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CAPÍTULO  XIII  
  
DESCOBERTAS LABORATORIAIS DO SÉCULO 
XVIII: A QUÍMICA DOS GASES 
   
Enquanto as teorias químicas se desenvolviam lentamente e era comumente                   
incorretas. Descobertas laboratoriais eram feitas com crescent rapidez no Século                   
XVIII. Isso era principalmente o resultado da apreciação aumentada da importância                     
dos métodos quantitativos e do grande número de novas substâncias e reações que                         
se tornaram conhecidas. No início do século era ainda possível para os químicos                         
pensar em princípios abstratos como essenciais aos elementos químicos; no fim,                     
mesmo calor e luz eram considerados materiais. 
  
Muitas das principais descobertas do período estavam no campo da química                     
orgânica. Particularmente na Suécia e Alemnha métodos para análise qualitativa e                     
quantitativa de minerais atingiram um elevado estado de desenvolvimento, e, como                     
resultado, novos compostos e elementos eram constantemente encontrados. 
  
Os procedimentos analíticos mais antigos (a “via seca”) eram realizados em                     
elevadas temperaturas e envolviam principalmente fusões e destilações. Tais                 
métodos continuaram uma ferramenta comum de laboratório. Isso foi primeiro usado                     
pelos sopradores de vidro Florentinos em 1660, mas foi introduzido no laboratório                       
analítico pelo químico sueco A. F. Cronstedt (1722­1765). Os suecos tornaram­se                     
especialmente adeptos dessa metodologia. Torben Bergman usou­a             
extensivamente, e seu aluno J. G. Gahn (1745­1818) era ainda mais habilidoso. Seu                         
mais famoso defensor foi o mestre químico sueco do Século seguinte, J. J.                         
Berzelius. 
  
Ao mesmo tempo, o uso de reações em solução (a “via úmida”) tornou­se                         
crescentemente importante. Por causa da sua maior conveniência e adaptabilidade                   
tais reações permitiam que análises fossem realizadas mais rapidamente e                   
acuradamente. Andreas Sigismund Marggrai (1709­1782) na Alemanha fez muito                 
para extender o uso desses métodos, embora o trabalho pelo qual é mais conhecido                           
seja sua descoberta da possibilidade de produzir açúcar a partir de beterravas. Essa                         
descoberta foi primeiro aplicada em larga escala na França Napoleônica. 
  
A maior expansão dos métodos de análise por via úmida foram devidos a Torben                           
Bergman. Ele estava muito interessado na composição de águas minerais e                     
analisou uma grande quantidade delas. Ele introduziu a prática de pesar sais                       
precipitados ao invés do método mais laborioso de isolar os metais livres. Seus                         
resultados não eram sempre acurados, parcialmente porque ele pesava seus sais                     
como cristais e não os aquecia até a secura. A última prática foi introduzida pelo                             
químico alemão Martin Heinrich Klaproth (1743­1817), reconhecido como o melhor                   
analista do seu período. Ele foi o primeiro a reportar a verdadeira composição                         
percentual determinada por análise, ao invés de recalcular seus valores de tal forma                         
que a soma fosse exatamente 100%, como os analistas anteriores costumavam                     
fazer. Isso permitiu a descoberta de erros nas análises e também em alguns casos                           
o reconhecimento de novos elementos nos minerais analisados. 
  
Como resultado desses métodos laboratoriais, um número considerável de novos                   
elementos foi isolado durante o Século. A definição de elemento não estava ainda                         
fixada, mas ninguém duvidava que aquelas novas substâncias eram metais, e assim                       
a antiga doutrina dos sete metais era finalmente descartada. Os elementos                     
positivamente identificados durante o século foram o Cobalto (1735), Bismuto                   
(1757), Platina, que tinha sido descoberta na América do Sul em 1740­1741 e foi                           
muito estudada por causa das suas propriedades incomuns, Zinco (1746), Níquel                     
(1754), Manganês (1774), Molibdênio (1781), Telúrio (1782), Tungstênio (1785), e                   
Cromo (1798). Os óxidos de Zircônio, Estrôncio, Titânio, e Ítrio foram também                       
reconhecidos como novas substâncias. O isolamento de elementos gasosos                 
nitrogênio, cloro, hidrogênio e oxigênio, que também desempenharam papal nesse                   
século, serão discutidos adiante. 
  
O brilhante investigador sueco Carl Wilhelm Scheele (1742­1786), a despeito de seu                       
mais famoso trabalho sobre gases, realizou valiosos estudos sobre a química do                       
Manganês, Molibdênio, Tungstênio, e Arsênio. Ele descobriu o ácido fluorídrico e                     
isolou muitos compostos orgânicos, incluindo cianeto de hidrogênio (cujo gusto ele                     
descreveu), ácidos lático, cítrico, málico, e glicerol. 
  
G. F. Rouelle (1703­1770), o professor de Química de Lavoisier, introduziu o nome                         
“base” para os álcalis em 1754 e ampliou o conceito de sais, que tinham sido                             
previamente sido descritos como compostos neutros e solúveis. Ele quase deu ao                       
nome sal o seu significado moderno ao demonstrar que quando ácidos e bases                         
reagiam eles poderiam formar sais ácidos, neutros ou básicos, e que muitos dos                         
sais verdadeiros eram insolúveis. Assim a palavra sal finalmente perdeu seus vários                       
significados místicos que tinham sido previamente atribuídos a eles, apesar da                     
aceitação da terminologia de Rouelle não ter sido aceita logo de início. 
  
Durante o Século XVIII, a Quimica estava adquirindo seu caráter moderno. Ainda                       
não existia uma nomenclatura sistemática, e a base teórica da teoria do flogisto                         
ainda era insatisfatória, mas os químicos daquels dias podiam sentir­se mais a                       
vontade em um laboratório dos dias atuais do que em qualquer um dos laboratórios                           
dos períodos passados. O maior avanço em descobertas laboratoriais do Século                     
XVIII recai no isolamento e identificação dos gases como indivíduos químicos. Esse                       
avanço forneceu o último pilar requerido para erigir a nova química Uma vez que a                             
descoberta tenha sido feita, os novos desenvolvimentos vieram com uma rapidez                     
que mostrou o quão longe a química tinha ido. Nos séculos anteriores cada passo a                             
frente tinha requerido muitos anos antes que sua completa significância tivesse sido                       
apreciada. 
  
Próximo do início do século um clérigo Inglês com um interesse em botânica,                         
Stephen Hales (1677­1761), investigou as quantidades de “ar” que se desprendiam                     
de várias substâncias por aquecimento. No curso do seu trabalho ele aperfeiçoou a                         
bomba pneumática para coletar gases que eram borbulhados na água à medida que                         
estes eram formados. Ele provavelmente obteve muitos dos seus gases comuns                     
durante esses estudos, mas ele não se deu conta que eles diferiam quimicamente.                         
Para ele os gases eram todos “ar” com várias impurezas incidentais. Sua                       
descoberta da bomba pneumática, entretanto, forneceu um aparato de grande valor                     
para trabalhadores posteriores no campo da química dos gases. 
  
Boerhaave, influenciado pelo trabalho de Hales, sugeriu inferencialmente que o ar                     
tinha alguma função química, assim como as propriedades puramente físicas que                     
muitos dos químicos da época atribuíam a ele. Os ensinamentos de Boerhaave não                         
foram recebidos em nenhum lugar com maior entusiasmo do que na Escócia, e foi lá                             
que o amplo significado da sua sugestão foi plenamente percebido. No meio do                         
século, Joseph Black (1728­1799) realizou estudos que completamente mudaram a                   
compreensão da natureza química dos gases. Ele reportou seus resultados em sua                       
tese para obtenção do grau de Doutor em Medicina na Universidade de Edimburgo.                         
A parte química do seu trabalho foi publicada em 1756 sob o título “Experimento                           
sobre Magnesia Alba, Cal Viva, e Algumas Outras Substâncias Alcalinas.”. Em seu                       
trabalho ele mostrou que magnésia alba (carbonato básico de magnésio) perdia um                       
gás quando era aquecido e assim convertido a “magnésia calcinada,” que dava com                         
os ácidos os mesmos sais que a magnésia alba, mas sem efervescência. O                         
tratamento de magnésia calcinada com “álcali” (carbonato de sódio ou de potássio)                       
dava a magnésia alba original. Uma série análoga de experimentos com calcário                       
fornecia cal viva e o mesmo gás, e a cal viva podia ser regenerada com álcali. O gás                                   
era o gás silvestre de Van Helmont, e Black nomeou­o de “ar fixo” porque ele estava                               
fixo na forma sólida pela magnésia ou pelo calcáreo. 
  
 
   
Esse trabalho alterou completamente o pensamento dos químicos. Pela primeira                   
vez foi mostrado que um gás podia se combinar quimicamente com um sólido (ser                           
“fixado” por ele) para produzir um novo composto com propriedades diferentes, ao                       
invés de ser preso por alguma força física indefinida. O efeito sobre os                         
contemporâneos de Black é graficamente descrito por seu colega, John Robinson,                     
na introdução da versão impressa das leituras de Black sobre Quimica, publicadas                       
postumamente em 1803: 
  
Ele descobriu que uma polegada cúbica de mármore consistia de cerca de metade                         
do seu peso de calcário puro e tanto ar que poderia preencher um vaso do tamanho                               
de seis galões de vinho. 
O que pode ser mais singular do que encontrar uma substância tão sutil quanto ar                             
existente na forma de uma pedra dura, e sua presença acompanhada por uma tal                           
mudança nas propriedades da pedra? 
 
  
Seu trabalho finalmente eliminou a ideia de Van Helmont de que um gás não                           
poderia tomar parte em reações químicas, e assim abriu o caminho para uma nova                           
abordagem das substâncias químicas. 
  
Em adição ao seu trabalho sobre gases, Black lançou as fundações para a ciência                           
da Termodinâmica que seria desenvolvida no próximo século. Antes do seu tempo                       
mesmo grandes químicos como Boerhaave falharam em distinguir entre quantidade                   
e intensidade de calor, o último representando o conceito de temperatura. Black fez                         
essa distinção e então veio a desenvolver as importantes ideias de calor específico                         
e latente. Ele observou que quando o mercúrio aquecido a 150ºC era misturado com                           
água a 100ºC a temperatura resultante era apenas 12ºC. O mercúrio tornava­se                       
“menos quente” por um valor de 30ºC enquanto a água tornava­se “mais quente”                         
por um valor de 20]C. Cada substância atraía sua própria quantidade particular de                         
calor, seu calor específico. 
  
Back mediu a entrada de calor emu ma quantidade de gelo que estava derretendo,                           
e observou que a temperature não mudava até que todo o gelo estivesse derretido.                           
No congelamento, uma igual quantidade de calor escapava. Ele notou o similar                       
efeito de calor latente de evaporação. Essas observações foram feitas por volta de                         
1760 e foram incorporadas em suas leituras nas discussões com amigos, mas não                         
foram publicadas até após sua morte. Entretanto, James Watt (1736­1819) usou                     
suas ideias no desenvolvimento da sua máquina a vapor. 
  
Uma vez que o trabalho de Black estabeleceu que os gases eram tanto indivíduos                           
químicos quanto físicos da mesma forma que sólidos ou líquidos, e quando ele                         
percebeu que diferentes gases existiam, seu estudo procedeu rapidamente. Em                   
1766 um rico e ecênctrico cientista inglês, Henry Cavendish (1731­1810), publicou                     
um estudo sobre as propriedades do ar inflamável (hidrogênio) e ar fixo. O                         
Hidrogênio tinha sido obtido incidentalmente por vários pesquisadores prévios, e                   
Boyle tinha descrito sua inflamabilidade em 1670, mas ele não tinha sido                       
previamente caracterizado como uma substância individual. Cavendish o obteve                 
pela ação de ácidos diluídos sobre Zinco, Ferro e Estanho, medindo as quantidades                         
formadas por similares quantidades de diferentes metais. Ele determinou a                   
gravidade epecífica com ua boa acuracidade por dois diferentes métodos. As                     
propriedades notáveis desse gás levaram­no a sugerir que ele podia ser flogisto                       
puro, pois, como muitos dos seus contemporâneos, Cavendish era um                   
flogiostionista. Ele então aplicou os mesmos métodos para um estudo das                     
propriedades do ar fixo, o qual ele obteve de diferentes fontes. Essas investigações                         
representaram as primeiras aplicações dos métodos quantitativos aos gases e                   
mostraram que suas propriedades físicas eram tão significantes como as suas                     
propriedades químicas. 
  
Em 1772 Daniel Rutherford (1749­1819), um aluno de Black, eliminou do ar                       
ordinário todos os gases que podiam ser removidos pela respiração ou combustão.                       
Ele reconheceu que o resíduo era um novo gás, o qual ele chamou de “ar mefítico.”                               
Quase ao mesmo tempo Cavendish e também Scheele obtiveram esse gás, nosso                       
nitrogênio, embora eles não tenham publicado seus resultados. Cavendish, que                   
tinha uma paixão por medições quantitativas, determinou sua gravidade específica e                     
a quantidade requerida para prevenir a combustão. Todos esses três homens                     
determinaram as proporções aproximadas de oxigênio e nitrogênio no ar ordinário,                     
apesar de eles ainda não terem claramente percebido a natureza do oxigênio. 
  
Responsável pelo isolamento e caracterização de mais gases que quaisquer dos                     
seus contemporâneos foi Joseph Priestley (1733­1804), um clérigo dissidente, e,                   
com Cavendish, o chefe dos químicos amadores da sua época. Priestley era                       
completamente não­treinado em química e nem mesmo começou suas                 
investigações até que completasse trinta e oito anos de idade. A casualidade é que                           
ele residia próximo a uma cervejaria da qual um grande suprimento de gás                         
carbônico podia ser obtida e isso o levou a estudar esse gás, com o resultado                             
prático que em 1772 ele inventou a água gaseificada. Sua reivindicação à fama                         
reside em uma base mais sólida que isso, entretanto, pois durante os próximos                         
cinco anos ele estudou um vato número de gases que tinham sido previamente                         
totalmente desconhecidos. Pelo uso de mercúrio na bomba pneumática ele foi                     
capaz de obter diversos gases cuja solubilidade em água tinha prevenido outros                       
químicos de os isolar. 
  
Um dos primeiros gases que Priestley estudou foi o “ar nitroso” (óxido nítrico), que                           
ele preparou pelo tratamento de metais com “espírito do nitro” (ácido nítrico). A                         
produção de um gás marrom e solúvel quando misturado com “ar comum”                       
interessou muito a ele. Ele observou que, quando ar era usado na combustão ou                           
respiração, a quantidade de gás marrom que ele formava com ar nitroso decrescia.                         
Ele então assumiu que a quantidade de tal gás marrom era uma medida da “pureza                             
relativa” do ar. Ele construiu um aparato, o eudiômetro (de duas palavras gregas                         
significando “medida da qualidade do ar”), para determinar sua pureza. Ele não                       
sabia, naturalmente,que ele estava na verdade medindo a quantidade de oxigênio                     
no ar, mas mais tarde essa reação foi de grande importância para ele quando                           
conseguiu isolar o oxigênio. 
  
Além de óxido nítrico, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, cloreto de                       
hidrogênio, e amônia foram primeiramente isolados e caracterizados por Priestley.                   
Em todo o seu trabalho ele tinha um forte suporte da teoria do flogisto. Ele explicava                               
todos os seus resultados em termos dela. Desde que ele era mais habilidoso nas                           
manipulações de laboratório do que em raciocínios teóricos, suas explicações não                     
eram sempre consistentes. 
  
Em 1774 Priestley obteve um grande frasco de vidro para queima e começou a                           
estudar os gases que evoluíam de várias substâncias sujeitas aos fortes                     
aquecimentos que esse equipamento podia proporcionar. Entre as substâncias que                   
ele estudou estavam os calcinados de mercúrio per se e o “precipitado vermelho,”                         
ambos os quais eram o óxido de mercúrio, embora sua identidade não fosse                         
conhecida. A ação do calor sobre essa substância tinha sido reportada previamente                       
em 1774 por Pierre Bayen (1725­1798), ms o químico francês não reconheceu o                         
gás que ele obteve como uma nova substância. Priestley obteve uma grande                       
quantidade desse gás a partir da sua reação, e por algum tempo ele ficou muito                             
intrigado com sua natureza. Em 1775 ele estudou o gás mais seriamente, e por                           
aplicação do seu teste do óxido nítrico ele descobriu que era um gás “ainda mais                             
puro” que ar comum. Ele suportava a combustão muito fortemente, e animais viviam                         
mais tempo do que em ar comum. Era obviamente um novo gás, e, desde que                             
Priestley acreditava que o ar que não suportava combustão tinha se tornado                       
completamente deflogistificado, ele o batizou de “ar deflogistificado”. Em seus                   
estudos posteriores, Priestley descobriu que plantas verdes liberavam ar                 
deflogistificado na presença de luz. Essa observação, confirmada e extendida por                     
Jan Ingenhousz (1730­1799) e Jean Senebier (1742­1889), foi a base para todos os                         
estudos posteriores sobre fotossíntese. 
  
O brilhante trabalho de Priestley sobre o oxigênio foi precedido pela descoberta                       
desse gás por Scheele. O farmacêutico sueco em sua curta vida descobriu uma                         
surpreendente quantidade de compostos importantes, alguns dos quais já tinham                   
sido mencionados. Seu estudo clássico dos compostos de manganês em 1774                     
levaram­no à descoberta do cloro, o qual ele chamou de ácido marinho                       
deflogistificado, pois ele também era uma apoiador de teoria do flogisto. Por                       
diversos anos antes desse ele esteve estudando o oxigênio, o qual ele chamou de                           
“ar ígneo.” Seu livro, ​Chemische Abhandlung von der Luft und dem Feuer”​, no qual                           
ele descrevia seus resultados não foi publicado até 1777, e assim o primeiro crédito                           
pela descoberta do Oxigênio coube a Priestley. Agora se reconhece que Scheele e                         
Priestley descobriram o gás independentemente. 
   
Esse novo gás, o qual seus descobridores tentaram tão duramente ajustar na teoria                         
do flogisto, era a ligação final na cadeia de evidências que de uma vez por todas                               
derrubou a teoria. Ele forneceu a evidência conclusiva necessária para que                     
Lavoisier estebelecesse sua nova teoria. Scheele morrer antes que ele pudesse                     
apreciar o novo trabalho, e Priestley, embora tenha vivido até 1804, nunca                       
abandonou completamente a teoria de Stahl, embora em seus últimos anos tenha                       
reconhecido que o tempo poderia provar que ele estava errado. Dentro de vinte                         
anos após a descoberta do oxigênio, a Química tornou­se basicamente o que ela é                           
hoje. 
  
 
 QUESTIONÁRIO 
 
1) Como o trabalho de Martin Heinrich Klaproth ajudou outros químicos a isolar                       
novos elementos químicos? 
2) Como Joseph Black ajudou a acabar com a ideia de Van Helmont de que                           
gases não podiam tomar parte em reações químicas? 
3) Como o isolamento do oxigênio por Priestley (e Scheele) ajudou a derrubar                       
de vez a teoria do flogisto de Stahl? 
 
 
 

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Capítulo 13 - descobertas laboratoriais do século XVIII - a química dos gases

  • 1. CAPÍTULO  XIII      DESCOBERTAS LABORATORIAIS DO SÉCULO  XVIII: A QUÍMICA DOS GASES      Enquanto as teorias químicas se desenvolviam lentamente e era comumente                    incorretas. Descobertas laboratoriais eram feitas com crescent rapidez no Século                    XVIII. Isso era principalmente o resultado da apreciação aumentada da importância                      dos métodos quantitativos e do grande número de novas substâncias e reações que                          se tornaram conhecidas. No início do século era ainda possível para os químicos                          pensar em princípios abstratos como essenciais aos elementos químicos; no fim,                      mesmo calor e luz eram considerados materiais.     Muitas das principais descobertas do período estavam no campo da química                      orgânica. Particularmente na Suécia e Alemnha métodos para análise qualitativa e                      quantitativa de minerais atingiram um elevado estado de desenvolvimento, e, como                      resultado, novos compostos e elementos eram constantemente encontrados.     Os procedimentos analíticos mais antigos (a “via seca”) eram realizados em                      elevadas temperaturas e envolviam principalmente fusões e destilações. Tais                  métodos continuaram uma ferramenta comum de laboratório. Isso foi primeiro usado                      pelos sopradores de vidro Florentinos em 1660, mas foi introduzido no laboratório                        analítico pelo químico sueco A. F. Cronstedt (1722­1765). Os suecos tornaram­se                      especialmente adeptos dessa metodologia. Torben Bergman usou­a              extensivamente, e seu aluno J. G. Gahn (1745­1818) era ainda mais habilidoso. Seu                          mais famoso defensor foi o mestre químico sueco do Século seguinte, J. J.                          Berzelius.     Ao mesmo tempo, o uso de reações em solução (a “via úmida”) tornou­se                          crescentemente importante. Por causa da sua maior conveniência e adaptabilidade                    tais reações permitiam que análises fossem realizadas mais rapidamente e                    acuradamente. Andreas Sigismund Marggrai (1709­1782) na Alemanha fez muito                  para extender o uso desses métodos, embora o trabalho pelo qual é mais conhecido                            seja sua descoberta da possibilidade de produzir açúcar a partir de beterravas. Essa                          descoberta foi primeiro aplicada em larga escala na França Napoleônica.     A maior expansão dos métodos de análise por via úmida foram devidos a Torben                            Bergman. Ele estava muito interessado na composição de águas minerais e                     
  • 2. analisou uma grande quantidade delas. Ele introduziu a prática de pesar sais                        precipitados ao invés do método mais laborioso de isolar os metais livres. Seus                          resultados não eram sempre acurados, parcialmente porque ele pesava seus sais                      como cristais e não os aquecia até a secura. A última prática foi introduzida pelo                              químico alemão Martin Heinrich Klaproth (1743­1817), reconhecido como o melhor                    analista do seu período. Ele foi o primeiro a reportar a verdadeira composição                          percentual determinada por análise, ao invés de recalcular seus valores de tal forma                          que a soma fosse exatamente 100%, como os analistas anteriores costumavam                      fazer. Isso permitiu a descoberta de erros nas análises e também em alguns casos                            o reconhecimento de novos elementos nos minerais analisados.     Como resultado desses métodos laboratoriais, um número considerável de novos                    elementos foi isolado durante o Século. A definição de elemento não estava ainda                          fixada, mas ninguém duvidava que aquelas novas substâncias eram metais, e assim                        a antiga doutrina dos sete metais era finalmente descartada. Os elementos                      positivamente identificados durante o século foram o Cobalto (1735), Bismuto                    (1757), Platina, que tinha sido descoberta na América do Sul em 1740­1741 e foi                            muito estudada por causa das suas propriedades incomuns, Zinco (1746), Níquel                      (1754), Manganês (1774), Molibdênio (1781), Telúrio (1782), Tungstênio (1785), e                    Cromo (1798). Os óxidos de Zircônio, Estrôncio, Titânio, e Ítrio foram também                        reconhecidos como novas substâncias. O isolamento de elementos gasosos                  nitrogênio, cloro, hidrogênio e oxigênio, que também desempenharam papal nesse                    século, serão discutidos adiante.     O brilhante investigador sueco Carl Wilhelm Scheele (1742­1786), a despeito de seu                        mais famoso trabalho sobre gases, realizou valiosos estudos sobre a química do                        Manganês, Molibdênio, Tungstênio, e Arsênio. Ele descobriu o ácido fluorídrico e                      isolou muitos compostos orgânicos, incluindo cianeto de hidrogênio (cujo gusto ele                      descreveu), ácidos lático, cítrico, málico, e glicerol.     G. F. Rouelle (1703­1770), o professor de Química de Lavoisier, introduziu o nome                          “base” para os álcalis em 1754 e ampliou o conceito de sais, que tinham sido                              previamente sido descritos como compostos neutros e solúveis. Ele quase deu ao                        nome sal o seu significado moderno ao demonstrar que quando ácidos e bases                          reagiam eles poderiam formar sais ácidos, neutros ou básicos, e que muitos dos                          sais verdadeiros eram insolúveis. Assim a palavra sal finalmente perdeu seus vários                        significados místicos que tinham sido previamente atribuídos a eles, apesar da                      aceitação da terminologia de Rouelle não ter sido aceita logo de início.     Durante o Século XVIII, a Quimica estava adquirindo seu caráter moderno. Ainda                        não existia uma nomenclatura sistemática, e a base teórica da teoria do flogisto                          ainda era insatisfatória, mas os químicos daquels dias podiam sentir­se mais a                       
  • 3. vontade em um laboratório dos dias atuais do que em qualquer um dos laboratórios                            dos períodos passados. O maior avanço em descobertas laboratoriais do Século                      XVIII recai no isolamento e identificação dos gases como indivíduos químicos. Esse                        avanço forneceu o último pilar requerido para erigir a nova química Uma vez que a                              descoberta tenha sido feita, os novos desenvolvimentos vieram com uma rapidez                      que mostrou o quão longe a química tinha ido. Nos séculos anteriores cada passo a                              frente tinha requerido muitos anos antes que sua completa significância tivesse sido                        apreciada.     Próximo do início do século um clérigo Inglês com um interesse em botânica,                          Stephen Hales (1677­1761), investigou as quantidades de “ar” que se desprendiam                      de várias substâncias por aquecimento. No curso do seu trabalho ele aperfeiçoou a                          bomba pneumática para coletar gases que eram borbulhados na água à medida que                          estes eram formados. Ele provavelmente obteve muitos dos seus gases comuns                      durante esses estudos, mas ele não se deu conta que eles diferiam quimicamente.                          Para ele os gases eram todos “ar” com várias impurezas incidentais. Sua                        descoberta da bomba pneumática, entretanto, forneceu um aparato de grande valor                      para trabalhadores posteriores no campo da química dos gases.     Boerhaave, influenciado pelo trabalho de Hales, sugeriu inferencialmente que o ar                      tinha alguma função química, assim como as propriedades puramente físicas que                      muitos dos químicos da época atribuíam a ele. Os ensinamentos de Boerhaave não                          foram recebidos em nenhum lugar com maior entusiasmo do que na Escócia, e foi lá                              que o amplo significado da sua sugestão foi plenamente percebido. No meio do                          século, Joseph Black (1728­1799) realizou estudos que completamente mudaram a                    compreensão da natureza química dos gases. Ele reportou seus resultados em sua                        tese para obtenção do grau de Doutor em Medicina na Universidade de Edimburgo.                          A parte química do seu trabalho foi publicada em 1756 sob o título “Experimento                            sobre Magnesia Alba, Cal Viva, e Algumas Outras Substâncias Alcalinas.”. Em seu                        trabalho ele mostrou que magnésia alba (carbonato básico de magnésio) perdia um                        gás quando era aquecido e assim convertido a “magnésia calcinada,” que dava com                          os ácidos os mesmos sais que a magnésia alba, mas sem efervescência. O                          tratamento de magnésia calcinada com “álcali” (carbonato de sódio ou de potássio)                        dava a magnésia alba original. Uma série análoga de experimentos com calcário                        fornecia cal viva e o mesmo gás, e a cal viva podia ser regenerada com álcali. O gás                                    era o gás silvestre de Van Helmont, e Black nomeou­o de “ar fixo” porque ele estava                                fixo na forma sólida pela magnésia ou pelo calcáreo.    
  • 4.       Esse trabalho alterou completamente o pensamento dos químicos. Pela primeira                    vez foi mostrado que um gás podia se combinar quimicamente com um sólido (ser                            “fixado” por ele) para produzir um novo composto com propriedades diferentes, ao                        invés de ser preso por alguma força física indefinida. O efeito sobre os                          contemporâneos de Black é graficamente descrito por seu colega, John Robinson,                      na introdução da versão impressa das leituras de Black sobre Quimica, publicadas                        postumamente em 1803:     Ele descobriu que uma polegada cúbica de mármore consistia de cerca de metade                          do seu peso de calcário puro e tanto ar que poderia preencher um vaso do tamanho                                de seis galões de vinho.  O que pode ser mais singular do que encontrar uma substância tão sutil quanto ar                              existente na forma de uma pedra dura, e sua presença acompanhada por uma tal                            mudança nas propriedades da pedra?      
  • 5. Seu trabalho finalmente eliminou a ideia de Van Helmont de que um gás não                            poderia tomar parte em reações químicas, e assim abriu o caminho para uma nova                            abordagem das substâncias químicas.     Em adição ao seu trabalho sobre gases, Black lançou as fundações para a ciência                            da Termodinâmica que seria desenvolvida no próximo século. Antes do seu tempo                        mesmo grandes químicos como Boerhaave falharam em distinguir entre quantidade                    e intensidade de calor, o último representando o conceito de temperatura. Black fez                          essa distinção e então veio a desenvolver as importantes ideias de calor específico                          e latente. Ele observou que quando o mercúrio aquecido a 150ºC era misturado com                            água a 100ºC a temperatura resultante era apenas 12ºC. O mercúrio tornava­se                        “menos quente” por um valor de 30ºC enquanto a água tornava­se “mais quente”                          por um valor de 20]C. Cada substância atraía sua própria quantidade particular de                          calor, seu calor específico.     Back mediu a entrada de calor emu ma quantidade de gelo que estava derretendo,                            e observou que a temperature não mudava até que todo o gelo estivesse derretido.                            No congelamento, uma igual quantidade de calor escapava. Ele notou o similar                        efeito de calor latente de evaporação. Essas observações foram feitas por volta de                          1760 e foram incorporadas em suas leituras nas discussões com amigos, mas não                          foram publicadas até após sua morte. Entretanto, James Watt (1736­1819) usou                      suas ideias no desenvolvimento da sua máquina a vapor.     Uma vez que o trabalho de Black estabeleceu que os gases eram tanto indivíduos                            químicos quanto físicos da mesma forma que sólidos ou líquidos, e quando ele                          percebeu que diferentes gases existiam, seu estudo procedeu rapidamente. Em                    1766 um rico e ecênctrico cientista inglês, Henry Cavendish (1731­1810), publicou                      um estudo sobre as propriedades do ar inflamável (hidrogênio) e ar fixo. O                          Hidrogênio tinha sido obtido incidentalmente por vários pesquisadores prévios, e                    Boyle tinha descrito sua inflamabilidade em 1670, mas ele não tinha sido                        previamente caracterizado como uma substância individual. Cavendish o obteve                  pela ação de ácidos diluídos sobre Zinco, Ferro e Estanho, medindo as quantidades                          formadas por similares quantidades de diferentes metais. Ele determinou a                    gravidade epecífica com ua boa acuracidade por dois diferentes métodos. As                      propriedades notáveis desse gás levaram­no a sugerir que ele podia ser flogisto                        puro, pois, como muitos dos seus contemporâneos, Cavendish era um                    flogiostionista. Ele então aplicou os mesmos métodos para um estudo das                      propriedades do ar fixo, o qual ele obteve de diferentes fontes. Essas investigações                          representaram as primeiras aplicações dos métodos quantitativos aos gases e                    mostraram que suas propriedades físicas eram tão significantes como as suas                      propriedades químicas.    
  • 6. Em 1772 Daniel Rutherford (1749­1819), um aluno de Black, eliminou do ar                        ordinário todos os gases que podiam ser removidos pela respiração ou combustão.                        Ele reconheceu que o resíduo era um novo gás, o qual ele chamou de “ar mefítico.”                                Quase ao mesmo tempo Cavendish e também Scheele obtiveram esse gás, nosso                        nitrogênio, embora eles não tenham publicado seus resultados. Cavendish, que                    tinha uma paixão por medições quantitativas, determinou sua gravidade específica e                      a quantidade requerida para prevenir a combustão. Todos esses três homens                      determinaram as proporções aproximadas de oxigênio e nitrogênio no ar ordinário,                      apesar de eles ainda não terem claramente percebido a natureza do oxigênio.     Responsável pelo isolamento e caracterização de mais gases que quaisquer dos                      seus contemporâneos foi Joseph Priestley (1733­1804), um clérigo dissidente, e,                    com Cavendish, o chefe dos químicos amadores da sua época. Priestley era                        completamente não­treinado em química e nem mesmo começou suas                  investigações até que completasse trinta e oito anos de idade. A casualidade é que                            ele residia próximo a uma cervejaria da qual um grande suprimento de gás                          carbônico podia ser obtida e isso o levou a estudar esse gás, com o resultado                              prático que em 1772 ele inventou a água gaseificada. Sua reivindicação à fama                          reside em uma base mais sólida que isso, entretanto, pois durante os próximos                          cinco anos ele estudou um vato número de gases que tinham sido previamente                          totalmente desconhecidos. Pelo uso de mercúrio na bomba pneumática ele foi                      capaz de obter diversos gases cuja solubilidade em água tinha prevenido outros                        químicos de os isolar.     Um dos primeiros gases que Priestley estudou foi o “ar nitroso” (óxido nítrico), que                            ele preparou pelo tratamento de metais com “espírito do nitro” (ácido nítrico). A                          produção de um gás marrom e solúvel quando misturado com “ar comum”                        interessou muito a ele. Ele observou que, quando ar era usado na combustão ou                            respiração, a quantidade de gás marrom que ele formava com ar nitroso decrescia.                          Ele então assumiu que a quantidade de tal gás marrom era uma medida da “pureza                              relativa” do ar. Ele construiu um aparato, o eudiômetro (de duas palavras gregas                          significando “medida da qualidade do ar”), para determinar sua pureza. Ele não                        sabia, naturalmente,que ele estava na verdade medindo a quantidade de oxigênio                      no ar, mas mais tarde essa reação foi de grande importância para ele quando                            conseguiu isolar o oxigênio.     Além de óxido nítrico, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, cloreto de                        hidrogênio, e amônia foram primeiramente isolados e caracterizados por Priestley.                    Em todo o seu trabalho ele tinha um forte suporte da teoria do flogisto. Ele explicava                                todos os seus resultados em termos dela. Desde que ele era mais habilidoso nas                            manipulações de laboratório do que em raciocínios teóricos, suas explicações não                      eram sempre consistentes. 
  • 7.    Em 1774 Priestley obteve um grande frasco de vidro para queima e começou a                            estudar os gases que evoluíam de várias substâncias sujeitas aos fortes                      aquecimentos que esse equipamento podia proporcionar. Entre as substâncias que                    ele estudou estavam os calcinados de mercúrio per se e o “precipitado vermelho,”                          ambos os quais eram o óxido de mercúrio, embora sua identidade não fosse                          conhecida. A ação do calor sobre essa substância tinha sido reportada previamente                        em 1774 por Pierre Bayen (1725­1798), ms o químico francês não reconheceu o                          gás que ele obteve como uma nova substância. Priestley obteve uma grande                        quantidade desse gás a partir da sua reação, e por algum tempo ele ficou muito                              intrigado com sua natureza. Em 1775 ele estudou o gás mais seriamente, e por                            aplicação do seu teste do óxido nítrico ele descobriu que era um gás “ainda mais                              puro” que ar comum. Ele suportava a combustão muito fortemente, e animais viviam                          mais tempo do que em ar comum. Era obviamente um novo gás, e, desde que                              Priestley acreditava que o ar que não suportava combustão tinha se tornado                        completamente deflogistificado, ele o batizou de “ar deflogistificado”. Em seus                    estudos posteriores, Priestley descobriu que plantas verdes liberavam ar                  deflogistificado na presença de luz. Essa observação, confirmada e extendida por                      Jan Ingenhousz (1730­1799) e Jean Senebier (1742­1889), foi a base para todos os                          estudos posteriores sobre fotossíntese.     O brilhante trabalho de Priestley sobre o oxigênio foi precedido pela descoberta                        desse gás por Scheele. O farmacêutico sueco em sua curta vida descobriu uma                          surpreendente quantidade de compostos importantes, alguns dos quais já tinham                    sido mencionados. Seu estudo clássico dos compostos de manganês em 1774                      levaram­no à descoberta do cloro, o qual ele chamou de ácido marinho                        deflogistificado, pois ele também era uma apoiador de teoria do flogisto. Por                        diversos anos antes desse ele esteve estudando o oxigênio, o qual ele chamou de                            “ar ígneo.” Seu livro, ​Chemische Abhandlung von der Luft und dem Feuer”​, no qual                            ele descrevia seus resultados não foi publicado até 1777, e assim o primeiro crédito                            pela descoberta do Oxigênio coube a Priestley. Agora se reconhece que Scheele e                          Priestley descobriram o gás independentemente.      Esse novo gás, o qual seus descobridores tentaram tão duramente ajustar na teoria                          do flogisto, era a ligação final na cadeia de evidências que de uma vez por todas                                derrubou a teoria. Ele forneceu a evidência conclusiva necessária para que                      Lavoisier estebelecesse sua nova teoria. Scheele morrer antes que ele pudesse                      apreciar o novo trabalho, e Priestley, embora tenha vivido até 1804, nunca                        abandonou completamente a teoria de Stahl, embora em seus últimos anos tenha                        reconhecido que o tempo poderia provar que ele estava errado. Dentro de vinte                          anos após a descoberta do oxigênio, a Química tornou­se basicamente o que ela é                            hoje. 
  • 8.       QUESTIONÁRIO    1) Como o trabalho de Martin Heinrich Klaproth ajudou outros químicos a isolar                        novos elementos químicos?  2) Como Joseph Black ajudou a acabar com a ideia de Van Helmont de que                            gases não podiam tomar parte em reações químicas?  3) Como o isolamento do oxigênio por Priestley (e Scheele) ajudou a derrubar                        de vez a teoria do flogisto de Stahl?