Este documento fornece informações sobre um informativo maçônico chamado JB News. Contém resumos de artigos sobre temas maçônicos, como o segredo maçônico e a relação entre maçonaria, ontologia e conhecimento. Também lista eventos históricos do dia e fatos relacionados à maçonaria.
1. JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Cascais - Portugal
(Publique aqui a imagem de sua cidade: jbnews@floripa.com.br)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.321 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrSérgio Quirino – O Secreto Maçônico
Bloco 3-IrJosé Garibaldi – Maçonaria, Ontologia e Conhecimento
Bloco 4-IrCícero de Sá – Os Efeitos Benéficos da Prática do Trabalho
Bloco 5-IrVitor Andrade – Por que saí da Maçonaria
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Amir Heinrichs (Santa Helena – PR)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 6 de fevereiro e hoje com versos do Irmão e Poeta
Adilson Zotovici (São Paulo - SP)
2. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 2/22
O JB News Errou!
Na edição anterior, nr. 2.320, foi publicado o artigo “A Bíblia de
Jefferson”, como sendo do Irmão Hercule Spoladore.
O texto não é do ilustre colaborador dominical do JB News, que
imediatamente ao receber o informativo nos intercedeu, e que também
desconhece de quem seja a autoria.
Lamentamos pelo grande equívoco e pedimos desculpas ao Irmão Hercule
pela publicação involuntária de seu nome naquele artigo.
Hercule Spoladore – A Bíblia de– A Bíblia de Jefferson
Hercule Spoladore – A Bíblia de Jefferson
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 37º dia do Calendário Gregoriano.
Faltam 328 dias para terminar o ano de 2017
- Lua Quarto Crescente –
Dia Nacional da Nova Zelândia e dia do Agente de Defesal Ambiental
É o 128º ano da Proclamçaõ da República;
195º da Independência do Brasil e
517º ano do Descobrimento do Brasil
Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço
eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado.
2 – O Secreto Maçônico
Sérgio Quirino
3. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 3/22
6 de fevereiro
46 a.C. — Batalha de Tapso: os Populares liderados por Júlio César derrotam a facção conservadora em
África.
337 — É eleito o Júlio I, 35º papa, que sucedeu o Papa Marcos.
1294 — Lançada a primeira pedra para a construção do Castelo do Alandroal.
1336 — Casamento por procuração do herdeiro do trono português D. Pedro, o Justiceiro, com Constança
Manuel.
1694 — O aldeamento principal do Quilombo dos Palmares é destruído pelas tropas do
bandeirante Domingos Jorge Velho.
1778 — Guerra da Independência dos Estados Unidos: É assinado em Paris o tratado de aliança e o tratado
de amizade e comércio com a França, que reconhece oficialmente a nova república
1788 — Massachusetts torna-se o sexto estado norte-americano, após ter ratificado a Constituição
americana.
1796 — O território do Tennessee cria sua primeira constituição.
1818 — Carlos Frederico Lecor recebe o título de Barão da Laguna.
1819 — Fundação de Singapura por Thomas Stamford Raffles
1840 — Nova Zelândia: Assinatura do Tratado de Waitangi
1857 — Fundação dos condados de Alpena e Antrim.
1862 — Guerra Civil Americana: tomada do Fort Henry pelo general Grant.
1884 — Fundação do Condado de Bent.
1889 — Araraquara é elevada à categoria de cidade.
1890 — Caratinga é elevado à categoria de município.
1914 — Elevação da Diocese da Paraíba à categoria de Arquidiocese, pela bula "Maius Catholicae
Religionis Incrementum" do Papa Pio X. Também é separada nesta mesma data do território eclesiástico da
Diocese da Paraíba a Diocese de Cajazeiras, com sé eclesiástica em Cajazeiras no sertão do estado
da Paraíba.
1922 — É eleito o Papa Pio XI, 260º papa, que sucedeu o Papa Bento XV.
1941 — Segunda Guerra Mundial: Tropas britânicas e australianas capturam Benghazi, na Líbia.
1952 — Coroação da Rainha Isabel II do Reino Unido.
1958 — Desastre aéreo de Munique: um avião que levava jogadores e directores do Manchester United,
mais jornalistas e alguns adeptos, se despenhou numa tempestade de neve quando tentava descolar pela
terceira tentativa.
1959 — Realizado, com sucesso, de Cabo Canaveral, o primeiro lançamento de um míssil.
1974 — A ilha de Granada, nas Caraíbas, torna-se independente.
1984 — Começa a operar na Antártida a Estação Comandante Ferraz.
1985 — Steve Wozniak deixa o comando da empresa que ajudou a fundar, a Apple Inc..
2000 — O amestrador de cães Edson Néris da Silva é espancado até a morte por um grupo
de skinheads em São Paulo. É o primeiro caso de morte por ódio contra homossexuais no Brasil, que teve
repercussão na imprensa e nos órgãos de defesa dos direitos humanos.
2004 — Explosão no metrô de Moscou cometido por um suicida matando 40 pessoas e ferindo 120. Este
atentado é reivindicado por um grupo terrorista checheno.
2006 — A Sonae anuncia a intenção de lançar uma OPA (hostil) sobre a Portugal Telecom.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
4. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 4/22
1861 Decreto, desta data, concede permissão ao Visconde de Barbacena, Felisberto Caldeira Brandt,
para organizar uma companhia visando a exploração do carvão em terras localizadas do rio Tubarão.
1748
Nasce Adam Weishaupt, intelectual alemão e criador da Ordem dos Illuminatti, que
tentou usar as Lojas Maçônicas alemãs para divulgar idéias subversivas.
1787 Iniciado George Frederick Augustus, Príncipe de Gales, mais tarde GM e depois rei George IV.
1941 Grande Oriente do Brasil constitui Comissão para o Conclave dos Servidores da Ordem e da
Pátria para o Rito Brasileiro.
Fatos históricos de santa Catarina
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
Em Florianópolis visite o hotel da Família Maçônica. Marina’s Palace Hotel
Praia de Canasvieiras - Reservas : (48) 3266-0010 – 32660271
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5. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 5/22
O “Templar Bier” nos Ingleses, à rua geral nr. 6040,
é o novo ponto de encontro dos Maçons de Florianópolis.
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6. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 6/22
Ano 11- artigo 06 - número sequencial 3603 -05 fevereiro 2017
Saudações, estimado Irmão!
O SECRETO MAÇÔNICO
Refletindo sobre a Maçonaria Secreta, há três aspectos interessantes e que merecem
nossa atenção.
Não se trata, aqui, de qualificar a Ordem/Instituição como secreta ou discreta, nem de
velarmos pelos nossos “segredos”.
Deixando bem claro e sem recorrer a sofismas, não há segredos na Maçonaria! O que
temos são informações privilegiadas, transmitidas somente àqueles que fizeram por
conquistar a condição de Verdadeiro Maçom.
Se o cidadão dito comum (profano) demonstrar e comprovar ilibada moral, a Maçonaria
lhe apresentará nossos augustos segredos na Iniciação e pelas Instruções.
Da mesma forma, as instruções de todos os Graus seguintes são ministradas somente
àqueles que fazem por merecer. E não é somente a Maçonaria que se vale deste
preceito.
As relações humanas se moldam e se consolidam na medida da confiança conquistada.
Em nossa Ordem o “secreto” se manifesta sob três formas sutilmente diferentes.
OCULTO – ESCONDIDO – IGNORADO
2 – O Secreto Maçônico
Sérgio Quirino
7. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 7/22
Oculto em nossos labores é aquilo que está COBERTO, somente usado e praticado
conforme o Grau, no ambiente adequado: Toques, Sinais, Palavras, ou seja, o Cobridor.
Escondido é o ACOBERTADO, aquilo que não se consegue ver/compreender de forma
simples: São as instruções. Podem ser lidas em qualquer lugar, mas só serão realmente
compreendidas se descobertas da materialidade da palavra. É a compreensão do
simbolismo maçônico.
Ignorado é o que nos distancia dos valores secretos da Maçonaria e é proporcional a
nossa IGNORÂNCIA. É o estado que nos colocamos diante da falta de conhecimento
sobre a existência e de reflexão sobre algo. O “algo” que está lá, escancarado, mas nós
não conseguimos abrir os olhos e a mente para ele.
Quantos degraus tem o altar do VM, do 1º Vig. e do 2º Vig.?
A base das Colunas “J” e “B” são iguais?
Quantas estrelas tem o Cinturão de Órion?
Quantas estrelas formam a Híadas?
Quantas estrelas formam a Plêiades?
SIMPLES PERGUNTAS OU O SECRETO MAÇÔNICO
QUE AINDA NÃO FOI DESVENDADO POR VOCÊ?
Este artigo foi inspirado no livro “SECRETUM – MANUAL PRÁTICO DE KABBALA
TEÚRGICA” do Irmão Helvécio de Resende Urbano Júnior, que na página 28 consta
uma instrução que nos remete ao nome do Inefável: “Para isso, começaremos por
comentar sobre os Três Caminhos principais, partindo do Umbral do Templo que conduz
até o Santuário, por entre perigos e múltiplos labirintos. Estes três caminhos são: 1º O
caminho instintivo, ou experimental (Yod). 2º O caminho cerebral, ou mental (He). 3º O
caminho cardíaco, ou sentimental (Vau)”
Neste décimo primeiro ano de compartilhamento de instruções maçônicas mantemos a
intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem
Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudos das Lojas.
Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como
ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônico.
Fraternalmente
Sérgio Quirino – Grande Segundo Vigilante – GLMMG
Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 – GLMMG
Contato: 0 xx 31 98853-2969 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
8. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 8/22
Ir José Garibaldi (NS), e:.v:.
Resp:. L:. Salvador Allende/GOL-
Lisboa
Maçonaria, ontologia
e conhecimento
A ontologia é o ramo da filosofia que estuda a natureza do ser, isto é, do ser concebido como
tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres, procurando
determinar as categorias fundamentais e as relações do ser enquanto ser. Na verdade, a
ontologia é um aspecto da metafísica que intenta categorizar o que é essencial e fundamental
em determinada entidade, tendo cabido ao filósofo alemão Christian Wolff a definição de
ontologia como a ciência do ser enquanto ser. No século XIX, a ontologia foi transformada
pelos neoescolásticos na primeira ciência racional que abordava os géneros supremos do ser.
A corrente filósofica conhecida como idealismo alemão, de Hegel, partiu da ideia de
autoconsciência para recuperar a ontologia como "lógica do ser".De acordo com a ontologia, as
cinco instâncias do conhecimento normativo configuram cinco padrões lógicos bem definidos:
(1) a lógica transcendental,
(2) a lógica da diferença,
(3) a lógica funcional,
(4) a lógica temporal e,
(5) a lógica holística ou da totalidade.
Refira-se que o amor paternal vincula-nos aos nossos antecedentes, em última instância, à
nossa origem transcendental, o que corresponde à lógica presente na 1a
dimensão do
conhecimento, em que a lógica transcendental explica a emersão do ser no mundo relativo: a
relação pai criador-filho criado.
O amor conjugal, na sequência, busca o complemento estrutural inescapável e liga-nos ao
género perdido na divisão celular, construtora do organismo e que nos deixou incompletos,
correspondendo à lógica da diferença e à simetria estrutural presente na 2a
dimensão.
O amor fraternal, por seu turno, associa-nos aos amigos e companheiros na jornada da vida e
corresponde à lógica funcional e à lei de acção e reação que preside à instância da terceira
dimensão, dentro da qual são viabilizados matéria e espaço.
O amor filial vincula o homem à sua descendência biológica e corresponde, precisamente, à 4a
dimensão a cuja lógica presidem a temporalidade e a história. Finalmente, o amor social corresponde
àquele sentimento de amor à humanidade como um todo e que corresponde à instância de totalidade
do conhecimento, em que a lei é integrativa e a meta é a reconstrução e a preservação da unidade.
Há, portanto, coincidência de perspectivas entre o conhecimento normativo, aplicado no meio
académico, e a doutrina de caráter espiritualista da maçonaria. A coincidência é tão precisa que a
estrutura ontológica do ente, capaz de tornar a filosofia definitivamente integrada e útil ao homem,
corresponde, fiel e exatamente, à palavra perdida perseguida pela maçonaria, simbolizada pelo “Verbo,
aquele que era no princípio”, responsável também pela identificação das lojas maçónicas como sendo
Lojas de São João.
Estamos, hoje, tanto na maçonaria como no mundo profano, a enfrentar a exaustão de um modelo
social que dá prioridade ao ter relativamente ao ser. A crise financeira internacional representa apenas
a fractura exposta mais evidente, mas é possível identificar inúmeros sistemas de preservação da vida
comprometidos, crescentes ineficiências e limitados horizontes de sobrevivência. Nessas condições, os
esforços no sentido de reforçar os valores da maçonaria e fornecer ao homem um paradigma
3 – Maçonaria, Ontologia e Conhecimento
José Garibaldi
9. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 9/22
efectivamente dotado de universalidade, além de uma base segura para o desenvolvimento dos
demais ramos do saber, constituem nobres esforços intelectuais, que visam ao bem-estar da
humanidade. Como foi visto, a reposição de um paradigma centrado no ser tem como consequência
evidente impor correções profundas ao modelo civilizacional vigente.
As diferenças de método e de estratégia implicam, porém, resultados e potencialidades
significativamente distintos. A maçonaria, ao trabalhar com símbolos e alegorias, convive
melhor do que o mundo profano com o conceito de ser absoluto. Por outro lado, o símbolo, ao
indicar a possibilidade de muitas versões sobre ele, cada uma delas válida no seu grau de
precisão, habilita melhor o homem a conviver com a diversidade de opiniões e vincula essa
diversidade, não a uma avaliação simplista tipo certo-errado, mas a graus distintos de
discernimento dos interlocutores. Pela mesma razão, a maçonaria convive melhor com o
caráter intangível de tudo aquilo que se situa para além do actual campo humano de
percepção, e admite, com mais naturalidade, o facto de o mundo e a existência comportarem,
em proporções diversas, manifestações cuja utilidade não são imediatamente óbvias.
O mundo profano, ao contrário, encontra dificuldade até para admitir a pluralidade lógica das
suas próprias demonstrações, não porque lhes falte fundamento, mas porque ela insinua
realidades situadas para além da matéria, e isso compromete a demarcação científica vigente
alicerçada na imanência. Compreende-se a dificuldade, se considerarmos o ajustamento que é
exigido das ciências para incluir nos seus objectos de investigação aspectos não materiais. Em
contrapartida, as organizações ligadas à investigação científica operam com muito mais rigor
lógico e metodológico, ao passo que a Maçonaria, em função das características dos seus
símbolos, operam sobre uma racionalidade impregnada de emoções e sentimentos que, por
vezes, ofuscam a lógica e lhe conferem certa coloração mística. É nesse sentido que se situa a
diferença mais relevante entre as duas abordagens.
A maçonaria, ao compreender que o ser relativo tem origem no ser absoluto, a quem designa
de Grande Arquiteto do Universo, faz a distinção entre ser humano e personalidade humana.
Entende que a personalidade humana representa a consciência forjada na experiência de vida
cumprida no âmbito do tempo e do espaço e que, em consequência, espelha valores e crenças
determinadas pelas circunstâncias particulares que circunscrevem essa experiência no tempo e
no espaço. Entende, porém, que lá no centro dessa consciência existe um discernimento
efectivamente universal, habilitando-o a contemplar as leis do universo.
Uma metáfora bastante usada na maçonaria é a da pedra a ser trabalhada pelo obreiro. Essa
metáfora serve para indicar que, quando o obreiro entra na Ordem, é uma pedra bruta irregular,
recém-saída da pedreira. O trabalho do aprendiz realiza-se na pedra bruta procurando
incessantemente transformá-la em pedra polida de formato retangular que possa ser usada de
forma útil na construção do edifício social. Embora essa pedra polida seja o produto natural da
Loja Maçónica, não representa o limite evolutivo. Essa pedra pode, ainda, em certas
circunstâncias, sofrer metamorfoses e transformar-se em cristal. Assim, o ápice do percurso
maçónico dá-se quando esse ser consegue recordar-se de si e da estrutura ontológica que
molda a existência do universo e a personalidade humana, compreendendo o seu papel de
exercitar e habilitar a mente para operar de modo competente, permitindo desse modo que o
ser assuma o comando da sua consciência.
Entenda-se, portanto, que o mundo profano, em face das suas exigências, tem como alvo e
horizonte esclarecer o ser e torná-lo apto a lançar um olhar competente sobre o mundo,
enquanto a maçonaria revela-se um pouco mais ambiciosa: quer tornar o ser humano uma
realidade concreta, quer realizá-lo na prática, quer viabilizá-lo como uma entidade dotada de
razão.
10. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 10/22
Irmão Cícero de Sá (33º. REAA)
MI da Loja Estrela da Distinção Maçônica Brasil nr. 953 (GOB/GOERJ)
Academia de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro
Cadeira nr. 29 - Patrono: Quintino Bocaiuva –
OS EFEITOS BENÉFICOS DA PRÁTICA DO TRABALHO
O Trabalho é a atividade consciente e social do homem, visando transformar o meio
em que vive segundo suas próprias necessidades. É sabido que o homem, à
diferença de outros animais, não apenas procura adaptar-se ao meio cultural, tenta também
fazer a sua transformação, a fim de melhorar cada vez mais suas condições de existência.
A sua própria condição orgânica impõe-lhe a atividade do trabalho, o que não acontece com
outros animais, tendo em vista que o trabalho humano é criador.
O homem cria, desenvolve, e enriquece novos meios de trabalho, na tentativa
incessante de progredir. Esse progresso, porém, é lento. Nos primeiros séculos da existência
humana foi quase imperceptível. O movimento do progresso humano é, contudo,
um movimento acelerado e arrítmico desde que foram dominadas pelo homem técnicas mais
avançadas, tornando-se quase vertiginosas. Entretanto, é necessário ressaltar que o
trabalho, juntamente com a linguagem e a organização social são características essenciais
do homem, sem as quais não poderia existir como tal, e, portanto, interdependentes, não se
podendo dizer que tenham dado origem umas às outras.
Um dos grandes EFEITOS BENÉFICOS DA PRÁTICA DO TRABALHO é que o
homem, através do trabalho, satisfaz as suas necessidades básicas, ou seja, comer, beber,
proteger-se contra as intempéries, garantir a reprodução e preservação da espécie etc..
Por outro lado, costuma-se dizer que “O trabalho dignifica e enobrece o homem”. Se
analisarmos esta assertiva, veremos que em realidade, o conceito jurídico sobre o trabalho
emitido por JOHANNES HESSEN (Filósofo e católico alemão, que nasceu em 1889 e faleceu
em 1971), estabelece que o trabalho é a “obra moral de um indivíduo moral”, em
consequência, sendo o indivíduo um trabalhador, estará edificando uma obra moral, segundo
este conceito, dignificando-se e enobrecendo-se.
Ainda como efeitos benéficos do trabalho podemos citar que através da sua
evolução, desde as sociedades mais primitivas, o homem empregava todo o seu tempo de
trabalho na obtenção de alimentação e na luta pela sobrevivência imediata. Em tal estado de
primitivismo, o homem não se fixava em lugar nenhum, procurando sempre sítios onde
pudesse fazer colheita de frutos silvestres, captura de pequenos animais inofensivos, ou
formas ainda um tanto elementares de caça e pesca; após esgotá-los, saíam à procura de
outros sítios.
4 – Os Efeitos Benéficos da Prática do Trabalho
Cícero de Sá
11. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 11/22
Todavia, o aparecimento dos instrumentos de caça e pesca significou um grande
avanço, pois tornou mais fácil a obtenção de alimentos, além de trazer a possibilidade de
poupá-los para os períodos de escassez. A maior amplitude do sistema social de trabalho
trouxe como consequência uma complexa atividade social do trabalho.
A primeira divisão do trabalho foi entre os sexos. À medida que progridem o trabalho
e as suas técnicas, faz-se mais complexa essa divisão. E nesta complexidade, observamos
as diversas divisões do trabalho, oriundas da própria origem do direito do trabalho, que foi
ligada a um fato (revolução industrial do Século XVIII) com a utilização da máquina, no
aparecimento da fábrica e de uma concepção jurídica dominante (individualismo liberal,
fundado na soberania do contrato ou autonomia do arbítrio individual).
Dentre as inúmeras divisões do trabalho, podemos destacar: o trabalho Útil,
Administrativo, Diurno e Noturno, Assalariado, Braçal, Técnico ou Científico, Comercial,
Burocrático e até mesmo do condenado (interno e externo) em obras ou serviços públicos ou
particulares etc.. Não foi por acaso que citamos inicialmente o trabalho Útil, isto ocorreu por
entendermos que não poderá haver efeito benéfico na prática do trabalho sem que haja
utilidade.
Isto posto, podemos concluir mencionando o trabalho maçônico como aquele que
possui um imensurável potencial de utilidade humanitária, tendo em vista que o maçom,
quando da sua Iniciação, somente será vinculado à Ordem Maçônica, após passar a gozar
dos direitos e regalias que a Maçonaria propicia aos seus Iniciados, quando estes tiverem
assumido os seus deveres e as responsabilidades dos ônus por eles assumidos, ou seja:
Procurar ser entendido e entender; aprender e ensinar; falar e ouvir; ajudar e deixar ser
ajudado; ser tolerante e pedir tolerância; comungar com aqueles que chama de irmão,
e ser verdadeiramente um Irmão.
Um dos principais trabalhos do maçom é não se descuidar um só instante de cultivar
a vinculação intelectual, moral e, principalmente, espiritual que tenha conseguido estabelecer
com seus irmãos, por ser esta a maneira mais efetiva de contribuir para que se mantenha o
ambiente fraternal imprescindível no trabalho maçônico, que atravessa todas as suas fases,
desde as mais rudes (pedra bruta), até aquelas que carecem de estrita vigilância, em que
será necessário exercer grande domínio sobre as próprias ações, isto é, terá de trabalhar
vigiando os seus próprios atos, para que não se desvie pelo suave declive da inconsciência –
e vá se encontrar na rotineira prática de permitir que os atos e os pensamentos evoluam na
superfície da própria personalidade.
Por derradeiro, podemos afirmar que todo o esforço no sentido de conscientizar os
Iniciados à Ordem Maçônica, a estabelecer a fraternidade entre os Irmãos, constitui
TRABALHO MAÇÔNICO, sendo este para nós, um dos GRANDES EFEITOS BENÉFICOS
DO TRABALHO.
12. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 12/22
IrVítor Andrade - Profº de História
Loja Universitária Verdade e Evolução 3492
GOB-GODF – RITO MODERNO
(JB News nr. 497 de 07.01.2012)
Saí da Maçonaria por que era curioso em saber o que se passava lá dentro, quando eu
estava fora, e depois de iniciado vi que não tinha graça nenhuma,
Saí da Maçonaria por que muitas vezes via os Irmãos com mais tempo de Ordem do
que eu se auto vangloriar por que tinham mais tempo de casa,
Saí da Maçonaria por que me Irritava ver Irmãos chegando atrasado na Sessão,
Saí da Maçonaria por que via Irmãos disputando qual rito era mais bonito e
importante,
Saí da Maçonaria por que via Irmãos reparando nos outros, que vinham para Sessão
com o terno amassado, sapato sujo ou de balandrau,
Saí da Maçonaria por que os Irmãos Faltam de mais as Sessões,
Saí da Maçonaria por que via os Irmãos muito mais preocupados com o segundo
tempo do que com a Sessão,
Saí da Maçonaria por que ela vive de passado, e não de presente e futuro,
Saí da Maçonaria por que a culpa de todas as falhas é do Grão Mestre, e do Venerável
Mestre,
Saí da Maçonaria por que via muitas fofocas entre os Irmãos,
Saí da Maçonaria por que Irmãos vão a Sessão satisfazerem suas vontades, e nunca se
oferecem a ajudar ninguém,
5 – Por que saí da Maçonaria?
Vitor Andrade
13. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 13/22
Pensando Bem:
Não vou sair da Maçonaria, por que a Ordem é iniciática e os passos seguintes devem
ser dados por mim, e para ela não ficar sem graça eu também devo ser motivo de
inspiração para meus Irmãos,
Não vou sair da Maçonaria por que eu também fui incrédulo quando me vangloriei
por ter mais tempo que alguém na Ordem, e devo parar de ser orgulhoso,
Não vou sair da Maçonaria por que quando chego atrasado a Sessão quero que todos
entendam o meu motivo, e por ignorante que sou, não sou capaz de entender o motivo
do outro,
Não vou sair da Maçonaria por que percebi que ela é muito mais importante que seus
ritos, e não existem ritos melhores ou piores,
Não vou sair da Maçonaria por que devo parar de reparar nos Irmãos que chegam de
terno amassado, e devo ficar feliz por que mesmo de balandrau meu Irmão veio a
Sessão,
Não vou sair da Maçonaria por que eu também falto as Sessões e muitos Irmãos me
Ligam perguntando por que eu faltei, e eu alguma vez já fiz isso?
Não vou sair da Maçonaria por que tenho que parar de criticar meus Irmãos que estão
ali mais preocupados como segundo tempo, pois eu também participo e devo recusar
os convites já que acho que tão errado nos outros, e mesmo que eu não vá, jamais
criticá-los,
Não vou sair da Maçonaria por que eu também sou responsável pelo presente,
objetivando o futuro e devo fazer a diferença onde estou,
Não vou sair da Maçonaria por que não estou ali por causa de seus dirigentes, e se os
mesmos falham devo ajudá-los com sugestões e apontamentos de saída dos problemas
e não apenas criticá-los,
Não vou sair da Maçonaria por que não devo fazer fofocas de Irmãos, ou não
participar de fofocas,
Não vou sair da Maçonaria por que devo ajudar meus Irmãos e estar sempre a
disposição e a serviço do outro, e não apenas esperar que os outros façam por mim;
14. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 14/22
Pensando bem eu acreditava que o problema estava nos outros, mas eu cometia todos
os vícios que pensava não tê-los, e por isso não vou sair da Maçonaria, por que eu
devo sentir em mim ser objetivo de mudança, nunca desistir, quantas vezes queremos
tirar os ciscos dos olhos dos outros e não vemos a trave nos nossos olhos. Os
problemas muitas vezes estão na gente e não nos outros, às vezes a mudança parte de
nós, e a culpa estava em mim e não nos outros.
Por isso não vou sair da Maçonaria, vou trabalhar a pedra bruta que atrapalha meu
coração de ser paciente, tolerante, prestativo e compreensivo com meus Irmãos, para
servir a sociedade de Maneira Justa e Perfeita, para que ela seja também um reflexo
meu, e se ela precisar de mudanças é sinal que eu também preciso de mudanças, e Já
que o Grande Arquiteto Do Universo é Deus, devo acreditar mais nele, para que
sejamos cada vez melhores e mais fraternos.
Um Tríplice e Fraternal Abraço.
De Irmão para Irmão
As publicidades aqui veiculadas são cortesia do JB News,
como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais.
Valorize-os, preferindo o que está sendo anunciado.
15. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 15/22
Este Bloco é produzido
pelo Irmão Pedro Juk, às segundas,
quartas e sextas-feiras
Abstenção no escrutínio
Em 02.08.2016 o Respeitável Irmão Amir Heinrichs, Loja Aliança do Ocidente, 3.684, sem
mencionar o nome do Rito, GOB-PR, Oriente de Santa Helena, Estado do Paraná, formula a seguinte
questão:
assistel@yahoo.com.br
Em qual momento o Irmão pode abster-se de uma votação.
Pois, o que ocorreu na nossa Loja em sessão Econômica de Aprendiz Maçom em função da
votação para a entrega de proposta de admissão a um profano um Irmão quis abster-se de
votar, porém no Procedimento Ritualístico do 1º Grau na página 35 onde trata do escrutínio, diz
que nenhum Irmão pode abster-se de votar.
Porém o Irmão disse que iria pedia ao Venerável Mestre para cobrir o templo e ficar na sala dos
Passos Perdidos até passar a votação em pauta. Está certo isso?
Qual seria a melhor forma de fazer a votação para a entrega da proposta de admissão a um
profano sem que o proponente, fique chateado em caso de negação do profano. Pois quando o
Venerável recebe a previa e a lê na próxima sessão, onde por 30 dias fica afixado no mural da
Loja vem a votação para a entrega da proposta e aí que surge o problema. Gostaria que dentro
do seu tempo nos auxilia-se.
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
16. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 16/22
Considerações: - Há que se prestar atenção no seguinte. Ninguém pode se abster por ocasião
do Escrutínio Secreto e não na votação que trata de entrega de proposta.
Para a entrega da proposta, primeiro depende de decisão da Loja por sufrágio. Assim
o conteúdo da prévia, após ter sido dado para o conhecimento à Loja, ocupa ainda tempo
regimental.
Após a sua fixação em edital para a ciência de todos pelo tempo previsto na Lei, a
Loja fará a votação para a entrega ou não da proposta ao Candidato. Ora, qualquer discussão a
respeito do candidato acontecerá antes da votação e com o parecer e acompanhamento do
Orador sob o ponto de vista legal.
Realizada a votação, simplesmente se obedece ao resultado auferido pelos votos.
Lembro que o nome do padrinho (do apresentante) é omitido pelo Venerável desde a leitura da
prévia, inclusive ele não aparece mesmo quando fixado em edital para conhecimento. Assim
prevê o Art. 4º do Regulamento Geral da Federação como segue:
Art. 4º. A entrega da proposta de admissão aos interessados dependerá de deliberação
prévia de uma Loja da Federação, observando-se os seguintes procedimentos:
I – o maçom interessado em apresentar um candidato deverá preencher o formulário de
prévia e entregá-lo ao Venerável Mestre, que manterá em sigilo o nome do proponente (o
grifo é meu). O formulário deverá conter os dados básicos para a identificação do
candidato (nome, endereço, profissão, local de trabalho) e será lido na sessão ordinária
subsequente do grau de aprendiz;
II – lida em Loja, o Venerável Mestre fará fixar uma via do formulário de prévia no local
apropriado, omitindo o nome do proponente (o grifo é meu);
III – no prazo máximo de trinta dias da apresentação do candidato o Venerável Mestre fará a
leitura do formulário e do expediente a ele relativo. Colocará a matéria em discussão e
votação, na Ordem do Dia, pela entrega ou não da proposta;
IV – negada a entrega da proposta ao candidato o pedido será arquivado.
Ao que parece o procedimento é claro.
No que diz respeito, a abstenção não é permitida somente quando da realização do
Escrutínio Secreto, cujo procedimento dar-se-á apenas quando da leitura do questionário e das
sindicâncias que foram realizadas. Obviamente que no Escrutínio não pode haver abstenção
(até o Venerável participa) porque são distribuídas a cada Obreiro do Quadro duas esferas, uma
branca e outra negra. Uma abstenção nesse caso identificaria o voto, lembrando que as esferas
devem estar de acordo com o número de Irmãos do Quadro presentes (que assinaram o livro de
presenças). Se porventura algum Obreiro desejar não votar, no caso do Escrutínio, ele então
não deve comparecer à Sessão, porque quem estiver presente e for do Quadro,
obrigatoriamente participa do escrutínio. Não há abstenção nesse caso.
Já no início do processo, na oportunidade de se aprovar a entrega ou não do
questionário, depois de decorrido o prazo regulamentar da prévia, se for desejo de algum Irmão,
nessa oportunidade, ele pode perfeitamente se abster (fica à Ordem durante a manifestação pelo
modo de costume).
Espero que essa dúvida agora esteja esclarecida.
Dando por concluídas essas considerações, é oportuno salientar que um maçom deve
sempre acatar a decisão da Loja, esteja ele de acordo ou não. É de péssima geometria essa
“estória” de Irmão ficar chateado. Ora, sentindo-se prejudicado, o Obreiro tem artifícios legais
para reclamar da decisão. Num canteiro de obras maçônico não existe lugar para
“melindrados”.
T.F.A. PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Ago/2016
17. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 17/22
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville
26/01/1983 Humânitas Joinville
31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e
Fraternidade do Mercosul Ir
Hamilton Savi nr. 70
Florianópolis (trabalha no
recesso maçônico)
11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans
13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba
17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis
21/02/1983 Lédio Martins São José
21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió
22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá
18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis
21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna
25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau
25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mêses de janeiro e fevereiro
18. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 18/22
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis
14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis
25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema
06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes
11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão
29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá
Vem aí o IX Chuletão Templário.
O evento filantrópico Maçônico
Loja “Templários da Nova Era”
19. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 19/22
LOJA MAÇÔNICA ESPECIAL
União e Fraternidade do Mercosul
Ir∴ Hamilton Savi nº 70
RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO – GOSC/COMAB
FUNDADA EM 31/01/1998
À GDGADU
Orde Florianópolis, aos 03 dias do mês de fevereiro do ano de 2016. E∴V∴
Ofic. 007/2017
A Todos os Homens Livres e de Bons Costumes
Programação – Loja União e Fraternidade do Mercosul - Hamilton Savi nº 70
Mês de fevereiro de 2017
Dia 06/02/2017 – nesta segunda-feira:
Palestra do eminente Ir∴
General de Brigada Sergio Luiz Tratz
Comandante da 14ª Brigada de infantaria motorizada
TEMA: UM MAÇOM NAS FORÇAS ARMADAS
Informamos que as sessões se realizam no Templo da Loja Ordem e Trabalho nº 3. Situado próximo à
UFSC – AV. DESEMBARGADOR VITOR LIMA. 550, Serrinha Florianópolis SC, com inicio às 20:00hs – Traje
Maçonico, sendo aceito Balandrau.
Ir.: EMÍLIO CÉSAR ESPÍNDOLA V.: M.:
(048)32445761 - (048)99824363
emilioespindola@yahoo.com.br
20. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 20/22
Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
6 de fevereiro
Assistência
A decantada "mútua assistência" entre os maçons têm sido criticada porque lhe são
dados limites. O maçom necessitado deve ser socorrido pelos seus Irmãos, desde,
porém, que os motivos sejam justos e honestos. Não concordamos com essa
limitação, pois onde encontramos Irmãos, senão uma família?
Os filhos de um casal, Irmãos entre si, provêm dos mesmos gens e do mesmo sangue;
se um deles cai em desgraça, seja por que motivo for, os seus Irmãos só o assistirão se
os motivos dessa desgraça tiverem sido honestos ou justos? Um irmão tem o dever
recíproco de dar assistência ao outro, sem qualquer preocupação e limite dos motivos
que o levaram a necessitar dessa assistência.
Uma vez assistido, retornando à normalidade, então a Fraternidade poderá analisar o
comportamento de quem cometeu desvios para, evidentemente, reconduzi-lo ao bom
caminho, fazendo com que se arrependa e, sobretudo, ressarça as possíveis vítimas
dos prejuízos que lhe causou.
Caso contrário, como se poderia conceber o "amor fraternal"?
Esse amor deve ser fortalecido e jamais enfraquecido.
A família maçônica deve estar unida sempre.
A falha humana é comum; no entanto, quem errou merece oportunidades extremas.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 56.
21. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 21/22
O Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
escreve aos sábados e
em dias alternados da semana
adilsonzotovici@gmail.com
NÃO APEDREJES
Não apedrejes teu semelhante !
Inda que insólito desejo
Pois teu coração benfazejo
Da paz e do amor é amante !
Se sentires algum lampejo
De revolta, de repugnância,
Busca teu senso de tolerância
Que se luz verdadeira é sobejo !
Dos bons princípios...constância !
Mesmo em momento abjeto
Ou num instante de ira repleto
Vez que constante a vigilância !
E se atingires o desafeto
Agredirás não só ele afinal
Pois em ti e nele é perenal...
Morada do “Grande Arquiteto” !
22. JB News – Informativo nr. 2.321– Florianópolis (SC), segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017 - Pág. 22/22