1. A abertura dos portos brasileiros após a chegada de D. João VI permitiu a entrada de grandes quantidades de mercadorias inglesas, que passaram a dominar o mercado brasileiro. Isso ocorreu devido à estrutura industrial brasileira, que se baseava na produção de alimentos e tecidos.
Abertura dos portos e domínio inglês no mercado brasileiro
1. 1 - (UFMG - 00) A abertura dos portos do Brasil, logo após a chegada de D. João VI,
foi responsável pela entrada no país de uma grande quantidade de mercadorias
inglesas, que passaram a dominar o mercado brasileiro.
Essa situação decorreu:
a) do desenvolvimento urbano acentuado, que acarretou o aumento da demanda por
produtos sofisticados;
b) da assinatura de tratados com a Inglaterra que permitiram a importação desses
produtos;
c) da estrutura industrial brasileira, que se baseava na produção de alimentos e
tecidos;
d) da montagem de uma rede ferroviária, que facilitou a distribuição dos produtos
ingleses no mercado brasileiro.
2 - (UNIMEP - 03) Assinale a alternativa que faz afirmação(ões) INCORRETA(S) sobre o
período joanino brasileiro (1808-1821).
a) Esse período inicia-se com a transferência da corte de Portugal, quando o Brasil se
torna sede da monarquia portuguesa.
b) Nesse período, são liberadas as importações de produtos oriundos de países com os
quais o governo português mantinha relações amigáveis, alterando-se a configuração
do chamado pacto colonial.
c) Nesse período, a Inglaterra amplia sua influência no Brasil e obtém vantagens
econômicas, por meio de taxas de importação mais baixas.
d) No período joanino, são instalados no Brasil vários órgãos públicos, a cidade do Rio
de Janeiro se remodela e são incrementadas instituições artísticas e culturais.
e) Por iniciativa de D. João VI, nesse período, é aprovada a primeira Constituição
Brasileira.
3 - (UFU - 02) A crise do chamado “Antigo Sistema Colonial” deve ser vista em um
contexto histórico mais amplo, que ultrapasse a questão das relações entre
metrópoles e colônias, para abarcar, também, os processos históricos que estavam
em curso na Europa e no mundo colonial.
Considerando o exposto acima, assinale a alternativa correta.
a) No campo da cultura, a crise do Antigo Sistema Colonial expressou-se em um
desencantamento do mundo, em um pessimismo quanto aos valores éticos e morais,
até então considerados inquestionáveis. Isto possibilitou a criação de condições para
o surgimento do estilo barroco, que encontrou sua expressão máxima no mundo
colonial.
b) A difusão das idéias iluministas na Europa fez surgir, na população colonial
brasileira, a consciência de que a construção de uma sociedade democrática, livre e
igualitária dependia de uma revolução que rompesse os laços com a metrópole,
instaurando a república.
c) A política implantada por Marquês de Pombal modernizou a economia e a
administração da metrópole e da colônia; rompeu o chamado “Pacto Colonial” e
adotou o livre comércio. Esta foi a resposta de Portugal às pressões dos comerciantes
e grandes proprietários do Brasil, que ameaçavam proclamar a independência.
d) No Brasil, movimentos de contestação da ordem colonial, como a Inconfidência
Mineira e a Conjuração Baiana, estavam inseridos nesses processos históricos mais
amplos de lutas contra o absolutismo, o mercantilismo, os monopólios e privilégios.
Esses e outros movimentos de contestação, nas colônias e na Europa, estavam
minando as bases do Antigo Regime.
4 - (FGV - 02) A transferência da Corte portuguesa para o Brasil, em 1808,
proporcionou:
a) a ampliação do controle metropolitano entre as atividades coloniais e o maior
2. enquadramento do Brasil às estruturas do Antigo Sistema Colonial;
b) o estabelecimento de interesses convergentes entre membros da burocracia
imperial, proprietários rurais e comerciantes, bases sociopolíticas decisiva para o
processo de emancipação política;
c) a mudança da capital do Vice-Reino do Brasil para o Rio de Janeiro e a
compensação da perda do poderio político baiano, pro meio de uma ampla autonomia
econômica autorizada a toda região nordestina;
d) a emergência de uma burguesia mercantil interessada em modernizar o Brasil pelo
rompimento dos laços coloniais com Portugal e a abolição imediata da escravidão;
e) maior dispersão dos domínios portugueses na América, em função das rivalidades
regionais acentuadas e ampliadas com a elevação da cidade do Rio de Janeiro à
condição de capital do império colonial.
5 - (Funrei - 01) “Os brasileiros têm já os olhos abertos, eles sabem que o monopólio,
como o despotismo, roda sem cessar em torno das trincheiras as liberdade.” (Antônio
Carlos R. de Andrada, Discurso do deputado brasileiro nas Cortes Constituintes, em
15 de abril de 1822)
O desagrado das elites brasileiras com as medidas das Cortes Constituintes de Lisboa
deflagrou o movimento pela independência nacional . Considerando,
respectivamente, as palavras monopólio e despotismo, podemos interpretar o sentido
da citação acima como:
a) contestação da abertura dos portos por D. João VI e fim da monarquia;
b) defesa do monopólio comercial brasileiro e apoio ao presidencialismo;
c) repúdio à ameaça de recolonização e defesa da monarquia constitucional;
d) apologia do protecionismo luso e apoio à política recolonizadora das Cortes.
6 - As cortes estabelecidas em Portugal após a Revolução do Porto:
a) tomaram uma série de medidas político-administrativas visando à recolonização do
Brasil, medidas estas que geraram forte oposição nas principais cidades brasileiras;
b) incentivaram claramente a independência do Brasil, por acreditarem que dessa
maneira enfraqueceria a monarquia;
c) procuraram seguir a política adotada por D. João VI em relação ao Brasil, dado ao
Reino uma certa autonomia política e legislativa;
d) procuraram garantir a permanência dos laços que uniam Brasil a Portugal, através
de uma política inteligente e cautelosa em relação à colônia.
e) Nenhuma das alternativas anteriores
7 - (UFMG) A Revolução Constitucionalista do Porto (1820) dirige-se sobretudo contra
o absolutismo monárquico de Portugal. Mas, volta-se contra a nova política adotada
por D. João VI no Brasil e repercute internamente de maneira heterogênea.
Manifestam-se, neste momento, diferentes grupos, entre os quais NÃO se incluem:
a) as forças conservadoras que almejam o retorno do país ao seu passado colonial;
b) as classes superiores da Colônia que desejam consolidar as vantagens e liberdades
recém-adquiridas;
c) as massas populares, que se viam na ocasião possibilidades de libertação
econômica e social;
d) os escravos que se insurgem contra o sistema de trabalho vigente na colônia;
e) os comerciantes portugueses, que se sentiam prejudicados pela situação do Brasil
após 1808.
8 - (Mack - 04) Adotar em toda a extensão os princípios do liberalismo econômico
significaria destruir as próprias bases sobre as quais se apoiava a Coroa. Manter
intacto o sistema colonial era impossível nas novas condições. Daí as contradições de
sua política econômica. (Emília Viotti da Costa)
3. Sobre a política econômica adotada por D. João VI durante a permanência da Corte
portuguesa no Brasil, é correto afirmar que:
a) permanecia a proibição à produção das manufaturas nacionais e o estabelecimento
de fábricas no Brasil, que representariam uma possível concorrência aos produtos
ingleses.
b) proibia a entrada e a venda de vinhos estrangeiros no Brasil, estabelecendo tarifas
favoráveis aos vinhos portugueses, que continuaram a ser os mais consumidos.
c) a abertura dos portos às nações amigas, em 1808, concedia liberdade de comércio
à colônia, mas não extinguia o monopólio português exercido em nossa economia.
d) com a assinatura dos Tratados de 1810, consolidou-se a dominação econômica
inglesa sobre o nosso país, apesar de os súditos britânicos residentes no Brasil não
terem garantia de liberdade religiosa.
e) as medidas tomadas durante esse período acentuaram as divergências entre os
interesses da elite nacional, as exigências britânicas e as necessidades dos
comerciantes metropolitanos.
9 - (Mack - 01) A Inglaterra se prevalecerá largamente desse domínio; no que se
refere ao Brasil, cuidará zelosamente de preservar a liberdade de seu comércio, de
que se fizera a grande beneficiária. A situação ainda se agrava com o Tratado de
Comércio firmado com a Inglaterra em 1810. (Caio Prado)
Assinale o contexto histórico a que se refere o texto.
a) Período pós-independência, no qual o governo brasileiro faz uma série de
concessões à Inglaterra para obter o seu reconhecimento político.
b) Transferência da Corte para o Brasil com ajuda britânica e a conseqüente Abertura
de Portos, que liquida com o monopólio colonial, abrindo largas vantagens ao
comércio inglês.
c) Enfrentamento entre o Estado português, liderado por D. João VI, e o Governo
napoleônico, fato que resultou na expulsão das tropas francesas de Portugal.
d) Queda de Napoleão e a nova ordem européia, imposta pelo Congresso de Viena,
com reflexos no Brasil.
e) Abdicação de Pedro I, fase de grande instabilidade política, aproveitada pela
Inglaterra para controlar o mercado
10 - (UFES - 98) Com a instalação da Família Real de Portugal no Brasil, em 1808, o
país ganhou status de sede da monarquia portuguesa e modificou a situação político-
econômica predominante, por meio do decreto da “Abertura dos Portos Brasileiros às
Nações Amigas”. Além de liberar os portos para o comércio internacional, esse
decreto;
a) marcou o fim do pacto colonial, na medida em que extinguiu o monopólio
comercial lusitano e propiciou à proeminência inglesa no Brasil;
b) estimulou a expansão das companhias de comércio européias que se
estabeleceram nos principais portos do Brasil;
c) proporcionou um intenso movimento de negociações mercantis nas cidades
brasileiras, provocando divergências e choques de interesses entre a Inglaterra e
demais nações européias;
d) provocou o crescimento da produção manufatureira no Brasil, não só pela
ampliação do mercado interno, como também pela abertura de novos mercados
internacionais;
e) criou condições para que a indústria têxtil brasileira pudesse concorrer com a
inglesa, colocando no mercado produtos mais baratos e de boa qualidade.
11 - (Fatec - SP - 83) Apesar da liberdade para a instalação de indústrias
manufatureiras no Brasil, decretada por D. João, através do Alvará, datado de 1o. De
abril de 1808, estas não se desenvolveram. Isto se deveu, entre outras razões, à:
4. a) impossibilidade de competir com produtos manufaturados provenientes dos
Estados unidos, que dominavam o mercado consumidor interno
b) impossibilidade de escoamento da produção da colônia, uma vez que Portugal,
intermediário entre a Colônia e a Europa, estava ocupado pelos franceses
c) canalização de todos os recursos para a lucrativa lavoura cafeeira, não havendo,
por parte dos latifundiários, interesse em investir na indústria
d) concorrência dos produtos ingleses, que gozavam de privilégios especiais no
mercado brasileiro
e) dificuldade de obtenção de matéria-prima (algodão) na Europa, aliada à
impossibilidade de produzi-la no Brasil
12 - (PUCC - 90) “Subitamente com a volta de D. João VI a Portugal, as Cortes
ameaçaram restaurar o sistema monopolista exclusivista do comércio colonial. Os
brasileiros, por seu lado, acharam impossível abandonar os lucros obtidos desde que
a Carta Régia de 1808 dera o primeiro passo para a libertação da Colônia de sua
sujeição econômica à Metrópole.”
Levando-se em conta o processo de independência do Brasil, a partir do texto, pode-
se afirmar que, no período a que ele se refere:
a) o inimigo comum, representado pela política recolonizadora das cortes, impedia a
união de forças sociais divergentes quanto à forma de se governar a nação soberana;
b) as forças contrárias à recolonização eram muitas e relativamente organizadas, e
os setores sociais representando em geral as camadas urbanas, de inspiração liberal e
democrática, já agitavam a idéia de emancipação;
c) a idéia da recolonização fez nascer o contraditório “partido português” com o
objetivo de defender a permanência da dependência do Brasil em relação a Portugal
apenas no aspecto político, mantendo a independência econômica;
d) os setores conservadores, desejosos de ver restaurados seus privilégios oriundos da
transferência da Corte apoiaram as tentativas de recolonização;
e) a imprensa representou o maior obstáculo uma vez que em função de sua
inspiração colonialista apoiou toda tentativa de recolonização.
13 - (UFMG - 06) Auguste de Saint Hilaire, naturalista francês, realizou inúmeras
andanças pelo Brasil entre 1816 e 1822. De volta à França, ao publicar seus relatos
de viagem, afirmou, intrigado, que .havia um país chamado Brasil, mas
absolutamente não havia brasileiros..
Considerando-se essa reação de Saint Hilaire e as dificuldades que marcaram a
definição da identidade brasileira, é CORRETO afirmar que elas se explicam porque
a) o grande número de índios, negros e mestiços, que fazia com que a população
brasileira não fosse capaz de formular um projeto de emancipação política.
b) a baixa densidade populacional do País, que, resolvida com a vinda dos imigrantes
estrangeiros, gerou a sensação de que essa população não seria, de fato, brasileira.
c) o processo de construção de uma nação brasileira foi dificultado pela força das
identidades regionais formadas durante a colonização portuguesa.
d) a independência foi uma conquista dos portugueses, especialmente os
comerciantes estabelecidos no Brasil, o que dificultou a afirmação da cidadania
dos brasileiros.
14 - (CEFET - PR - 04) A constituição de 1824, a primeira do Império brasileiro, tinha
como características:
I - a centralização do poder e um governo monárquico e hereditário.
II - o catolicismo como religião oficial do país.
III - o estabelecimento do sufrágio universal.
IV - a existência de quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador.
Analise as proposições e assinale:
5. a) se apenas I - II e IV forem corretas.
b) se apenas I - III e IV forem corretas.
c) se apenas II - III e IV forem corretas.
d) se todas forem corretas.
e) se todas forem incorretas.
15 - (MACK - 03) Sobre a Constituição de 1824, podemos afirmar que:
a) gerou a conciliação das forças políticas em todo país por seu caráter democrático.
b) a chave de toda a organização política estava em mãos do poder moderador, que
aprovava ou não as medidas, nomeava juízes e controlava o Executivo.
c) estabeleceu o Estado Laico, separando definitivamente Igreja e Estado.
d) estendeu os direitos políticos a toda população, sem restrições de renda.
e) o imperador tinha reduzidos poderes, controlando-se, assim, o caráter despótico
de seu governo.
16 - (Mack - 04) A respeito dos princípios presentes na Constituição de 1824,
outorgada por D. Pedro I, é correto afirmar que:
a) garantiam ampla liberdade individual e resguardavam a liberdade econômica,
assegurando a participação política desvinculada da necessidade de uma renda
mínima por parte do cidadão.
b) garantiam as liberdades individuais inspiradas na Declaração dos Direitos do
Homem, elaborada pelos revolucionários franceses em 1789.
c) estabeleciam a igualdade de todos perante a lei, estatuto que foi observado com
rigor por toda a sociedade brasileira.
d) estabeleciam o princípio da liberdade religiosa, segundo o qual o Estado
permaneceria distante das questões religiosas.
e) determinavam disposições jurídicas que eram as mais adequadas à realidade
nacional da época, não apresentando, portanto, contradições.
17 - (FGV) A chamada Confederação do Equador, ocorrida em Pernambuco e cuja
figura central foi Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, constituiu:
a) a última insurreição nordestina que seguia o ideário republicano com que a elite
local pretendia encaminhar o processo de independência da colônia;
b) um movimento de repúdio às medidas de centralização com que a Corte de D.
João VI visava bloquear a expansão econômica e, conseqüentemente, a ação política
de grupos subversivos;
c) uma revolta que dá prosseguimento à Revolução de 1817 e, por essa via, às idéias
de autonomização das províncias do Nordeste antes do ano da independência;
d) um conselho republicano formado por figuras da elite proprietária e do clero local,
cujo alvo era disseminar o modelo político dos Estados Unidos da América;
e) um movimento de cunho republicano, que se revoltou contra as medidas
centralizadoras e absolutistas de D. Pedro após a independência, em especial a
dissolução da constituinte.
18 - (FCC) O movimento que culminou com a abdicação de Pedro I, conquanto fosse
expressão de causas políticas internas, refletiu, no plano ideológico:
a) o pensamento de Augusto Comte; b) a Revolução de 1848, na França, contra Luís
Felipe;
c) a Revolução de 1830, na França, contra Carlos X;
d) as idéias políticas de Charles Fourier, um dos primeiros dos chamados socialistas
utópicos; e) o movimento cartista.
19 - (FGV - 05) Durante o Primeiro Reinado, o governo brasileiro pediu aos ingleses
alguns empréstimos, que representavam grandes somas – como 1 332 300 libras em
6. 1824 ou 2 352 900 libras no ano seguinte – com uma taxa de juros muito alta.
Essa situação foi gerada principalmente:
a) por uma crise no mercado internacional de açúcar e de café, que fez com que as
principais mercadorias para exportação do país fossem cotadas a menos da metade
do valor da última década do século XVIII.
b) pelos gastos com os conflitos bélicos, contra o Paraguai e as Províncias Unidas do
Prata, pelo controle do estuário do Prata, área de importância estratégica disputada
com a Espanha desde o período colonial.
c) por causa da diminuição das exportações, devido à retração dos mercados
internacionais, e dos tratados
econômicos que beneficiavam a entrada de produtos europeus em grande volume.
d) pelo custo da montagem de uma força militar a mando de D. Pedro I - com o
objetivo de defender o seu trono em Portugal, que fora usurpado pelo seu irmão Dom
Miguel e por seu pai, D. João VI.
e) pela ajuda dos ingleses para a reconstrução da economia brasileira depois do longo
processo de emancipação política, por meio de investimentos diretos na
modernização de vários setores produtivos no país.
20 - (FOA - 00) Em termos econômicos, a preocupação do Brasil após a independência
foi:
a) promover o desenvolvimento industrial com recursos externos;
b) privilegiar a exportação do café em detrimento das demais exportações do setor
primário;
c) desenvolver o comércio interno realizando a distribuição de terras e implantando o
trabalho assalariado;
d) manter a estrutura agrária-exportadora e importar produtos industrializados e
bens de capital;
e) promover uma reforma estrutural na economia mudando a moeda, mas o trabalho
continuaria escravo;
21 - (Sta Casa - 84) A situação econômica do Brasil, após o movimento de 1822, pode
ser caracterizada da seguinte forma:
a) o país aproveitou a situação política para tirar partido da crise que afetou o
mercantilismo
b) a dependência externa teve continuidade, sendo o país uma área complementar
ao capitalismo industrial
c) o novo contexto surgido possibilitou que o país deixasse de ser exportador de
produtos primários e importador de manufaturados
d) a relação de dependência existente de Portugal com a Inglaterra foi rompida
graças ao tratado de 1825
e) o quadro surgido com a renúncia à autoridade de Portugal eliminou o protetorado
econômico exercido pelas nações européias
22 - (MACK - 04) Para o liberal mineiro Teófilo Otoni, o 7 de abril de 1831 significou
“a jornada dos logrados”. A expressão justifica-se porque:
a) as elites foram incapazes de manter a hegemonia, perdendo totalmente o poder.
b) o período que se seguiu à queda do imperador foi de grande estabilidade política,
mas não trouxe avanços democráticos.
c) a solução monárquica foi descartada, já que não atendia aos interesses das elites
regionais.
d) com a Abdicação de Pedro I, contemplaram-se as aspirações dos segmentos
populares.
e) foram frustrados amplos setores da sociedade brasileira, que esperavam
transformações profundas e maior liberalização do regime.
7. 23 - (UGF - RJ - 03) Durante o período regencial brasileiro (1831-1840), a ausência de
partidos estruturados fez com que grupos lutassem para conquistar influência nos
centros de decisão. Um deles, os liberais exaltados, ou farroupilhas, era apoiado por
uns poucos proprietários rurais e pelas camadas médias urbanas.
A proposta defendida por esse grupo era:
a) a volta de D. Pedro I ao poder, com um regime autoritário e absolutista.
b) a ordem estabelecida, ou seja, a monarquia constitucional e o voto censitário.
c) a extinção do Conselho de Estado e o estabelecimento da Regência Una.
d) a implantação de uma República Federativa e o Sufrágio Universal.
e) a maioridade de D. Pedro II e a aprovação de um Ato Adicional à Constituição de
1824.
24 - (UNIFESP - 01) No Brasil independente, os seis anos que separam o Ato Adicional
(1834) da Maioridade (1840) foram chamados de “experiência republicana”, devido:
a) ao caráter das revoltas intituladas Cabanagem, Balaiada e Sabinada;
b) aos primeiros anos da revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul;
c) à força do Partido Republicano na Câmara dos Deputados;
d) à extinção da monarquia durante a menoridade de D. Pedro II;
e) às Assembléias Legislativas Provinciais e à eleição do Regente Uno.
25 - O Ato Adicional de 1834, aprovado durante a Regência Trina Permanente:
a) foi responsável direto pelas inúmeras rebeliões provinciais ocorridas no Período
regencial, na medida em que concedeu excessiva autonomia às províncias;
b) foi uma habilidosa medida política dos moderados, já que satisfez dos exaltados,
enfraqueceu os restauradores e retirou do governo central poderes e atribuições que
este na prática, não tinha condições de exercer;
c) permitiu o sufocamento das inúmeras revoltas que vinham ocorrendo nas
províncias, na medida em que reforçou o poder político-administrativo do Governo
Regencial;
d) tinha um caráter centralizador, que só foi atenuado anos mais tarde, com a
aprovação da Lei de Interpretação do Ato Adicional;
e) criou condições para o Golpe da Maioridade, por meio do qual os conservadores
subiram ao poder e encerraram o Período Regencial.
26 - (PUC - SP) A fim de acabar com as sucessivas revoltas provinciais, desejosas de
maior liberdade política, foi instituída, em 1834, o Ato Adicional, cujas principais
medidas foram:
a) maior autonomia das províncias, abolição do Conselho de Estado, constituição do
Município Neutro e a substituição da Regência Trina pela Regência Una;
b) a declaração da maioridade de D. Pedro II, substituição do Conselho de Estado
vitalício por um eletivo, e admissão de bacharéis nos quadros do funcionalismo
público;
c) capitulação dos revoltosos e adoção de um política conciliatória, pela qual a
regência se propunha a esvaziar a autonomia municipal;
d) conferir maior autoridade política ao poder central, restringir a liberdade de
imprensa e eleição direta dos deputados para as assembléias legislativas provinciais;
e) extinção da Guarda Nacional e aumento das forças regulares do Exército, como
fator limitativo do poder da aristocracia rural.
27 - (PUC - RS - 00) INSTRUÇÃO: Responder à questão sobre as revoltas provinciais,
representativas do conturbado contexto sócio-político do Período Regencial,
relacionando o nome das revoltas com suas causas, citadas na coluna da direita.
1 - Cabanagem - Pará
8. 2 - Sabinada - Bahia
3 - Balaiada - Maranhão
4 - Farroupilha - Rio Grande do Sul
( ) Insatisfação contra as autoridades locais, impostas pelo governo regencial, e
desejo de separar-se do Império até a coroação de Dom Pedro II
( ) Inconformismo dos fazendeiros e comerciantes locais contra o governo nomeado
para a província e revolta da população local por sua situação de miséria.
( ) Insatisfação com os pesados impostos cobrados pelo Império sobre os produtos
locais e exigência de maior autonomia para a Província, com a influência de ideais
republicanos.
( ) Revolta de vaqueiros, pequenos artesãos e escravos fugidos contra a situação de
miséria em que viviam e contra o governo local imposto pelo Império.
A numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo é
a) 2 - 1 - 4 - 3
b) 1 - 2 - 3 - 4
c) 4 - 1 - 2 - 3
d) 4 - 3 - 1 - 2
e) 2 - 4 - 1 - 3
28 - (FINP - 96) Durante o Período Regencial (1831 - 1840) ocorreram várias rebeliões
no Brasil. Uma das principais razões desses movimentos, comum aos das regiões
norte e nordeste do País, pode ser identificada como:
a) os conflitos de fronteiras entre o Brasil e as antigas colônias espanholas;
b) a insatisfação dos criadores de gado com os altos impostos no mercado interno;
c) a insatisfação da elite brasileira com as tendências recolonizadoras das Cortes de
Lisboa;
d) as altas dívidas contraídas pelos contratadores e mineradores nas regiões do ouro
e do diamante;
e) as más condições de vida das massas e a excessiva centralização do poder do
governo regencial.
29 - (OSEC - 76) Consumada a abdicação, o povo que nela tivera importante papel,
vai assistir à formação de um governo do qual não participa. Esta marginalidade da
vida política aliada à crise econômica anterior que se estende pela Regência
atingindo rudemente os setores mais humildes da população, responde pelas
numerosas revoltas desse período. Relacione-as no quadro Abaixo:
I - Revolta dos Cabanos (1835-1840) A - Maranhão
II - Revolta dos Farrapos (1835-1845) B - Pernambuco
III - Sabinada (1837-1838) C - Rio Grande do Sul
IV - Revolta dos Balaios (1838-1841) D - Bahia
V - Agitação Praieira ( 1842-1849) E - Pará
a) I(E); II(C); III(D); IV(A); V(B);
b) I(B); II(C); III(E); IV(A); V(D);
c) I(E); II(C); III(B); IV(D); V(A);
d) I(A); II(C); III(D); IV(E); V(B);
e) I(D); II(C); III(A); IV(B); V(E)
30 - (VUNESP - 93) No decurso do Primeiro Reinado, vieram à tona conflitos,
contradições e crises. No período regencial, marcado por agitações sociais e
políticas, a grave e prolongada crise econômica e financeira começou a ser superada
com:
a) o auge da mineração
b) o surto da cafeicultura
9. c) a utilização do açúcar de beterraba
d) a lei e a ordem impostas pela Guarda Nacional
e) o aumento na exportação de algodão para os Estados Unidos
GABARITO
1 – B 2 – E 3 – D 4 – B 5 – C 6 – A 7 – D 8 – E 9 – B 10 – A
11 – D 12 – B 13 – C 14 – A 15 – B 16 – E 17 – E 18 – C 19 – C 20 – D
21 – B 22 – E 23 – E 24 – E 25 – B 26 – A 27 – A 28 – E 29 – D 30 - B