A industrialização do Brasil no início do século XX
1. O Brasil na era do
capitalismo industrial
Prof. Eduardo Miranda
2. No oeste paulista, uma nova economia.
Fim do tráfico de escravos
Primeiras campanhas
abolicionistas
Organizaç
ão Solo fértil (terra roxa)
empresaria
l Extensas áreas de plantio
do café
Introdução de máquinas
Valorização internacional
3. Com o tempo e para melhorar a produção e os
lucros dos exportadores, empresas estrangeiras
começaram a investir no Brasil.
• Construção das primeiras ferrovias;
• Instalação de bancos;
• Casas comerciais;
• Grandes armazéns;
• Portos.
Estação da Luz, São
Paulo, no início do
século XX.
5. A força do trabalho livre e
assalariado.
A permanência de uma sociedade escravista
foi perdendo força diante:
• das pressões internacionais;
• dos movimentos abolicionistas;
• da repressão ao tráfico;
• do aumento do preço dos escravos;
• da ideia de branquear a nação brasileira.
6.
7. Em nome do progresso, o
preconceito.
O darwinismo social era uma teoria que
defendia a ideia de seleção natural entre os
seres humanos, isto é, de que somente os mais
aptos poderiam sobreviver. A partir disso, índios
e negros foram inferiorizados na formação do
povo brasileiro e, o branco, imigrante, visto
como símbolo da perfeição.
8. O quadro “A Redenção
de Cam”, de Modesto
Brocas y
Gómez, retrata a ideia
de branqueamento da
nação brasileira. É
possível perceber a
geração do negro, do
miscigenado
e, finalmente, do
branco, que passaria a
ser dominante.
9. A onda de imigração.
• 1870 – implementação do regime do
colonato;
Os imigrantes eram contratos
mas a viagem e a hospedagem
eram custeadas pelo governo
paulista.
• o trabalhador recebia um salário fixo;
• havia divisão dos lucros obtidos com a venda
do café.
10. A maior parte dos imigrantes, inicialmente, iam
trabalhar nas lavouras de café. Depois, iam para
as cidades onde exerciam diversas funções.
Dados da imigração de 1884-
1939
11. Do tráfico de escravos à
industrialização
O desenvolvimento industrial do Brasil foi
facilitado:
• pelo fim dos privilégios aos produtos ingleses
no Brasil;
• pela criação da Tarifa Alves Branco, que
encarecia os produtos importados;
• pelo estímulo à produção interna e ao
consumo de produtos nacionais.
15. Urbanização
• A industrialização no Brasil marcava um outro
momento da sua história: a da predominância da
vida urbana;
• Com a instalação de indústrias e a imigração
em massa, as cidades rapidamente se
desenvolveram;
• No entanto, o espaço agrícola ainda era muito
forte e recebia total apoio do governo.
16. Av. Paulista, início do século
XX.
Centro de São Paulo.
Destaque para o automóvel e
as roupas à moda europeia.
17. Barão de Mauá foi um grande
empreendedor que, mesmo
sem apoio efetivo do governo,
construiu indústrias, criou
companhias de gás de
iluminação, ligou a capital do
país à Petrópolis por uma
ferrovia e ainda desenvolveu a
navegação a vapor no sul e na
Amazônia.
Seus empreendimentos nas
áreas da indústria e da
urbanização ajudaram a
colocar o Brasil na era do
capitalismo industrial.
19. PARA PENSAR E RESPONDER:
1. O processo de industrialização do Brasil, no início do
século XX, esteve relacionado aos seguintes fatores,
EXCETO com:
a) a substituição da mão de obra escrava pela livre e
assalariada, composta por imigrantes europeus.
b) os investimentos feitos no setor industrial tanto por
empresários brasileiros quanto por estrangeiros.
c) o capital vindo da economia cafeeira e do fim do tráfico de
escravos.
d) o crescente estímulo do governo às importações de
produtos europeus.
e) o estímulo à produção interna e ao consumo de produtos
nacionais.
20. PARA PENSAR E RESPONDER:
2. Sobre a formação da nação brasileira no período imperial é
correto afirmar:
a) Foi um processo eminentemente popular, com destaque
para a participação da comunidade negra.
b) Mesmo sendo liderado pela elite, não pode ser encarado
como um processo preconceituoso.
c) Baseou-se na teoria etnocêntrica da superioridade da raça
branca sobre indígenas e negros.
d) Surgiu da necessidade de unificar o território sob um
único governo.
e) Promoveu a convivência pacífica entre brancos, negros e
índios defendendo a miscigenação no Brasil.