Nossos atos carregam o peso de toda a nossa vida, e à medida que fazemos escolhas, limitamos nossas futuras possibilidades de ação. Nossa liberdade atual está condicionada pela história de nossas escolhas passadas, de modo que não podemos sempre fazer exatamente o que queremos agora.
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
F 2007 ficha de trabalho módulo ii - a acção humana e os valores
1. F 2007: Ficha de trabalho - módulo II: A acção humana e os valores
FILOSOFIA – 10º ano
Metodologia a seguir:
1. Ler atentamente o texto que a seguir se transcreve.
2. Responder ao questionário apresentado nesta folha.
TEXTO
“ A vida do homem forma um todo, de tal modo que cada um dos nossos actos leva em si
o peso de toda a vida. Nos primeiros anos todas as perspectivas estavam abertas e o número de
possibilidades era praticamente ilimitado. À medida que, depois vamos preferindo
possibilidades e realizando-nos, vamos também conformando a nossa vida segundo uma
orientação e deixando para trás, fechadas ou pelo menos abandonadas, outras possibilidades.
(…) Deste modo o campo da acção plenamente livre vai-se estreitando à medida que a vida
passa. A nossa liberdade actual está condicionada pela história da nossa liberdade, anterior a
esta decisão que queríamos tomar agora e que talvez não possamos tomar. (…)”
José Luís Aranguren
1. Que sentidos pode ter a palavra liberdade?
2. O que se entende por determinismo?
2.1. Distinga determinismo físico de determinismo sociológico.
3. Tendo em atenção o texto acima transcrito, como considera ser possível conciliar a
liberdade com a existência de condicionalismos?
4. Comente a afirmação seguinte, atendendo à questão da liberdade-determinismo.
“ (…) O nosso comportamento não é previsível da mesma maneira que é predizível o
comportamento dos objectos rolando por um plano inclinado.”
J.Searle
5. Tendo em conta a correlação liberdade-responsabilidade, faça um comentário à
citação seguinte:
“ (…) Ao contrário do menino malcriado e cobarde, o responsável está sempre disposto a
responder pelos seus actos: sim, fui eu!”
F. Savater