6. 2 – Período pré – colonial:
1500 1530
Descobrimento Exp. colonizadora
Cabral Martim Afonso de Souza
7.
8. A – Desinteresse português:
o Comércio com as Índias (asiático) era mais
lucrativo (especiarias, artigos de luxo).
o Dificuldade geográfica (Serra do Mar) que
desestimulava o acesso.
o Não foram encontrados metais preciosos de
imediato.
9. B – Atividade Econômica:
Extrativismo Vegetal
o Extração de pau – brasil e de outros produtos
naturais.
Escambo:
o Mão – de – obra indígena em troca de
bugigangas (colares, espelhos, cachaça, etc.).
o Exploração dos índios.
10.
11. Estanco (monopólio):
o O rei de Portugal monopolizava o comércio de
produtos de interesse do Estado (madeira,
ouro, prata).
o A extração de tais produtos por particulares
só ocorria com autorização.
o Para isso expedia – se uma Carta Régia
(autorização).
12.
13. Consequências:
o Extração predatória.
o Devastação da Mata Atlântica.
o Criação de feitorias ( entrepostos comerciais –
armazém – sede ).
Com a extração de pau – brasil não ocorreu a
ocupação do território. As feitorias pretendiam
ocupar e proteger o território das invasões
estrangeiras, principalmente francesas.
O saldo foi a devastação ambiental e a
exploração indígena.
14. 3 – Período Colonial:
1530 1822
Exp. Colonizadora Independência
Martim A. Souza Política
15. A – Novos interesses:
Razões da Colonização
o Fracasso no comércio asiático.
o Descoberta de metais preciosos na América
Espanhola.
o O medo de perder o Brasil para estrangeiros
(franceses) que rondavam o litoral.
16. B – Estrutura Colonial:
Colonizar
o No pensamento mercantilista significava:
ocupar, produzir, lucrar.
ANTIGO SISTEMA COLONIAL
Elementos constitutivos:
Absolutismo Monárquico e Mercantilismo.
Para acumular metais preciosos o Estado absolutista
utilizava o “superávit” comercial e as colônias
(matérias – primas e consumidores).
17. Mercantilismo:
o Política econômica do Estado Absolutista
(regras – intervenção).
Características básicas
o Intervencionismo Estatal.
o Protecionismo alfandegário.
o “Superávits” comerciais.
o Colonialismo.
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22. C – Expedição Colonizadora:
Martim Afonso de Souza
o Ocupar, colonizar, produzir.
o Expulsar os franceses do litoral.
o Fundar Vilas (São Vicente).
o Procurar metais preciosos.
o Conceder sesmarias (lotes).
o Iniciar empresa açucareira.
23. D – Capitanias Hereditárias:
Metas:
o Ocupação territorial.
o Terceirizar a colonização.
o Custos para a iniciativa privada.
o Utilizar sistema já conhecido.
o Garantir altos lucros.
26. Documentos formalizadores
Carta de Doação:
o Estabelecia tamanho, limites.
o Garantia concessão e direito à hereditariedade.
Foral:
o Direitos: escravizar índios, conceder sesmarias.
o Deveres: catequizar índios, pagar impostos.
27. Razões do fracasso do sistema:
o Falta de capitais.
o Falta de comunicação externa.
o Falta de comunicação interna.
o Falta de um órgão centralizador.
o Resistência indígena.
o Desinteresse de vários nobres.
28.
29.
30. São Vicente
o Primeira Vila fundada no Brasil.
o Açúcar, capitais e apoio do rei.
Pernambuco
o Clima e solo favoráveis ao açúcar.
o Capitais holandeses.
o Proximidade de Portugal.
31. E – Governo Geral:
Razões de sua implantação
o Resolver o fracasso do sistema de Capitanias
Hereditárias.
o Centralizar a administração.
o Retomar a posse e o controle da administração
colonial.
o Viabilizar lucros para Portugal.
33. Tomé de Souza (1549 – 1553)
o Fundação de Salvador – 1549.
o Trouxe os primeiros jesuítas.
o Fundação do 1º Bispado.
o Fundação do 1º Colégio.
o Incentivou a produção de açúcar.
o Incentivou a pecuária.
34. Duarte da Costa (1553 – 1558)
o Atritos com a Igreja Católica que protegia
os índios, agredidos por portugueses.
o Organizou Entradas (ouro/prata).
o Invasão Francesa (Rio de Janeiro).
o Fundação do Colégio de S. Paulo.
o D. Álvaro brigou com o Bispo D. Pero
Sardinha, morto ao voltar para Portugal.
35. Mem de Sá (1558 – 1572)
o Incentivou a exportação.
o Estabeleceu paz com a Igreja.
o Expulsou os franceses.
Divisão administrativa
1ª: 1572 a 1578 – Norte: Salvador / Sul: Rio de Janeiro
2º: 1578 – reunificação
3ª: 1608 a 1612: Volta à 1ª divisão e reunificação
4ª: 1621 – 1763: Estado do Brasil (capitais: Salvador e Rio de Janeiro)
Estado do Maranhão (capitais: São Luís e Belém)
5ª: 1737 – Estado do Grão Pará e Maranhão
6ª: 1775 - reunificação
36. F – Câmaras Municipais:
o Representavam o localismo político.
o Domínio dos homens bons: proprietários rurais
e católicos (vereadores, procuradores, juízes).
Atribuições e poderes:
o Nomeações – cargos.
o Autorizar casas de comércio, obras.
o Gerenciar impostos e finanças.
37. Política na Colônia: Localismo X Centralismo
Localismo político:
o Os “homens bons” visavam a descentralização.
o Interesses políticos regionais eram divergentes,
porém, interesses econômicos comuns os uniam.
Centralismo político:
o Unidade política imposta pelo Governo Geral e/ou
Intendências atuando sobre os interesses regionais.
38. Estatuto Jurídico
o Prevaleceram o fiscalismo e o absolutismo.
o Conflitos e incompetência entre autoridades,
órgãos, impostos, corrupção, má administração.
Ordenações Reais (Afonsinas, Manuelinas, Filipinas)
o Leis publicadas pelo Estado português.
o Ação absolutista e centralizadora.
o Inspiração: Direito Romano e Código de Justiniano.
39. 4 – Economia Açucareira:
Base econômica da Colônia
o Altamente lucrativa.
o Clima e solo favoráveis.
o Conhecimento técnico.
o Experiência em outras colônias.
IMPORTANTE
Capitais holandeses garantiram a produção açucareira.
Empresários holandeses financiavam os engenhos em troca
do refino e da distribuição do açúcar na Europa.
40. Açúcar – Bases da “Plantation”
o Latifúndios.
o Monocultura.
o Agroexportação.
o Escravidão.
Por mais de dois séculos o açúcar
representou o “produto – rei” que
sustentou o Estado Metropolitano,
propiciando altos lucros a Portugal.
41.
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46. Engenho:
Conjunto das instalações de uma empresa
açucareira: canavial, casa grande, senzala,
escravos, moenda, casa de purgar, forno,
oficinas, etc.
O engenho tornou – se a base da vida
econômica, política e social.
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49. Declínio do açúcar:
o Concorrência com os holandeses que,
expulsos do Brasil, foram produzir açúcar bom
e barato nas Antilhas.
o Europa: descoberta do açúcar de beterraba
como concorrente.
o O Nordeste entrou em crise e decadência
econômica e social.
52. Rural
o Engenho: eixo das relações políticas e sociais.
Estratificada e Imobilista
o Não havia movimentação social.
Patriarcal (machista)
o Homem: o elemento dominante.
Escravista e miscigenada.