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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Criciúma - SC
(Publique aqui a imagem de sua cidade: jbnews@floripa.com.br)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.333 – Florianópolis (SC) – sábado, 18 de fevereiro de 2017
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrBarbosa Nunes – GOB Rondônia – 35 anos – artigo semanal nr. 315
Bloco 3-IrMario López Rico – Explícame (6 de 9) – La premisa
Bloco 4-IrPaulo Roberto – O Poder Real e o Poder Sacerdotal
Bloco 5-IrHernâni Cidade – O Painel de São Vicente
Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia nr. 69
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 18 de fevereiro e hoje com versos do Irmão e Poeta
Adilson Zotovici – (São Paulo - SP)
JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 2/26
Hercule Spoladore – A Bíblia de– A Bíblia de Jefferson Hercule Spoladore – A Bíblia de Jefferson
18 de fevereiro
 1665 — após terem assinado um acordo em Pangim em 14 ou 17 de janeiro, os ingleses tomam
formalmente posse da ilha de Bombaim, marcando o início do fim do domínio português sobre aquela região.
 1808 — Dom João VI cria a Escola de Cirurgia da Bahia, primeira escola de medicina do Brasil.
 1834 — Guerras liberais em Portugal: travada a Batalha de Almoster, ganha pelos Liberais.
 1842 — Fundação do Condado de Santa Rosa (Florida, Estados Unidos).
 1854 — Fundação do Condado de Charlton (Geórgia, Estados Unidos).
 1861 — O Alabama se junta aos Estados Confederados da América.
 1878 — Tem início a Guerra do Condado de Lincoln no Novo México, Estados Unidos.
 1930 — Clyde Tombaugh descobre o nono planeta do Sistema Solar, Plutão.
 1942 — Segunda Guerra Mundial: o navio brasileiro Olinda é torpedeado ao largo da costa do estado
da Virgínia, nos Estados Unidos.
 1946 — Consistório presidido pelo Papa Pio XII, criou 32 cardeais, dentre os quais os brasileiros Jaime de
Barros Câmara e Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, e o português Teodósio Clemente de Gouveia.
 1952 — Adesão de Grécia e Turquia à Organização do Tratado do Atlântico Norte.
 1959 — Instalação oficial dos municípios de Itapevi, Cajamar e Embu (Estado de São Paulo, Brasil).
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 49º dia do Calendário Gregoriano.
Faltam 316 dias para terminar o ano de 2017
- Lua Quarto Minguante às 16h33 -
É o 128º ano da Proclamçaõ da República;
195º da Independência do Brasil e
517º ano do Descobrimento do Brasil
Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço
eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 3/26
 1962 — Fundação do Partido Comunista do Brasil.
 1965 — A Gâmbia torna-se independente do Reino Unido.
 1974 — Criação do ABEDA – Banco Árabe para o Desenvolvimento Econômico da África.
 1979 — Neva no Deserto do Saara.
 1980 — Fundação do Núcleo Amador de Investigação Arqueológica de Afife.
 1983 — Maxidesvalorização do cruzeiro (moeda do Brasil).
 1988 — Augusto Pinochet foi derrotado em plebiscito que rejeitou o prolongamento da sua presidência.
 2012 — Consistório presidido pelo Papa Bento XVI, criou 22 cardeais, dentre os quais o brasileiro João Braz
de Aviz.
Culturais
 1885 — Primeira edição de As Aventuras de Huckleberry Finn de Mark Twain.
 1959 — Fundação do GRES Acadêmicos de Santa Cruz.
 2006 — Show da banda Rolling Stones em Copacabana com cerca de 1,5 milhão de espectadores.
1748 Por ofício, desta data, o governador da Capitania de Santa Catarina, Brigadeiro Silva Paes,
reclamava junto à Corte contra a lei que concedia benefício aos colonos açoritas e madeirenses que
fossem casados. Tal legislação vinha provocando casamentos indiscriminados entre casais de pouca
idade.
1749 Ofício, desta data, enviado pelo governador Silva Paes à Metrópole, dava conta de que, ao voltar do
sertão, Carlos Marinho, André Marinho de Moura, Vicente Duarte Baião e João Batista de
Oliveira, haviam encontrado sinais evidentes da existência de ouro no interior da capitania de Santa
Catarina.
1755 Elevação da povoação de São José à categoria de freguesia.
1946 O prelado catarinense D. Jaime de Barros Câmara é sagrado Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro,
então capital da República.
1949 Instalado, nesta data, o município de Piratuba.
1971 Morre em Aparecida do Norte, o Cardeal D. Jaime de Barros Câmara, primeiro catarinense a
atingir o cardinalato.
1738 A Inquisição manda queimar, em praça pública e pelas mãos do carrasco oficial, o livro “Rélation
Apologique et Historique de la Societé dês Franc-Maçons”.
1811 Fundação da Grande Loja do Distrito de Colúmbia.
1852 Iniciação de Louis Kossuth, patriota, chefe da revolução de 1848 na Hungria, na Loja “Cincinnati”
nº 133, USA.
1909 William Howard Taft, 27º presidente americano, é feito Mestre Maçom à vista em uma Loja
especial na Catedral do Rito Escocês de Cincinnati, Ohio.
1912 Fundada a Grande Loja Ocidental Mexicana, no México.
1926 Falecimento do Grão-Mestre Vicente Neiva, assumindo o Adj.’. Ir.’. Fonseca Hermes, com
quem Behring assinaria um tratado, a 17 de junho de 1926, estabelecendo que no Rito Escocês
Antigo e Aceito, os Graus Simbólicos ficariam com o Gr.’. Or.’. enquanto que os Altos Graus
ficariam com o Supr.’. Cons.’..
Fatos históricos de santa Catarina
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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INFORMATIVO BARBOSA NUNES
Artigo nr. 315
GOB RONDÔNIA – 35 ANOS
O Grande Oriente do Brasil – Rondônia, comemorou no último dia 11 de fevereiro, 35
anos de trabalhos sociais, filosóficos e de defesa da família. É presidido, em segundo mandato,
pelo Grão-Mestre Estadual, Juraci Jorge da Silva, tendo como Grão-Mestre Adjunto Roberto
Scalércio Pires. Fizeram sua história ocupando desde o seu nascimento em 18 de dezembro de
1981, os Grão-Mestres Estaduais Romão Garcia, Artur Marques, Jacob Freitas Atallah, Euclides
Sampaio Froes – Kida e Francisco Aleixo.
É nesta terra, que me fiz presente e fui acolhido com a fraternidade e alegria característica
dos maçons, cunhadas e sobrinhos, participando de momentos que muito me engrandeceram.
Fui recebido em reunião do Ilustre Conselho Estadual, presidido por Roberto Scalércio
Pires e integrado por dedicados maçons dos mais diversos e longínquos pontos de Rondônia. Na
oportunidade foi homenageado com o título de Conselheiro Honorário, o Sapientíssimo Grão-
Mestre Honorário, Euclides Sampaio Froes, entrega que fiz pela distinção concedida. Estava
acompanhado do Grão-Mestre Estadual do Mato Grosso, Antônio Passos e do deputado Federal
Ademir Cândido da Silva, tendo participado ainda, o Eminente Grão-Mestre Juraci Jorge da
Silva.
O ponto alto e solene do evento aconteceu na sede do GOB-Rondônia, com cerca de 250
presenças. Para o evento foi criada especialmente a Comenda 35 Anos, que junto com um
diploma comemorativo, foi entregue a irmãos que sempre prestigiaram o Oriente Estadual.
Destaque para o Sapientíssimo irmão José de Góes, maçom mais antigo em atividade.
Fiquei honrado ao receber a comenda, juntamente com o Grão-Mestre Estadual, Juraci
Jorge e Adjunto, Roberto Pires. Presidente da Assembleia Estadual, Guido Castelo Branco,
Sapientíssimo Grão-Mestre Honorário, Euclides Fróes – Kida.
Presidente do Tribunal de Justiça, Francisco Ono, Presidente do Tribunal Eleitoral,
Claudenilson Alves, Volney Ricardo, Presidente da Academia Maçônica de Letras, Procurador
Estadual, Zaqueu Nojain.
Grão-Mestres Estaduais Édimo Muniz, Antônio Passos, José Telles, Armando de Souza
Correa Junior, respectivamente do Rio de Janeiro, Mato Grosso, Acre e Amazonas.
Representante da Assembleia Federal, deputado Ademir Cândido, Grão-Mestre Honorário
Francisco Aleixo, presidente da Fraternidade Feminina Estadual Terezinha Bolf, Grão-Mestre da
2 –GOB Rondônia – 35 anos
Barbosa Nunes - artigo nr. 315
JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 5/26
Grande Loja, Sereníssimo irmão Aldino Brasil, deputados estaduais e federais.
Secretários Estaduais, Assessores, Veneráveis e o General Comandante da 17ª Brigada,
irmão Costa Neves e as cunhadas presidentes das Fraternidades Femininas do Acre e
Amazonas, Verônica Rosália e Ana Luisa.
Na minha palestra enfatizei com destaque a importância e o suporte de nossas cunhadas,
através das Fraternidades Femininas, Estadual e de Lojas, que delas a maçonaria não pode
prescindir. NO GOB-Rondônia, a Fraternidade Feminina Estadual é presida pela cunhada
Terezinha Bolf.
Do pronunciamento em vídeo especialmente produzido para a comemoração,
transcrevemos partes da fala do Grão-Mestre Juraci Jorge:
“Iniciei minha vida maçônica na Loja União e Perseverança, Loja Máter do estado de
Rondônia, da qual fui Venerável por dois mandatos, no período de 2003 a 2007. Em meu
mandato tem algumas passagens importantes, principalmente no que diz respeito ao trabalho
eminentemente filantrópico, que é a essência da maçonaria. Nós tivemos uma cheia do Rio
Madeira em 2014, e naquela oportunidade envolvemos a maçonaria e todas as Lojas do GOb-
Rondônia para ajudar os ribeirinhos e todos aqueles afetados pela enchente. Milhares de
famílias desabrigadas. Conseguimos mais de 2500 cestas básicas, colchões e outros, numa
forma de ajudar a comunidade ribeirinha que naquele momento estava precisando. Naquela
oportunidade o Grande Oriente de Rondônia foi contemplado com o título de “Amigo da Defesa
Civil”.
É neste estado de Rondônia, que fui mais uma vez em missão maçônica, único estado
brasileiro cujo nome homenageia uma figura histórica nacional, Marechal Rondon (1865-1958),
que desbravou o norte do país em meados dos anos 1900, inclusive a região que hoje leva seu
nome.
É neste estado, que tem uma fronteira seca de 1342 quilômetros com a Bolívia, que o
povo é forte, destemido e canta como no seu hino, letra de Joaquim de Araújo Lima e melodia de
José de Mello e Silva.
“Quando nosso céu se faz moldura, para engalanar a natureza, nós, os Bandeirantes de
Rondônia, nos orgulhamos de tanta beleza. Como sentinelas avançadas, somos destemidos
pioneiros, que destas paragens do poente, gritam com força: "Somos Brasileiros!"
Desta fronteira de nossa Pátria, Rondônia trabalha febrilmente, nas oficinas e nas escolas,
a orquestração empolga toda gente. Braços e mentes forjam cantando, apoteose deste rincão,
que com orgulho, exaltaremos, enquanto nos palpita o coração.
Azul, nosso céu é sempre azul, que Deus o mantenha sem rival, cristalino muito puro e
conserve sempre assim. Aqui, toda vida se engalana, de beleza tropical, nossos lagos, nossos
rios, nossas matas, tudo enfim.
Aqui, toda vida se engalana, de beleza tropical, nossos lagos, nossos rios, nossas matas,
tudo enfim”.
Registro neste artigo minha homenagem aos 35 anos do Grande Oriente do Brasil –
Rondônia, meu agradecimento ao Grão-Mestre Juraci Jorge, a todos os componentes da família
maçônica rondoniense, ao irmão e fotógrafo Jorjão, que me enviou centenas de fotos e nesta
terra quero e devo voltar ainda neste semestre para o lançamento do livro de Roberto Scarlécio
Pires, a acontecer na cidade de Vilhena, contando a história do grande maçom que foi o General
Lauro Sodré.
Nesta terra quero voltar também no próximo mês de janeiro para os 100 anos da Loja
União e Perseverança.
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado,
professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br
JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 6/26
O Irmão Mario López Rico
é de La Coruña – Espanha.
Escreve aos sábados.
Responsável pela publicação espanhola
Retales de Masononeria
mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es
Explícame (6 de 9)
La premisa
El Diccionario de la Real Academia de la lengua Española (DRAE) define premisa como una palabra de origen
latino (praemissus) que quiere decir “enviar delante”. Por lo tanto, una premisa no es una frase u oración
cualquiera sino aquella que nos adelanta algo, que nos propone algo o que previene de algo. Todo esto queda
aclarado si nos fijamos en las tres acepciones que para dicho término nos proporciona a continuación el DRAE:
1. adj. Prevenido, propuesto o enviado con anticipación.
2. f. Señal o indicio por donde se infiere algo o se viene en conocimiento de ello.
3. f. Fil. Cada una de las dos primeras proposiciones del silogismo, de donde se infiere y saca la conclusión.
Dado que lo que más hacemos los masones es debatir – que no discutir – el punto que nos interesa es el número 3
pues, el silogismo, es importantísimo en la dialéctica y en la búsqueda de la verdad. Como puedes ya intuir, la
premisa nos entronca con la Logia, una de las siete artes liberales, estudio obligado de todo compañero masón.
En lógica, una premisa es cada una de las proposiciones anteriores a la conclusión de un argumento. Es decir,
cuando estamos tratando de convencer a alguien por medio del debate, expresamos nuestros puntos de vista en
varias frases o proposiciones y, posteriormente, en base a todas ellas, sacamos una conclusión. Pues bien, cada uno
de los puntos de vista pueden ser considerados como premisas, ya que de ellos hemos sacado una conclusión.
Evidentemente, los puntos de vista defendidos, esto es, las premisas, pueden ser verdaderas o falsas; pero eso no es
lo importante. Tampoco lo es si niegan o afirman. Lo único importante es el lugar que ocupan en el argumento o
razonamiento que expresemos: tienen que ser anteriores a la conclusión y servir de base a esta.
Por ejemplo, supongamos el argumento:
1. O llueve o hace Sol
2. Si llueve, entonces tengo que ir a trabajar.
3. Si hace Sol, también tengo que ir a trabajar.
4. Por lo tanto, tengo que ir a trabajar.
En este argumento, las proposiciones 1, 2 y 3 son las premisas, y la proposición 4 es la conclusión.
Un argumento puede tener cualquier número, en general finito, de premisas. Incluso podemos tener 0 premisas, en
cuyo caso la conclusión suele ser un teorema y una verdad lógica.
Un teorema es una proposición que afirma una verdad demostrable. En matemática, es toda proposición que
partiendo de un supuesto (hipótesis), afirma una verdad (tesis) no evidente por sí misma. Así por ejemplo, si yo
digo que: En todo triángulo rectángulo el cuadrado de la hipotenusa es igual a la suma de los cuadrados de los
catetos. Tengo una sola premisa que también es conclusión y, todos los sabemos, este teorema, el famoso teorema
de Pitágoras es totalmente cierto.
3 – Explícame (6 de 9) – La premisa
Mario López Rico
JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 7/26
Una verdad lógica o verdad matemática es una fórmula bien formada de un lenguaje formal que es verdadera bajo
todas las interpretaciones de los componentes (distintos de las constantes lógicas) de ese lenguaje. Por ejemplo, en
lógica la formula pp es una verdad lógica ya es siempre verdad en cualquier contexto. Las verdades lógicas son
vitales para el razonamiento pues podemos usarlas siempre como base de certeza en los mismos. Es decir, si las
premisas que empleamos podemos demostrar que son verdades lógicas o han sido obtenidas por medio de
verdades lógicas, implica que son verdaderas sin lugar a dudas y, por lo tanto, el argumento – si ha sido bien
construido – tiene que ser verdadero forzosamente.
Por ejemplo, si yo digo
1. Todos los hombres tienen el cabello corto.
2. David es hombre.
3. Por lo tanto, David tiene el cabello corto.
La conclusión parece ser cierta pero no tiene por qué serlo, de hecho no lo es. La primera premisa no es una
verdad lógica pues no siempre es cierta, de hecho unos lo tienen largo y otros pueden no tener ninguno. Incluso
David es un hombre no tiene por qué ser una verdad lógica. David puede ser el nombre de mi perro, mi gato o una
mujer que cambió de sexo que externamente será hombre pero en realidad sigue a ser, cromosómicamente
hablando, una mujer.
Resumiendo, hay que tener mucho cuidado cuando se afirma que la conclusión de un argumento sacado de sus
premisas es verdadero. Si sus premisas no lo son no lo será, y sus premisas solo serán inequívocamente verdaderas
si son verdades lógicas o fundamentadas en estas.
Premisas y silogismos
Un razonamiento puede tener una sola premisa (hubo al menos un testigo o Juan lo vio todo), o más de una
premisa. En este último caso, si nos ceñimos a dos premisas y una conclusión, hablamos de lo que todo el mundo
conoce como silogismo. Tenemos una “premisa mayor” (que contiene el término mayor, predicado de la
conclusión) y una “premisa menor” (que contiene el término menor, que hace de sujeto en la conclusión). Por
ejemplo:
1. Todos los mamíferos son animales de sangre caliente. (Premisa mayor)
2. Todos los humanos son mamíferos. (Premisa menor)
3. Por tanto, todos los humanos son animales de sangre caliente. (Conclusión)
Referencias
Introducción a la lógica – Gamut, L. T. F. (2006) - Buenos Aires: Eudeba.
The Cambridge Dictionary of Philosophy (2nd Edition), Cambridge University Press
Elementary logic – Mates, Benson (1972) - Nueva York: Oxford University Press.
Sobre el autor
Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente en su logia madre
Renacimiento 54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de
España, donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como
maestro el 22 de Abril de 2010.
A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA
siendo también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real,
Compañero del Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select
Master – Rito york)
Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014
Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería Criptica) el 20 –
Feb – 2016
Miembro Fundador de la Logia de Marca Magister Matthaeus nº 1694 el 10 – Sep - 2016
JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 8/26
Ir. Paulo Roberto -
MI da Loja Pitágoras nr. 15
Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC e
Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras
Escreve aos sábados neste espaço.
prp.ephraim58@gmail.com.br
Paulo Roberto
O Poder Real e o Poder Sacerdotal
Os autores Maçons ingleses, grande número dos quais pastores, atribuem às Colunas B e J
significados bastante diferentes daqueles que lhes aplicam os simbolistas franceses, que nelas
observam não somente um símbolo da Dualidade, mas outros muitos de fundo geralmente
filosófico. Os pastores ingleses, porém, continuamente dedicados ao estudo da Bíblia, dela retiram
farto material que utilizam para instruções religiosas ou maçônicas.
Se, no princípio, os exegetas e simbolistas viram nas duas Colunas o poder de sustentação de
Deus, a elas se referiram, logo, a seguir, como símbolos dos pilares do fogo e da nuvem. À
medida, porém, que se desenvolvia o estudo do simbolismo, passaram eles a encontrar, naquilo
que outrora não ia além de um simples pormenor histórico, novas atribuições que revestiram de
um simbolismo apropriado.
Na sua importante obra “Freemason’s Guide and Compendium”, Bernard E. Jones escreve: “Os
reis judeus que sucederam a Salomão eram coroados ao pé de uma dessas Colunas.”.
O Rev. John T. Lawrence reproduz em sua obra “The Perfect Ashlar and Other Masonic
Symbols” um estudo especializado sobre o assunto que enfocamos, elaborado pelo Rev. Canon
Horsley.
É uma página que merece ser transcrita pela profundidade das pesquisas realizadas neste
particular e pelas importantes informações nela contidas sobre o assunto que nos interessa. Assim
o Rev. Horsley escreve: “Não são somente (as Colunas) símbolos e proclamações do Todo
Poderoso. São provavelmente associadas (talvez o assunto constranja determinadas pessoas, por
4 – O Poder Real e o Poder Sacerdotal
Paulo Roberto
JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 9/26
se tratar de novidade para muitos) com duas cerimônias religiosas de grande importância para a
nação. Jakim (quim) à direita, ou no sul, ‘foi a Coluna do rei’, diz o Rev. W. S. Caldecott, ‘e o
nome ou frase estabelecerá, nela gravado, era uma contínua proclamação de que o trono dependia
para a sua estabilidade do favor de Jehovah.”
Em seis passagens da Escritura encontramos a repetida promessa a Davi que Deus estabeleceria
seu reino ou trono para sempre. Então, todas às vezes que Salomão ou seus sucessores passavam
por entre essas Colunas, já que ninguém, além dos sacerdotes, era autorizado a passar,
relembravam-lhes o débito que tinham para com o seu Deus e da necessidade de n’Ele depositar
uma confiança constante. Há mais coisas que se pode observar relativamente a esta Coluna Real.
Existe a evidência de que em frente ou ao lado (das Colunas) situava-se o soberano para a sua
consagração e coroação, jurando dedicação para as obrigações do seu alto cargo.
Assim, quando lemos que o menino-rei Joas esteve “na Coluna” (II Reis XI, 14), também definida
em (II Crônicas, XXIII, 13) como “a sua Coluna na entrada”, enquanto o coroavam e ungiam,
precisamos dar uma ênfase especial à palavra sua Coluna, que só pode significar que ela tinha
relação especial e bem conhecida com reis e sagração de reis. Devemos ainda assinalar a
expressão “situado na Coluna, como era o costume”, - isto é, conforme a coroação precedente -
que mais poderia significar esta frase? A propósito, um precedente um pouco anterior à
construção do Templo existe.
Quando antes da morte de David fora tomada a precaução de consagrar de novo Salomão como rei
e Zadok como sumo sacerdote contra os pretendentes Adonias e Abiatar, esta segunda e dupla
cerimônia verificou-se na porta do Tabernáculo. Este duplo cerimonial era celebrado quando
ainda havia dupla autoridade, a teocracia era administrada pelo rei e pelo sumo sacerdote e os
poderes de ambos, Igreja e Estado, eram reconhecidos como derivados do Alto.
Por conseguinte, embora não possamos encontrar uma prova textual de que Boaz era a Coluna
sacerdotal, pelo fato do sumo sacerdote estar para a sua consagração sob as vistas da multidão,
isto sugeria, análoga e provavelmente, que as duas Colunas eram relacionadas com a consagração
dos mais altos dignitários na Igreja e no Reino e que eles eram postos à parte para o serviço de
Deus e do Seu povo. Desde então o nome inscrito - Boaz - relembraria ao sumo pontífice, quando
subisse os degraus que nela (isto é, na Lei) ou n’Ele (Jehovah) estava a sua força.
O nosso Irmão Woodford escreveu há muito tempo atrás, na “Masonic Cyclopaedia” : Não pode
haver dúvida que elas (as Colunas) tinham um significado simbólico, e provavelmente se referiam
igualmente aos poderes sacerdotal e real.
E o Rev. John T. Lawrence, ao comentar as palavras do Rev. Canon Horsley, conclui:
Considerando-se as duas colunas como representando a associação do rei e do padre - o trono e o
altar - o significado conjunto compreende-se facilmente. Foi somente quando o trono estava
separado do altar que ocorreu a queda da monarquia e a destruição do Templo.
Contradizendo, entretanto, as afirmações dos Reverendos Caldecott e Horsley, e
consequentemente as do Irmão Rev. F. de P. Castells escreve em sua obra “The Apocalypse of
Freemasonry” e de maneira peremptória: “Por séculos, os Reis de Israel foram ungidos quando
estavam ao lado da Coluna B; enquanto os Sumos Sacerdotes também o eram através de
JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 10/26
cerimônia igual quando estavam perto da Coluna J. Por isso, a alusão à Coluna B. (II Cr. XXIII
13) ‘O Rei esteve perto de sua Coluna’, é uma expressão que implica familiaridade com a ideia.
No Ritual maçônico, B, é também associado pelo seu próprio nome com certo ‘Príncipe ou
Governador em Israel’; ao passo que para J, diz-se ter sido ele ‘assim chamado’ por sua
associação com certo Assistente de Sumo Sacerdote ‘que oficiou em sua dedicação’, e que
presumivelmente foi feito depois ‘Sumo Sacerdote’. ”
Estas referências a Boaz ou Booz “Príncipe em Israel”, a Joshua, o “Assistente de Sumo
Pontífice”, e a Jaquim, pai dos jaquinitas, que também foi Sumo Pontífice, ao passo que
jaquinitas têm o significado de “homens justos”, levaram presumivelmente o Rev. Castells a
atribuir a Coluna B, aos reis e a Coluna J, aos padres.
Aparentemente ele tem razão, se for considerado o fato que Jahkin é composto pelas palavras
Jah, “Deus” e iachin, “estabelecerá”, cujo verdadeiro significado seria “Deus estabelecerá”,
enquanto Boaz, composto pelas palavras B, “em”, e oaz, “força”, significa “na força”. Por uma
questão de analogia, os homens justos seriam os sacerdotes, ao passo que os reis assentam o seu
poderio na força.
O mesmo autor, entretanto, em outra de suas obras, intitulada “The Genuine Secrets in
Freemasonry prior to A.D. 1717”, assegura que os cabalistas tinham formado com as duas
Colunas B e J e o Altar dos Perfumes um símbolo triangular que suportava e sustentava a Loja
Cósmica, isto é, o Universo:
“... mas dispunham estes Pilares, algumas vezes, em uma linha assim: aquela do Juízo B, à
esquerda; aquela da Clemência J, à direita; e o Pilar Principal, que simboliza a Beleza do Caráter,
ou Benignidade, no meio, entre os outros dois, para assinalar o ‘centro’ da Construção.”
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Professor Hernâni Cidade (1887-1975)
Irmão Hernâni Cidade
Past Venerável Mestre da R.´.L.´. Comércio e Artes 99 - Rito Adonhiramita -
Oriente do Porto – Portugal
Jurisdição: Grande Loja Legal de Portugal/GLRP
Email de contato: adon.hernani.cidade@gmail.com
Painel de São Vicente
O painel de S.Vicente é o primeiro da série e nele se encontra um “pormenor hermético” dado
pelo Mestre Lima de Freitas que nos remete para uma reflexão mais profunda sobre todo o
conjunto de painéis de azulejos. Uma chave que abre a porta de entrada para um percurso
iniciático? Um apelo para seguir um caminho para além do que os nossos olhos vêem? Creio que
é essa a mensagem velada que nos deixa para desvelar.
S.Vicente nasce em Huesca no decorrer do ano III d.C, torna-se diácono em Saragoça e vem a
falecer no ano de 304 d.C na cidade de Valência (Espanha). Na época era Imperador romano
(284d.C. a 305d.C) Diocleciano, tendo como seu delegado imperial na Península Ibérica, Daciano.
Daciano moveu na Ibéria uma forte e tenaz perseguição a todos os cristãos, decorriam os anos de
303-304 d.C. Conta-se que Vicente confrontado com a obrigação de abdicar à sua crença cristã e a
oferecer sacrifícios aos deuses, se terá recusado. Em consequência dessa recusa é preso e
cruelmente martirizado até à morte. Supliciado com garfos de ferro, atado a um cavalete em cruz
(semelhante à Cruz de S.André), atormentado numa grelha em brasa, preso numa cela com telhas
partidas no chão. Os algozes atiram-no então ao mar, com uma mó ao pescoço, mas o cadáver
flutua miraculosamente e dá à costa, sendo por fim recolhido e sepultado pelos cristãos. Objecto
de devoção imediata, os seus restos mortais são trasladados para a catedral de Valência ainda no
século IV, dando origem a um culto muito difundido. O frontal do altar da Igreja de Santa Maria
del Monte de Liesa, perto de Huesca (terra natal de S. Vicente, recorde-se), datado do século
XIII, retrata em 12 cenas toda a sua mártir história.
5 – O Painel de São Vicente
Hernâni Cidade
JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 12/26
Fig. 1 – Frontal das 12 cenas de S.Vicnete da Igreja
de Santa Maria del Monte de Liesa (Huesca – Espanha)
Passemos a explicar o seu contexto visual
Nas imagens superiores, da esquerda para a direita:
1 – Três personagens detêm S.Valero e S.Vicente por ordem de Daciano
2 – Ambos são levados à presença de Daciano
3 – S.Valero é condenado ao exílio e S.Vicente é martirizado
4 – S.Vicente atado a uma coluna é flagelado na presença de Daciano
Nas imagens intermédias, da esquerda para a direita:
1 –S.Vicente atado a uma cruz móvel em aspas (S.André) é submetido a tormento
2 – Dois homens usam instrumentos de tortura que rasgam a pele de S.Vicente e nela vertem sal
3 – S.Vicente deitado num leito recebe a visita de dois anjos
4 – S.Vicente desnudado jaz morto no chão e no Céu, dois dedos dão-lhe a Graça Divina
Nas imagens inferiores, da esquerda para a direita:
1 – Daciano irado por S.Vicente não ter sido comido pelos animais, pede que deitem o corpo ao
mar
2 – Oito personagens transportam consigo uma urna (relicário) contendo os ossos (relíquias)
3 – Imagem de Lixibona (Lisboa) que recolhe na Sé de Lisboa os ossos de S.Vicente
4 – S.Vicente envolto numa mortalha e preparado para o seu funeral
Após a queda do Império Romano a Península Ibérica passa por uma ocupação pelos mouros e
estes ordenam que todas as igrejas cristãs fossem convertidas em mesquitas muçulmanas.
Conta a lenda que os cristãos de Valência quiseram pôr a salvo o corpo do mártir S. Vicente
temendo a invasão (711 d.C.), que estava guardado numa igreja. As Astúrias eram a única região
cristã da península. Para levar o corpo para as Astúrias, fizeram-se ao mar. Como as águas
estavam tempestuosas, foram forçados a aproximar-se da costa. Perguntaram então ao mestre da
embarcação que terra tão bonita era aquela que vislumbravam. O mestre respondeu-lhes que era a
costa sul de Portugal - Algarve. Conta a mesma lenda que o barco terá encalhado forçando-os a
passar a noite naquele lugar. Na manhã seguinte, quando se preparavam para retomar viagem,
avistaram um navio pirata. O mestre da embarcação propôs-lhes afastarem-se com o navio para
evitar a abordagem dos corsários, enquanto os cristãos se escondiam na praia com a sua relíquia.
Depois viria buscá-los. Mas assim não aconteceu, o barco nunca mais voltou e os cristãos ficaram
naquele lugar. Vendo-se abandonados em território que ainda se encontrava sob domínio mouro,
ali terão construído um templo em memória de S. Vicente e formaram em seu redor uma pequena
aldeia. Reza a lenda que o templo teria o nome de Igreja do Corvo, devido à presença constante
destas aves no local.
Entretanto D. Afonso Henriques, O Conquistador e primeiro Rei da Primeira Dinastia de
Portugal, entrou em guerra com os mouros do Algarve no âmbito da Reconquista do território.
Como vingança, os mouros, arrasaram a aldeia dos cristãos de S. Vicente e levaram-nos cativos.
Passados muitos anos, D. Afonso Henriques foi avisado de que existiam cativos cristãos entre os
prisioneiros feitos numa batalha contra os Mouros. Chamados à presença do rei, um deles, já
muito velho, contou-lhe a sua história e confidenciou-lhe que tinham enterrado o corpo de S.
Vicente num local secreto. Pedia ao rei que resgatasse o corpo do mártir para um local seguro. D.
Afonso Henriques resolveu viajar com o cristão a caminho de S. Vicente, mas este morreu durante
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a viagem. Sem saber o local exacto onde estava o santo, D. Afonso Henriques aproximou-se das
ruínas do antigo templo. Avistou um bando de corvos que sobrevoavam um certo lugar. Os seus
homens escavaram e encontraram o sepulcro de S. Vicente, escondido na rocha. Trouxeram o
corpo de S. Vicente de barco para Lisboa e durante toda a viagem foram acompanhados por dois
corvos. Conta a lenda que, durante a viagem das relíquias do Algarve para o Tejo, “o mar, que na
zona se apresenta sempre encapelado com vagas e ventania, se manteve então calmo e
tranquilo”, por evidente “desígnio divino”.
Parte da iconografia associada a esta lenda ainda hoje figura nas armas de Lisboa em testemunho
desta história extraordinária. Mas onde assenta a iconografia mais exuberante de toda esta lenda,
está patente em duas das imagens que resumem a iconografia de S.Vicente presente no frontal do
altar da igreja de Santa Maria del Monte de Liesa e que passo a expor em seguida.
Anotando duas das cenas no frontal que já foi anteriormente referido, conta a lenda que após o
martírio que o levou à morte e por ordem de Daciano, S.Vicente foi colocado num descampado
para que os animais selvagens devorassem o seu corpo. A maioria das lendas relata que um bando
de corvos protege o corpo evitando que este fosse devorado pelos animais selvagens. Esta é uma
das imagens iconográficas, a dos corvos, que passa a estar associada ao santo. Não tendo o corpo
sido devorando e na continuidade da humilhação pela parte de Daciano, este instrui dois homens
para que deitem o corpo às águas e que ao seu pescoço atém uma pedra mó para que se afunde.
Miraculosamente o corpo flutua e vai dar à costa onde é recolhido por cristãos. Para além dos dois
corvos que vemos pousados, a barca e o corpo de S.Vicente com a mó atada ao pescoço, tornam-
se em síntese as imagens iconográficas mais directamente associadas ao santo. E é essa narrativa
miraculosa que vemos em destaque nas duas imagens da fig. 2.
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Fig. 2 – Narrativa da lenda em que o santo
sobrevive a ser devorado por animais e a sua flutuação nas águas e so
Há no entanto alguns pormenores iconográficos nas duas imagens presentes na fig. 2 que, pela sua
natureza hermética-simbólica é importante destacar. A primeira é a presença na imagem da
esquerda de um animal que se configura com um lobo. No meu entender não representa o animal
selvagem que vai devorar o santo mas antes o lobo enquanto símbolo do animal que, por possuir a
capacidade de ver na noite, tem por missão guiar as almas pelas Trevas a caminho da Luz. É um
caminho por um nível inferior, o da Terra. Mas ao corvo também lhe está associada igual
capacidade de ver na noite e por isso conduz as almas do mesmo modo do lobo mas por um
caminho superior. É o caminho pelo Ar. Na imagem da direita para além de representar o
momento em que o corpo é deitado ao mar, vemos os dois corvos como símbolo da Vigilância e
da Perseverança que acompanham o santo nas suas viagens. Como sabemos o corvo em muitas
tradições é usado como símbolo de agoiros e de má sorte mas no actual contexto ele simboliza a
gratidão e o afecto filiais, a sabedoria, a esperança, a longevidade, a morte e a fertilidade. E
reflectindo um pouco mais verificamos estes valores em toda a lenda, a gratidão por defenderem o
santo de ser devorado pelos animais e pela forma fiel como se mantêm em permanente vigilância
até Lisboa. A sua sabedoria pela forma como souberam indicar ao rei onde se encontrava o corpo.
A esperança que se reflecte que um dia ascenderá aos Céus (a ascensão espiritual que ultrapassa
a matéria (a morte física) e cuja longevidade do seu culto haveria de perdurar no tempo. A
fertilidade é aqui entendida como um meio que remete para algo que impele a nascer de novo. É
fertilidade que advém das suas sucessivas “mortes físicas” (o corpo posto no descampado e
deitado ao mar, “duas vezes morre duas vezes sobrevive”), é a ascese espiritual. O solve na
Alquimia, se quisermos.
Como já aludimos, S.Vicente é transportado desde o Algarve numa barca que aporta em Lisboa,
decorria o ano de 1147. Esta imagem do caminho do santo remete-nos para um percurso pela
Água, pela purificação através da sua “tripla morte física” e da sua ascensão (final) aos céus, a
ascese espiritual. Os seus restos mortais são depositados na Sé Catedral de Lisboa, e nele
permanecem até aos dias de hoje.
O local de construção no Algarve onde segundo a lenda terá existido a Igreja do Corvo, no seu
lugar foi fundado por D. Dinis o Convento do Corvo - de monges franciscanos – que possuía uma
estrutura de acolhimento dos peregrinos. Actualmente o convento encontra-se incorporado numa
outra estrutura e todo o complexo adquiriu a função farol. A este local se designou chamar “Cabo
de S. Vicente”.
Fig. 3 – Vista aérea do Cabo de S.Vicente e ocaso do Sol
na “Finisterra Ocidental onde a Terra acaba e o mar sem fim começa”
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Mas a mitologia e lenda deste local ao sul de Portugal não se esgota em S.Vicente. A poucos
quilómetros deste cabo, apresenta-se-nos um imenso promontório, a “Ponta de Sagres”, o “O
Sacrum Promontorium - O Promontório Sagrado”. A Finisterra Ocidental, já referida em
memórias mais antigas, entre as quais, a “mítica Atlântica” do qual parte deste território faria
parte, conta-se... Mas revela-nos a história portuguesa de que o Infante D. Henrique, O
Navegador, filho de D. João I, aqui terá fundado a Escola Náutica de Sagres, por volta de 1417.
Mas segundo outros historiadores, esta escola nunca terá existido, tornando-se por isso um mito.
Pensa-se que o mito advém da “orfandade” resultante da ausência de S.Vicente translado para
Lisboa. Ficava assim o Algarve “órfão de lenda” e por isso havia que dotar o local de um outro
mito. Seja como for, pode não ter existido de pedra e cal a escola mas o Infante D.Herinque,
figura maior de destaque da “Diáspora dos Descobrimento Marítimos Portugueses” acolhe ao
seu redor gente de vários saberes nas artes de marear e “ler os céus”, provenientes de variados
locais e nos quais, rezam outras lendas, no seu seio estariam os “conhecimentos herdados dos
Templários” e assim se dá origem ao que alguns também designa de “Era dos Descobrimentos”.
Fig. 4 – Vista aérea do Promontório De Sagres;
E imagem do Infante D.Henrique, a figura maior dos Descobrimentos
A história e a interligação dos seus factos têm destas coisas e por vezes deparamo-nos a enveredar
por outros caminhos que parecem fugir do tema principal. Não vai ser um caso único dado que há
necessidade de aludir a outros factos que assim melhor explicam e enquadram o tema que ora se
aborda neste painel de azulejos.
Regressemos então ao tema.
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Fig. 5 – Painel de azulejos
de S.Vicente em Lisboa
O painel retracta a chega de S.Vicente a Lisboa. Ao fundo vemos um troço da Lisboa ribeirinha, a
mais antiga imagem que se conhece da cidade e que foi inspirada num desenho por Duarte
Darmas datado da primeira década do séc. XVI. A encimar o conjunto arquitectónico da cidade,
destaca-se o Convento de S.Vicente de Fora, aludindo ao templo mandado edificar por D.Afonso
Henriques aquando da chegada a Lisboa das relíquias do santo mártir.
Num plano mais próximo do observador, vemos a barca fundeada no Rio Tejo, a barca que
transportou S.Vicente mas não qual não vemos no seu interior o corpo do santo mártir. Esta barca
representa a viagem do santo pelas águas, ou se quisermos, a viagem pelo mundo físico, terreno.
As velas e as flâmulas da barca são suavemente assopradas pelo vento favónio, o Zéfiro, o mesmo
vento a que aludi no painel de Ulisses. Transmitem-nos uma ideia de uma brisa suave, como suave
foi a viagem do santo até Lisboa. Numa das flâmulas vemos uma frase do Poema “Os Lusíadas”
de Luis Vaz de Camões e esta termina sob a forma de um oito (ver fig.6), que mensagem nos
deixa este número? Mas curiosa é a existência da Cruz de Cristo na vela principal da barca que,
ao tempo de D.Afonso Henriques não existia. Esta cruz, herdeira da Cruz Pátea dos Templários,
só surge mais tarde no reinado de D.Dinis(1261-1325), rei que inteligentemente soube acolher em
Portugal os Templários em fuga, fundando uma nova Ordem a que deu o nome da Ordem de
Cristo e tendo como imagem iconográfica a cruz em apreço. Assim sua representação remete-nos
para o futuro, ligando ao mesmo tempo o passado e um futuro de reconquistas territoriais de
consolidação territorial mas também espiritual de Portugal. Não esqueçamos que S.Vicente se
torna o santo protector nas conquistas guerreiras de terras e lugares que se iniciam com D.Afonso
Henriques, relembro, ele também um membro dos Templários, lutas que se estendem pela 1ª
Dinastia e entram na 2ªDinastia. A Cruz de Cristo na vela é pois uma síntese de templarismo que
haveria de estar associada à afirmação maior de Portugal durante a Reconquista mas também pela
via dos Descobrimentos na qual Lisboa era o centro de um “novo mundo”, o mundo do V Império
e que num outro painel de azulejos retomarei este tema. Mas é nesta barca que se encontra
presente a tal “mensagem velada” que o Mestre Lima de Freitas nos legou neste painel.
Encontramo-la presente num dos mastros cuja bandeira se apresenta sob a forma de “chave”
(fig.6).
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Fig. 6 – Painel de azulejos de S.Vicente em Lisboa
Trata-se de uma “chave para abrir a Lisboa hermética, esotérica, alquímica e cabalística” a que
muitos autores aludem. Lisboa é de facto uma cidade síntese de simbologia hermética de variados
caminhos que quem não é um Iniciado… não consegue ler “o seu interior” e por isso nela se
perde para todo o sempre. Nos temas dos painéis, incluindo este, os que se irão seguir evidencia,
este “lado hermético” da cidade, quer nas suas figuras, quer nos locais, quer nos seus
monumentos. Trata-se pois de um “caminho iniciático” a fazer e este primeiro painel dá-nos esta
mensagem.
A cruz em aspas, instrumento usado na tortura de S.Vicente também nos remete para a Cruz de
Santo André. Relata-nos a Bíblia, que Jesus de Nazaré (personagem abordado num dos Graus
da Maçonaria Filosófica) teve como primeiro seguidor o pescador André (ou Andreas, ou
Protocletos). “Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu os dois irmãos: Simão,
chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Disse-
lhes: “Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens” (Mateus 4, 18-19; Mc 1, 16-17).
André era irmão de Pedro, e Pedro O Apóstolo como sabemos é a figura chave na qual assenta
Igreja Cristã. O Papa senta-se na Cadeira de Pedro, o Venerável Mestre na Cadeira de
Salomão, dois diferentes arquétipos de poder espiritual diferentes mas esta é um outra discussão
para uma outro momento…
André foi um dos primeiros mártires da Igreja Cristã, tendo sido martirizado numa cruz em forma
de “X” que ficou conhecida pela Cruz de Santo André.
Fig. 7 – Crucificação de Santo André –
Pintura de Peter Paul Rubens (1577-1640)
A cruz é no meu entender o elemento da composição mais forte. Ela interpenetra os dois planos da
composição, um plano inferior, terreno, material, o mundo físico e que é representado pela Barca,
pelo Rio Tejo e pela cidade de Lisboa. Um plano superior, o mundo celestial, espiritual
representado pela Abóboda Celeste “como as águas do céu onde se navega”, destaca-se um
cometa, sinal de boa sorte e novamente representada a Barca, onde se vê no seu interior o corpo de
S.Vicente, a mó e os três Corvos que o acompanharam desde o mundo material e agora em
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direcção aos céus, à Luz. O tema geral deste painel é uma alusão de uma viagem entre dois
mundos e tudo o que em cada um deles existe. Diria até que o conteúdo deste painel, pela sua
iconografia, nos remete para Hermes Trismegisto, “que o que está em cima em como o que está
em baixo”.
Para terminar o tema, nota de para alguns apontamentos. A iconografia de S.Vicente está presente
em toda a heráldica da cidade de Lisboa. Na bandeira da cidade com um fundo a preto e branco
aludindo a um piso xadrez, uma flâmula onde se lê “Mui Nobre e Sempre Leal Cidade de Lisboa”
e o brasão onde se vê a barca de S.Vicente e os dois corvos.
Fig. 8 – Heráldica da Cidade de Lisboa
Mas a iconografia vai mais além. Nos passeios nos candeeiros de iluminação são muitas as
aplicações. O que nos pode querer dizer que seguindo os corvos e deixando-se conduzir por ele,
como se “de uma mão amiga nos levasse”… em Lisboa ninguém se perde.
Fig. 9 – Calçada Portuguesa contendo a iconografia de S.Vicente
Fig. 10 – Candeeiros de Lisboa. A Luz que ilumina.
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Coluna da Harmonia
O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados.
É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da
Academia Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia,
atual Grande Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da
Música Através do Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de
Músicas para Ocasiões Maçônicas. - valsechibr@gmail.com
Coluna da Harmonia – Nr. 69
Música Barroca
ANTONIO LUCIO VIVALDI (1.678 – 1.741) 4ª parte
Em 14 de dezembro de 1.725 são publicados “Doze Concertos para
Violino”. Nesta coletânea está incluída sua obra mais popular: As “Quatro
Estações”, que conquistou o público na Itália e toda a Europa.
Seus 34 anos de sacerdócio irregular, a amizade com Anna, a vida
mundana de padre mais preocupado com o palco do que com o altar, além
das idéias liberais de seus personagens consideradas tendenciosas pela
Igreja, fizeram com que se lhe retirassem o apoio em Veneza.
Para ilustrar esta Coluna da Harmonia, vamos ouvir a faixa mais
bonita da “Primavera” de “Quatro Estações” de Vivaldi.
Ademar Valsechi
54 - As Quatro Estações - Primavera - 1º mov. - (Vivaldi).mp3
6 – Coluna da Harmonia nr. 69
Ademar Valsechi
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville
26/01/1983 Humânitas Joinville
31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e
Fraternidade do Mercosul Ir
Hamilton Savi nr. 70
Florianópolis (trabalha no
recesso maçônico)
11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans
13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba
17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis
21/02/1983 Lédio Martins São José
21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió
22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá
18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis
21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna
25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau
25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mêses de janeiro e fevereiro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis
14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis
25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema
06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes
11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão
29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá
Vem aí o IX Chuletão Templário.
O evento filantrópico Maçônico
Loja “Templários da Nova Era”
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LOJA MAÇÔNICA
União e Fraternidade do Mercosul
Ir∴ Hamilton Savi nº 70
RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO – GOSC/COMAB
FUNDADA EM 31/01/1998
À GDGADU
Orde Florianópolis, aos 13 dias do mês de janeiro do ano de 2017 da E∴V∴
Caríssimo Ir∴
A Augusta e respeitável Loja Simbólica especial União e fraternidade do Mercosul Irmão
Hamilton Savi, encaminha a V. S. para as devidas providências e divulgação, os dados da sessão
de 20/02/2017.
******************
Dia 20/02/2017:
Palestra do eminente Irmão - EDUARDO DA SILVA MATTOS,
COM A COLABORAÇÃO DO IRMÃO
DORENI ISAIAS CARAMORI JÚNIOR
O Ir∴ Eduardo Mattos é Mestre instalado da ARLS Samuel Fonseca nº 79 – GOSC, onde também atua o Ir∴
Doreni Caramori.
TEMA - Florianópolis: Oportunidade para Investidores e Empreendedores
no Segmento de Tecnologia.
Eduardo Mattos é mestre em Inteligência Aplicada pela UFSC; Co-autor de diversos artigos sobre
inteligência artificial, gestão do conhecimento, engenharia do conhecimento, inteligência artificial
e direito e inteligência competitiva.
Atua no segmento de Tecnologia da Informação aplicada à inteligência e investigação desde 1997.
Foi co-fundador e diretor da WBSA – Sistemas Inteligentes SA; Recentemente, atuou, com
funções de direção, nas empresas i- luminas (www.i-luminas.com) e Smartmob Coworking
(www.smartmob.com.br), onde também figurou como investidor anjo; Atualmente empreende,
como Founder, na Startup Intexfy – Inteligência de Mercado (www.intexfy.com).
JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 23/26
Vem participando e colaborando na organização de vários eventos do segmento de
empreendedorismo e startups. Com destaque para o Startup Weekend e Startup Grind e Meetups.
No Startup Weekend, além de organizador, participou como mentor e jurado e atualmente figura
como facilitador.
Está em suas motivações, contribuir para o fortalecimento do ecossistema de
startups/empreendedorismo, colaborando na organização de eventos, fazendo a conexão com o
mercado tradicional ou viabilizando a aproximação com investidores.
O Irmão Doreni é um dos maiores empresários no ramo do entretenimento de Florianópolis e é ex.
presidente da ACIF entre outras atribuições.
Informamos que as sessões da Loja Mercosul Ir∴ Hamilton Savi nº 70 são realizadas no
Templo da Loja Ordem e Trabalho nº 3, Or. de Florianópolis, Situado próximo à UFSC –
Serrinha. AV. DESEMBARGADOR VITOR LIMA. 550, Serrinha Florianópolis SC, com
inicio às 20:00hs
Contando com a Vossa presença desde já agradecemos,
Com um Tr∴ Abraço
Ir∴ EMÍLIO CÉSAR ESPÍNDOLA V∴ M∴
(048)32445761 - (048)99824363
emilioespindola@yahoo.com.br
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
18 de fevereiro
Os Bastões
O surgimento dos Bastões na Maçonaria, usados pelo Mestre de Cerimônias e os
Diáconos ocorreu na Maçonaria Inglesa, do Tempo da Cavalaria e das pompas dos
reis, significando comando.
Na Loja de aprendizes, o Mestre de Cerimônias e os Diáconos transitam pela Loja,
sempre portando seus bastões.
A origem procede da "férula", que na mitologia grega significa o bastão oco em que
Prometeu escondeu o fogo furtado dos deuses, quando passeava pelos céus no carro
do sol.
Os bastões usados pelos Diáconos são encimados por uma pomba, símbolo do
mensageiro; ao formarem o baldaquim, sob o qual o Venerável de Honra ou o Orador
abre o Livro Sagrado, os Diáconos e o Mestre de Cerimônias cruzam seus bastões.
Quando por acaso (o que é raro) algum maçom não mantém a postura recomendada, o
Diácono da respectiva coluna posta-se à sua frente e bate no piso com seu bastão, à
guisa de advertência.
Todo maçom que se preza tudo fará para evitar a silenciosa censura, que lhe será
humilhante.
Dentro do Templo, o maçom deve comportar-se à altura do local que sabe ser
sagrado.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 68.
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O Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
escreve aos sábados e
em dias alternados da semana
adilsonzotovici@gmail.com
A EDUCAÇÃO
População contrafeita
Sem rumo, sem orientação,
Onde a inscícia a espreita
Com balburdia e corrupção...
Preterem, há muito, a relação,
Que vital à boa colheita,
Com bons frutos em profusão,
É semeadura insuspeita !
Assim, eu clamo à exaustão
Que a plantação seja feita
E com semente da “ Educação”
Efetiva e justa receita
Muito além de circo e de pão
À uma sociedade perfeita
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 26/26

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35 anos do Grande Oriente de Rondônia

  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte O JB News saúda os Irmãos leitores de Criciúma - SC (Publique aqui a imagem de sua cidade: jbnews@floripa.com.br) Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.333 – Florianópolis (SC) – sábado, 18 de fevereiro de 2017 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrBarbosa Nunes – GOB Rondônia – 35 anos – artigo semanal nr. 315 Bloco 3-IrMario López Rico – Explícame (6 de 9) – La premisa Bloco 4-IrPaulo Roberto – O Poder Real e o Poder Sacerdotal Bloco 5-IrHernâni Cidade – O Painel de São Vicente Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia nr. 69 Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 18 de fevereiro e hoje com versos do Irmão e Poeta Adilson Zotovici – (São Paulo - SP)
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 2/26 Hercule Spoladore – A Bíblia de– A Bíblia de Jefferson Hercule Spoladore – A Bíblia de Jefferson 18 de fevereiro  1665 — após terem assinado um acordo em Pangim em 14 ou 17 de janeiro, os ingleses tomam formalmente posse da ilha de Bombaim, marcando o início do fim do domínio português sobre aquela região.  1808 — Dom João VI cria a Escola de Cirurgia da Bahia, primeira escola de medicina do Brasil.  1834 — Guerras liberais em Portugal: travada a Batalha de Almoster, ganha pelos Liberais.  1842 — Fundação do Condado de Santa Rosa (Florida, Estados Unidos).  1854 — Fundação do Condado de Charlton (Geórgia, Estados Unidos).  1861 — O Alabama se junta aos Estados Confederados da América.  1878 — Tem início a Guerra do Condado de Lincoln no Novo México, Estados Unidos.  1930 — Clyde Tombaugh descobre o nono planeta do Sistema Solar, Plutão.  1942 — Segunda Guerra Mundial: o navio brasileiro Olinda é torpedeado ao largo da costa do estado da Virgínia, nos Estados Unidos.  1946 — Consistório presidido pelo Papa Pio XII, criou 32 cardeais, dentre os quais os brasileiros Jaime de Barros Câmara e Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, e o português Teodósio Clemente de Gouveia.  1952 — Adesão de Grécia e Turquia à Organização do Tratado do Atlântico Norte.  1959 — Instalação oficial dos municípios de Itapevi, Cajamar e Embu (Estado de São Paulo, Brasil). Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 49º dia do Calendário Gregoriano. Faltam 316 dias para terminar o ano de 2017 - Lua Quarto Minguante às 16h33 - É o 128º ano da Proclamçaõ da República; 195º da Independência do Brasil e 517º ano do Descobrimento do Brasil Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 3/26  1962 — Fundação do Partido Comunista do Brasil.  1965 — A Gâmbia torna-se independente do Reino Unido.  1974 — Criação do ABEDA – Banco Árabe para o Desenvolvimento Econômico da África.  1979 — Neva no Deserto do Saara.  1980 — Fundação do Núcleo Amador de Investigação Arqueológica de Afife.  1983 — Maxidesvalorização do cruzeiro (moeda do Brasil).  1988 — Augusto Pinochet foi derrotado em plebiscito que rejeitou o prolongamento da sua presidência.  2012 — Consistório presidido pelo Papa Bento XVI, criou 22 cardeais, dentre os quais o brasileiro João Braz de Aviz. Culturais  1885 — Primeira edição de As Aventuras de Huckleberry Finn de Mark Twain.  1959 — Fundação do GRES Acadêmicos de Santa Cruz.  2006 — Show da banda Rolling Stones em Copacabana com cerca de 1,5 milhão de espectadores. 1748 Por ofício, desta data, o governador da Capitania de Santa Catarina, Brigadeiro Silva Paes, reclamava junto à Corte contra a lei que concedia benefício aos colonos açoritas e madeirenses que fossem casados. Tal legislação vinha provocando casamentos indiscriminados entre casais de pouca idade. 1749 Ofício, desta data, enviado pelo governador Silva Paes à Metrópole, dava conta de que, ao voltar do sertão, Carlos Marinho, André Marinho de Moura, Vicente Duarte Baião e João Batista de Oliveira, haviam encontrado sinais evidentes da existência de ouro no interior da capitania de Santa Catarina. 1755 Elevação da povoação de São José à categoria de freguesia. 1946 O prelado catarinense D. Jaime de Barros Câmara é sagrado Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, então capital da República. 1949 Instalado, nesta data, o município de Piratuba. 1971 Morre em Aparecida do Norte, o Cardeal D. Jaime de Barros Câmara, primeiro catarinense a atingir o cardinalato. 1738 A Inquisição manda queimar, em praça pública e pelas mãos do carrasco oficial, o livro “Rélation Apologique et Historique de la Societé dês Franc-Maçons”. 1811 Fundação da Grande Loja do Distrito de Colúmbia. 1852 Iniciação de Louis Kossuth, patriota, chefe da revolução de 1848 na Hungria, na Loja “Cincinnati” nº 133, USA. 1909 William Howard Taft, 27º presidente americano, é feito Mestre Maçom à vista em uma Loja especial na Catedral do Rito Escocês de Cincinnati, Ohio. 1912 Fundada a Grande Loja Ocidental Mexicana, no México. 1926 Falecimento do Grão-Mestre Vicente Neiva, assumindo o Adj.’. Ir.’. Fonseca Hermes, com quem Behring assinaria um tratado, a 17 de junho de 1926, estabelecendo que no Rito Escocês Antigo e Aceito, os Graus Simbólicos ficariam com o Gr.’. Or.’. enquanto que os Altos Graus ficariam com o Supr.’. Cons.’.. Fatos históricos de santa Catarina Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 4/26 INFORMATIVO BARBOSA NUNES Artigo nr. 315 GOB RONDÔNIA – 35 ANOS O Grande Oriente do Brasil – Rondônia, comemorou no último dia 11 de fevereiro, 35 anos de trabalhos sociais, filosóficos e de defesa da família. É presidido, em segundo mandato, pelo Grão-Mestre Estadual, Juraci Jorge da Silva, tendo como Grão-Mestre Adjunto Roberto Scalércio Pires. Fizeram sua história ocupando desde o seu nascimento em 18 de dezembro de 1981, os Grão-Mestres Estaduais Romão Garcia, Artur Marques, Jacob Freitas Atallah, Euclides Sampaio Froes – Kida e Francisco Aleixo. É nesta terra, que me fiz presente e fui acolhido com a fraternidade e alegria característica dos maçons, cunhadas e sobrinhos, participando de momentos que muito me engrandeceram. Fui recebido em reunião do Ilustre Conselho Estadual, presidido por Roberto Scalércio Pires e integrado por dedicados maçons dos mais diversos e longínquos pontos de Rondônia. Na oportunidade foi homenageado com o título de Conselheiro Honorário, o Sapientíssimo Grão- Mestre Honorário, Euclides Sampaio Froes, entrega que fiz pela distinção concedida. Estava acompanhado do Grão-Mestre Estadual do Mato Grosso, Antônio Passos e do deputado Federal Ademir Cândido da Silva, tendo participado ainda, o Eminente Grão-Mestre Juraci Jorge da Silva. O ponto alto e solene do evento aconteceu na sede do GOB-Rondônia, com cerca de 250 presenças. Para o evento foi criada especialmente a Comenda 35 Anos, que junto com um diploma comemorativo, foi entregue a irmãos que sempre prestigiaram o Oriente Estadual. Destaque para o Sapientíssimo irmão José de Góes, maçom mais antigo em atividade. Fiquei honrado ao receber a comenda, juntamente com o Grão-Mestre Estadual, Juraci Jorge e Adjunto, Roberto Pires. Presidente da Assembleia Estadual, Guido Castelo Branco, Sapientíssimo Grão-Mestre Honorário, Euclides Fróes – Kida. Presidente do Tribunal de Justiça, Francisco Ono, Presidente do Tribunal Eleitoral, Claudenilson Alves, Volney Ricardo, Presidente da Academia Maçônica de Letras, Procurador Estadual, Zaqueu Nojain. Grão-Mestres Estaduais Édimo Muniz, Antônio Passos, José Telles, Armando de Souza Correa Junior, respectivamente do Rio de Janeiro, Mato Grosso, Acre e Amazonas. Representante da Assembleia Federal, deputado Ademir Cândido, Grão-Mestre Honorário Francisco Aleixo, presidente da Fraternidade Feminina Estadual Terezinha Bolf, Grão-Mestre da 2 –GOB Rondônia – 35 anos Barbosa Nunes - artigo nr. 315
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 5/26 Grande Loja, Sereníssimo irmão Aldino Brasil, deputados estaduais e federais. Secretários Estaduais, Assessores, Veneráveis e o General Comandante da 17ª Brigada, irmão Costa Neves e as cunhadas presidentes das Fraternidades Femininas do Acre e Amazonas, Verônica Rosália e Ana Luisa. Na minha palestra enfatizei com destaque a importância e o suporte de nossas cunhadas, através das Fraternidades Femininas, Estadual e de Lojas, que delas a maçonaria não pode prescindir. NO GOB-Rondônia, a Fraternidade Feminina Estadual é presida pela cunhada Terezinha Bolf. Do pronunciamento em vídeo especialmente produzido para a comemoração, transcrevemos partes da fala do Grão-Mestre Juraci Jorge: “Iniciei minha vida maçônica na Loja União e Perseverança, Loja Máter do estado de Rondônia, da qual fui Venerável por dois mandatos, no período de 2003 a 2007. Em meu mandato tem algumas passagens importantes, principalmente no que diz respeito ao trabalho eminentemente filantrópico, que é a essência da maçonaria. Nós tivemos uma cheia do Rio Madeira em 2014, e naquela oportunidade envolvemos a maçonaria e todas as Lojas do GOb- Rondônia para ajudar os ribeirinhos e todos aqueles afetados pela enchente. Milhares de famílias desabrigadas. Conseguimos mais de 2500 cestas básicas, colchões e outros, numa forma de ajudar a comunidade ribeirinha que naquele momento estava precisando. Naquela oportunidade o Grande Oriente de Rondônia foi contemplado com o título de “Amigo da Defesa Civil”. É neste estado de Rondônia, que fui mais uma vez em missão maçônica, único estado brasileiro cujo nome homenageia uma figura histórica nacional, Marechal Rondon (1865-1958), que desbravou o norte do país em meados dos anos 1900, inclusive a região que hoje leva seu nome. É neste estado, que tem uma fronteira seca de 1342 quilômetros com a Bolívia, que o povo é forte, destemido e canta como no seu hino, letra de Joaquim de Araújo Lima e melodia de José de Mello e Silva. “Quando nosso céu se faz moldura, para engalanar a natureza, nós, os Bandeirantes de Rondônia, nos orgulhamos de tanta beleza. Como sentinelas avançadas, somos destemidos pioneiros, que destas paragens do poente, gritam com força: "Somos Brasileiros!" Desta fronteira de nossa Pátria, Rondônia trabalha febrilmente, nas oficinas e nas escolas, a orquestração empolga toda gente. Braços e mentes forjam cantando, apoteose deste rincão, que com orgulho, exaltaremos, enquanto nos palpita o coração. Azul, nosso céu é sempre azul, que Deus o mantenha sem rival, cristalino muito puro e conserve sempre assim. Aqui, toda vida se engalana, de beleza tropical, nossos lagos, nossos rios, nossas matas, tudo enfim. Aqui, toda vida se engalana, de beleza tropical, nossos lagos, nossos rios, nossas matas, tudo enfim”. Registro neste artigo minha homenagem aos 35 anos do Grande Oriente do Brasil – Rondônia, meu agradecimento ao Grão-Mestre Juraci Jorge, a todos os componentes da família maçônica rondoniense, ao irmão e fotógrafo Jorjão, que me enviou centenas de fotos e nesta terra quero e devo voltar ainda neste semestre para o lançamento do livro de Roberto Scarlécio Pires, a acontecer na cidade de Vilhena, contando a história do grande maçom que foi o General Lauro Sodré. Nesta terra quero voltar também no próximo mês de janeiro para os 100 anos da Loja União e Perseverança. Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 6/26 O Irmão Mario López Rico é de La Coruña – Espanha. Escreve aos sábados. Responsável pela publicação espanhola Retales de Masononeria mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es Explícame (6 de 9) La premisa El Diccionario de la Real Academia de la lengua Española (DRAE) define premisa como una palabra de origen latino (praemissus) que quiere decir “enviar delante”. Por lo tanto, una premisa no es una frase u oración cualquiera sino aquella que nos adelanta algo, que nos propone algo o que previene de algo. Todo esto queda aclarado si nos fijamos en las tres acepciones que para dicho término nos proporciona a continuación el DRAE: 1. adj. Prevenido, propuesto o enviado con anticipación. 2. f. Señal o indicio por donde se infiere algo o se viene en conocimiento de ello. 3. f. Fil. Cada una de las dos primeras proposiciones del silogismo, de donde se infiere y saca la conclusión. Dado que lo que más hacemos los masones es debatir – que no discutir – el punto que nos interesa es el número 3 pues, el silogismo, es importantísimo en la dialéctica y en la búsqueda de la verdad. Como puedes ya intuir, la premisa nos entronca con la Logia, una de las siete artes liberales, estudio obligado de todo compañero masón. En lógica, una premisa es cada una de las proposiciones anteriores a la conclusión de un argumento. Es decir, cuando estamos tratando de convencer a alguien por medio del debate, expresamos nuestros puntos de vista en varias frases o proposiciones y, posteriormente, en base a todas ellas, sacamos una conclusión. Pues bien, cada uno de los puntos de vista pueden ser considerados como premisas, ya que de ellos hemos sacado una conclusión. Evidentemente, los puntos de vista defendidos, esto es, las premisas, pueden ser verdaderas o falsas; pero eso no es lo importante. Tampoco lo es si niegan o afirman. Lo único importante es el lugar que ocupan en el argumento o razonamiento que expresemos: tienen que ser anteriores a la conclusión y servir de base a esta. Por ejemplo, supongamos el argumento: 1. O llueve o hace Sol 2. Si llueve, entonces tengo que ir a trabajar. 3. Si hace Sol, también tengo que ir a trabajar. 4. Por lo tanto, tengo que ir a trabajar. En este argumento, las proposiciones 1, 2 y 3 son las premisas, y la proposición 4 es la conclusión. Un argumento puede tener cualquier número, en general finito, de premisas. Incluso podemos tener 0 premisas, en cuyo caso la conclusión suele ser un teorema y una verdad lógica. Un teorema es una proposición que afirma una verdad demostrable. En matemática, es toda proposición que partiendo de un supuesto (hipótesis), afirma una verdad (tesis) no evidente por sí misma. Así por ejemplo, si yo digo que: En todo triángulo rectángulo el cuadrado de la hipotenusa es igual a la suma de los cuadrados de los catetos. Tengo una sola premisa que también es conclusión y, todos los sabemos, este teorema, el famoso teorema de Pitágoras es totalmente cierto. 3 – Explícame (6 de 9) – La premisa Mario López Rico
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 7/26 Una verdad lógica o verdad matemática es una fórmula bien formada de un lenguaje formal que es verdadera bajo todas las interpretaciones de los componentes (distintos de las constantes lógicas) de ese lenguaje. Por ejemplo, en lógica la formula pp es una verdad lógica ya es siempre verdad en cualquier contexto. Las verdades lógicas son vitales para el razonamiento pues podemos usarlas siempre como base de certeza en los mismos. Es decir, si las premisas que empleamos podemos demostrar que son verdades lógicas o han sido obtenidas por medio de verdades lógicas, implica que son verdaderas sin lugar a dudas y, por lo tanto, el argumento – si ha sido bien construido – tiene que ser verdadero forzosamente. Por ejemplo, si yo digo 1. Todos los hombres tienen el cabello corto. 2. David es hombre. 3. Por lo tanto, David tiene el cabello corto. La conclusión parece ser cierta pero no tiene por qué serlo, de hecho no lo es. La primera premisa no es una verdad lógica pues no siempre es cierta, de hecho unos lo tienen largo y otros pueden no tener ninguno. Incluso David es un hombre no tiene por qué ser una verdad lógica. David puede ser el nombre de mi perro, mi gato o una mujer que cambió de sexo que externamente será hombre pero en realidad sigue a ser, cromosómicamente hablando, una mujer. Resumiendo, hay que tener mucho cuidado cuando se afirma que la conclusión de un argumento sacado de sus premisas es verdadero. Si sus premisas no lo son no lo será, y sus premisas solo serán inequívocamente verdaderas si son verdades lógicas o fundamentadas en estas. Premisas y silogismos Un razonamiento puede tener una sola premisa (hubo al menos un testigo o Juan lo vio todo), o más de una premisa. En este último caso, si nos ceñimos a dos premisas y una conclusión, hablamos de lo que todo el mundo conoce como silogismo. Tenemos una “premisa mayor” (que contiene el término mayor, predicado de la conclusión) y una “premisa menor” (que contiene el término menor, que hace de sujeto en la conclusión). Por ejemplo: 1. Todos los mamíferos son animales de sangre caliente. (Premisa mayor) 2. Todos los humanos son mamíferos. (Premisa menor) 3. Por tanto, todos los humanos son animales de sangre caliente. (Conclusión) Referencias Introducción a la lógica – Gamut, L. T. F. (2006) - Buenos Aires: Eudeba. The Cambridge Dictionary of Philosophy (2nd Edition), Cambridge University Press Elementary logic – Mates, Benson (1972) - Nueva York: Oxford University Press. Sobre el autor Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente en su logia madre Renacimiento 54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España, donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como maestro el 22 de Abril de 2010. A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select Master – Rito york) Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014 Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería Criptica) el 20 – Feb – 2016 Miembro Fundador de la Logia de Marca Magister Matthaeus nº 1694 el 10 – Sep - 2016
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 8/26 Ir. Paulo Roberto - MI da Loja Pitágoras nr. 15 Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC e Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras Escreve aos sábados neste espaço. prp.ephraim58@gmail.com.br Paulo Roberto O Poder Real e o Poder Sacerdotal Os autores Maçons ingleses, grande número dos quais pastores, atribuem às Colunas B e J significados bastante diferentes daqueles que lhes aplicam os simbolistas franceses, que nelas observam não somente um símbolo da Dualidade, mas outros muitos de fundo geralmente filosófico. Os pastores ingleses, porém, continuamente dedicados ao estudo da Bíblia, dela retiram farto material que utilizam para instruções religiosas ou maçônicas. Se, no princípio, os exegetas e simbolistas viram nas duas Colunas o poder de sustentação de Deus, a elas se referiram, logo, a seguir, como símbolos dos pilares do fogo e da nuvem. À medida, porém, que se desenvolvia o estudo do simbolismo, passaram eles a encontrar, naquilo que outrora não ia além de um simples pormenor histórico, novas atribuições que revestiram de um simbolismo apropriado. Na sua importante obra “Freemason’s Guide and Compendium”, Bernard E. Jones escreve: “Os reis judeus que sucederam a Salomão eram coroados ao pé de uma dessas Colunas.”. O Rev. John T. Lawrence reproduz em sua obra “The Perfect Ashlar and Other Masonic Symbols” um estudo especializado sobre o assunto que enfocamos, elaborado pelo Rev. Canon Horsley. É uma página que merece ser transcrita pela profundidade das pesquisas realizadas neste particular e pelas importantes informações nela contidas sobre o assunto que nos interessa. Assim o Rev. Horsley escreve: “Não são somente (as Colunas) símbolos e proclamações do Todo Poderoso. São provavelmente associadas (talvez o assunto constranja determinadas pessoas, por 4 – O Poder Real e o Poder Sacerdotal Paulo Roberto
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 9/26 se tratar de novidade para muitos) com duas cerimônias religiosas de grande importância para a nação. Jakim (quim) à direita, ou no sul, ‘foi a Coluna do rei’, diz o Rev. W. S. Caldecott, ‘e o nome ou frase estabelecerá, nela gravado, era uma contínua proclamação de que o trono dependia para a sua estabilidade do favor de Jehovah.” Em seis passagens da Escritura encontramos a repetida promessa a Davi que Deus estabeleceria seu reino ou trono para sempre. Então, todas às vezes que Salomão ou seus sucessores passavam por entre essas Colunas, já que ninguém, além dos sacerdotes, era autorizado a passar, relembravam-lhes o débito que tinham para com o seu Deus e da necessidade de n’Ele depositar uma confiança constante. Há mais coisas que se pode observar relativamente a esta Coluna Real. Existe a evidência de que em frente ou ao lado (das Colunas) situava-se o soberano para a sua consagração e coroação, jurando dedicação para as obrigações do seu alto cargo. Assim, quando lemos que o menino-rei Joas esteve “na Coluna” (II Reis XI, 14), também definida em (II Crônicas, XXIII, 13) como “a sua Coluna na entrada”, enquanto o coroavam e ungiam, precisamos dar uma ênfase especial à palavra sua Coluna, que só pode significar que ela tinha relação especial e bem conhecida com reis e sagração de reis. Devemos ainda assinalar a expressão “situado na Coluna, como era o costume”, - isto é, conforme a coroação precedente - que mais poderia significar esta frase? A propósito, um precedente um pouco anterior à construção do Templo existe. Quando antes da morte de David fora tomada a precaução de consagrar de novo Salomão como rei e Zadok como sumo sacerdote contra os pretendentes Adonias e Abiatar, esta segunda e dupla cerimônia verificou-se na porta do Tabernáculo. Este duplo cerimonial era celebrado quando ainda havia dupla autoridade, a teocracia era administrada pelo rei e pelo sumo sacerdote e os poderes de ambos, Igreja e Estado, eram reconhecidos como derivados do Alto. Por conseguinte, embora não possamos encontrar uma prova textual de que Boaz era a Coluna sacerdotal, pelo fato do sumo sacerdote estar para a sua consagração sob as vistas da multidão, isto sugeria, análoga e provavelmente, que as duas Colunas eram relacionadas com a consagração dos mais altos dignitários na Igreja e no Reino e que eles eram postos à parte para o serviço de Deus e do Seu povo. Desde então o nome inscrito - Boaz - relembraria ao sumo pontífice, quando subisse os degraus que nela (isto é, na Lei) ou n’Ele (Jehovah) estava a sua força. O nosso Irmão Woodford escreveu há muito tempo atrás, na “Masonic Cyclopaedia” : Não pode haver dúvida que elas (as Colunas) tinham um significado simbólico, e provavelmente se referiam igualmente aos poderes sacerdotal e real. E o Rev. John T. Lawrence, ao comentar as palavras do Rev. Canon Horsley, conclui: Considerando-se as duas colunas como representando a associação do rei e do padre - o trono e o altar - o significado conjunto compreende-se facilmente. Foi somente quando o trono estava separado do altar que ocorreu a queda da monarquia e a destruição do Templo. Contradizendo, entretanto, as afirmações dos Reverendos Caldecott e Horsley, e consequentemente as do Irmão Rev. F. de P. Castells escreve em sua obra “The Apocalypse of Freemasonry” e de maneira peremptória: “Por séculos, os Reis de Israel foram ungidos quando estavam ao lado da Coluna B; enquanto os Sumos Sacerdotes também o eram através de
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 10/26 cerimônia igual quando estavam perto da Coluna J. Por isso, a alusão à Coluna B. (II Cr. XXIII 13) ‘O Rei esteve perto de sua Coluna’, é uma expressão que implica familiaridade com a ideia. No Ritual maçônico, B, é também associado pelo seu próprio nome com certo ‘Príncipe ou Governador em Israel’; ao passo que para J, diz-se ter sido ele ‘assim chamado’ por sua associação com certo Assistente de Sumo Sacerdote ‘que oficiou em sua dedicação’, e que presumivelmente foi feito depois ‘Sumo Sacerdote’. ” Estas referências a Boaz ou Booz “Príncipe em Israel”, a Joshua, o “Assistente de Sumo Pontífice”, e a Jaquim, pai dos jaquinitas, que também foi Sumo Pontífice, ao passo que jaquinitas têm o significado de “homens justos”, levaram presumivelmente o Rev. Castells a atribuir a Coluna B, aos reis e a Coluna J, aos padres. Aparentemente ele tem razão, se for considerado o fato que Jahkin é composto pelas palavras Jah, “Deus” e iachin, “estabelecerá”, cujo verdadeiro significado seria “Deus estabelecerá”, enquanto Boaz, composto pelas palavras B, “em”, e oaz, “força”, significa “na força”. Por uma questão de analogia, os homens justos seriam os sacerdotes, ao passo que os reis assentam o seu poderio na força. O mesmo autor, entretanto, em outra de suas obras, intitulada “The Genuine Secrets in Freemasonry prior to A.D. 1717”, assegura que os cabalistas tinham formado com as duas Colunas B e J e o Altar dos Perfumes um símbolo triangular que suportava e sustentava a Loja Cósmica, isto é, o Universo: “... mas dispunham estes Pilares, algumas vezes, em uma linha assim: aquela do Juízo B, à esquerda; aquela da Clemência J, à direita; e o Pilar Principal, que simboliza a Beleza do Caráter, ou Benignidade, no meio, entre os outros dois, para assinalar o ‘centro’ da Construção.”
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 11/26 Professor Hernâni Cidade (1887-1975) Irmão Hernâni Cidade Past Venerável Mestre da R.´.L.´. Comércio e Artes 99 - Rito Adonhiramita - Oriente do Porto – Portugal Jurisdição: Grande Loja Legal de Portugal/GLRP Email de contato: adon.hernani.cidade@gmail.com Painel de São Vicente O painel de S.Vicente é o primeiro da série e nele se encontra um “pormenor hermético” dado pelo Mestre Lima de Freitas que nos remete para uma reflexão mais profunda sobre todo o conjunto de painéis de azulejos. Uma chave que abre a porta de entrada para um percurso iniciático? Um apelo para seguir um caminho para além do que os nossos olhos vêem? Creio que é essa a mensagem velada que nos deixa para desvelar. S.Vicente nasce em Huesca no decorrer do ano III d.C, torna-se diácono em Saragoça e vem a falecer no ano de 304 d.C na cidade de Valência (Espanha). Na época era Imperador romano (284d.C. a 305d.C) Diocleciano, tendo como seu delegado imperial na Península Ibérica, Daciano. Daciano moveu na Ibéria uma forte e tenaz perseguição a todos os cristãos, decorriam os anos de 303-304 d.C. Conta-se que Vicente confrontado com a obrigação de abdicar à sua crença cristã e a oferecer sacrifícios aos deuses, se terá recusado. Em consequência dessa recusa é preso e cruelmente martirizado até à morte. Supliciado com garfos de ferro, atado a um cavalete em cruz (semelhante à Cruz de S.André), atormentado numa grelha em brasa, preso numa cela com telhas partidas no chão. Os algozes atiram-no então ao mar, com uma mó ao pescoço, mas o cadáver flutua miraculosamente e dá à costa, sendo por fim recolhido e sepultado pelos cristãos. Objecto de devoção imediata, os seus restos mortais são trasladados para a catedral de Valência ainda no século IV, dando origem a um culto muito difundido. O frontal do altar da Igreja de Santa Maria del Monte de Liesa, perto de Huesca (terra natal de S. Vicente, recorde-se), datado do século XIII, retrata em 12 cenas toda a sua mártir história. 5 – O Painel de São Vicente Hernâni Cidade
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 12/26 Fig. 1 – Frontal das 12 cenas de S.Vicnete da Igreja de Santa Maria del Monte de Liesa (Huesca – Espanha) Passemos a explicar o seu contexto visual Nas imagens superiores, da esquerda para a direita: 1 – Três personagens detêm S.Valero e S.Vicente por ordem de Daciano 2 – Ambos são levados à presença de Daciano 3 – S.Valero é condenado ao exílio e S.Vicente é martirizado 4 – S.Vicente atado a uma coluna é flagelado na presença de Daciano Nas imagens intermédias, da esquerda para a direita: 1 –S.Vicente atado a uma cruz móvel em aspas (S.André) é submetido a tormento 2 – Dois homens usam instrumentos de tortura que rasgam a pele de S.Vicente e nela vertem sal 3 – S.Vicente deitado num leito recebe a visita de dois anjos 4 – S.Vicente desnudado jaz morto no chão e no Céu, dois dedos dão-lhe a Graça Divina Nas imagens inferiores, da esquerda para a direita: 1 – Daciano irado por S.Vicente não ter sido comido pelos animais, pede que deitem o corpo ao mar 2 – Oito personagens transportam consigo uma urna (relicário) contendo os ossos (relíquias) 3 – Imagem de Lixibona (Lisboa) que recolhe na Sé de Lisboa os ossos de S.Vicente 4 – S.Vicente envolto numa mortalha e preparado para o seu funeral Após a queda do Império Romano a Península Ibérica passa por uma ocupação pelos mouros e estes ordenam que todas as igrejas cristãs fossem convertidas em mesquitas muçulmanas. Conta a lenda que os cristãos de Valência quiseram pôr a salvo o corpo do mártir S. Vicente temendo a invasão (711 d.C.), que estava guardado numa igreja. As Astúrias eram a única região cristã da península. Para levar o corpo para as Astúrias, fizeram-se ao mar. Como as águas estavam tempestuosas, foram forçados a aproximar-se da costa. Perguntaram então ao mestre da embarcação que terra tão bonita era aquela que vislumbravam. O mestre respondeu-lhes que era a costa sul de Portugal - Algarve. Conta a mesma lenda que o barco terá encalhado forçando-os a passar a noite naquele lugar. Na manhã seguinte, quando se preparavam para retomar viagem, avistaram um navio pirata. O mestre da embarcação propôs-lhes afastarem-se com o navio para evitar a abordagem dos corsários, enquanto os cristãos se escondiam na praia com a sua relíquia. Depois viria buscá-los. Mas assim não aconteceu, o barco nunca mais voltou e os cristãos ficaram naquele lugar. Vendo-se abandonados em território que ainda se encontrava sob domínio mouro, ali terão construído um templo em memória de S. Vicente e formaram em seu redor uma pequena aldeia. Reza a lenda que o templo teria o nome de Igreja do Corvo, devido à presença constante destas aves no local. Entretanto D. Afonso Henriques, O Conquistador e primeiro Rei da Primeira Dinastia de Portugal, entrou em guerra com os mouros do Algarve no âmbito da Reconquista do território. Como vingança, os mouros, arrasaram a aldeia dos cristãos de S. Vicente e levaram-nos cativos. Passados muitos anos, D. Afonso Henriques foi avisado de que existiam cativos cristãos entre os prisioneiros feitos numa batalha contra os Mouros. Chamados à presença do rei, um deles, já muito velho, contou-lhe a sua história e confidenciou-lhe que tinham enterrado o corpo de S. Vicente num local secreto. Pedia ao rei que resgatasse o corpo do mártir para um local seguro. D. Afonso Henriques resolveu viajar com o cristão a caminho de S. Vicente, mas este morreu durante
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 13/26 a viagem. Sem saber o local exacto onde estava o santo, D. Afonso Henriques aproximou-se das ruínas do antigo templo. Avistou um bando de corvos que sobrevoavam um certo lugar. Os seus homens escavaram e encontraram o sepulcro de S. Vicente, escondido na rocha. Trouxeram o corpo de S. Vicente de barco para Lisboa e durante toda a viagem foram acompanhados por dois corvos. Conta a lenda que, durante a viagem das relíquias do Algarve para o Tejo, “o mar, que na zona se apresenta sempre encapelado com vagas e ventania, se manteve então calmo e tranquilo”, por evidente “desígnio divino”. Parte da iconografia associada a esta lenda ainda hoje figura nas armas de Lisboa em testemunho desta história extraordinária. Mas onde assenta a iconografia mais exuberante de toda esta lenda, está patente em duas das imagens que resumem a iconografia de S.Vicente presente no frontal do altar da igreja de Santa Maria del Monte de Liesa e que passo a expor em seguida. Anotando duas das cenas no frontal que já foi anteriormente referido, conta a lenda que após o martírio que o levou à morte e por ordem de Daciano, S.Vicente foi colocado num descampado para que os animais selvagens devorassem o seu corpo. A maioria das lendas relata que um bando de corvos protege o corpo evitando que este fosse devorado pelos animais selvagens. Esta é uma das imagens iconográficas, a dos corvos, que passa a estar associada ao santo. Não tendo o corpo sido devorando e na continuidade da humilhação pela parte de Daciano, este instrui dois homens para que deitem o corpo às águas e que ao seu pescoço atém uma pedra mó para que se afunde. Miraculosamente o corpo flutua e vai dar à costa onde é recolhido por cristãos. Para além dos dois corvos que vemos pousados, a barca e o corpo de S.Vicente com a mó atada ao pescoço, tornam- se em síntese as imagens iconográficas mais directamente associadas ao santo. E é essa narrativa miraculosa que vemos em destaque nas duas imagens da fig. 2.
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 14/26 Fig. 2 – Narrativa da lenda em que o santo sobrevive a ser devorado por animais e a sua flutuação nas águas e so Há no entanto alguns pormenores iconográficos nas duas imagens presentes na fig. 2 que, pela sua natureza hermética-simbólica é importante destacar. A primeira é a presença na imagem da esquerda de um animal que se configura com um lobo. No meu entender não representa o animal selvagem que vai devorar o santo mas antes o lobo enquanto símbolo do animal que, por possuir a capacidade de ver na noite, tem por missão guiar as almas pelas Trevas a caminho da Luz. É um caminho por um nível inferior, o da Terra. Mas ao corvo também lhe está associada igual capacidade de ver na noite e por isso conduz as almas do mesmo modo do lobo mas por um caminho superior. É o caminho pelo Ar. Na imagem da direita para além de representar o momento em que o corpo é deitado ao mar, vemos os dois corvos como símbolo da Vigilância e da Perseverança que acompanham o santo nas suas viagens. Como sabemos o corvo em muitas tradições é usado como símbolo de agoiros e de má sorte mas no actual contexto ele simboliza a gratidão e o afecto filiais, a sabedoria, a esperança, a longevidade, a morte e a fertilidade. E reflectindo um pouco mais verificamos estes valores em toda a lenda, a gratidão por defenderem o santo de ser devorado pelos animais e pela forma fiel como se mantêm em permanente vigilância até Lisboa. A sua sabedoria pela forma como souberam indicar ao rei onde se encontrava o corpo. A esperança que se reflecte que um dia ascenderá aos Céus (a ascensão espiritual que ultrapassa a matéria (a morte física) e cuja longevidade do seu culto haveria de perdurar no tempo. A fertilidade é aqui entendida como um meio que remete para algo que impele a nascer de novo. É fertilidade que advém das suas sucessivas “mortes físicas” (o corpo posto no descampado e deitado ao mar, “duas vezes morre duas vezes sobrevive”), é a ascese espiritual. O solve na Alquimia, se quisermos. Como já aludimos, S.Vicente é transportado desde o Algarve numa barca que aporta em Lisboa, decorria o ano de 1147. Esta imagem do caminho do santo remete-nos para um percurso pela Água, pela purificação através da sua “tripla morte física” e da sua ascensão (final) aos céus, a ascese espiritual. Os seus restos mortais são depositados na Sé Catedral de Lisboa, e nele permanecem até aos dias de hoje. O local de construção no Algarve onde segundo a lenda terá existido a Igreja do Corvo, no seu lugar foi fundado por D. Dinis o Convento do Corvo - de monges franciscanos – que possuía uma estrutura de acolhimento dos peregrinos. Actualmente o convento encontra-se incorporado numa outra estrutura e todo o complexo adquiriu a função farol. A este local se designou chamar “Cabo de S. Vicente”. Fig. 3 – Vista aérea do Cabo de S.Vicente e ocaso do Sol na “Finisterra Ocidental onde a Terra acaba e o mar sem fim começa”
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 15/26 Mas a mitologia e lenda deste local ao sul de Portugal não se esgota em S.Vicente. A poucos quilómetros deste cabo, apresenta-se-nos um imenso promontório, a “Ponta de Sagres”, o “O Sacrum Promontorium - O Promontório Sagrado”. A Finisterra Ocidental, já referida em memórias mais antigas, entre as quais, a “mítica Atlântica” do qual parte deste território faria parte, conta-se... Mas revela-nos a história portuguesa de que o Infante D. Henrique, O Navegador, filho de D. João I, aqui terá fundado a Escola Náutica de Sagres, por volta de 1417. Mas segundo outros historiadores, esta escola nunca terá existido, tornando-se por isso um mito. Pensa-se que o mito advém da “orfandade” resultante da ausência de S.Vicente translado para Lisboa. Ficava assim o Algarve “órfão de lenda” e por isso havia que dotar o local de um outro mito. Seja como for, pode não ter existido de pedra e cal a escola mas o Infante D.Herinque, figura maior de destaque da “Diáspora dos Descobrimento Marítimos Portugueses” acolhe ao seu redor gente de vários saberes nas artes de marear e “ler os céus”, provenientes de variados locais e nos quais, rezam outras lendas, no seu seio estariam os “conhecimentos herdados dos Templários” e assim se dá origem ao que alguns também designa de “Era dos Descobrimentos”. Fig. 4 – Vista aérea do Promontório De Sagres; E imagem do Infante D.Henrique, a figura maior dos Descobrimentos A história e a interligação dos seus factos têm destas coisas e por vezes deparamo-nos a enveredar por outros caminhos que parecem fugir do tema principal. Não vai ser um caso único dado que há necessidade de aludir a outros factos que assim melhor explicam e enquadram o tema que ora se aborda neste painel de azulejos. Regressemos então ao tema.
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 16/26 Fig. 5 – Painel de azulejos de S.Vicente em Lisboa O painel retracta a chega de S.Vicente a Lisboa. Ao fundo vemos um troço da Lisboa ribeirinha, a mais antiga imagem que se conhece da cidade e que foi inspirada num desenho por Duarte Darmas datado da primeira década do séc. XVI. A encimar o conjunto arquitectónico da cidade, destaca-se o Convento de S.Vicente de Fora, aludindo ao templo mandado edificar por D.Afonso Henriques aquando da chegada a Lisboa das relíquias do santo mártir. Num plano mais próximo do observador, vemos a barca fundeada no Rio Tejo, a barca que transportou S.Vicente mas não qual não vemos no seu interior o corpo do santo mártir. Esta barca representa a viagem do santo pelas águas, ou se quisermos, a viagem pelo mundo físico, terreno. As velas e as flâmulas da barca são suavemente assopradas pelo vento favónio, o Zéfiro, o mesmo vento a que aludi no painel de Ulisses. Transmitem-nos uma ideia de uma brisa suave, como suave foi a viagem do santo até Lisboa. Numa das flâmulas vemos uma frase do Poema “Os Lusíadas” de Luis Vaz de Camões e esta termina sob a forma de um oito (ver fig.6), que mensagem nos deixa este número? Mas curiosa é a existência da Cruz de Cristo na vela principal da barca que, ao tempo de D.Afonso Henriques não existia. Esta cruz, herdeira da Cruz Pátea dos Templários, só surge mais tarde no reinado de D.Dinis(1261-1325), rei que inteligentemente soube acolher em Portugal os Templários em fuga, fundando uma nova Ordem a que deu o nome da Ordem de Cristo e tendo como imagem iconográfica a cruz em apreço. Assim sua representação remete-nos para o futuro, ligando ao mesmo tempo o passado e um futuro de reconquistas territoriais de consolidação territorial mas também espiritual de Portugal. Não esqueçamos que S.Vicente se torna o santo protector nas conquistas guerreiras de terras e lugares que se iniciam com D.Afonso Henriques, relembro, ele também um membro dos Templários, lutas que se estendem pela 1ª Dinastia e entram na 2ªDinastia. A Cruz de Cristo na vela é pois uma síntese de templarismo que haveria de estar associada à afirmação maior de Portugal durante a Reconquista mas também pela via dos Descobrimentos na qual Lisboa era o centro de um “novo mundo”, o mundo do V Império e que num outro painel de azulejos retomarei este tema. Mas é nesta barca que se encontra presente a tal “mensagem velada” que o Mestre Lima de Freitas nos legou neste painel. Encontramo-la presente num dos mastros cuja bandeira se apresenta sob a forma de “chave” (fig.6).
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 17/26 Fig. 6 – Painel de azulejos de S.Vicente em Lisboa Trata-se de uma “chave para abrir a Lisboa hermética, esotérica, alquímica e cabalística” a que muitos autores aludem. Lisboa é de facto uma cidade síntese de simbologia hermética de variados caminhos que quem não é um Iniciado… não consegue ler “o seu interior” e por isso nela se perde para todo o sempre. Nos temas dos painéis, incluindo este, os que se irão seguir evidencia, este “lado hermético” da cidade, quer nas suas figuras, quer nos locais, quer nos seus monumentos. Trata-se pois de um “caminho iniciático” a fazer e este primeiro painel dá-nos esta mensagem. A cruz em aspas, instrumento usado na tortura de S.Vicente também nos remete para a Cruz de Santo André. Relata-nos a Bíblia, que Jesus de Nazaré (personagem abordado num dos Graus da Maçonaria Filosófica) teve como primeiro seguidor o pescador André (ou Andreas, ou Protocletos). “Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu os dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Disse- lhes: “Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens” (Mateus 4, 18-19; Mc 1, 16-17). André era irmão de Pedro, e Pedro O Apóstolo como sabemos é a figura chave na qual assenta Igreja Cristã. O Papa senta-se na Cadeira de Pedro, o Venerável Mestre na Cadeira de Salomão, dois diferentes arquétipos de poder espiritual diferentes mas esta é um outra discussão para uma outro momento… André foi um dos primeiros mártires da Igreja Cristã, tendo sido martirizado numa cruz em forma de “X” que ficou conhecida pela Cruz de Santo André. Fig. 7 – Crucificação de Santo André – Pintura de Peter Paul Rubens (1577-1640) A cruz é no meu entender o elemento da composição mais forte. Ela interpenetra os dois planos da composição, um plano inferior, terreno, material, o mundo físico e que é representado pela Barca, pelo Rio Tejo e pela cidade de Lisboa. Um plano superior, o mundo celestial, espiritual representado pela Abóboda Celeste “como as águas do céu onde se navega”, destaca-se um cometa, sinal de boa sorte e novamente representada a Barca, onde se vê no seu interior o corpo de S.Vicente, a mó e os três Corvos que o acompanharam desde o mundo material e agora em
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 18/26 direcção aos céus, à Luz. O tema geral deste painel é uma alusão de uma viagem entre dois mundos e tudo o que em cada um deles existe. Diria até que o conteúdo deste painel, pela sua iconografia, nos remete para Hermes Trismegisto, “que o que está em cima em como o que está em baixo”. Para terminar o tema, nota de para alguns apontamentos. A iconografia de S.Vicente está presente em toda a heráldica da cidade de Lisboa. Na bandeira da cidade com um fundo a preto e branco aludindo a um piso xadrez, uma flâmula onde se lê “Mui Nobre e Sempre Leal Cidade de Lisboa” e o brasão onde se vê a barca de S.Vicente e os dois corvos. Fig. 8 – Heráldica da Cidade de Lisboa Mas a iconografia vai mais além. Nos passeios nos candeeiros de iluminação são muitas as aplicações. O que nos pode querer dizer que seguindo os corvos e deixando-se conduzir por ele, como se “de uma mão amiga nos levasse”… em Lisboa ninguém se perde. Fig. 9 – Calçada Portuguesa contendo a iconografia de S.Vicente Fig. 10 – Candeeiros de Lisboa. A Luz que ilumina.
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 19/26 Coluna da Harmonia O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados. É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia, atual Grande Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da Música Através do Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de Músicas para Ocasiões Maçônicas. - valsechibr@gmail.com Coluna da Harmonia – Nr. 69 Música Barroca ANTONIO LUCIO VIVALDI (1.678 – 1.741) 4ª parte Em 14 de dezembro de 1.725 são publicados “Doze Concertos para Violino”. Nesta coletânea está incluída sua obra mais popular: As “Quatro Estações”, que conquistou o público na Itália e toda a Europa. Seus 34 anos de sacerdócio irregular, a amizade com Anna, a vida mundana de padre mais preocupado com o palco do que com o altar, além das idéias liberais de seus personagens consideradas tendenciosas pela Igreja, fizeram com que se lhe retirassem o apoio em Veneza. Para ilustrar esta Coluna da Harmonia, vamos ouvir a faixa mais bonita da “Primavera” de “Quatro Estações” de Vivaldi. Ademar Valsechi 54 - As Quatro Estações - Primavera - 1º mov. - (Vivaldi).mp3 6 – Coluna da Harmonia nr. 69 Ademar Valsechi
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 20/26 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome Oriente 01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville 26/01/1983 Humânitas Joinville 31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e Fraternidade do Mercosul Ir Hamilton Savi nr. 70 Florianópolis (trabalha no recesso maçônico) 11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans 13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba 17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis 21/02/1983 Lédio Martins São José 21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió 22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau Data Nome da Loja Oriente 11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá 18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau 15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis 21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna 25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau 25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mêses de janeiro e fevereiro
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 21/26 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome Oriente 07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis 14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis 25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema 06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes 11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão 29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá Vem aí o IX Chuletão Templário. O evento filantrópico Maçônico Loja “Templários da Nova Era”
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 22/26 LOJA MAÇÔNICA União e Fraternidade do Mercosul Ir∴ Hamilton Savi nº 70 RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO – GOSC/COMAB FUNDADA EM 31/01/1998 À GDGADU Orde Florianópolis, aos 13 dias do mês de janeiro do ano de 2017 da E∴V∴ Caríssimo Ir∴ A Augusta e respeitável Loja Simbólica especial União e fraternidade do Mercosul Irmão Hamilton Savi, encaminha a V. S. para as devidas providências e divulgação, os dados da sessão de 20/02/2017. ****************** Dia 20/02/2017: Palestra do eminente Irmão - EDUARDO DA SILVA MATTOS, COM A COLABORAÇÃO DO IRMÃO DORENI ISAIAS CARAMORI JÚNIOR O Ir∴ Eduardo Mattos é Mestre instalado da ARLS Samuel Fonseca nº 79 – GOSC, onde também atua o Ir∴ Doreni Caramori. TEMA - Florianópolis: Oportunidade para Investidores e Empreendedores no Segmento de Tecnologia. Eduardo Mattos é mestre em Inteligência Aplicada pela UFSC; Co-autor de diversos artigos sobre inteligência artificial, gestão do conhecimento, engenharia do conhecimento, inteligência artificial e direito e inteligência competitiva. Atua no segmento de Tecnologia da Informação aplicada à inteligência e investigação desde 1997. Foi co-fundador e diretor da WBSA – Sistemas Inteligentes SA; Recentemente, atuou, com funções de direção, nas empresas i- luminas (www.i-luminas.com) e Smartmob Coworking (www.smartmob.com.br), onde também figurou como investidor anjo; Atualmente empreende, como Founder, na Startup Intexfy – Inteligência de Mercado (www.intexfy.com).
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 23/26 Vem participando e colaborando na organização de vários eventos do segmento de empreendedorismo e startups. Com destaque para o Startup Weekend e Startup Grind e Meetups. No Startup Weekend, além de organizador, participou como mentor e jurado e atualmente figura como facilitador. Está em suas motivações, contribuir para o fortalecimento do ecossistema de startups/empreendedorismo, colaborando na organização de eventos, fazendo a conexão com o mercado tradicional ou viabilizando a aproximação com investidores. O Irmão Doreni é um dos maiores empresários no ramo do entretenimento de Florianópolis e é ex. presidente da ACIF entre outras atribuições. Informamos que as sessões da Loja Mercosul Ir∴ Hamilton Savi nº 70 são realizadas no Templo da Loja Ordem e Trabalho nº 3, Or. de Florianópolis, Situado próximo à UFSC – Serrinha. AV. DESEMBARGADOR VITOR LIMA. 550, Serrinha Florianópolis SC, com inicio às 20:00hs Contando com a Vossa presença desde já agradecemos, Com um Tr∴ Abraço Ir∴ EMÍLIO CÉSAR ESPÍNDOLA V∴ M∴ (048)32445761 - (048)99824363 emilioespindola@yahoo.com.br
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 24/26 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) 18 de fevereiro Os Bastões O surgimento dos Bastões na Maçonaria, usados pelo Mestre de Cerimônias e os Diáconos ocorreu na Maçonaria Inglesa, do Tempo da Cavalaria e das pompas dos reis, significando comando. Na Loja de aprendizes, o Mestre de Cerimônias e os Diáconos transitam pela Loja, sempre portando seus bastões. A origem procede da "férula", que na mitologia grega significa o bastão oco em que Prometeu escondeu o fogo furtado dos deuses, quando passeava pelos céus no carro do sol. Os bastões usados pelos Diáconos são encimados por uma pomba, símbolo do mensageiro; ao formarem o baldaquim, sob o qual o Venerável de Honra ou o Orador abre o Livro Sagrado, os Diáconos e o Mestre de Cerimônias cruzam seus bastões. Quando por acaso (o que é raro) algum maçom não mantém a postura recomendada, o Diácono da respectiva coluna posta-se à sua frente e bate no piso com seu bastão, à guisa de advertência. Todo maçom que se preza tudo fará para evitar a silenciosa censura, que lhe será humilhante. Dentro do Templo, o maçom deve comportar-se à altura do local que sabe ser sagrado. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 68.
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 25/26 O Irmão Adilson Zotovici, Loja Chequer Nassif-169 de São Bernardo do Campo – GLESP escreve aos sábados e em dias alternados da semana adilsonzotovici@gmail.com A EDUCAÇÃO População contrafeita Sem rumo, sem orientação, Onde a inscícia a espreita Com balburdia e corrupção... Preterem, há muito, a relação, Que vital à boa colheita, Com bons frutos em profusão, É semeadura insuspeita ! Assim, eu clamo à exaustão Que a plantação seja feita E com semente da “ Educação” Efetiva e justa receita Muito além de circo e de pão À uma sociedade perfeita Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.333– Florianópolis (SC), sábado, 18 de fevereiro de 2017 - Pág. 26/26