3. O contexto europeu da primeira metade do
século é fundamental se compreender as
bases do que veio a ser o “marxismo
ocidental”.
FACISMO e ESTALINISMO
4. O“novo” papel do materialismo histórico, o
conceito de história, a tomada da consciência
de classe, a cultura, a arte, literatura
instrumentos para se pensar as transformações, a validade, as
limitações, possíveis caminhos e leituras do marxismo
diante da sociedade industrializada moderna
5. a razão que desponta com a valorização da
ciência cada vez mais evidente, trata-se de
uma razão instrumental: a racionalidade que
visava a dominação e intervenção na natureza
a serviço do poder do capital, estendendo-se
esta dominação também aos homens, cada
vez mais alienados dos processos sociais em
que estavam envolvidos
6. a indústria cultural e a massificação do
conhecimento, da arte e da cultura que se
produzia no século XX diluiam força expressiva
de cada um, seus significados próprios,
transformando tudo em objeto de consumo.
7. Esse sistema incorpora nos participantes uma
nova necessidade: a “necessidade do
consumo”
A intenção da indústria cultural não é promover um
conhecimento, porque conhecer levanta questionamentos,
rompe paradigmas e necessita de novas respostas.
8. A indústria cultural e a comunicação de massa não
podem ser tratadas como coisas distintas
O lucro e a lógica da produção capitalista realizam a mercantilização da arte
e da cultura, produzindo “mercadorias culturais”
9. Trata-se, no entanto, de um pseudo-individualismo no
qual a propaganda e a manipulação possuem papel
fundamental (Slater, 1978)
10. O perigo de uma história única
Chimamanda Adichie
00:00 até 10:14
• http://www.youtube.com/watch?v=EC-bh1YARsc
11. A criação da prensa é responsável pelo o
surgimento de uma cultura de massa, já que
permitia o consumo em larga escala
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18. “Ao lado da chamada cultura erudita, transmitida na escola e sancionada pelas
instituições, existe a cultura criada pelo povo, que articula uma concepção de
mundo e da vida em contraposição aos esquemas oficiais.”
• No século passado a cultura popular era vista como
a cultura dos incultos
• Antes - cinema e literatura indicavam prestígio
social; cultura erudita; população com muitos
analfabetos.
• Impresso se torna veículo indispensável de
comunicação e persuasão. Atingem as classes
operárias, ditas populares.
19. • Novelas, revistas e radionovelas não eram
“classificadas” como literatura. Fazia parte da cultura
popular.
• Hoje – existe uma maior abrangência tanto na
literatura, quanto no cinema. Ambos estão mais
embutidos na sociedade como um todo.
• Mercado: faz com que a cultura popular se expanda.
• Alguns intelectuais ainda acusam a cultura de massa de
não ser cultura e sim indústria.
20. • O valor das produções artísticas de qualidade: luxo
supérfluo
• A arte é um reduto inacessível as grandes maiorias
nacionais
• Não é justo abandonar os valores e a qualidade da arte,
assim como não é estratégico como forma de luta.
• As elites oprimidas
• Voz original da literatura latino-americana
21. A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica: O cinema multiplica o reproduzido,
que passa de ocorrência única para ocorrência em massa. Produção em série.
• A reprodutibilidade técnica da obra de arte: emancipação da
existência do ritual. A obra reproduzida toma-se cada vez mais
a reprodução de uma obra de arte que se assenta na
reprodutibilidade.
• Alteração da função da arte: Fundamento da reprodutibilidade
técnica: reprodução imediata, difusão obrigatória. Contexto da
tradição. Valor de culto dá lugar ao valor de exposição.
• Esforço de atribuir o filme à arte leva teóricos a reconhecer
nele elementos de culto
22. • Durante séculos, um reduzido número de escritores correspondia a
um número de milhares de leitores. O leitor está sempre pronto a
tornar-se um escritor.
• Uma parte dos atores encontrados em filmes russos, não são
atores, mas sim pessoas que representam um papel no seu
processo de trabalho. A indústria cinematográfica tem interesse em
incitar a participação das massas, através de concepções ilusórias.
• A reprodutibilidade técnica da obra de arte altera a relação das
massas com a arte. Quanto mais o significado social de uma arte
diminui, mais se afastam no público as atitudes críticas.
• A reação do público é condicionada a partir da audiência em massa.
À medida que essas reações se manifestam, o público as controla.
23. • Novo comportamento em relação a obra de arte. Quantidade
transformou-se em qualidade: o número mais elevado de participantes
provoca uma participação diferente.
• Duhamel contesta a forma de participação que o cinema suscita nas
massas. "Um passatempo para a ralé, uma diversão para criaturas
iletradas, miseráveis, gastas pelo trabalho e consumidas pelas
preocupações...”
• As massas procuram diversão, mas a arte exige concentração por parte do
observador.
• O cinema rejeita o valor de culto, não só devido ao fato de provocar no
público uma atitude crítica, mas também pelo fato de tal atitude crítica
não englobar, no cinema, a atenção. O público é um examinador, mas
distraído.
24. Referências bibliográficas
• BOSI, Ecléa. Culturas de massa e cultura
popular. Petrópolis, Vozes, 1992.
SANTAELLA, Lucia. (Arte) & (Cultura):
equívocos do elitismo. São Paulo: Cortez
(Universidade Metodista de Piracicaba, 1982
• Adorno e Horkheimer. “Indústria cultural”. In: A
dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar,
1985.
• Walter Benjamin. “A obra de arte na era da sua
reprodutibilidade técnica”