SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
C.1 – Império e Monarquia
Absoluta no Século XVIII
D. João V D. José I
a perda de praças no Norte de África e territórios no Oriente;
O império colonial português, criado no século XVI, conheceu
algumas alterações no século XVIII. As mais importantes foram:
a criação de novas feitorias em África;
o alargamento do território do Brasil.
O império colonial português no século XVIII
No século XVII, o Brasil tornou-se a colónia mais
rentável de Portugal, com a exploração do tabaco e do açúcar.
A transformação da cana de açúcar nos engenhos brasileiros
A cana de açúcar e o tabaco eram cultivados em grandes
propriedades, onde trabalhavam escravos negros.
A mão de obra escrava na produção açucareira do Brasil
Escravos a trabalhar num engenho de açúcar
(gravura de Jean Baptiste Debret)
Nos finais do século XVII descobriu-se ouro no Brasil e no
início do século XVIII, começou, também, a exploração de
diamantes. Estas riquezas eram enviadas para Portugal,
tornando-se na principal fonte de receita para a economia do
reino.
Mina de diamantes
Lavagem do ouro - técnica utilizada na
exploração de aluviões e minas
No século XVIII, a população do Brasil
aumentou em resultado de:
elevado número de
escravos africanos, que os
portugueses levavam para
trabalhar nos engenhos ;
grande número de
colonos portugueses, que
partiam para o Brasil em
busca de melhores
condições de vida.
Colonos portugueses no Brasil
Captura de escravos
Ainda no século XVIII, o Brasil alargou muito o seu território
devido a:
expedições dos bandeirantes, que partiam para o interior à procura
de mão de obra indígena, ouro e pedras preciosas;
deslocação da população do litoral para o interior, em busca de
riqueza.
Bandeirantes
Graças em grande
parte à riqueza do
Brasil, D. João V (1706-
1750) foi um rei
poderoso. Governou
sem convocar cortes e
concentrou em si todos
os poderes - legislativo,
executivo e judicial. Foi,
assim, um monarca
absoluto. D. João V
O poder absoluto de D. João V manifestou-se de várias
maneiras:
Terreiro do Paço - Lisboa
1. A sua corte era faustosa, com grande luxo;
2. O vestuário usado pelos membros da corte era rico e
exuberante;
3. Os palácios eram luxuosamente decorados com peças
de mobiliário, candeeiros, porcelanas, tapeçarias e peças de
ourivesaria.
4. O rei e a sua corte participavam e/ou assistiam a grandes
cerimónias, como banquetes, bailes, procissões e espetáculos de
ópera, de teatro e touradas.
Tourada
Procissão
As riquezas brasileiras permitiram, também, a construção
de grandes obras públicas, como palácios, igrejas, bibliotecas,
solares.
Convento de Mafra.
Solar de Mateus (Vila
Real).
Biblioteca da Universidade de
Coimbra
Estes edifícios do tempo de D. João V eram muito
decorados e ricos em talha dourada e azulejos. A esse estilo
de arte muito requintado, do século XVIII, dá-se o nome de
arte barroca.
Igreja do Convento de Santa Clara – Porto
Igreja do Carmo – Porto
D. João V procurou, como monarca absoluto, controlar todos
os grupos sociais. Contudo, não foi totalmente bem sucedido. O
clero, por exemplo, controlava o ensino no reino e dirigia a
Inquisição – um poderoso tribunal religioso com grande influência
na vida do país.
Auto de fé em Portugal
Na 2.ª metade do século XVIII, Portugal viveu um período bem
diferente do tempo de D. João V. As remessas de ouro e
diamantes do Brasil diminuíram e em 1755 (nos inícios do reinado
de D. José) o país foi abalado por um violento terramoto.
Terramoto e maremoto de Lisboa, em 1755
Ao terramoto seguiu-se um maremoto e um devastador
incêndio. Esta terrível catástrofe, que se deu no dia 1 de
Novembro de 1755, provocou em Lisboa:
morte de milhares de pessoas;
destruição de grande parte da
cidade.
O Marquês de Pombal (ministro de D. José I) tomou, de
imediato, medidas para resolver a situação. A mais importante
consistiu na reconstrução de Lisboa, com o apoio de técnicos
portugueses e estrangeiros.
A reconstrução de Lisboa seguiu o modelo urbanístico da
época. Este caracterizava-se por:
ruas largas, traçadas geometricamente;
uma grande praça (a Praça do Comércio), onde desembocavam
as novas ruas.
Praça do Comércio
O Marquês de Pombal, com o objetivo de modernizar o país e
reforçar o poder do rei, procedeu a várias reformas:
criou companhias de
comércio monopolistas;
desenvolveu a indústria, criando
manufaturas em vários lugares do
reino.
1. Na economia:
perseguiu algumas das famílias
nobres mais poderosas;
expulsou os
Jesuítas;
2 . Na sociedade:
favoreceu a grande burguesia, dando-lhe títulos de nobreza.
criou escolas régias de
“ler, escrever e contar”
(ensino primário) e escolas
de ensino médio como a
Aula do Comércio e o Real
Colégio dos Nobres;
reformou a Universidade de Coimbra (ensino superior);
3 . No ensino: Real Colégio dos Nobres
Laboratório de Química da UC

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Crise do Império Português no oriente
Crise do Império Português no orienteCrise do Império Português no oriente
Crise do Império Português no orienteRainha Maga
 
Implantação da republica
Implantação da republicaImplantação da republica
Implantação da republica9aGrupo7
 
A Restauração Da Independência
A Restauração Da IndependênciaA Restauração Da Independência
A Restauração Da IndependênciaRui Neto
 
Revolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalRevolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalSusana Simões
 
1ª república
1ª república1ª república
1ª repúblicaesa9b
 
A primeira república portuguesa
A primeira república portuguesaA primeira república portuguesa
A primeira república portuguesacattonia
 
Conseq expansao
Conseq expansaoConseq expansao
Conseq expansaocattonia
 
Fim da monarquia e implantação da república
Fim da monarquia e implantação da repúblicaFim da monarquia e implantação da república
Fim da monarquia e implantação da repúblicavanessasequeira
 
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºGA modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºGAna Barreiros
 
35 revolução liberal de 1820
35   revolução liberal de 182035   revolução liberal de 1820
35 revolução liberal de 1820Carla Freitas
 
Portugal do seculo_xviii_ao_seculo_xix
Portugal do seculo_xviii_ao_seculo_xixPortugal do seculo_xviii_ao_seculo_xix
Portugal do seculo_xviii_ao_seculo_xixcattonia
 
Descoberta da Costa Africana
Descoberta da Costa AfricanaDescoberta da Costa Africana
Descoberta da Costa AfricanaMaria Gomes
 
23 os descobrimentos
23  os descobrimentos23  os descobrimentos
23 os descobrimentosCarla Freitas
 
Uniao iberica
Uniao ibericaUniao iberica
Uniao ibericacattonia
 
A RevoluçãO Republicana Os Acontecimentos De 4 E 5 De Outubro
A RevoluçãO Republicana   Os Acontecimentos De 4 E 5 De OutubroA RevoluçãO Republicana   Os Acontecimentos De 4 E 5 De Outubro
A RevoluçãO Republicana Os Acontecimentos De 4 E 5 De OutubroGina Rodrigues
 

Mais procurados (20)

Crise do Império Português no oriente
Crise do Império Português no orienteCrise do Império Português no oriente
Crise do Império Português no oriente
 
Implantação da republica
Implantação da republicaImplantação da republica
Implantação da republica
 
A Restauração Da Independência
A Restauração Da IndependênciaA Restauração Da Independência
A Restauração Da Independência
 
O reinado de D.João V
O reinado de D.João VO reinado de D.João V
O reinado de D.João V
 
Colonização
ColonizaçãoColonização
Colonização
 
Revolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em PortugalRevolução Liberal em Portugal
Revolução Liberal em Portugal
 
Marquês de Pombal
Marquês de PombalMarquês de Pombal
Marquês de Pombal
 
1ª república
1ª república1ª república
1ª república
 
A primeira república portuguesa
A primeira república portuguesaA primeira república portuguesa
A primeira república portuguesa
 
Conseq expansao
Conseq expansaoConseq expansao
Conseq expansao
 
Fim da monarquia e implantação da república
Fim da monarquia e implantação da repúblicaFim da monarquia e implantação da república
Fim da monarquia e implantação da república
 
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºGA modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
 
35 revolução liberal de 1820
35   revolução liberal de 182035   revolução liberal de 1820
35 revolução liberal de 1820
 
Portugal do seculo_xviii_ao_seculo_xix
Portugal do seculo_xviii_ao_seculo_xixPortugal do seculo_xviii_ao_seculo_xix
Portugal do seculo_xviii_ao_seculo_xix
 
Infante D. Henrique
Infante D. HenriqueInfante D. Henrique
Infante D. Henrique
 
1ª Republica
1ª Republica1ª Republica
1ª Republica
 
Descoberta da Costa Africana
Descoberta da Costa AfricanaDescoberta da Costa Africana
Descoberta da Costa Africana
 
23 os descobrimentos
23  os descobrimentos23  os descobrimentos
23 os descobrimentos
 
Uniao iberica
Uniao ibericaUniao iberica
Uniao iberica
 
A RevoluçãO Republicana Os Acontecimentos De 4 E 5 De Outubro
A RevoluçãO Republicana   Os Acontecimentos De 4 E 5 De OutubroA RevoluçãO Republicana   Os Acontecimentos De 4 E 5 De Outubro
A RevoluçãO Republicana Os Acontecimentos De 4 E 5 De Outubro
 

Destaque

O Império Colonial Português no Séc. XVIII
O Império Colonial Português no Séc. XVIIIO Império Colonial Português no Séc. XVIII
O Império Colonial Português no Séc. XVIIIBeatriz Moscatel
 
Império português no século XVIII
Império português no século XVIIIImpério português no século XVIII
Império português no século XVIIIcruchinho
 
O império colonial português no século XVIII
O império colonial português no século XVIIIO império colonial português no século XVIII
O império colonial português no século XVIIIanabelasilvasobral
 
O império colonial português no século xviii
O império colonial português no século xviiiO império colonial português no século xviii
O império colonial português no século xviiiAnabela Sobral
 
O império português
O império portuguêsO império português
O império portuguêsCarla Freitas
 
O despotismo pombalino
O despotismo pombalinoO despotismo pombalino
O despotismo pombalinoborgia
 
Ficha de avaliação - HGP - 6ºAno - O Império Português no Século XVIII/ D. Jo...
Ficha de avaliação - HGP - 6ºAno - O Império Português no Século XVIII/ D. Jo...Ficha de avaliação - HGP - 6ºAno - O Império Português no Século XVIII/ D. Jo...
Ficha de avaliação - HGP - 6ºAno - O Império Português no Século XVIII/ D. Jo...maria.antonia
 
As Invasões Francesas
As Invasões FrancesasAs Invasões Francesas
As Invasões Francesasjdlimaaear
 
1820 e o Triunfo Dos Liberais
1820 e o Triunfo Dos Liberais1820 e o Triunfo Dos Liberais
1820 e o Triunfo Dos LiberaisSandra Sousa
 
Expansionismo europeu i
Expansionismo europeu iExpansionismo europeu i
Expansionismo europeu iTeresa Maia
 
Império e monarquia absoluta no século XVIII
Império e monarquia absoluta no século XVIIIImpério e monarquia absoluta no século XVIII
Império e monarquia absoluta no século XVIIIcruchinho
 
Resumos Para O Teste
Resumos Para O TesteResumos Para O Teste
Resumos Para O Testejdlimaaear
 
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoD. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoBarbaraSilveira9
 
HistóRia E Geografia De Portugal
HistóRia E Geografia De PortugalHistóRia E Geografia De Portugal
HistóRia E Geografia De Portugaljdlimaaear
 
Teste 6 descobrimentos
Teste 6 descobrimentosTeste 6 descobrimentos
Teste 6 descobrimentosAna Pereira
 

Destaque (20)

O Império Colonial Português no Séc. XVIII
O Império Colonial Português no Séc. XVIIIO Império Colonial Português no Séc. XVIII
O Império Colonial Português no Séc. XVIII
 
Império português no século XVIII
Império português no século XVIIIImpério português no século XVIII
Império português no século XVIII
 
O império colonial português no século XVIII
O império colonial português no século XVIIIO império colonial português no século XVIII
O império colonial português no século XVIII
 
O império colonial português no século xviii
O império colonial português no século xviiiO império colonial português no século xviii
O império colonial português no século xviii
 
O império português
O império portuguêsO império português
O império português
 
O Absolutismo
O AbsolutismoO Absolutismo
O Absolutismo
 
O despotismo pombalino
O despotismo pombalinoO despotismo pombalino
O despotismo pombalino
 
Ficha de avaliação - HGP - 6ºAno - O Império Português no Século XVIII/ D. Jo...
Ficha de avaliação - HGP - 6ºAno - O Império Português no Século XVIII/ D. Jo...Ficha de avaliação - HGP - 6ºAno - O Império Português no Século XVIII/ D. Jo...
Ficha de avaliação - HGP - 6ºAno - O Império Português no Século XVIII/ D. Jo...
 
As Invasões Francesas
As Invasões FrancesasAs Invasões Francesas
As Invasões Francesas
 
Friso CronolóGico
Friso CronolóGicoFriso CronolóGico
Friso CronolóGico
 
1820 e o Triunfo Dos Liberais
1820 e o Triunfo Dos Liberais1820 e o Triunfo Dos Liberais
1820 e o Triunfo Dos Liberais
 
As causas da rev 1820
As causas da rev 1820As causas da rev 1820
As causas da rev 1820
 
Expansionismo europeu i
Expansionismo europeu iExpansionismo europeu i
Expansionismo europeu i
 
Império e monarquia absoluta no século XVIII
Império e monarquia absoluta no século XVIIIImpério e monarquia absoluta no século XVIII
Império e monarquia absoluta no século XVIII
 
D. João V
D. João VD. João V
D. João V
 
D.João V
D.João VD.João V
D.João V
 
Resumos Para O Teste
Resumos Para O TesteResumos Para O Teste
Resumos Para O Teste
 
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoD. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
 
HistóRia E Geografia De Portugal
HistóRia E Geografia De PortugalHistóRia E Geografia De Portugal
HistóRia E Geografia De Portugal
 
Teste 6 descobrimentos
Teste 6 descobrimentosTeste 6 descobrimentos
Teste 6 descobrimentos
 

Semelhante a Império e monarquia absoluta no século xviii

O império colonial português do séc
O império colonial português do sécO império colonial português do séc
O império colonial português do sécSilvia Lino
 
Hgp6 cdpd c1
Hgp6 cdpd c1Hgp6 cdpd c1
Hgp6 cdpd c1Ariy3
 
Hgp6 cdpd c1
Hgp6 cdpd c1Hgp6 cdpd c1
Hgp6 cdpd c1Ariy3
 
Imperio e monarquia absoluta no seculo XVIII
Imperio e monarquia absoluta no seculo XVIIIImperio e monarquia absoluta no seculo XVIII
Imperio e monarquia absoluta no seculo XVIIImartamariafonseca
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilhistoriando
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilhistoriando
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilNelia Salles Nantes
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilhistoriando
 
Book oficial carnaval 2011 coloninha
Book oficial carnaval 2011  coloninhaBook oficial carnaval 2011  coloninha
Book oficial carnaval 2011 coloninhaMari Barboza
 
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02eebcjn
 
Revisões para teste 8º
Revisões para teste 8ºRevisões para teste 8º
Revisões para teste 8ºNuno Faustino
 
Descobrimento do brasil tmp
Descobrimento do brasil tmpDescobrimento do brasil tmp
Descobrimento do brasil tmpPéricles Penuel
 
ciculo do ouro.pdf
ciculo do ouro.pdfciculo do ouro.pdf
ciculo do ouro.pdfDenisBrito16
 
Portugal na Europa do Antigo Regime
Portugal na Europa do Antigo RegimePortugal na Europa do Antigo Regime
Portugal na Europa do Antigo RegimeCarlos Pinheiro
 
Retrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
Retrospectiva Histórica Do Brasil ColôniaRetrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
Retrospectiva Histórica Do Brasil ColôniaFabio Santos
 
Proposta res-guias-de-estudo
Proposta res-guias-de-estudoProposta res-guias-de-estudo
Proposta res-guias-de-estudocgouveia
 
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdffilipe913355
 

Semelhante a Império e monarquia absoluta no século xviii (20)

O império colonial português do séc
O império colonial português do sécO império colonial português do séc
O império colonial português do séc
 
Hgp6 cdpd c1
Hgp6 cdpd c1Hgp6 cdpd c1
Hgp6 cdpd c1
 
Hgp6 cdpd c1
Hgp6 cdpd c1Hgp6 cdpd c1
Hgp6 cdpd c1
 
Imperio e monarquia absoluta no seculo XVIII
Imperio e monarquia absoluta no seculo XVIIIImperio e monarquia absoluta no seculo XVIII
Imperio e monarquia absoluta no seculo XVIII
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasil
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasil
 
Reinado D.José I
Reinado D.José IReinado D.José I
Reinado D.José I
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasil
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasil
 
Book oficial carnaval 2011 coloninha
Book oficial carnaval 2011  coloninhaBook oficial carnaval 2011  coloninha
Book oficial carnaval 2011 coloninha
 
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
Hist 3-aula012011-110710164412-phpapp02
 
Revisões para teste 8º
Revisões para teste 8ºRevisões para teste 8º
Revisões para teste 8º
 
história(2).pdf
história(2).pdfhistória(2).pdf
história(2).pdf
 
Descobrimento do brasil tmp
Descobrimento do brasil tmpDescobrimento do brasil tmp
Descobrimento do brasil tmp
 
ciculo do ouro.pdf
ciculo do ouro.pdfciculo do ouro.pdf
ciculo do ouro.pdf
 
Portugal na Europa do Antigo Regime
Portugal na Europa do Antigo RegimePortugal na Europa do Antigo Regime
Portugal na Europa do Antigo Regime
 
Retrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
Retrospectiva Histórica Do Brasil ColôniaRetrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
Retrospectiva Histórica Do Brasil Colônia
 
7.7 historia 8 ano
7.7   historia 8 ano7.7   historia 8 ano
7.7 historia 8 ano
 
Proposta res-guias-de-estudo
Proposta res-guias-de-estudoProposta res-guias-de-estudo
Proposta res-guias-de-estudo
 
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
# RESUMO PPT - A Disputa Mares e a Afirmação Capitalismo Comercial.pdf
 

Mais de Carlos Vaz

Aulas - sumários 2019-2020
Aulas - sumários 2019-2020Aulas - sumários 2019-2020
Aulas - sumários 2019-2020Carlos Vaz
 
sumários 2019-2020
sumários 2019-2020sumários 2019-2020
sumários 2019-2020Carlos Vaz
 
Hgp6 4.4 - Portugal na segunda metade do século XIX
Hgp6   4.4 - Portugal na segunda metade do século XIXHgp6   4.4 - Portugal na segunda metade do século XIX
Hgp6 4.4 - Portugal na segunda metade do século XIXCarlos Vaz
 
Hgp correção teste 2
Hgp   correção teste 2Hgp   correção teste 2
Hgp correção teste 2Carlos Vaz
 
Lp5 modelos de escrita - retrato
Lp5   modelos de escrita - retratoLp5   modelos de escrita - retrato
Lp5 modelos de escrita - retratoCarlos Vaz
 
Constituintes da frase
Constituintes da fraseConstituintes da frase
Constituintes da fraseCarlos Vaz
 
Constituintes da frase funções sintaticas
Constituintes da frase funções sintaticasConstituintes da frase funções sintaticas
Constituintes da frase funções sintaticasCarlos Vaz
 
Tesouro 25 de abril (4)
Tesouro  25 de abril (4)Tesouro  25 de abril (4)
Tesouro 25 de abril (4)Carlos Vaz
 
O que e a liberdade
O que e a liberdadeO que e a liberdade
O que e a liberdadeCarlos Vaz
 
A liberdade o que e
A liberdade o que eA liberdade o que e
A liberdade o que eCarlos Vaz
 
B4 a formacao de portugal
B4 a formacao de portugal B4 a formacao de portugal
B4 a formacao de portugal Carlos Vaz
 
O texto poético
O texto poéticoO texto poético
O texto poéticoCarlos Vaz
 
5 o verbo tempo, modo, p. e nº
5 o verbo tempo, modo, p. e nº5 o verbo tempo, modo, p. e nº
5 o verbo tempo, modo, p. e nºCarlos Vaz
 
A1 o ambiente natural
A1 o ambiente naturalA1 o ambiente natural
A1 o ambiente naturalCarlos Vaz
 
B4 – da união ibérica à restauração
B4 – da união ibérica à restauraçãoB4 – da união ibérica à restauração
B4 – da união ibérica à restauraçãoCarlos Vaz
 
C3 portugal na segunda metade do século xix (2ª parte)
C3   portugal na segunda metade do século xix (2ª parte)C3   portugal na segunda metade do século xix (2ª parte)
C3 portugal na segunda metade do século xix (2ª parte)Carlos Vaz
 
C3 portugal na segunda metade do século xix (1ª parte)
C3   portugal na segunda metade do século xix (1ª parte)C3   portugal na segunda metade do século xix (1ª parte)
C3 portugal na segunda metade do século xix (1ª parte)Carlos Vaz
 
Seguranet semana internet segura 2012
Seguranet   semana internet segura 2012Seguranet   semana internet segura 2012
Seguranet semana internet segura 2012Carlos Vaz
 
Diogo vaz uma noite atribulada
Diogo vaz   uma noite atribuladaDiogo vaz   uma noite atribulada
Diogo vaz uma noite atribuladaCarlos Vaz
 

Mais de Carlos Vaz (20)

Aulas - sumários 2019-2020
Aulas - sumários 2019-2020Aulas - sumários 2019-2020
Aulas - sumários 2019-2020
 
sumários 2019-2020
sumários 2019-2020sumários 2019-2020
sumários 2019-2020
 
Hgp6 4.4 - Portugal na segunda metade do século XIX
Hgp6   4.4 - Portugal na segunda metade do século XIXHgp6   4.4 - Portugal na segunda metade do século XIX
Hgp6 4.4 - Portugal na segunda metade do século XIX
 
Hgp correção teste 2
Hgp   correção teste 2Hgp   correção teste 2
Hgp correção teste 2
 
Lp5 modelos de escrita - retrato
Lp5   modelos de escrita - retratoLp5   modelos de escrita - retrato
Lp5 modelos de escrita - retrato
 
Constituintes da frase
Constituintes da fraseConstituintes da frase
Constituintes da frase
 
Quantificador
QuantificadorQuantificador
Quantificador
 
Constituintes da frase funções sintaticas
Constituintes da frase funções sintaticasConstituintes da frase funções sintaticas
Constituintes da frase funções sintaticas
 
Tesouro 25 de abril (4)
Tesouro  25 de abril (4)Tesouro  25 de abril (4)
Tesouro 25 de abril (4)
 
O que e a liberdade
O que e a liberdadeO que e a liberdade
O que e a liberdade
 
A liberdade o que e
A liberdade o que eA liberdade o que e
A liberdade o que e
 
B4 a formacao de portugal
B4 a formacao de portugal B4 a formacao de portugal
B4 a formacao de portugal
 
O texto poético
O texto poéticoO texto poético
O texto poético
 
5 o verbo tempo, modo, p. e nº
5 o verbo tempo, modo, p. e nº5 o verbo tempo, modo, p. e nº
5 o verbo tempo, modo, p. e nº
 
A1 o ambiente natural
A1 o ambiente naturalA1 o ambiente natural
A1 o ambiente natural
 
B4 – da união ibérica à restauração
B4 – da união ibérica à restauraçãoB4 – da união ibérica à restauração
B4 – da união ibérica à restauração
 
C3 portugal na segunda metade do século xix (2ª parte)
C3   portugal na segunda metade do século xix (2ª parte)C3   portugal na segunda metade do século xix (2ª parte)
C3 portugal na segunda metade do século xix (2ª parte)
 
C3 portugal na segunda metade do século xix (1ª parte)
C3   portugal na segunda metade do século xix (1ª parte)C3   portugal na segunda metade do século xix (1ª parte)
C3 portugal na segunda metade do século xix (1ª parte)
 
Seguranet semana internet segura 2012
Seguranet   semana internet segura 2012Seguranet   semana internet segura 2012
Seguranet semana internet segura 2012
 
Diogo vaz uma noite atribulada
Diogo vaz   uma noite atribuladaDiogo vaz   uma noite atribulada
Diogo vaz uma noite atribulada
 

Império e monarquia absoluta no século xviii

  • 1. C.1 – Império e Monarquia Absoluta no Século XVIII D. João V D. José I
  • 2. a perda de praças no Norte de África e territórios no Oriente; O império colonial português, criado no século XVI, conheceu algumas alterações no século XVIII. As mais importantes foram: a criação de novas feitorias em África; o alargamento do território do Brasil. O império colonial português no século XVIII
  • 3. No século XVII, o Brasil tornou-se a colónia mais rentável de Portugal, com a exploração do tabaco e do açúcar. A transformação da cana de açúcar nos engenhos brasileiros
  • 4. A cana de açúcar e o tabaco eram cultivados em grandes propriedades, onde trabalhavam escravos negros. A mão de obra escrava na produção açucareira do Brasil Escravos a trabalhar num engenho de açúcar (gravura de Jean Baptiste Debret)
  • 5. Nos finais do século XVII descobriu-se ouro no Brasil e no início do século XVIII, começou, também, a exploração de diamantes. Estas riquezas eram enviadas para Portugal, tornando-se na principal fonte de receita para a economia do reino. Mina de diamantes Lavagem do ouro - técnica utilizada na exploração de aluviões e minas
  • 6. No século XVIII, a população do Brasil aumentou em resultado de: elevado número de escravos africanos, que os portugueses levavam para trabalhar nos engenhos ; grande número de colonos portugueses, que partiam para o Brasil em busca de melhores condições de vida. Colonos portugueses no Brasil Captura de escravos
  • 7. Ainda no século XVIII, o Brasil alargou muito o seu território devido a: expedições dos bandeirantes, que partiam para o interior à procura de mão de obra indígena, ouro e pedras preciosas; deslocação da população do litoral para o interior, em busca de riqueza. Bandeirantes
  • 8. Graças em grande parte à riqueza do Brasil, D. João V (1706- 1750) foi um rei poderoso. Governou sem convocar cortes e concentrou em si todos os poderes - legislativo, executivo e judicial. Foi, assim, um monarca absoluto. D. João V
  • 9. O poder absoluto de D. João V manifestou-se de várias maneiras: Terreiro do Paço - Lisboa 1. A sua corte era faustosa, com grande luxo;
  • 10. 2. O vestuário usado pelos membros da corte era rico e exuberante;
  • 11. 3. Os palácios eram luxuosamente decorados com peças de mobiliário, candeeiros, porcelanas, tapeçarias e peças de ourivesaria.
  • 12. 4. O rei e a sua corte participavam e/ou assistiam a grandes cerimónias, como banquetes, bailes, procissões e espetáculos de ópera, de teatro e touradas. Tourada Procissão
  • 13. As riquezas brasileiras permitiram, também, a construção de grandes obras públicas, como palácios, igrejas, bibliotecas, solares. Convento de Mafra. Solar de Mateus (Vila Real). Biblioteca da Universidade de Coimbra
  • 14. Estes edifícios do tempo de D. João V eram muito decorados e ricos em talha dourada e azulejos. A esse estilo de arte muito requintado, do século XVIII, dá-se o nome de arte barroca. Igreja do Convento de Santa Clara – Porto Igreja do Carmo – Porto
  • 15. D. João V procurou, como monarca absoluto, controlar todos os grupos sociais. Contudo, não foi totalmente bem sucedido. O clero, por exemplo, controlava o ensino no reino e dirigia a Inquisição – um poderoso tribunal religioso com grande influência na vida do país. Auto de fé em Portugal
  • 16. Na 2.ª metade do século XVIII, Portugal viveu um período bem diferente do tempo de D. João V. As remessas de ouro e diamantes do Brasil diminuíram e em 1755 (nos inícios do reinado de D. José) o país foi abalado por um violento terramoto. Terramoto e maremoto de Lisboa, em 1755
  • 17. Ao terramoto seguiu-se um maremoto e um devastador incêndio. Esta terrível catástrofe, que se deu no dia 1 de Novembro de 1755, provocou em Lisboa: morte de milhares de pessoas; destruição de grande parte da cidade.
  • 18. O Marquês de Pombal (ministro de D. José I) tomou, de imediato, medidas para resolver a situação. A mais importante consistiu na reconstrução de Lisboa, com o apoio de técnicos portugueses e estrangeiros.
  • 19. A reconstrução de Lisboa seguiu o modelo urbanístico da época. Este caracterizava-se por: ruas largas, traçadas geometricamente; uma grande praça (a Praça do Comércio), onde desembocavam as novas ruas. Praça do Comércio
  • 20. O Marquês de Pombal, com o objetivo de modernizar o país e reforçar o poder do rei, procedeu a várias reformas: criou companhias de comércio monopolistas; desenvolveu a indústria, criando manufaturas em vários lugares do reino. 1. Na economia:
  • 21. perseguiu algumas das famílias nobres mais poderosas; expulsou os Jesuítas; 2 . Na sociedade: favoreceu a grande burguesia, dando-lhe títulos de nobreza.
  • 22. criou escolas régias de “ler, escrever e contar” (ensino primário) e escolas de ensino médio como a Aula do Comércio e o Real Colégio dos Nobres; reformou a Universidade de Coimbra (ensino superior); 3 . No ensino: Real Colégio dos Nobres Laboratório de Química da UC