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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS
Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências
Componente Curricular: História das Ciências – 2015/2
Prof. Márcio Marques Martins
Mestranda: Ellen Rodrigues Corrêa
Resumo do Capítulo 21: Pedacinhos de Matéria
O átomo moderno foi fruto da imaginação de John Dalton (1766-1844) este trabalhou
como professor acadêmico na cidade de Manchester. Foi o primeiro a dar palestras sobre
daltonismo com base na sua própria afecção. Era membro da Sociedade Literária e Filosófica
de Manchester. Nesta época a ciência ainda não estava separada de outras áreas, os membros
reuniam-se para ouvir palestras sobre todo tipo de assunto, arqueologia, química, peças de
Shakespeare.
Dalton teve seu trabalho aos poucos valorizado por toda Europa e América do Norte.
Realizou importantes trabalhos experimentais em química, mas sua reputação baseia-se na
proposta do átomo. Dalton chamou a menor unidade da matéria de átomo. E insistia que os
átomos de um elemento são todos iguais, mas distintos dos átomos de outros elementos. Via
os átomos como pedaços de matéria pequeníssimos circundados de calor. Esse calor explicava
a formação dos compostos quando os átomos se agrupavam com outros átomos. Por exemplo,
átomos de hidrogênio e oxigênio podiam existir como gelo sólido (quando tinham menos
calor), como água liquida ou como vapor d’água (quando tinham mais calor).
Dalton criou modelos para representar átomos com símbolo. De modo gradual os
químicos decidiram usar iniciais para representar os símbolos dos átomos e elementos, assim
hidrogênio tornou-se H, oxigênio, O e às vezes outra letra era acrescentada como quando o
Hélio foi simbolizado como He para diferenciá-lo do Hidrogênio, H. Dalton buscou explicar o
peso dos átomos e sua teoria atômica deu sentido às reações químicas, demonstrando como os
elementos ou átomos se combinam em proporções definidas. Essas ideias auxiliaram a
química a tornar-se uma ciência de ponta no início do século XIX.
Humphry Davy (1778-1829) estava no centro dessa química, palestrante da Instituição
Real de Londres, veio a ser professor desta. Trabalhou junto com outros químicos e descobriu
o uso da pilha elétrica de Volta. Observou que em muitas soluções os elementos e os
compostos eram atraídos ao pólo negativo ou positivo da pilha, o que auxiliou a explicar que
os elementos tinham tendências naturais de combinarem-se entre si. O químico sueco
Berzelius. Utilizou a pilha de Volta para analisar os compostos na solução descobrindo assim
novos elementos e publicando listas com pesos atômicos cada vez mais precisos. Foi
Berzelius quem popularizou a convenção de Dalton dos símbolos para identificar os
elementos por iniciais do nome.
Berzelius também utilizou uma linguagem para descrever compostos com mais de um
átomo de elemento em uma reação química, parecida com a atual, a diferença era que o
número de átomos do elemento era posicionado acima após a letra na parte superior desta.
Ainda assim, escreveu formulas químicas semelhantes as atuais.
Em outros locais da Europa químicos buscavam na ideia dos átomos, entenderem o
trabalho que executavam. Na Itália em 1811, o físico Amedeo Avogadro (1776-1856) declarou
que o número de partículas de qualquer gás em um volume físico a uma mesma temperatura é
sempre idêntico, o que foi chamada de “hipótese de Avogadro”. Sua hipótese ajudou a
explicar o vapor d’água, descobrindo que havia dois átomos de hidrogênio para um átomo de
oxigênio. Assim, os químicos descobriram que muitos gases inclusive hidrogênio e oxigênio
não existem na natureza como átomos únicos, mas como moléculas de dois ou mais átomos
combinados H2 e O2.
As ideias de Avogadro não pareciam fazer sentido para alguém que acreditasse na
teoria atômica de Dalton e na ideia de Berzelius de que os átomos de elementos têm diferentes
características positivas ou negativas. E o trabalho de Avogadro foi desprezado por muito
tempo, mas serviu para desvendar várias charadas químicas e hoje essenciais para a
compreensão do átomo químico.
Referência:
BYNUM, William. Uma breve história da ciência. Editora LPM: Porto Alegre, 2015.p. 137-
144.

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Capítulo 21 pedacinhos de matéria

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS Curso de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Componente Curricular: História das Ciências – 2015/2 Prof. Márcio Marques Martins Mestranda: Ellen Rodrigues Corrêa Resumo do Capítulo 21: Pedacinhos de Matéria O átomo moderno foi fruto da imaginação de John Dalton (1766-1844) este trabalhou como professor acadêmico na cidade de Manchester. Foi o primeiro a dar palestras sobre daltonismo com base na sua própria afecção. Era membro da Sociedade Literária e Filosófica de Manchester. Nesta época a ciência ainda não estava separada de outras áreas, os membros reuniam-se para ouvir palestras sobre todo tipo de assunto, arqueologia, química, peças de Shakespeare. Dalton teve seu trabalho aos poucos valorizado por toda Europa e América do Norte. Realizou importantes trabalhos experimentais em química, mas sua reputação baseia-se na proposta do átomo. Dalton chamou a menor unidade da matéria de átomo. E insistia que os átomos de um elemento são todos iguais, mas distintos dos átomos de outros elementos. Via os átomos como pedaços de matéria pequeníssimos circundados de calor. Esse calor explicava a formação dos compostos quando os átomos se agrupavam com outros átomos. Por exemplo, átomos de hidrogênio e oxigênio podiam existir como gelo sólido (quando tinham menos calor), como água liquida ou como vapor d’água (quando tinham mais calor). Dalton criou modelos para representar átomos com símbolo. De modo gradual os químicos decidiram usar iniciais para representar os símbolos dos átomos e elementos, assim hidrogênio tornou-se H, oxigênio, O e às vezes outra letra era acrescentada como quando o Hélio foi simbolizado como He para diferenciá-lo do Hidrogênio, H. Dalton buscou explicar o peso dos átomos e sua teoria atômica deu sentido às reações químicas, demonstrando como os elementos ou átomos se combinam em proporções definidas. Essas ideias auxiliaram a química a tornar-se uma ciência de ponta no início do século XIX. Humphry Davy (1778-1829) estava no centro dessa química, palestrante da Instituição Real de Londres, veio a ser professor desta. Trabalhou junto com outros químicos e descobriu o uso da pilha elétrica de Volta. Observou que em muitas soluções os elementos e os compostos eram atraídos ao pólo negativo ou positivo da pilha, o que auxiliou a explicar que os elementos tinham tendências naturais de combinarem-se entre si. O químico sueco
  • 2. Berzelius. Utilizou a pilha de Volta para analisar os compostos na solução descobrindo assim novos elementos e publicando listas com pesos atômicos cada vez mais precisos. Foi Berzelius quem popularizou a convenção de Dalton dos símbolos para identificar os elementos por iniciais do nome. Berzelius também utilizou uma linguagem para descrever compostos com mais de um átomo de elemento em uma reação química, parecida com a atual, a diferença era que o número de átomos do elemento era posicionado acima após a letra na parte superior desta. Ainda assim, escreveu formulas químicas semelhantes as atuais. Em outros locais da Europa químicos buscavam na ideia dos átomos, entenderem o trabalho que executavam. Na Itália em 1811, o físico Amedeo Avogadro (1776-1856) declarou que o número de partículas de qualquer gás em um volume físico a uma mesma temperatura é sempre idêntico, o que foi chamada de “hipótese de Avogadro”. Sua hipótese ajudou a explicar o vapor d’água, descobrindo que havia dois átomos de hidrogênio para um átomo de oxigênio. Assim, os químicos descobriram que muitos gases inclusive hidrogênio e oxigênio não existem na natureza como átomos únicos, mas como moléculas de dois ou mais átomos combinados H2 e O2. As ideias de Avogadro não pareciam fazer sentido para alguém que acreditasse na teoria atômica de Dalton e na ideia de Berzelius de que os átomos de elementos têm diferentes características positivas ou negativas. E o trabalho de Avogadro foi desprezado por muito tempo, mas serviu para desvendar várias charadas químicas e hoje essenciais para a compreensão do átomo químico. Referência: BYNUM, William. Uma breve história da ciência. Editora LPM: Porto Alegre, 2015.p. 137- 144.