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ATENÇÃO ÀS
MULHERES
INFERTILIDADE
E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM
REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
"Cada sonho que você deixa pra trás, é um pedaço do seu
futuro que deixa de existir."
Steve Jobs
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
Objetivos dessa apresentação:
• Definir Reprodução Assistida;
• Definir técnicas de baixa e alta complexidade em reprodução assistida;
• Apresentar as etapas do coito programado, definindo indicações e taxas
de sucesso;
• Apresentar as etapas da inseminação intrauterina, definindo indicações
e taxas de sucesso.
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
Introdução
Reprodução Assistida é o termo utilizado para o conjunto de técnicas para tratamento da
infertilidade conjugal que envolvem o manuseio de pelo menos um dos gametas:
espermatozoides ou óvulos.
Reprodução Assistida
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
Técnicas de Reprodução Assistida
Baixa Complexidade
• Coito programado
• Inseminação intrauterina
Alta Complexidade
• Fertilização in vitro
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
Coito Programado
Principais indicações:
• Fator ovulatório
• Fator masculino leve
• Fator imunológico
• ISCA (infertilidade sem causa aparente)
Casais com todos os exames
normais, que ainda não
realizaram tratamentos de
indução da ovulação e com vida
sexual sem restrições quanto à
frequência.
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
Frequência ideal: relações em dias alternados durante a
janela “fértil”.
Menstruação Menstruação
OVULAÇÃO
14 dias
-3dias
COITO PROGRAMADO
Em dias alternados
Coito Programado
+3dias
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
• Acompanhamento ultrassonográfico
• Primeira USG (D2 ou D3 do ciclo):
avaliar volume ovariano e folículos
antrais. Observar se já existem
folículos acima de 10mm e cistos
residuais.
• USG seriadas: para avaliar o tamanho
médio dos folículos dominantes e o
endométrio.
Coito Programado: como acompanhar
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Taxa de sucesso da IIU (inseminação intrauterina) e do coito programado
são semelhantes: 12 a 18%. Maioria dos artigos refere 16%.
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
Adaptado de: Tadokoro et al., 1997
Taxa de gravidez cumulativa depois de 4 ciclos:
• Síndrome do Ovário Policístico (SOP) – 57%
• Hipogonadismo – 58%
• Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA) – 32%
P < 0.001
Taxa de gravidez por ciclo:
• SOP – 25%
• Hipogonadismo – 25%
• ISCA – 11%
P < 0.005
Taxa de gravidez: anovulatório versus
infertilidade sem causa aparente
Gravidezcumulativaemcurso
Ciclos de terapia ovulatória
Taxas cumulativas de gravidez em curso versus ciclos ovulatórios de terapia em
casais com síndrome do ovário policístico (SOP), hipogonadismo
hipogonadotrófico / eugonadotrófico e infertilidade inexplicada. Os dados são
apresentados como as médias +/- SEM. * P <0,001 versus SOP e hipogonadismo.
SOP
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ISCA
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
Metanálise
• Após 2 anos de infertilidade inexplicada:
• Fecundidade por ciclo espontâneo: 4%
• Fecundidade quando estimulado com gonadotrofinas: 8%
• Fecundidade quando estimulado com gonadotrofinas e associado IIU: 20%
Eficácia da indução da ovulação e inseminação intra-uterina no tratamento
da infertilidade persistente
Hugues, 1997
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
Depende:
• da idade;
• das dosagens hormonais; e
• do volume ovariano com contagem de folículos antrais.
Avaliar em D2 por USG
Avaliar custo para o casal é importante
Coito Programado: como induzir
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
Citrato de ClomifenoCoito Programado:
Citrato de clomifeno
Medicamento destinado ao tratamento da
infertilidade feminina decorrente de
anovulação.
• Dose de 50 a 100mg/dia por 5 dias.
• Início: diversos protocolos: D2 ao D6;
D3 ao D7; D5 aoD9.
• Dose aumenta se a paciente não ovula.
• Efeito deletério sobre o endométrio.
Fonte: www.medicinanet.com.br
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
• FSH recombinante, LH recombinante, HMG.
• Manejar dose adequada.
• Iniciar em D2 ou D3.
• Acompanhar com USG os folículos dominantes.
• Média de 10 dias de estímulo.
Coito Programado: outros indutores
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
Inseminação Intrauterina
• A primeira foi realizada em 1790 por John Hunter: semên total na vagina.
• Em 1835, Mario Sims descreve inseminação intracervical.
• Em 1884, Pancoast realiza a primeira inseminação heterológa
Disposição de purificado de espermatozóides móveis diretamente na cavidade uterina,
sincronizada com a ovulação, em ciclo natural ou com estimulação ovariana.
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
• Subfertilidade masculina: nas alterações discretas das concentrações e da motilidade dos
espermatozoides (oligoastenozoospermia), assim como nas do volume ejaculado (volume
excessivo ou reduzido) e da viscosidade.
• Fator cervical : produção insuficiente do muco cervical, anormalidades anatômicas do colo
uterino (estenoses etc.) e na presença de anticorpos antiespermatozoides no muco cervical.
• Infertilidade sem causa aparente
• Casais soro discordantes (marido HIV positivo): pode-se obter gestação saudável pela IIU de
esperma capacitado previamente e avaliado quanto à presença do vírus da imunodeficiência
humana 1 (HIV-1) (PCR negativo no fluido seminal).
Inseminação Intrauterina: indicações
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
Antes da Inseminação
Intrauterina
• Avaliação da reserva
ovariana
• Avaliação seminal
• Avaliação da perviedade
tubária
• Avaliação do trajeto ( canal e
cavidade uterina)
Inseminação Intrauterina:
limites e controvérsias
• Idade: mulheres com menos de 35 anos
• Quantidade de espematozóide: 3 x 5 x 10
milhões de sptz móveis por ml
• Se o recuperado é menor que 5 milhões a taxa
de gravidez por ciclo não ultrapassa 5%
• Avaliar a capacitação seminal
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
D3 ciclo: início do estímulo
Folículo entre 18 e 20mm
hCG
IIU 36-38 h pós hCG
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Inseminação Intrauterina
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
REDE LARA, 2009
Inseminação Intrauterina
Taxa de sucesso
Fonte: Manual Merck Serono
IIU
Homóloga
IIU
Heteróloga
Número de
Ciclos
7,843 1,430
Gestações
Clínicas
1,258 (16%) 288 (20%)
Partos 1,030 (13%) 250 (17%)
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
Taxa de gravidez com 3 ciclos de IIU
• 16,4% por ciclo
• 39,2% - taxa cumulativa
Com 6 ciclos de IIU
• 5,6% por ciclo
• 48,5% - taxa cumulativa na 6ª tentativa
– aumento só de 9,3% 5,6% x 16,4% P < 0,001
Aboulghar et. al., 2016.
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
• Beta HCG após 16 dias da IIU ou atraso menstrual no caso de coito programado
• Gravidez tópica confirmada: manter E2 até 7 semanas e P4 até 12 semanas, caso
tenham sido implementadas.
IIU e CP – após o tratamento:
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
• As técnicas de baixa complexidade em reprodução assistida são coito
programado e a inseminação intrauterina.
• Os profissionais de saúde devem estar atentos para orientar,
acompanhar ou encaminhar casais que buscam atendimento
relacionado à infertilidade conjugal.
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INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
Referências
• Medicina Reprodutiva. Caetano J.P.J. e cols. São Paulo. Segmento Farma, 2018
• DZIK, Artur. PEREIRA, Dirceu. CAVAGNA, Mario. AMARAL, Waldemar do. Tratado de Reprodução Humana Assistida - 3ª Edição. Editora Segmento
Farma, 2014.
• N Tadokoro, B Vollenhoven, S Clark, G Baker, G Kovacs, H Burger, D Healy, Cumulative pregnancy rates in couples with anovulatory infertility
compared with unexplained infertility in an ovulation induction programme., Human Reproduction, Volume 12, Issue 9, Sep 1997, Pages 1939–
1944, https://doi.org/10.1093/humrep/12.9.1939
• Hughes EG. The effectiveness of ovulation induction and intrauterine insemination in the treatment of persistent infertility: a meta-analysis. Hum
Reprod. 1997;12(9):1865-1872. doi:10.1093/humrep/12.9.1865
• Red Latinoamericana de Reproducción Asistida (REDLARA). Registro Latinoamericano de Reproducción Asistida – Registros Anuais. 2009.
• Aboulghar M, Mansour R, Serour G, Abdrazek A, Amin Y, Rhodes C. Controlled ovarian hyperstimulation and intrauterine insemination for
treatment of unexplained infertility should be limited to a maximum of three trials. Fertil Steril. 2001;75(1):88-91. doi:10.1016/s0015-
0282(00)01641-1
ATENÇÃO ÀS
MULHERES
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Material de 21 de agosto de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE
EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA

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Técnicas de baixa complexidade para infertilidade

  • 1. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ATENÇÃO ÀS MULHERES INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA
  • 2. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA "Cada sonho que você deixa pra trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de existir." Steve Jobs
  • 3. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA Objetivos dessa apresentação: • Definir Reprodução Assistida; • Definir técnicas de baixa e alta complexidade em reprodução assistida; • Apresentar as etapas do coito programado, definindo indicações e taxas de sucesso; • Apresentar as etapas da inseminação intrauterina, definindo indicações e taxas de sucesso.
  • 4. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA Introdução Reprodução Assistida é o termo utilizado para o conjunto de técnicas para tratamento da infertilidade conjugal que envolvem o manuseio de pelo menos um dos gametas: espermatozoides ou óvulos. Reprodução Assistida
  • 5. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA Técnicas de Reprodução Assistida Baixa Complexidade • Coito programado • Inseminação intrauterina Alta Complexidade • Fertilização in vitro
  • 6. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA Coito Programado Principais indicações: • Fator ovulatório • Fator masculino leve • Fator imunológico • ISCA (infertilidade sem causa aparente) Casais com todos os exames normais, que ainda não realizaram tratamentos de indução da ovulação e com vida sexual sem restrições quanto à frequência.
  • 7. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA Frequência ideal: relações em dias alternados durante a janela “fértil”. Menstruação Menstruação OVULAÇÃO 14 dias -3dias COITO PROGRAMADO Em dias alternados Coito Programado +3dias
  • 8. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA • Acompanhamento ultrassonográfico • Primeira USG (D2 ou D3 do ciclo): avaliar volume ovariano e folículos antrais. Observar se já existem folículos acima de 10mm e cistos residuais. • USG seriadas: para avaliar o tamanho médio dos folículos dominantes e o endométrio. Coito Programado: como acompanhar D2 ciclo D14 ciclo Taxa de sucesso da IIU (inseminação intrauterina) e do coito programado são semelhantes: 12 a 18%. Maioria dos artigos refere 16%.
  • 9. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA Adaptado de: Tadokoro et al., 1997 Taxa de gravidez cumulativa depois de 4 ciclos: • Síndrome do Ovário Policístico (SOP) – 57% • Hipogonadismo – 58% • Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA) – 32% P < 0.001 Taxa de gravidez por ciclo: • SOP – 25% • Hipogonadismo – 25% • ISCA – 11% P < 0.005 Taxa de gravidez: anovulatório versus infertilidade sem causa aparente Gravidezcumulativaemcurso Ciclos de terapia ovulatória Taxas cumulativas de gravidez em curso versus ciclos ovulatórios de terapia em casais com síndrome do ovário policístico (SOP), hipogonadismo hipogonadotrófico / eugonadotrófico e infertilidade inexplicada. Os dados são apresentados como as médias +/- SEM. * P <0,001 versus SOP e hipogonadismo. SOP Hipogonadismo ISCA
  • 10. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA Metanálise • Após 2 anos de infertilidade inexplicada: • Fecundidade por ciclo espontâneo: 4% • Fecundidade quando estimulado com gonadotrofinas: 8% • Fecundidade quando estimulado com gonadotrofinas e associado IIU: 20% Eficácia da indução da ovulação e inseminação intra-uterina no tratamento da infertilidade persistente Hugues, 1997
  • 11. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA Depende: • da idade; • das dosagens hormonais; e • do volume ovariano com contagem de folículos antrais. Avaliar em D2 por USG Avaliar custo para o casal é importante Coito Programado: como induzir
  • 12. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA Citrato de ClomifenoCoito Programado: Citrato de clomifeno Medicamento destinado ao tratamento da infertilidade feminina decorrente de anovulação. • Dose de 50 a 100mg/dia por 5 dias. • Início: diversos protocolos: D2 ao D6; D3 ao D7; D5 aoD9. • Dose aumenta se a paciente não ovula. • Efeito deletério sobre o endométrio. Fonte: www.medicinanet.com.br
  • 13. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA • FSH recombinante, LH recombinante, HMG. • Manejar dose adequada. • Iniciar em D2 ou D3. • Acompanhar com USG os folículos dominantes. • Média de 10 dias de estímulo. Coito Programado: outros indutores
  • 14. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA Inseminação Intrauterina • A primeira foi realizada em 1790 por John Hunter: semên total na vagina. • Em 1835, Mario Sims descreve inseminação intracervical. • Em 1884, Pancoast realiza a primeira inseminação heterológa Disposição de purificado de espermatozóides móveis diretamente na cavidade uterina, sincronizada com a ovulação, em ciclo natural ou com estimulação ovariana.
  • 15. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA • Subfertilidade masculina: nas alterações discretas das concentrações e da motilidade dos espermatozoides (oligoastenozoospermia), assim como nas do volume ejaculado (volume excessivo ou reduzido) e da viscosidade. • Fator cervical : produção insuficiente do muco cervical, anormalidades anatômicas do colo uterino (estenoses etc.) e na presença de anticorpos antiespermatozoides no muco cervical. • Infertilidade sem causa aparente • Casais soro discordantes (marido HIV positivo): pode-se obter gestação saudável pela IIU de esperma capacitado previamente e avaliado quanto à presença do vírus da imunodeficiência humana 1 (HIV-1) (PCR negativo no fluido seminal). Inseminação Intrauterina: indicações
  • 16. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA Antes da Inseminação Intrauterina • Avaliação da reserva ovariana • Avaliação seminal • Avaliação da perviedade tubária • Avaliação do trajeto ( canal e cavidade uterina) Inseminação Intrauterina: limites e controvérsias • Idade: mulheres com menos de 35 anos • Quantidade de espematozóide: 3 x 5 x 10 milhões de sptz móveis por ml • Se o recuperado é menor que 5 milhões a taxa de gravidez por ciclo não ultrapassa 5% • Avaliar a capacitação seminal
  • 17. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA D3 ciclo: início do estímulo Folículo entre 18 e 20mm hCG IIU 36-38 h pós hCG Estimulação ovariana Suporte de fase lútea Inseminação Intrauterina Preparo ovariano
  • 18. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA REDE LARA, 2009 Inseminação Intrauterina Taxa de sucesso Fonte: Manual Merck Serono IIU Homóloga IIU Heteróloga Número de Ciclos 7,843 1,430 Gestações Clínicas 1,258 (16%) 288 (20%) Partos 1,030 (13%) 250 (17%)
  • 19. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA Taxa de gravidez com 3 ciclos de IIU • 16,4% por ciclo • 39,2% - taxa cumulativa Com 6 ciclos de IIU • 5,6% por ciclo • 48,5% - taxa cumulativa na 6ª tentativa – aumento só de 9,3% 5,6% x 16,4% P < 0,001 Aboulghar et. al., 2016.
  • 20. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA • Beta HCG após 16 dias da IIU ou atraso menstrual no caso de coito programado • Gravidez tópica confirmada: manter E2 até 7 semanas e P4 até 12 semanas, caso tenham sido implementadas. IIU e CP – após o tratamento:
  • 21. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA • As técnicas de baixa complexidade em reprodução assistida são coito programado e a inseminação intrauterina. • Os profissionais de saúde devem estar atentos para orientar, acompanhar ou encaminhar casais que buscam atendimento relacionado à infertilidade conjugal.
  • 22. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA Referências • Medicina Reprodutiva. Caetano J.P.J. e cols. São Paulo. Segmento Farma, 2018 • DZIK, Artur. PEREIRA, Dirceu. CAVAGNA, Mario. AMARAL, Waldemar do. Tratado de Reprodução Humana Assistida - 3ª Edição. Editora Segmento Farma, 2014. • N Tadokoro, B Vollenhoven, S Clark, G Baker, G Kovacs, H Burger, D Healy, Cumulative pregnancy rates in couples with anovulatory infertility compared with unexplained infertility in an ovulation induction programme., Human Reproduction, Volume 12, Issue 9, Sep 1997, Pages 1939– 1944, https://doi.org/10.1093/humrep/12.9.1939 • Hughes EG. The effectiveness of ovulation induction and intrauterine insemination in the treatment of persistent infertility: a meta-analysis. Hum Reprod. 1997;12(9):1865-1872. doi:10.1093/humrep/12.9.1865 • Red Latinoamericana de Reproducción Asistida (REDLARA). Registro Latinoamericano de Reproducción Asistida – Registros Anuais. 2009. • Aboulghar M, Mansour R, Serour G, Abdrazek A, Amin Y, Rhodes C. Controlled ovarian hyperstimulation and intrauterine insemination for treatment of unexplained infertility should be limited to a maximum of three trials. Fertil Steril. 2001;75(1):88-91. doi:10.1016/s0015- 0282(00)01641-1
  • 23. ATENÇÃO ÀS MULHERES portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Material de 21 de agosto de 2020 Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Eixo: Atenção às Mulheres Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal. INFERTILIDADE E AS TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE EM REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA