de Segurança do Paciente
Objetivos
Protocolos de Segurança do Paciente
 Infecções relacionadas à assistência à saúde
 Procedimentos cirúrgicos e de anestesiologia
 Prescrição, transcrição, dispensação e
administração de medicamentos, sangue e
hemoderivados
 Processos de identificação de pacientes
 Comunicação no ambiente dos serviços de
saúde
 Prevenção de quedas
 Prevenção de Úlceras por pressão
 Transferência de pacientes entre pontos de
cuidado
 Uso seguro de equipamentos e materiais
Programa Nacional de Prevenção e Controle de
Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde 2013-2015
Objetivo geral
Diminuir, em âmbito nacional, a incidência de IRAS
Objetivos específicos
 Reduzir Infecções Primárias da Corrente Sanguínea (IPCS)
 Reduzir Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC)
 Estabelecer mecanismos de controle sobre a Resistência
Microbiana (RM) em Serviços de Saúde
 Aumentar o índice de conformidade do PNPCIRAS, segundo os
critérios da OMS
Objetivo
 Instituir ações para a promoção da segurança do paciente
e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde.
 Determina a constituição de Núcleo de Segurança do
Paciente nos serviços de saúde
RESOLUÇÃO - RDC nº 36, DE 25 DE JULHO
DE 2013
Comissão de
Controle de
Infecção
Hospitalar
Comissão de
Análise de
Prontuário
Comissão de
Revisão de
Óbito
Núcleo de
segurança do
paciente
Comissão de
Farmácia e
Terapêutica
Coordenação
de enfermagem
Coordenação
clínica/técnica
Coordenação de
epidemiologia
Direção geral
Coordenação de
planejamento
Gerência de
Risco
Núcleo de
Saúde do
Trabalhador
Outras
Organização de Núcleos de Segurança do Paciente
Fonte: Mendes, 2013
RDC 36 Art 4º § 1º A direção do serviço de saúde pode utilizar a estrutura
de comitês, comissões, gerências, coordenações ou núcleos já existentes
para o desempenho das atribuições do NSP
Comissão de
Controle de
Infecção
Hospitalar
Comissão de
Análise de
Prontuário
Comissão de
Revisão de
Óbito
Comissão de
Farmácia e
Terapêutica
Coordenação
de enfermagem
Coordenação
clínica/técnica
Coordenação de
epidemiologia
Direção geral
Coordenação de
planejamento
Gerência de
Resíduos
Núcleo de
Saúde do
Trabalhador Outras
Núcleo de
Segurança do
Paciente
Organização de Núcleos de Segurança do Paciente
Fonte: Mendes, 2013
O NSP não deve ser mais uma instância
Notificação de eventos adversos
Plano Estadual de Segurança do Paciente
Objetivo geral
Contribuir para a criação de uma cultura
de segurança do paciente nos
estabelecimentos de saúde, no âmbito
do Estado do Rio de Janeiro, por meio da
implementação de medidas efetivas
visando a melhoria da segurança do
paciente.
 Estimular e monitorar a implantação de NSP, a elaboração de PSP e a notificação de
incidentes infecciosos e não infecciosos
 Estimular e acompanhar a implementação de protocolos de segurança do paciente
 Promover a implantação das Boas Práticas para funcionamento de serviços de saúde.
 Elaborar normas complementares sobre práticas de segurança do paciente e medidas
essenciais para a prevenção de IRAS e promover a adesão pelos estabelecimentos de
saúde.
 Promover a inclusão do tema segurança do paciente na grade curricular da formação,
graduação e pós-graduação, articulando e integrando hospitais e instituição de ensino
superior e técnico.
 Estimular o envolvimento do paciente e seus familiares no processo de cuidado.
 Promover o cuidado centrado no paciente nos diversos níveis da assistência à saúde.
 Buscar cooperação técnica nacional e internacional.
Objetivos Específicos
http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente
/
Série: Segurança do Paciente e
Qualidade em Serviços de Saúde
http://proqualis.net/
Obrigada!

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  • 1. Qualidade e Segurança do paciente: panorama mundial e nacional Maria de Lourdes Moura PROQUALIS/FIOCRUZ SUVISA/SES-RJ XV Curso de Capacitação da AECIHERJ – 2016
  • 2. Roteiro da Apresentação  Aliança Mundial pela Segurança do Paciente  Classificação Internacional de Segurança do Paciente  Fatores contribuintes dos incidentes  Magnitude dos eventos adversos relacionados à assistência à saúde  Programa Nacional de Segurança do Paciente
  • 3. A OMS lançou em 2004 a Aliança Mundial para Segurança do Paciente tendo como elemento central a formulação de Desafios Globais para a Segurança do Paciente Estudos estimaram a ocorrência de eventos adversos em 4 a 16% de todos os pacientes hospitalizados, mais da metade nos cuidados cirúrgicos, sendo mais de 50% evitáveis
  • 4. Em países industrializados complicações ocorrem em 3 - 16% dos procedimentos cirúrgicos realizados em pacientes internados, com taxa de mortalidade de 0,4 - 0,8% Estudos realizados em países em desenvolvimento estimaram uma taxa de mortalidade de 5 a 10% em pacientes submetidos à cirurgia de maior porte Infecções e outras morbidades pós-operatórias também são uma séria preocupação mundial
  • 5. “Uma assistência limpa é uma assistência mais segura” Primeiro Desafio Global: Infecções relacionadas à assistência à saúde
  • 6. Tem como objetivo prevenir erros, evitar danos e salvar vidas contemplando:  a prevenção de infecções de sítio cirúrgico  anestesia segura  equipes cirúrgicas seguras  indicadores da assistência cirúrgica Segundo Desafio Global: Cirurgias Seguras Salvam Vidas
  • 7.
  • 8. Destaca o papel central que os pacientes podem ter nos esforços para a melhoria da qualidade e da segurança do paciente no mundo Trabalha com uma rede de pacientes, profissionais e organizações para apoiar o engajamento de pacientes em iniciativas de segurança http://www.who.int/patientsafety/patients_for_patient/en/ Pacientes pela Segurança do Paciente
  • 9. Objetivos 1. Analisar a linha de base mundial de erros de medicação e fortalecer o sistema de monitoramento 2. Desenvolver uma estratégia multimodal para melhorar a segurança dos medicamentos, diminuindo a incidência de erros de medicação por meio de melhorias nas práticas de prescrição, transcrição, preparação, dispensação, administração e monitoramento 3. Desenvolver diretrizes, ferramentas, materiais e tecnologias para promover e apoiar a segurança no uso de medicamentos e reduzir a incidência de erros de medicação. 4. Envolver os principais interessados, parceiros e indústria nos esforços de melhoria da segurança no uso de medicamentos
  • 10. Classificação Internacional de Segurança do Paciente
  • 11.  Harmonizar e agrupar conceitos associados à segurança do paciente, com definições e termos acordados  Facilitar a comparação, medição, análise e interpretação de informações para melhorar o cuidado do paciente http://proqualis.net/relatorio/estrutura-conceitual-da-classificação-internacional-de-segurança-do-paciente Objetivos
  • 13. Definições Segurança do paciente Redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde Erro Definido como uma falha em executar um plano de ação como pretendido ou aplicação de um plano incorreto Erros são, por definição, não-intencionais, enquanto violações são intencionais, embora raramente maliciosas, e podem se tornar rotineiras e automáticas em certos contextos
  • 14. Circunstância Notificável Incidente com potencial dano ou lesão (um desfibrilador numa sala de emergência que não está funcionando) Incidente Evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paciente Incidentes podem ser oriundos de atos não-intencionais ou intencionais
  • 15. Near Miss Incidente não atinge o paciente (uma bolsa de sangue foi conectada no paciente errado e este incidente foi detectado antes da bolsa ser infundida) Incidente sem dano Incidente atinge o paciente, mas não causa dano (uma bolsa de sangue foi conectada no paciente errado e nada acontece com o paciente) Incidente com dano (Evento adverso) Incidente atinge o paciente e resulta em lesão ou dano (uma bolsa de sangue foi conectada no paciente errado, foi infundida e o paciente morreu com uma reação hemolítica)
  • 17. Abordagem pessoal enfoca os erros dos indivíduos, responsabilizando-os por descuido, negligência, desatenção, falta de conhecimento, de experiência e desmotivação Abordagem sistêmica se concentra nas condições sob as quais os indivíduos trabalham e busca construir defesas para prevenir erros ou reduzir seus efeitos Erro Humano
  • 18.  Na abordagem sistêmica defesas, barreiras e salvaguardas ocupam uma posição central Sistemas de alta tecnologia têm muitas camadas defensivas:  Projetadas - alarmes, barreiras físicas, paralisação temporária automática  Confiadas a pessoas, como cirurgiões e anestesistas  outras dependentes de procedimentos e controles administrativos  Têm como função a proteção de vítimas potenciais, e do patrimônio, quanto aos riscos locais  Na maioria das vezes, funcionam efetivamente, porém sempre existem fragilidades Camadas Defensivas Reason, 2000
  • 19. Modelo do Queijo Suíço Dano ao paciente As Defesas Protocolos e diretrizes clínicas Barreiras físicas Educação continuada Cultura Organizacional As Falhas Ausência/não implementação de protocolos / diretrizes clínicas Conhecimento inadequado e falta de oportunidades de formação Ausência de liderança definida, deficiências na estrutura, falta de coesão, falhas de comunicação entre os profissionais Adaptado de James Reason, 2000
  • 20. Combinação de fatores originários de diferentes níveis do sistema → FALHAS LATENTES Planejamento Previsão Concepção Especificação Escala de serviço Manutenção Comunicação
  • 21. Fatores Contribuintes de Incidentes  Fatores relacionados aos recursos humanos: comportamento, comunicação, desempenho  Fatores relacionados ao sistema - ambiente de trabalho  Fatores externos - fora do controle da organização  Fatores relacionados ao paciente - não aderência ao tratamento Runciman et al.Tracing the foundations of a conceptual framework for a patient safety ontology. Qual Saf Health Care 2010;19:e56 Circunstâncias, ações ou influências que desempenham um papel na origem, no desenvolvimento ou no aumento do risco da ocorrência de um incidente
  • 22. Fatores Contribuintes Ambiente de trabalho Profissional de saúde Tarefa Características do paciente Institutional Vincent C. Understanding and responding to adverse events. N Engl J Med 2003
  • 23. Magnitude dos eventos adversos relacionados à assistência à saúde
  • 24. Estudo Incidência de EAS (%) EAS Evitáveis (%) Califórnia, 1974 4,7 3 Nova York, 1984 3,7 27,6 Utah, 1992 2,9 32,6 Colorado, 1992 2,9 27,4 Austrália, 1992 16,6 51,2 Nova Zelândia, 1998 11,3 37,1 Inglaterra, 1999-2000 10,8 48 Canadá, 2000 7,5 36,9 Dinamarca, 2001 9 40,4 Estudos de Eventos Adversos http://proqualis.net/eventos-adversos
  • 25. Estudo Incidência de EAS (%) EAS Evitáveis (%) Brasil, 2003 7,6 66,7 Suécia, 2003-2004 12,3 70 Espanha, 2005 9,3 42,8 Tunísia, 2005 10 60 Holanda, 2005-2006 5,7 39,6 Itália, 2008 5,2 56,7 Portugal, 2009 11,1 53,2 Países do Mediterrâneo, 2012 8,2 83 Itália, 2014 3,3 - Bélgica, 2015 56 46 Irlanda, 2016 10,3 72,7 Estudos de Eventos Adversos http://proqualis.net/eventos-adversos
  • 26. Tipo de dano Proporção de EA evitável Dias a mais de internação Infecção associada ao cuidado 24,62 % 226 Complicações cirúrgicas e/ou anestésicas 20,00 79 Dano por atraso ou falha no diagnóstico e/ou tratamento 18,46 59 Úlcera por pressão 18,46 9 Complicações por punção venosa 7,69 0 Dano por queda 6,15 0 Dano por medicamento 4,62 0 Total 100 (65) 373 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19549674 Eventos Adversos em Hospitais Brasileiros Origem do evento adverso: Cirurgia 33,2% Procedimento médico 30,5% Diagnóstico 9,5% Obstetrícia 8,6% Medicamentos 5,7% Fratura 1,9% Anestesia 1% Sistema 1% Outros 5,7%
  • 27. IBEAS: Estudo Iberoamericano de Eventos Adversos A alta prevalência de EAS Segurança do Paciente representa uma importante questão de saúde pública Óbito Incapacidade Permanente Incapacidade Leve Incapacidade Moderada
  • 28.  Incidência de EAs cirúrgicos: 3,5%  Proporção de pacientes submetidos à cirurgia com EAs cirúrgicos: 5,9%  1 em 5 resultou em incapacidade permanente ou óbito  Proporção de EAs cirúrgicos evitáveis que resultaram em óbito: 17,9%  68,3% evitáveis  Local de ocorrência: 78,1% centro cirúrgico  46% das complicações foram relacionadas com a ferida cirúrgica  + de 60% dos casos pouco ou nada complexo e de baixo risco de ocorrer um EA relacionado ao cuidado http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23090300 Eventos Adversos cirúrgicos em hospitais do Rio de Janeiro
  • 29. Infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS)  Adquiridas pelos pacientes enquanto recebem cuidados e representam o evento adverso mais frequente  Grande problema para a segurança do paciente e seu impacto pode resultar em: prolongamento da internação incapacidade a longo prazo aumento da resistência dos microrganismos aos antimicrobianos enorme encargo financeiro adicional para o sistema de saúde altos custos para os pacientes e suas famílias mortes em excesso
  • 30.  O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) estima que cerca de 4 milhões de pacientes são afetados por IRAS a cada ano na Europa  A taxa de incidência de IRAS nos EUA foi estimada em 4,5% em 2002 , o que corresponde a 7 milhões de pessoas afetadas 7% de pacientes internados em hospitais de cuidados agudos em países desenvolvidos e 15% em países em desenvolvimento adquirem pelo menos uma IRAS
  • 31. Prevalência de Infecções Relacionadas com Assistência à Saúde em países em transição e em desenvolvimento, 1995-2010
  • 32. Risco de adquirir IRAS é:  Universal  Permeia todas as instalações de cuidados de saúde em todo o mundo  A verdadeira carga permanece desconhecida em muitos países, particularmente nos países em desenvolvimento IRAS podem ser evitadas e a carga reduzida em até 50% ou mais
  • 33.  16 bilhões de injeções são administradas anualmente no mundo e até 70% com seringas e agulhas reutilizadas em alguns países em desenvolvimento  Em média, 61% dos trabalhadores de saúde não aderem às práticas de higiene das mãos recomendadas  Entre os bebês nascidos em hospitais, infecções são responsáveis por 4% - 56% de todas as causas de morte no período neonatal  Pacientes infectados com Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) têm probabilidade de morrer 50% maior do que aqueles infectados com cepas não resistentes
  • 34. Impacto nos custos dos cuidados de saúde Europa IRAS causam 16 milhões dias extras de internação, 37.000 mortes a elas atribuíveis, e contribuem para um adicional de 110.000 mortes por ano Perdas financeiras anuais são estimadas em cerca de € 7 bilhões, incluindo os custos diretos EUA Cerca de 99.000 mortes foram atribuídas a IRAS em 2002 Impacto econômico anual estimado em aproximadamente US$ 65 bilhões em 2004 Uma revisão de vários estudos revelou que o aumento do tempo de permanência relacionado com IRAS variou entre 5 e 29, 5 dias
  • 35. O risco de aquisição de IRAS é significativamente maior em UTIs:  cerca de 30% dos pacientes afetados por pelo menos um episódio com considerável morbidade e mortalidade associadas  incidência de 44% a 88% de infecção adquirida na UTI de pacientes adultos em países de baixa e média renda  A alta frequência está associada com o uso de dispositivos invasivos - linhas centrais, cateteres urinários e ventiladores Infecções relacionadas à assistência à saúde em UTI
  • 36.  Infecção de corrente sanguínea associada a cateter entre os pacientes em UTI é ​​um problema global  Responsável pelo aumento da mortalidade, tempo de permanência na UTI e custos dos cuidados de saúde  A cada ano nos Estados Unidos ocorrem 80.000 infecções de corrente sanguínea relacionadas a cateter e até 28.000 mortes em pacientes em UTI  Taxa média de infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter em UTIs de todos os tipos varia de 1,8 - 5,2 por 1000 cateteres-dia Infecções de corrente sanguínea associadas a cateteres centrais
  • 37. Magnitude  Incidência de infecções de corrente sanguínea associadas a cateteres centrais: América Latina: 7 episódios por 1000 cateter-dia Europa e Estados Unidos: 2-3 episódios/ 1000 cateter-dia  Mortalidade estimada: cerca de 25%  Prolongamento da internação: média de 7 dias  Custo estimado de cada caso de bacteremia nos EUA: US $ 10.000 a 26.000
  • 38. Boletim Informativo: Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde nº 11, 2015
  • 39. Boletim Informativo: Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde nº 11, 2015
  • 40. Boletim Informativo: Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde nº 11, 2015
  • 41. Práticas de Segurança do Paciente
  • 42.  Gerenciar medicamentos com aparência ou com nomes parecidos  Identificar o paciente  Promover comunicação adequada durante a transferência de responsabilidade do paciente  Realizar o procedimento correto na parte correta do corpo  Controlar as soluções eletrolíticas concentradas  Garantir a adequação da medicação em todo o processo de cuidado  Evitar conexão errada de cateter e de tubo endotraqueal  Usar uma única vez dispositivo para injeção  Melhorar a higiene das mãos para prevenir infecções associadas ao cuidado de saúde http://www.who.int/patientsafety/implementation/solutions/patientsafety/en/index.html Soluções para a Segurança do Paciente
  • 43. Práticas de segurança do paciente fortemente recomendadas  Higienização das mãos  Listas de verificação pré-cirúrgicas e de anestesia para prevenir eventos operatórios e pós-operatórios  Precauções de barreira para prevenir as infecções relacionadas à assistência à saúde  Conjuntos de medidas que incluem listas de verificação para prevenir as infecções da corrente sanguínea associadas a cateteres centrais  Intervenções para reduzir o uso de cateteres urinários, incluindo o uso de lembretes, ordens de interrupção ou protocolos de remoção iniciados pelos enfermeiros Relatório de evidências / Avaliação de Tecnologia Número 211 2013 http://proqualis.net/relatorio/tornando-o-cuidado-de-saúde-mais-seguro-ii-uma-análise- crítica-atualizada-das-evidências
  • 44. Práticas de segurança do paciente fortemente recomendadas  Listas de abreviações perigosas a "Não Utilizar"  Intervenções multifacetadas para reduzir a ocorrência de úlceras por pressão  Conjuntos de medidas que incluem a elevação da cabeceira do leito, as "férias" de sedação, o cuidado oral com clorexidina e os tubos endotraqueais com sucção subglótica para prevenir a pneumonia associada à ventilação mecânica  Uso de ultrassonografia em tempo real para a inserção de cateteres centrais  Intervenções para melhorar a profilaxia do tromboembolismo venoso Relatório de evidências / Avaliação de tecnologia Número 211 2013 http://proqualis.net/relatorio/tornando-o-cuidado-de-saúde-mais-seguro-ii-uma-análise-crítica- atualizada-das-evidências
  • 45. Programa Nacional de Segurança do Paciente
  • 46.  Criar Núcleos de Segurança do Paciente  Envolver os pacientes e familiares nas ações de segurança do paciente  Ampliar o acesso da sociedade às informações relativas à segurança do paciente  Produzir, sistematizar e difundir conhecimentos sobre segurança do paciente  Fomentar a inclusão do tema segurança do paciente na formação de RH (ensino técnico, graduação e pós-graduação) na área da saúde  Elaborar e apoiar a implementação de protocolos, guias e manuais de segurança do paciente  Incentivar a produção de investigação Programa Nacional de Segurança do Paciente Objetivos
  • 47. Protocolos de Segurança do Paciente  Infecções relacionadas à assistência à saúde  Procedimentos cirúrgicos e de anestesiologia  Prescrição, transcrição, dispensação e administração de medicamentos, sangue e hemoderivados  Processos de identificação de pacientes  Comunicação no ambiente dos serviços de saúde  Prevenção de quedas  Prevenção de Úlceras por pressão  Transferência de pacientes entre pontos de cuidado  Uso seguro de equipamentos e materiais
  • 48. Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde 2013-2015 Objetivo geral Diminuir, em âmbito nacional, a incidência de IRAS Objetivos específicos  Reduzir Infecções Primárias da Corrente Sanguínea (IPCS)  Reduzir Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC)  Estabelecer mecanismos de controle sobre a Resistência Microbiana (RM) em Serviços de Saúde  Aumentar o índice de conformidade do PNPCIRAS, segundo os critérios da OMS
  • 49. Objetivo  Instituir ações para a promoção da segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde.  Determina a constituição de Núcleo de Segurança do Paciente nos serviços de saúde RESOLUÇÃO - RDC nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013
  • 50. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Comissão de Análise de Prontuário Comissão de Revisão de Óbito Núcleo de segurança do paciente Comissão de Farmácia e Terapêutica Coordenação de enfermagem Coordenação clínica/técnica Coordenação de epidemiologia Direção geral Coordenação de planejamento Gerência de Risco Núcleo de Saúde do Trabalhador Outras Organização de Núcleos de Segurança do Paciente Fonte: Mendes, 2013 RDC 36 Art 4º § 1º A direção do serviço de saúde pode utilizar a estrutura de comitês, comissões, gerências, coordenações ou núcleos já existentes para o desempenho das atribuições do NSP
  • 51. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Comissão de Análise de Prontuário Comissão de Revisão de Óbito Comissão de Farmácia e Terapêutica Coordenação de enfermagem Coordenação clínica/técnica Coordenação de epidemiologia Direção geral Coordenação de planejamento Gerência de Resíduos Núcleo de Saúde do Trabalhador Outras Núcleo de Segurança do Paciente Organização de Núcleos de Segurança do Paciente Fonte: Mendes, 2013 O NSP não deve ser mais uma instância
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56. Plano Estadual de Segurança do Paciente Objetivo geral Contribuir para a criação de uma cultura de segurança do paciente nos estabelecimentos de saúde, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, por meio da implementação de medidas efetivas visando a melhoria da segurança do paciente.
  • 57.  Estimular e monitorar a implantação de NSP, a elaboração de PSP e a notificação de incidentes infecciosos e não infecciosos  Estimular e acompanhar a implementação de protocolos de segurança do paciente  Promover a implantação das Boas Práticas para funcionamento de serviços de saúde.  Elaborar normas complementares sobre práticas de segurança do paciente e medidas essenciais para a prevenção de IRAS e promover a adesão pelos estabelecimentos de saúde.  Promover a inclusão do tema segurança do paciente na grade curricular da formação, graduação e pós-graduação, articulando e integrando hospitais e instituição de ensino superior e técnico.  Estimular o envolvimento do paciente e seus familiares no processo de cuidado.  Promover o cuidado centrado no paciente nos diversos níveis da assistência à saúde.  Buscar cooperação técnica nacional e internacional. Objetivos Específicos
  • 59. Série: Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde
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  • 62.