1. O Segundo Reinado
(1840-1889)
D. PEDRO II
A POLÍTICA
A ECONOMIA
A SOCIEDADE
A POLÍTICA EXTERNA
A CRISE DA MONARQUIA
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
2. Orientações Gerais:
Esse power point não substitui a leitura do capítulo 14 do
seu livro didático;
Esse arquivo digital tem o objetivo de dar ênfase ao
conteúdo do livro;
Consultar os exercícios referentes a este conteúdo presentes
no livro e no caderno de exercícios;
Bons estudos!
Professora Cynthia
3. D. Pedro II e família em
Petrópolis, em foto de
Otto Hees, a última
antes do fim do Império.
Da esquerda para a
direita: a imperatriz, D.
Antonio, a princesa
Isabel, o imperador, D.
Pedro Augusto (filho de
D. Leopoldina, duquesa
de Saxe), D. Luís, o
conde D'Eu e D. Pedro
de Alcântara (príncipe
do Grão-Pará)
A família Imperial
4. A crise da Regência
• Início com a política centralizadora com Araújo Lima
• Não conseguiu reunir forças suficientes para levar adiante a
política centralizadora (muitas províncias criaram uma
série de dificuldades, pois temiam perder sua autonomia).
• Surgiu, assim um movimento progressista (liberal), que
reivindicava a antecipação da maioridade de D. Pedro de
Alcântara.
• Embora as divergências entre os grupos políticos
crescessem a cada dia, a antecipação da maioridade de D.
Pedro passou a ser vista como uma solução para ambos os
lados.
5. Além disso, a imagem de um imperador fazia muita
diferença na liderança do país.
Desta forma, em julho de 1840, o imperador, com
apenas 14 anos, foi declarado maior de idade,
assumindo então o trono.
Golpe da Maioridade
6. Que comparações podem ser feitas entre a política
praticada no século XIX e nos dias atuais?
Há grandes semelhanças: a disputa entre os partidos
marcou a história do período imperial brasileiro no século
XIX e mantém-se como uma característica da história
política recente.
Mas também há diferenças. Durante o Primeiro
Reinado (1822-1831) e no período das Regências (1831-
1840), o governo central, os grupos reunidos em partidos e
as elites provinciais enfrentaram-se diversas vezes
(recorrendo às armas).
7. Jogo Político: Disputa entre Liberais e
Conservadores
Dois partidos fortaleceram-se ao longo do Segundo
Reinado e se constituíram nas correntes dominantes da
política imperial. As origens dos dois partidos podem ser
encontradas no Primeiro Reinado e nas Regências:
1- Partido Conservador ( Antigos regressistas)
2- Partido Liberal (Antigos progressistas)
8. “Nada mais parecido com um conservador do que
um liberal no poder”
Com base nessa afirmação, muitos historiadores declaram
que conservadores e liberais, ao assumirem o poder,
comportavam-se de forma parecida.
9. Eleições do “Cacete”
D. Pedro II escolheu homens ligados ao partido Liberal para
compor o primeiro ministério de seu reinado.
Convocação das eleições para escolher os novos deputados que
comporiam a Câmara → disputa acirrada e violenta entre
candidatos liberais e conservadores.
Eleições fraudulentas e conflituosas. Os políticos conservadores
exigiram que o Imperador anulasse as eleições.
Dissolução da Câmara e convocação de novas eleições.
10. O Parlamentarismo no Brasil
Em 1847 foi criado o cargo de presidente do Conselho de
Ministros, ou ministério, o que alguns autores consideram como
o início do parlamentarismo.
Além de chefiar o ministério, o presidente do conselho também
organizava o gabinete ministerial. Um dos objetivos dessa
medida era pôr fim às constantes crises políticas.
Entretanto, o funcionamento do “parlamentarismo à brasileira”
não deve ser confundido com o modelo clássico britânico.
13. As transformações: Economia e Sociedade
A segunda metade do século XIX foi um período de intensas
transformações econômicas e sociais no Brasil. Muitas dessas
transformações ocorreram na esfera do trabalho.
O centro econômico do país deslocou-se das antigas áreas
agrícolas do nordeste para o centro-sul, devido principalmente
à expansão da lavoura cafeeira.
Em algumas fazendas de café do oeste paulista o trabalho
escravo foi sendo substituído pelo trabalho assalariado,
sobretudo de imigrantes europeus, mas também de ex-
escravos.
14. Os centros urbanos passaram a representar papel
importante na economia nacional:
o comércio oferecia grande variedade de artigos importados
da Europa;
Presença dos escravos de ganho: escravos que trabalham
por conta própria, entregando uma quantia fixa, diária ou
semanal, a seus senhores. Alguns indivíduos conseguiram
comprar a carta de Alforria com o resultado do seu
trabalho. Diferentemente do que ocorria nas áreas rurais,
os escravos urbanos tinham certa autonomia, pois
trabalhavam longe do controle do senhor.
15. Presença do escravo de aluguel: Os senhores cediam
seus escravos a donos de estabelecimentos comerciais e
industriais em troca de pagamento periódico.
Em meados do século XIX, a cidade brasileira de maior
importância era o Rio de Janeiro.
De modo geral, os centros portuários estavam em melhor
situação do que os estabelecidos no interior, e eram um
reflexo da estrutura econômica voltada para as exportações
de produtos primários.
16. O fim do Tráfico Negreiro
Lei Bill Aberdeen (lei inglesa 1845): Tornava legal a
apreensão de navios negreiros de qualquer nacionalidade
pela Marinha Britânica. Além disso, estabelecia que o
julgamento dos infratores fosse da competência dos juízes
ingleses. Pressionado pela lei britância, o governo brasileiro
não teve como recuar.
Lei Eusébio de Queiróz (1850): proibiu a entrada de
escravos no Brasil e liberando os capitais anteriormente
empregados no tráfico negreiro para atividades cafeeira e
industrial.
17. Razões das pressões inglesas para o fim do tráfico
Existia um interesse econômico: com o fim do tráfico
teríamos a liberação de capital no Brasil (o que aumentaria
o consumo de produtos ingleses);
Interesse político: A Inglaterra desejava mostrar que era a
toda poderosa e que suas ordens deveriam ser obedecidas;
Ideológico: Pregava o discurso do iluminismo e que era
humanista.
Ela não foi boazinha, pois caso os navios ingleses
encontrassem os navios tumbeiros (desobediência as
ordens) , estes eram afundados como todos dentro!
Não há um motivo único para as pressões inglesas.
18. Produtos primários
Atividades complementares:
a extração do látex e plantio de algodão ganharam destaque a partir da
Revolução Industrial;
a seringueira tornou-se uma riqueza importante no século XIX;
o algodão ganhou mercado garantido no comércio inglês;
desenvolvimento da cultura do cacau (Bahia), tabaco, açúcar e a
pecuária (espalhados por todo país);
desenvolvimento do tabaco;
É importante destacar que grande parte da população manteve-se à
margem das melhorias econômicas. As dificuldades econômicas
levaram parte da população nordestina a migrar para a Amazônia e
dedicar-se à produção de borracha.
19. O carro chefe da economia: O café
Razões da ascensão:
Quadro natural favorável;
Contribuição técnica dos imigrantes;
Ausência de países concorrentes no mercado internacional;
Ausência de produtos concorrentes no mercado interno;
Presença das ferrovias no transporte;
Lei Eusébio de Queiróz.
20. As fases e os locais de produção do café:
1° FASE: Vale do Paraíba 2ª FASE: Oeste Paulista S.P.
R.J. (1840-1870) (1870-1889)
Formas tradicionais de trabalho; Formas capitalistas de ocupação
Agricultura arcaica - solo e uso da terra;
montanhoso e mal utilizado; Agricultura moderna – solo
Aristocracia escravocrata e menos montanhoso e bem
conservadora; utilizado;
Dependência do patrocínio Aristocracia imigrantista e
oficial; liberal;
Resistência ao movimento Iniciativa privada independente;
abolicionista; Indiferença ao movimento
Ideologia monarquista; abolicionista;
Inércia cultural Ideologia Republicana;
Intensidade do mov. Cultural.
21. O incipiente processo de industrialização:
Razões da ascensão:
Lei Eusébio de Queirós – Com essa lei os preços dos escravos se
elevam, estimulando a vinda dos imigrantes;
Contribuição dos imigrantes (mão-de-obra mais qualificada e
assalariada);
Não renovação em 1843 dos Tratados de 1810 com os ingleses
favoreceu a economia brasileira;
Tarifa Alves Branco (1844): Com esta tarifa o imposto da maioria
dos produtos importados passou a ser de 30%; mas se no Brasil fosse
fabricado um produto semelhante, o imposto chegava a 60%. A nova
política de taxação abalou os exportadores ingleses.
Expansão da lavoura cafeeira –crescimento dos centros urbanos,
multiplicando ferrovias.
Destaque: Atuação de Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá);
22. Era Mauá (1845-1863)
A sua capacidade empresarial e visão capitalista são
responsáveis, dentre outras, pelas seguintes realizações:
Primeira ferrovia do país: Rio-Petrópolis;
Iluminação pública a gás, no Rio de Janeiro;
Fundação de Bancos (Casas Bancárias Mauá)
Construção de estaleiros;
Estímulo à navegação no Rio Amazonas;
Ligação telegráfica Brasil-Europa.
23. A fragilidade
Não se deve entretanto, supervalorizar a indústria nacional.
É uma atividade ainda incipiente no século XIX.
Utilizou-se capital inglês, sobretudo nos setores bancário,
de transportes (bondes e ferrovias) e de serviços gerais
(correios, por exemplo), fornecedores de uma infra-
estrutura adequada ao crescimento inicial da indústria.
Destacam-se indústrias de moagem e torrefação de café,
sacarias, tecidos, chapéus, farinhas, etc...
24. A presença de imigrantes
Com a proibição do tráfico negreiro muitos fazendeiros passaram a
fazer o tráfico interprovincial, porém esse não resolveu o problema da
mão-de-obra.
Os imigrantes (a partir de 1845) :
Sistema de parceria: As despesas com a viagem do imigrante eram
pagas pelo fazendeiro. O imigrante assumia o compromisso de cultivar,
colher e beneficiar o café, dividindo com o proprietário da terra os
lucros com a venda do produto. O imigrante, chamado de colono,
assumia a dívida contraída pelo preço da passagem, incluindo os juros
de 6% ao ano, e custos com a alimentação. Diante das dificuldades de
efetuar os pagamentos exigidos, e por serem em geral maltratados
pelos fazendeiros, muitos imigrantes acabaram se revoltando contra
seus patrões.
25. A partir de 1870, o governo brasileiro e as autoridades
paulistas passaram a investir em propaganda na Europa,
para atrair imigrantes.
Alguns países europeus, como a Itália e a Alemanha, viviam
em períodos de crise política devido a desemprego e às
guerras associadas á unificação italiana e alemã. Essa
conjuntura acabou trazendo milhares de trabalhadores
europeus para a América.
Vieram, nesse momento, através do sistema de contrato:
que definia salários e prêmios em função da colheitas.
26. A concentração do latifúndio
Lei de Terras (1850):
Determinava que as terras públicas fossem vendidas e não doadas. E a
posse da terra somente teria validade após o registro nos cartórios
apropriados.
Na prática, os grupos que aprovavam a lei queriam garantir que o alto
custo do registro imobiliário impedisse os posseiros mais pobres de
obterem a propriedade plena do solo onde plantavam. Aumento dos
latifúndios.
Observação: Aprovada no mesmo ano da extinção do tráfico e da
entrada de imigrantes no Brasil - Dificultar que esses grupos tivessem
acesso as terras.
27. Processo Abolicionista
Lei Eusébio de Queirós (1850);
Lei do Ventre Livre (1871): Assegurou que os filhos de
escravas nascidos após aquela determinação seriam livres.
Os seus donos poderiam entregá-los ao governo e receber
uma indenização ou só os manteriam como escravos até
completarem 21 anos.
Década de 1880: Intensos debates sobre a questão
abolicionista. destaque para o pernambucano Joaquim
Nabuco e José do Patrocínio.
Lei dos Sexagenário (1885): Declarava livres todos os
escravos com mais de 60 anos. Essa lei ainda desobrigava
os proprietários de sustentar os escravos idosos, que já não
tinham condições de trabalhar.
28. Essas leis que não puseram fim a escravidão,
permitiram aos senhores de escravos que ganhassem
tempo até o momento da abolição.
É importante destacar que durante todo o processo
escravagista no Brasil sempre ocorreu alguma forma
de resistência: quilombos, revoltas, fugas, abortos,
suicídios, etc..
29. Lei Áurea (1888): Fim da escravidão.
Os sentidos da Lei:
1- Libertação: a data é vista positivamente . É comemorada como uma
doação de liberdade da monarquia, representada pela princesa Isabel, a
"Redentora".
2- Enganação: a data é vista negativamente, pois a abolição legal da
escravidão não aboliu efetivamente a opressão que o negro sofria.
Construíram uma outra data história para a comemoração da abolição:
20/11 (consciência negra - data provável da morte de Zumbi.
3- Crítico: a data é vista positivamente, mas sob novo enfoque: Não se
valoriza a "dádiva" da monarquia abolindo a escravidão, mas sim a
pressão do movimento popular (incluindo alguns proprietários de
escravos). Em vez da doação real, a data é vista como conquista
popular.
30. Versões sobre a Guerra do Paraguai
1ª: O Brasil, Argentina e Uruguai iniciaram a guerra para tirar Solano
López do poder por contar do seu governo ditatorial;
2ª: A guerra teria sido incentivada pelos interesses ingleses
(imperialismo inglês) em prejudicar a economia paraguaia, uma vez
que esta não dependia dos seus produtos;
3ª: Disputa pela hegemonia na região do rio da Prata. Chama atenção,
assim para o processo de formação dos Estados nacionais da América
latina e da luta deles para assumir uma posição dominante no
continente.
VERIFICAR MAPA PÁG. 233.
31. Guerra do Paraguai
1865-1870
Os atuais Paraguai, Argentina e Uruguai faziam parte do domínio
espanhol com o nome de Vice-reino da Prata;
Independência da Argentina em 1810;
Contrariando os interesses argentinos, um ano depois o Paraguai
tornou-se independente. A Argentina recusou-se a reconhecer a
independência do país vizinho;
Após a independência o Paraguai deu início ao projeto de
desenvolvimento autônomo:confisco de propriedades particulares,
abolição do trabalho escravo; distribuição de terras aos camponeses,
combate ao analfabetismo, crescimento das indústrias.
É importante salientar que este país importava produtos
ingleses.
32. Em 1854, os argentinos reconheceram a independência do Paraguai e
estabeleceram um acordo de livre navegação na bacia do prata e no rio
Paraná.
Entre o Brasil e o Paraguai havia uma tensão permanente em relação ao
uso da Bacia do Prata para a navegação
(Garantir o acesso ao Mato Grosso pelo Rio Paraguai – viagem por
terra do RJ até Mato Grosso demorava, em média, quatro meses e
meio. Logo, o Brasil defendia a livre circulação na bacia platina, com
que os paraguaios não concordavam.)
O precário equilíbrio diplomático entre o Brasil e o Paraguai foi abalado
devido a uma disputa política ocorrida no Uruguai, antigo território
brasileiro.
33. O governo brasileiro alegou que os estancieiros blancos estavam
invadindo as terras do sul do Brasil e que não garantiam a segurança
dos brasileiros que residiam no Uruguai. Os blancos que estavam fora
do poder, sentindo-se sob a ameaça de uma intervenção brasileira no
país, aproximaram-se de Solano López (presidente do Paraguai)
Em 1864, o governo brasileiro enviou um ultimato ao Uruguai. O não-
cumprimento dessas exigências levou o Brasil a invadir o país, em
1864.
Solano López (presidente do Paraguai) interessado em ser a maior
potência na América do Sul colocou-se contra a invasão do Uruguai, e
tropas paraguaias apreenderam o navio brasileiro Marquês de Olinda
no rio Paraná. Em seguida, as tropas paraguaias lançaram-se em
ofensiva contra o Mato Grosso, e ocuparam parte da província.
34. Solano acreditava que teria o apoio dos argentinos, devido a existência
de divergências políticas com o Brasil, contudo ele não sabia que o atual
presidente da Argentina Bartolomeu Mitre tinha assinado acordos com
o Brasil no mesmo período; que teria o apoio do Uruguai, principal
interessado, porém o presidente era colorado (grupo político aliado do
Brasil)
Diante dessa ofensiva paraguaia quem obteve o apoio foi o Brasil e o
Solano López ficou sozinho.
Em maio de 1865 foi assinado o Tratado da Tríplice Aliança, reunindo
Brasil, Argentina e Uruguai → Início da Guerra.
35. Importante:
Paraguai contava com 77 mil combatentes contra 18 mil do Brasil, 6 mil
da Argentina e 3 mil do Uruguai. População brasileira cerca de 11
milhões e do Paraguai 406 mil.
Por causa da guerra o governo imperial subordinou a Guarda nacional
ao Exército;
Os paraguaios perderam o controle do rio Paraná, sua única via de
acesso ao exterior. Sem abastecimento, as tropas paraguaias em
território gaúcho renderam-se em setembro de 1865. Desse momento,
até o final da guerra, os paraguaios estiveram na defensiva.
A guerra durou cinco anos, e só acabou no combate de Cerro Corá
quando López foi derrotado e assassinado.
Ao terminar a guerra, o Paraguai se encontrava arrasado: perdera todo
o seu exército e quase a metade de sua população.
36. A queda da Monarquia
Questão militar: Mudança de situação alcançada pelo Exército
Brasileiro: com a vitória no Paraguai, o prestígio dos militares
aumentou e muitos oficiais passaram a se envolver com os rumos da
política do país. A monarquia saía enfraquecida, pois os militares
passaram a defender o abolicionismo e a republicanismo.
A formação do partido Liberal Radical: reivindicou reformas políticas e
econômicas, como a abolição da escravidão, maior autonomia para as
províncias e a extinção do poder moderador. Esse grupo deu origem ao
Partido Republicano (1870).
Campanhas abolicionistas e dos republicanos se reforçavam
mutuamente
Em 1870, publicado o Manifesto Republicano que apresentava críticas
a monarquia. Apoio nas províncias de São Paulo, Rio Grande do Sul e
Minas.
37. A formação do Clube Militar, fundado em 1887 e presidido por
Deodoro da Fonseca, passa conspirar contra a realeza.
Questão religiosa: Desentendimento do Imperador com a Igreja, por
conta da maçonaria;
Questão com os latifundiários: Falta de apoio desse grupo social por
conta da abolição da escravatura.
Baile da Ilha Fiscal;
Proclamação da República;
O povo sem saber de nada assistiu bestializado a proclamação da
república.
D. Pedro II e sua família foram expulsos do país.