2. II Império
Com o Golpe da Maioridade, D. Pedro inicia
um governo que teria como meta principal
pacificar o país arrasado pelas guerras
regenciais.
Em 1841, com a Lei Interpretativa do Ato
Adicional, o Brasil retorna à centralização
política.
3. As tarifas Alves Branco
A partir de 1844, o Brasil adotará novas
tarifas alfandegárias que oscilarão entre 40%
e 60%.
Para muitos autores, esta foi a primeira tarifa
protecionista da história do Brasil.
5. A Crise do Sistema Escravista
A escravidão é incompatível com a
industrialização, pois aquela rouba dessa os
mercados necessários à manutenção dos níveis
de consumo e seu contínuo crescimento.
Por isso, a Inglaterra, desde 1810 vinha
pressionando Portugal para abolir o tráfico de
escravos.
6. Após a independência, O Brasil conseguiu
retardar ao máximo o processo abolicionista, até
que em 1850 a Inglaterra aprovou o Bill
Abeerdem, pelo qual a Grã-Bretanha
consideraria passível de vistoria e apresamento
qualquer navio que parecesse estar traficando
escravos.
7. Evolução do Processo Abolicionista
1850 – Lei Eusébio de Queiros
1871 – Lei do Ventre Livre
1885 – Lei do Sexagenário
1888 – Lei Áurea
12. As Condições do Trabalho
Imigrante
• A Situação Européia (1850 – 1870)
• Vergueiro e o Contrato de Parceria
• A Revolta dos Parceiros – As leis de
proteção ao imigrante
15. Fatores Contribuintes
• Excedente de capitais em virtude do café
• Crise do escravismo, permitindo o relocamento de
capitais
• Disponibilidade de máquinas, sobretudo inglesas
• Mão-de-obra barata
• Empreendedorismo de alguns aristocratas
17. O Pioneirismo de Mauá
• Criou o primeiro complexo industrial do
Brasil
• Trouxe o telegrafo e implantou as
primeiras linhas férreas
• Fundou as companhias de navegação a
vapor nos rios São Francisco e Amazonas
• Reabriu o Banco do Brasil, falido desde o
retorno de D. João VI para Portugal
19. O brasão do Império do Brasil traz elementos que
identificam aspectos bastante relevantes da
sociedade e da história vivida pelo Brasil, até
os finais do século XIX.
O significado destes elementos nos remetem a:
a) Uma sociedade agroexportadora que, apesar de ter uma Constituição,
fundamentava-se na autoridade absoluta e no direito divino.
b) Uma nação que buscava desconstruir seu passado histórico, negando qualquer
influência lusitana e ressaltando elementos de uma sociedade multiétnica, ao incorporar
símbolos das diversas culturas que a formava
c) Um país que conservava instituições ultrapassadas, como a monarquia, apesar de
defender a modernidade e o rompimento com a sociedade agrícola, que marcou seu
passado colonial
d) Um país que valorizava a participação popular, ressaltando os elementos
representativos populares, fugindo dos padrões monárquicos absolutistas, que
marcaram o Mundo Ocidental, no final do século XIX
e) Uma nação fundamentada no escravismo e nas atividades agroexportadoras, cujo
forte federalismo era a garantia da manutenção de uma sociedade instalada num
20. “O movimento de fora para dentro foi assim um dado essencial da extinção do
tráfico [de escravos]”(FAUSTO;2011)
O trecho faz uma clara referência:
A. À lei Eusébio de Queiros
B. Ao Bill Aberdeem
C. À imigração italiana e japonesa
D. À Guerra do Paraguai
E. Ao fim do monopólio comercial português
Sobre o parlamentarismo praticado durante quase todo o Segundo Reinado e a
atuação dos partidos Liberal e Conservador, podemos afirmar que:
a) ambos colaboraram para suprimir qualquer fraude nas eleições e faziam forte
oposição ao centralismo imperial.
b) as divergências entre ambos impediram períodos de conciliação, gerando
acentuada instabilidade no sistema parlamentar.
c) organizado de baixo para cima, o parlamentarismo brasileiro chocou-se com os
partidos Liberal e Conservador de composição elitista.
d) Liberal e Conservador, sem diferenças ideológicas significativas, alternavam-se
no poder, sustentando o parlamentarismo de fachada, manipulado pelo imperador.
e) os partidos tinham sólidas bases populares e o parlamentarismo seguia e
praticava rigidamente o modelo inglês.
22. A ascensão registrada no gráfico pode ser explicada:
a) Pelo fim da escravidão e pelo crescimento da lavoura do açúcar
b) Pelo declínio da produção industrial na Europa e pela necessidade de se exportar os
excedentes populacionais que estavam desempregados naquele continente
c) Pelo crescimento da economia brasileira, fruto dos altos lucros do café e pela
diversificação da economia brasileira, que demandava mão de obra especializada
d) Pelas guerras constantes na Ásia, o que explica a preponderância de imigração
japonesa, neste período, sobre qualquer outro grupo estrangeiro
e) Pelo esforço brasileiro em povoar a região amazônica, cobiçada pela Bolívia em
razão do crescimento da lavoura da borracha
Uma análise das relações sociais de poder no Brasil Império mostra mudanças
importantes com relação ao período colonial. Na época do II Reinado, a sociedade
brasileira:
a) tornou-se mais democrática, com o declínio acentuado da escravidão depois de 1840,
e com a vinda de imigrantes europeus que traziam ideias modernizadoras.
b) manteve a escravidão como fonte de produção de riqueza, embora restrita à cultura
do café, no oeste paulista e no interior do Rio de Janeiro.
c) conseguiu livrar-se das influências europeias, afirmando uma matriz, respeitando as
tradições seculares de sua história.
d) permaneceu marcada pelo escravismo, embora já houvesse mudanças de muitos
hábitos, por influência da modernização de alguns setores.
e) conviveu com rebeliões políticas frequentes, lideradas pelos liberais radicais e
movidas por ideias abolicionistas e republicanas.