Este documento fornece um resumo do JB News nr. 2.309, um informativo maçônico de Florianópolis. Contém 7 blocos com artigos sobre temas maçônicos e históricos, além de notícias do dia e eventos passados em 25 de janeiro. O documento celebra os 463 anos da fundação de São Paulo e fornece detalhes sobre autores dos artigos e suas credenciais maçônicas.
1. JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de São Paulo, pelos 463 anos de fundação. (imagem: Google)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.309 – Florianópolis (SC) – quarta-feira , 25 de janeiro de 2017
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrAilton Elisiário – América First (crônica semanal)
Bloco 3-IrJoão Ivo Girardi – Virtude
Bloco 4-IrJosé Ronaldo Viega Alves – Receita para o Aprendiz: Falar pouco, Pensar Bastante e....
Bloco 5-IrJosé Maurício Guimarães – As Instruções na Maçonaria
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Edvaldo Bezerra de Souza (Recife – PE)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 25 de janeiro e versos do Irmão e Poeta
Adilson Zotovici (São Paulo – SP)
2. JB News – Informativo nr. 2.309 – Florianópolis (SC), quarta-feira, 25 de janeiro de 2017 - Pág. 2/30
25 de janeiro
1308 — Eduardo II de Inglaterra casa com Isabel de França.
1327 — Eduardo II de Inglaterra é obrigado pela mulher, Isabel de França, e os seus nobres a abdicar para o
filho Eduardo III.
1533 — Casamento de Henrique VIII de Inglaterra com Ana Bolena.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 25º dia do Calendário Gregoriano.
Faltam 340 dias para terminar o ano de 2017
- Lua Quarto Minguante –
Hoje é dia dos Correios e Telégrafos, dia do Carteiro e dia da fundação da cidade de São Paulo
É o 128º ano da Proclamçaõ da República;
195º da Independência do Brasil e
517º ano do Descobrimento do Brasil
Colabore conosco. Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço
eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebe o JB News, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias por mala direta. Obrigado.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
3. JB News – Informativo nr. 2.309 – Florianópolis (SC), quarta-feira, 25 de janeiro de 2017 - Pág. 3/30
1554 — Fundação da cidade de São Paulo, Brasil.
1576 — Fundação da cidade de Luanda (Angola) pelo governador Paulo Dias de Novais.
1826 — Fundação do Condado de McDonough.
1856 — Fundação do Condado de Haralson.
1873 — Fundação da cidade de Paraisópolis, Minas Gerais, Brasil.
1881 — Alexander Graham Bell e Thomas Edison formam a Companhia Telefónica Oriental.
1890 — A jornalista Nellie Bly é enviada numa viagem ao redor do mundo.
1890 — Assinado o Tratado de Montevidéu, que solucionou a Questão de Palmas entre o Brasil e
a Argentina.
1924 — Começam em Chamonix, França (nos Alpes Franceses), os primeiros Jogos Olímpicos de Inverno.
1934 — Fundação da Universidade de São Paulo.
1948 — David Ben-Gurion torna-se Primeiro-Ministro de Israel.
1969 — Anos de chumbo: Carlos Lamarca, capitão do Exército Brasileiro, foge do quarto Regimento
de Infantaria, levando consigo dez metralhadoras INA ponto quarenta e cinco, e sessenta e três fuzis
automáticos leves (Fal).
1971
Charles Manson e três mulheres da "família" são considerados culpados e sentenciados à prisão
perpétua pelo assassinato de Sharon Tate e outros.
O general Idi Amin toma o poder em Uganda, depondo o presidente Milton Obote.
1983 — O Papa João Paulo II faz publicar as Constituições Apostólicas Sacrae Disciplinae Leges
1984 — Acontece em São Paulo grande comício em prol da campanha pelo voto direto (v. Diretas Já).
1994 — Lançada a Sonda Clementine.
2006 — Publicação da primeira encíclica do Papa Bento XVI, Deus Caritas Est.
2007 — Vendido em leilão, em Nova Iorque, a tela de Rembrandt Santiago em Oração por 25 800 000
de dólares.
2011 — Após trinta anos, Hosni Mubarak deixa a presidência do Egito, depois dos protestos da população,
sobretudo na capital, Cairo e em Alexandria.
2012 — Três edifícios comerciais desabam após falha estrutural devido a obras irregulares em um dos
edifícios no centro do Rio de Janeiro, nas proximidades do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, o qual sofre
danos parciais ao ser atingido por destroços.
1744 Assume interinamente o governo da capitania de Santa Catarina o tenente mestre-de-campo Pedro
Azambuja Ribeiro, substituindo o brigadeiro José da Silva Paes.
1825 Portaria Imperial, desta data, determinava que não se edificassem casas nas praias da cidade de
Desterro, ficando estas reservadas para logradouros públicos.
1875 Lançamento da pedra fundamental do edifício da Alfândega da cidade de Desterro. Atualmente é a
sede do Museu Histórico de Santa Catarina.
1899 Morre, no Rio de Janeiro, Alfredo D’Escragnolle Taunay, Visconde de Taunay. Foi historiador,
literato e político, tendo presidido a província de Santa Catarina e a representando na Câmara dos
Deputados e no Senado do Império.
Fatos históricos de santa Catarina
4. JB News – Informativo nr. 2.309 – Florianópolis (SC), quarta-feira, 25 de janeiro de 2017 - Pág. 4/30
1627 Nasce Robert Boyle, filósofo naturalista, químico, físico e inventor anglo-irlandês, pioneiro do
moderno método científico experimental. Dele vem as primeiras referências ao “colégio invisível”,
precursor da Royal Society, da qual foi fundador.
1885 Fundado o Grande Conselho dos Maçons do Real Arco do Território de Dakota, USA.
1836 Fundado o Supremo Conselho do Haiti.
1917 Nasce Jânio da Silva Quadros () presidente brasileiro.
1941 Fundada a Grande Loja do Paraná.
1995 Fundada a Loja “Gideões da Paz” (GOB/SC) em Itapema.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
Em Florianópolis visite o hotel da Família Maçônica. Marina’s Palace Hotel
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5. JB News – Informativo nr. 2.309 – Florianópolis (SC), quarta-feira, 25 de janeiro de 2017 - Pág. 5/30
O Irmão Ailton Elisiário,
é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas.
Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras
no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline.
AMERICA FIRST
No discurso de posse de Donald Trump no cargo de Presidente dos Estados Unidos da
América, ficou enfatizado que a palavra de ordem do seu governo é America First, ou seja,
América Primeiro. Em outras palavras, sempre em primeiro lugar a América do Norte.
É natural que o Presidente pense assim, até porque todos pensam igualmente
quando se trata de defender seus próprios interesses ou os do seu país. Ninguém quer ficar
subalterno a ninguém. Todavia, há uma maneira adequada para se dizer isto e essa não foi a
utilizada pelo Presidente.
O Presidente não simplesmente disse, mas afirmou enfaticamente e com arrogância:
"Vamos decretar para todas as cidades do mundo ouvirem, (...) a partir de hoje, só será: a
América, primeiro!". A forma de expressar-se traduz claramente que passará por cima dos direitos
dos outros países para fazer valer a vontade e os interesses americanos.
Disse Trump: "Todas as decisões sobre o comércio internacional, as taxas, a imigração, os
assuntos estrangeiros, serão tomados em benefício dos americanos. Devemos protege nossas
fronteiras dos estragos de outros países que fabricam nossos produtos, roubando nossas empresas
e destruindo nossos empregos". O mundo todo ficou avisado. É a América quem manda.
Demonstrou também ser hostil a outros povos, especialmente aos mexicanos que os
chamou de estupradores. Empregos no país é para americanos. E já se movimentou nesse sentido,
determinando construir muro nas suas fronteiras com o México, embora na contramão da
história, quando já foi derrubado o muro de Berlim.
Estamos penetrando numa era de nacionalismos. O lider chinês Xi Jinping defendeu
recentemente em Davos uma economia aberta e global. Ele sabe que a economia chinesa e a
estabilidade do regime dependem disto. O sonho é "tornar a China grande de novo". Enquanto
isso Donald Trump anuncia que não cumprirá convenções internacionais, que as empresas
nacionais deverão produzir em solo americano, que quer tomar o petróleo iraquiano, tudo em
defesa do protecionismo da nação.
A forma como os representantes destes e outros países falam do estado atual das relações
internacionais é, em vários aspectos, mais evocativa do século XIX, quando as grandes potências
soberanas perseguiam apenas os seus próprios interesses. O sonho da "America first" se enquadra
perfeitamente nesse modelo.
2 – América First
Ailton Elisiário (Crônica semanal)
6. JB News – Informativo nr. 2.309 – Florianópolis (SC), quarta-feira, 25 de janeiro de 2017 - Pág. 6/30
O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja
“Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”
Premiado com a Comenda do Mérito Cultural Maçônico
“Aquiles Garcia” 2016 da GLSC e com a Ordem do Mérito Templário
da Loja Templários da Nova Era.
escreve às quartas-feiras e domingos.
VIRTUDE
(VIRTUDE: JB News Nº 1461 – 14/09/2014)
http://jbnews33.com.br/informativos/JB_News-Informativo_nr_1461.pdf
Em qualquer país em que o talento e a virtude não produzam progresso,
o dinheiro será a divindade nacional. (Diderot).
1. O Mito de Hércules: Herói tebano, filho de Zeus e de Alcmena, Hércules era um semideus
famoso por sua impressionante força física. Originalmente era chamado pelos gregos de
Herácles, que significa a glória de Hera. Ele foi perseguido por Hera, a esposa ciumenta de Zeus,
desde o seu nascimento até a sua morte. Ainda jovem, Hércules retirou-se para um lugar isolado
a fim de pensar a que gênero de vida se dedicaria. Sozinho, pensativo e repleto de dúvidas,
surgiram diante dele duas mulheres tentando arrebatá-lo, prometendo, cada uma a seu modo,
conduzí-lo à felicidade.
Uma era belíssima, de rosto majestoso, plena de dignidade, modéstia nos gestos, pudor nos
olhos e no modo de vestir; era Aretê - a virtude. A outra, chamada Kakia - a indolência, volúpia
ou vício, tinha olhares ousados e era ambiciosa nos gestos. Vaidosa e fútil se vestia com roupas
reveladoras com a intenção de seduzir. Cada uma das duas tentava conquistá-lo com suas
promessas.
A primeira disse-lhe: - Tens a opção de seguir um caminho de atribulações, repleto de
privações e perigos. Sua estrada será longa e conhecerás a glória. Essa é a promessa dos que
seguem Aretê.
A segunda propõe: - Poderás seguir um caminho mais fácil e agradável, com alegria e
ociosidade. Terás os frutos do trabalho árduo dos outros. Aos meus companheiros, dou
autoridade para arrancar vantagem em todos os lugares. Meus amigos me chamam de felicidade,
mas entre aqueles que me odeiam chamam-me de Kakia... Hércules optou por seguir Aretê, a
virtude. Empregou grande parte de sua vida na famosa jornada conhecida como os 12 trabalhos
de Hércules, destruiu vários monstros e obteve inúmeras conquistas.
O Livre-Arbítrio da escolha: A trajetória de Hércules pode ser utilizada como uma metáfora
da condição humana e serve ainda hoje como resposta à questão de como devemos viver, de
forma a alcançar a paz interior e a felicidade. Uma vida bem sucedida depende das escolhas que
fizermos, disso depende o nosso futuro. (Fonte: site: eventosmitologiagrega).
3 - Virtude
João Ivo Girardi
7. JB News – Informativo nr. 2.309 – Florianópolis (SC), quarta-feira, 25 de janeiro de 2017 - Pág. 7/30
2. Pequeno Tratado das Grandes Virtudes: [...] O que é uma virtude? É uma força que age,
ou que pode agir. Assim a virtude de uma planta e de um remédio, que é tratar, de uma faca,
que é cortar, ou de um homem, que é querer e agir humanamente. Esses exemplos, que vêm dos
gregos, dizem suficientemente o essencial: virtude é poder, mas poder específico. A virtude do
heléboro não é a da cicuta, a virtude da faca não é a da enxada, a virtude do homem não é a do
tigre ou da cobra. A virtude de um ser é o que constitui seu valor, em outras palavras, sua
excelência própria: a boa faca é a que corta bem, o bom remédio é o que cura bem, o bom
veneno é o que mata bem... [...] Aristóteles respondia que é o que o distingue dos animais, ou
seja, a vida racional. Mas a razão não basta: também é necessário o desejo, a educação, o
hábito, a memória... O desejo de um homem não é o de um cavalo, nem os desejos de um
homem educado são os de um selvagem ou de um ignorante. Toda virtude é, pois, histórica,
como toda a humanidade, e ambas, no homem virtuoso, sempre coincidem: a virtude de um
homem é o que o faz humano, ou antes, é o poder específico que tem o homem de afirmar
sua excelência própria, isto é, sua humanidade (no sentido normativo da palavra). Humano,
nunca humano demais... A virtude é uma maneira de ser, explicava Aristóteles, mas adquirida e
duradoura, é o que somos (logo o que podemos fazer), porque assim nos tornamos. Mas como,
sem os outros homens? A virtude ocorre, assim, no cruzamento da hominização (como fato
biológico) e da humanização (como exigência cultural); é nossa maneira de ser e de agir
humanamente, isto é (já que a humanidade, nesse sentido, é um valor), nossa capacidade de agir
bem. Não há nada mais belo e mais legítimo do que o homem agir bem e devidamente, dizia
Montaigne. É a própria virtude. [...] A virtude, repete-se desde Aristóteles, é uma disposição
adquirida de fazer o bem. É preciso dizer mais, porém: ela é o próprio bem, em espírito e em
verdade. Não o Bem absoluto, não o Bem em si, que bastaria conhecer ou aplicar. O bem não é
para se contemplar, é para se fazer. Assim é a virtude: é o esforço para se portar bem, que define
o bem nesse próprio esforço. [...] A reflexão sobre as virtudes não torna ninguém virtuoso;
em todo caso é evidente que não poderia bastar para tanto. Todavia há às vezes uma virtude
que ela desenvolve: a humildade, tanto intelectual, diante da riqueza da matéria e da tradição,
quanto propriamente moral, diante da evidência de que essas virtudes nos fazem falta, quase
todas, quase sempre, e de que, entretanto, não poderíamos nos resignar à sua ausência nem nos
isentar de sua fraqueza, que é a nossa. (Fonte: Texto extraído e condensado do Preâmbulo do
livro, Pequeno Tratado das Grandes Virtudes, André Comte-Sponville).
MAÇONARIA
1. Complemento I da 3ª Instrução de Aprendiz Maçom (GLSC): (...) Em nenhuma das
Instruções de Aprendiz é exposto qualquer conceito do que venha a ser a Virtude, e desse
conceito, as ilações possíveis de serem extraídas. Aqui, depara-se com um problema de ordem
psicológica e filosófica onde duas correntes de pensamento se antagonizam extremadamente.
Não seja por isso, no entanto, que se deva evitá-lo, mesmo porque ao maçom, em particular,
interessa saber se a ‘Virtude’ é uma simples questão derivada da sua liberdade moral ou da sua
liberdade de agir.
(...) Teoria do Livre-arbítrio: (ou liberdade moral) assim sintetizada: ‘Seremos virtuosos ou
portadores de vícios porque nossa vontade, sendo livre, soube escolher livremente os motivos
que a solicitaram, mesmo porque à vontade – diz a teoria – é um poder independente, a causa
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única das suas determinações. Logo e em resumo: virtudes e vícios, para existirem, dependem
unicamente da vontade. (...) Dentro dessa concepção e exemplificativamente, seriam fruto direto
e imediato do livre-arbítrio: posso caminhar para a direita, ou para a esquerda; posso realizar, ou
não, este ou aquele negócio; posso dar a outrem tudo aquilo que possuo; posso praticar, ou não,
as mais elevadas Virtudes; posso cometer, ou não, os mais hediondos crimes; posso, em suma,
fazer livremente tudo aquilo que quero.
(...) Teoria do Determinismo Psíquico: Pela teoria do determinismo, seremos virtuosos ou
portadores de vícios não é uma função da vontade, mas sim da inteligência, já que são dois entes
perfeitamente distintos e inconfundíveis entre si. Logo e também o resumo: virtudes e vícios
seriam o fruto de uma operação intelectual, de um ato da inteligência, isto é, o agir do virtuoso ou
do viciado não é uma simples questão de querer ou não querer ser um ou outro, mas sim de uma
determinação derivada do nosso intelecto, frente ao estudo que a inteligência faz dos motivos e
da seleção de que deles prepondera sobre o outro. (...) O que a nossa consciência proclama é
que nós fazemos o que queremos - uma proposição indiscutível, desde que não haja um estorvo,
um constrangimento material, que lhes tolha o movimento. (...) Quaisquer percepções, ideias ou
recordações, para atuarem como motivos, precisa ser acompanhados de uma emoção, produzir
um estado agradável ou desagradável da consciência. Em última análise, é o sentimento o
propulsor imediato da vontade. Ninguém pratica atos levados exclusivamente pelo conhecimento
de verdades, como estas: o todo é maior que a parte; o sol é o centro do nosso sistema
planetário; as sociedades são seres orgânicos. O motivo é o impulso inicial. (...) Só resistimos à
pressão dos motivos quando temos no espírito recordações de fatos, ideias, preceitos morais,
outros motivos, em suma, acumulados pela educação, ou pela prática da vida, capazes de
sobrepujar a energia dos motivos que em dado momento nos estimulam a vontade. (...) De todos
os elementos que concorrem para a formação do caráter, para a constituição psíquica, o principal
é a educação. (...) Dada a diversidade de constituições psíquicas, torna-se observável que a
energia dos motivos não é a mesma para todos os indivíduos. (...) O homem normal ao impulso
das paixões opõe motivos de ordem moral, propulsores da vontade de natureza diversa e
superior; não pratica ato a que a cólera ia arrastando-o porquê as consequências desse ato são
previstas pôr sua inteligência, e sua sensibilidade educada acrescenta a essas ideias estados
desagradáveis de consciência, emoções que o afastam da resolução que estava pôr tomar.
Devemos, portanto, pela educação moral e pela cultura da inteligência, opor aos móveis e
motivos inferiores, ou condenados pela Moral, motivos mais elevados, cuja energia depende
daquela educação e aprimoramento intelectual de que formos possuidores.
(...) Como a virtude é uma disposição firme e constante para a prática do bem, e o vício uma
inclinação para o mal - segundo a sinonímia inicialmente destacada -, e assim, uma perfeita
oposição entre aquela e este, o argumentos expostos por ambas as Escolas alcançam uma e
outro, pois se a virtude é um Valor, o vício é o seu oposto, é um Desvalor, ambos inerentes ao ser
humano. A Maçonaria põe muita ênfase nas virtudes constituídas pela Fé, Esperança, Caridade,
Temperança, Justiça, Coragem, Prudência, Tolerância, Fraternidade, Solidariedade e, enfim, o
Bem e Mal.
Se a Fé é a crença, adesão e anuência pessoal a Deus, seus desígnios e manifestações,
firmeza na execução de uma promessa, entre tantas outras significações. Se a Esperança é o
ato de esperar o que se deseja, expectativa, espera. Se a Caridade é o amor que move a
vontade à busca efetiva do bem de outrem e procura identificar-se com o amor de Deus,
benevolência, complacência, beneficência, benefício, esmola. Se a Temperança é a qualidade ou
virtude de quem é moderado, ou de quem modera apetites e paixões, sobriedade, moderação,
comedimento, temperamento. Se a Justiça é a virtude de dar a cada um aquilo que é seu e
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também a faculdade de julgar segundo o direito de melhor consciência. Se a Coragem é a
bravura em face do perigo, intrepidez, ousadia, resolução, franqueza, desembaraço,
perseverança, constância, firmeza. Se a Prudência é a qualidade de quem age com moderação,
comedimento, buscando evitar tudo o que acredita ser fonte de erro ou de dano, cautela,
precaução, circunspeção, ponderação, sensatez. Se a Tolerância é o ato ou efeito de tolerar,
isto é, tendência de admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferem dos de um indivíduo
ou de grupos determinados, políticos ou religiosos. Se a Fraternidade é o amor ao próximo,
união ou convivência como de irmãos, harmonia, paz, concórdia. Se a Solidariedade é o laço ou
vínculo recíproco de pessoas ou coisas independentes, adesão ou apoia à causa, empresa,
princípio, etc., de outrem, sentido moral que vincula o indivíduo à vida, aos interesses e às
responsabilidades de um grupo social, de uma nação, ou da própria humanidade, relação de
responsabilidade entre pessoas unidas por interesses comuns, de maneira que cada elemento do
grupo se sinta na obrigação moral de apoiar outro, sentimento de quem é solidário, dependência
recíproca.
Se o bem é a qualidade atribuída a ações e a obras humanas que lhes confere um caráter
moral. Esta qualidade se anuncia através de fatores subjetivos - o sentimento de aprovação, o
sentimento do dever - que levam à busca e a definição de um fundamento que os possa explicar),
austeridade moral; virtude; também felicidade, ventura, bondade.
Se o mal é tudo aquilo que é nocivo, prejudicial, mau; aquilo que prejudica ou fere; aquilo que
se opõem ao bem, à virtude, à probidade, à honra; angústia, tormento, mágoa, sofrimento, aflição;
desgraça, infelicidade, infortúnio; contra a virtude, o bem e a justiça, o direito, a probidade, a
moral, as boas normas. Se, como foi dito pelo Venerável na Iniciação, o vício é tudo que avilta o
homem; é o hábito desgraçado que nos arrasta para o mal; é o defeito grave que torna uma
pessoa ou coisa inadequada para certos fins ou funções, a inclinação para o mal - e nesta
acepção opõe-se à virtude; é o costume de proceder mal, o desregramento habitual, a conduta ou
costume censurável ou condenável, a libertinagem, a licenciosidade, devassidão, então, em face
das teorias expostas, questiona-se para que o Irmão Aprendiz, após estudo, meditação e
reflexão, possa expor as suas conclusões.
1ª) As virtudes e os vícios aqui enumerados e que se encaixam nas definições de bem e mal,
quando traduzidos como resultantes do bom ou do mau uso do livre-arbítrio? Por quê?
2ª) Temos fé e esperança, somos caridosos, fraternos, tolerantes, solidários, como também
poderemos deixar de ter fé e esperança e deixar de portar aquelas virtudes. Em ambos os
aspectos - pergunta-se -, qualquer deles se verifica por uma simples questão de querer ou não
querer (atos de vontade), ou porque o nosso caráter (constituição psíquica), somado aos móveis
e motivos internos ou externos, influenciam aquelas vontades? Por quê?
3ª) Dentro da teoria do livre-arbítrio, seremos virtuosos ou portadores de vícios porque a nossa
vontade, sendo livre, soube escolher livremente os motivos que a solicitaram, mesmo porque a
vontade - dia a teoria - é um poder independente, a causa única das suas determinações.
Logo e em resumo: virtudes e vícios, para existirem, dependem unicamente da vontade.
Entretanto, pela teoria do determinismo, a escolha dos motivos, não é uma função da vontade,
mas sim da inteligência, já que são dois entes perfeitamente distintos e inconfundíveis entre si.
Logo e também em resumo: virtudes e vícios seriam o fruto e uma operação intelectual, de um
ato da inteligência, isto é, o agir do virtuoso ou do viciado não é uma simples questão de querer
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ou não querer ser um ou outro, mas sim de uma determinação derivada do nosso intelecto, frente
ao estudo que a inteligência faz dos motivos e da seleção de qual deles prepondera sobre o
outro. Pois bem. Com os subsídios teóricos dessas duas correntes expostos neste Complemento,
à qual das duas filia-se o Irmão Aprendiz para concluir, justificadamente, sobre a sede das nossas
virtudes e vícios?(CI3ºIA).
2. Rituais REAA (GLSC): (...) Virtude é uma disposição da alma que nos induz à prática do
bem. As virtudes morais que devem ornar o espírito e o coração de qualquer ser humano,
principalmente do Maçom. (...) o caminho para atingir o céu é representada pela Escada de Jacó.
Composta de muitos degraus, cada um deles representa uma das virtudes exigidas ao Maçom
para busca da perfeição. Em sua base, centro e topo, destacam-se três símbolos, muito
conhecidos: Fé, Esperança e Caridade, virtudes morais que devem ornar o espírito e o coração
de qualquer ser humano, principalmente do Maçom. (...) a melhor virtude e a que deve encher o
coração o maçom é a Caridade. (...) As características de um bom maçom são: Virtude Honra e a
Bondade, que embora banidas de outras sociedades, devem sempre ser encontradas nos
corações dos maçons. (RA).
(...) Sob o ponto de vista moral vossos trabalhos resumem-se para a Maçonaria, na seguinte
máxima: Praticar a Virtude. Em nossa Sublime Ordem, praticar a Virtude é ser tolerante com as
opiniões alheias; liberal para com os indigentes; é socorrer aos que estiverem em perigo,
apontando a verdade aos que erram; é curar os que sofrem, consolando os aflitos; é instruir os
ignorantes, tudo, porém, sem visar à menor recompensa. Praticando todos esses deveres sereis
virtuosos e tereis trabalhado como verdadeiros maçons. Continuai, pois no caminho, estudando,
perseverando na Virtude, cultivando o Dever e a Honra, para que um dia chegueis a refletir a
Verdadeira Luz sobre vossos Irmãos. (RC).
(...) O assassinato de H. A. simboliza a pura tradição maçônica, isto é, a Virtude e a Sabedoria,
postas constantemente em perigo pela ignorância, pelo fanatismo e pela ambição dos Maçons
que não sabem compreender a finalidade da Maçonaria nem se devotar à sua Sublime Ordem.
(RM).
(...) Para que nos reunimos? ... Para levantar Templos à Virtude e cavar masmorras ao vício.
(Pelo menos, tentamos).
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O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves*
escreve às quartas-feiras e domingos.
Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna”
Santana do Livramento – RS
ronaldoviega@hotmail.com
RECEITA PARA O APRENDIZ: FALAR POUCO, PENSAR BASTANTE E
ESTUDAR MUITO! RECEITA PARA O MAÇOM, INDEPENDENTE DO
GRAU: SEJA UM ETERNO APRENDIZ!
“É necessário, porém, distinguir-se entre a iniciação simbólica e a iniciação
real ou vivida. A Iniciação maçônica é puramente simbólica e assim, depende
apenas do iniciado alcançar a Iniciação Real. A Iniciação simbólica é apenas
uma imagem, a Iniciação real é uma ciência.” (Nicola Aslan)
INTRODUÇÃO
Quem poderá lembrar, após ter sido iniciado, nas sessões que sobrevieram, de ter
ouvido algum esclarecimento, alguma instrução sobre o significado da Iniciação, ou porque a
Maçonaria é definida como iniciática, ou ainda, de onde teriam vindo tais tradições e
influências, ou, finalmente, sobre aquilo que fala o trecho acima, de uma Iniciação simbólica e
de uma Iniciação real, entre outras considerações pertinentes?
Talvez, porque a experiência da Iniciação seja algo muito pessoal, e que deva
permanecer no campo da interpretação intuitiva, ou até porque em se referindo aos complexos
significados envolvendo o simbólico e o real, poucos saberiam transformar em palavras o que é
esse simbólico e o que é esse real, e não são muitos aqueles que poderiam contar ou resumir
a história e as origens das Iniciações desde os seus tempos mais remotos, sobre o que chegou
efetivamente até nós, já que muito que se perdeu, enfim... Quem sabe então, ao longo das
primeiras sessões, e onde tudo é novo para o Aprendiz, no horário de Instrução, resumir,
orientar e indicar sobre obras direcionadas ao Aprendiz e que discorram sobre os significados
da Iniciação e do seu simbolismo. É preciso leitura? Sim, ela funciona como um complemento,
ou seja, leitura não significa somente ler o Ritual. Aliás, isso independe do Grau e do tempo de
Maçonaria.
O de praxe é achar que a lacuna à qual nos referimos anteriormente, vai ser
resolvida (supostamente) quando surge para o recém e Aprendiz, a oportunidade de presenciar
a uma Iniciação em uma outra Loja, por exemplo, quando será convidado e aconselhado para
bem observar, tudo o que ali se passar, pois, na condição de espectador, é a partir daí,
presumidamente, que passará a entender melhor o que é uma Iniciação, em consonância com
a sua própria, algo como “juntar os pingos aos is”.
Evidentemente, se a Iniciação, como bem se referiu André Combes, e que foi
citado pelo Irmão Luiz Vitório Cichoski em seu livro, dizendo que ela, “deve ser compreendida
como a primeira etapa da formação do Maçom: ela é o ponto de partida do trabalho que o
Neófito deverá realizar sobre si mesmo”, então, o fato de poder ser espectador, valerá somente
4 – Receita para o Aprendiz: Falar pouco, pensar bastante e ...
José Ronaldo Viega Alves
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como um complemento, não um entendimento, pois, tudo vai se operar mesmo com o passar
do tempo, e pesará, sobretudo, o poder de intuição de cada um. O Irmão Ivo Reinaldo
Christ, em seu trabalho intitulado “A Maçonaria Iniciática”, diz assim:
“O conhecimento iniciático é muito mais sensorial do que intelectual.”
Mas, ainda que a essência seja o que está exposto acima, e que bem a
compreendamos, porque não usar de esclarecimentos (de parte dos Irmãos Vigilantes, dos
Mestres, dos padrinhos...) aos recém iniciados, sobre o porquê que a Maçonaria é iniciática, o
que é o processo iniciático, o que é a Iniciação que eles viveram e o que ela irá representar em
suas vidas a partir dali, ainda, o que é a Iniciação simbólica, o que é a Iniciação real, aquela
que viverão daí para a frente, em cada santo dia, afinal, um iniciado passou apenas pela porta
de entrada, e alguém tem de avisar que o caminho iniciático, onde a penetração de espírito e a
capacidade de compreender para serem alcançadas, tem de cumprir um caminho longo e
solitário.
A Maçonaria é iniciática e o processo iniciático leva bastante tempo. Durante a
caminhada devemos já ir assimilando a ideia, cujas sementes devem ser plantadas bem cedo,
de que mesmo após galgarmos outros degraus, deveremos nos comportar como eternos
aprendizes, de que deveremos cultivar nossas virtudes sempre, de que não podemos
descuidar de exercitar constantemente a humildade, a tolerância, o amor e a fraternidade, além
de que, fundamentalmente, é necessário conhecermo-nos a nós mesmos com profundidade,
para que a cada dia, então, a distância que nos separa do discernimento e do conhecimento do
que seja a Verdade, ou do que seja o sentido para a vida que busquemos, seja menor.
O Irmão Nicola Aslan reproduziu em seu livro “Estudos Maçônicos Sobre
Simbolismo”, oa seguinte comentário de Paul Naudon:
“Os Ritos iniciáticos não tem nenhum valor sacramental. O profano que foi recebido Maçom, de
acordo com as formas tradicionais, não adquiriu só por este fato as qualidades que distinguem
o pensador esclarecido do homem não inteligente e grosseiro. O cerimonial de recepção tem
valor unicamente como encenação de um programa que importa ao Neófito seguir, para entrar
na posse de todas as suas faculdades.”
O simbolismo, o aspecto externo e o interno desses símbolos, as experiências
objetivas e subjetivas, a visão e a percepção, a intuição, as introspecções..., são parte do todo.
O ensino maçônico difere em muito de outras modalidades de ensino, pois, atende
ao método iniciático. Pensar por si mesmo, desenvolvendo a capacidade de compreensão, e
meditar muito. Mas, para aprender a pensar, é preciso primeiro aprender a calar. Primeiro e
único caminho. E aqui já poderíamos fazer uma projeção: quem aprendeu a lição sobre a
importância do silêncio, quem aprendeu a calar, e quem se tem por um eterno aprendiz, saberá
o momento adequado de falar e sobre o que se vai falar, o que é diferente de papagaiar.
Tindale, também citado pelo Irmão Luiz Vitorio Cichoski, ao se referir ao
desenvolvimento iniciático, concluiu que o mesmo iria depender bastante do interesse e da
capacidade do Iniciado, conforme o que acrescentou quando dos seus comentários resultantes
às suas pesquisas etnográficas: ”As partes mais importantes do Ritual somente eram reveladas
após muitos anos, dependendo do prestígio e da capacidade de aprendizado do Iniciado”.
Será que as coisas não deveriam transcorrer exatamente assim?
O QUE SIGNIFICA MAÇONARIA INICIÁTICA?
A Maçonaria, conforme Nicola Aslan “é uma sociedade iniciática porque, ao
contrário das sociedades profanas, o candidato que reúne os requisitos que a autoridade
maçônica exige, é submetido à uma cerimônia esotérica, a iniciação.”
Ou como escreveu o irmão Cipriano Oliveira em seu livro “Maçonaria: Passado,
Presente e Futuro”:
“Por via Iniciática significa uma transmissão de certos conhecimentos através de um
processo esotérico hierarquizado denominado Iniciação, simbolizando a morte e o
renascimento para uma nova vida, na qual se pretende despertar a pessoa para um conjunto
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de conhecimentos que transcendem a personalidade, de ordem metafísica. Recebe para isso
‘chaves interpretativas’ que lhe permite começar esse labor intelectual e emocional.
Associado ao esoterismo existe sempre um ritual que nos remete para os mistérios
antigos, em que o conhecimento era secreto, quer por ser apanágio de poucos, quer por ser
fonte de poder. Uma vez transposto esse patamar, não mais se podia voltar atrás, por se ter
tido acesso às suas chaves herméticas.”
AS ESCOLAS INICIÁTICAS DA ANTIGUIDADE, OU AS ESCOLAS DE MISTÉRIOS
Os Mistérios Antigos eram aqueles cultos onde os ensinamentos ministrados aos
seus membros (não de todo, eis que havia uma parte exotérica e outra esotérica) por
intermédio dos seus rituais e simbolismos específicos, deveriam ser mantidos em segredo.
Para esses últimos havia uma espécie de pacto de silêncio, além de que, os seus recebedores
deveriam antes prestar um juramento.
Não existiu propriamente uma uniformidade entre as várias escolas do passado e
os seus métodos, mas, mantiveram sempre uma ligação estreita com o culto, a educação e o
poder, que eram administrados por intermédio dos seus sacerdotes. Aliás, o poder e a
intermediação eram sim características comuns entre elas, assim como, os cuidados nas
ligações entre o sagrado e o profano.
A Maçonaria herdou dessas escolas iniciáticas, parte dos seus métodos, os quais
são utilizados para o ensino da doutrina maçônica.
O ENSINO INICIÁTICO/O ENSINO MAÇÔNICO
Como escreveu o Irmão Nicola Aslan, em se referindo certamente a um estudioso
que lhe precedeu, mas, sem citar nomes: “Já foi dito que o ensinamento dos Maçons é
revelado por Símbolos que se tornam sensíveis graças a um Ritual.”
A partir daí, o que vai ser compreendido do Símbolo, o que vai ser interpretado, é
pessoal, o que seria o mesmo que dizer que, não existe um ensino propriamente, mas, que o
aprendizado em si vai depender de cada maçom, do seu empenho pessoal, do seu estudo, e
só assim, colherá os frutos oriundos das suas reflexões e interpretações acerca desses
símbolos.
Além disso, o Maçom, o que escolheu o caminho da sabedoria, beberá das
diversas fontes de onde jorram conhecimentos diversos provenientes das religiões e das
filosofias que as sociedades iniciáticas do passado acumularam com o tempo.
Um esclarecimento muito importante provindo da análise de Aslan, resume
perfeitamente em que vai consistir esse conhecimento maçônico para o Maçom que estiver
buscando verdadeiramente seu progresso moral, intelectual e espiritual, e que encarne a
condição de “eterno aprendiz”, independente dos Graus que já tenha galgado. Antes, um
comentário: parece que esta expressão “eterno aprendiz” é mais teorizada do que levada à
prática, ou tem sido utilizada a título de meros “efeitos especiais” por alguns.
Escreveu o Irmão Nicola Aslan, em seu livro “Estudos Maçônicos sobre
Simbolismo”:
“Demasiadamente ecléticas, as doutrinas maçônicas não se distinguem pela originalidade,
tampouco pela coesão e pela coordenação; em compensação, nelas não existe a sombra do
dogmatismo, sendo, ao contrário, doutrinas essencialmente ventiladas, doutrinas próprias para
homens livres e sem qualquer espírito gregário; são elas, na verdade, o resultado sedimentado
do conflito secular travado pelas várias correntes de ideias religiosas e filosóficas. O Maçom
aceita somente aquilo que lhe satisfaz o entendimento. O seu equilíbrio mental permanece
inatingível, graças ao estudo, contínuo e diuturno, em que ele se aplica, (grifo meu!) a fim
de absorver conhecimento de tudo o que constitui o fundo espiritual e cultural da humanidade.
Pelo método iniciático, o Maçom distingue-se culturalmente dos outros homens.
Não conhece nem pode conhecer a satisfação espiritual e intelectual, pois ele sabe que a
Verdade de hoje pode não ser a Verdade de amanhã. Pesquisador eterno, o Maçom faz jus à
denominação de FILHO DA LUZ.”
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TORNANDO-SE UM VERDADEIRO INICIADO
Em um trabalho de autoria de vários Irmãos, intitulado “O Maçom e a Intuição”
lemos a seguinte passagem:
“Nos Ensinamentos Maçônicos, um ensinamento é dito secreto, não necessariamente porque
alguém proibiu sua divulgação, mas ele somente será aprendido pelo olho interno do Aprendiz,
e este pode não ter atingido ainda o nível necessário de percepção.
O que se pode fazer é indicar ao Aprendiz quais os métodos ou caminhos que o
levariam a atingir um determinado conhecimento através da intuição, fornecendo-lhe um
quadro de orientações e não de definições, pois, o conhecimento é íntimo e pessoal, e a
participação isolada de que aprende é indispensável.”
Desde a antiguidade, em todas as escolas de mistério, o silêncio foi exigido dos
iniciados, além da capacidade de manter segredo.
Na Maçonaria, o símbolo se faz acompanhar do silêncio, o que convida à
meditação, reforçando aqui, essa condição necessária e importante para achar o significado
oculto do símbolo.
CONCLUSÃO
Conforme Paul Naudon, os que são iniciados na Maçonaria “participaram do
cerimonial de recepção, o qual tem o valor de uma encenação para um programa que o Neófito
deverá seguir”. E convenhamos, nem todos estão dispostos ou se submetem a cumprirem o
programa que os conduzirá a uma iluminação de caráter íntimo e que exigirá bastante de si. Ou
ainda, nem todos estarão aptos a buscar e conseguir um conhecimento superior. Muitos não
conseguirão se desvencilhar das veleidades, da soberba, das trivialidades e dos prazeres do
ego.
O sábio Irmão Octacílio Schüller Sobrinho escreveu:
“Maçonaria é a grande estrada que nos leva, pela iniciação, ao conhecimento e, por intermédio
de seus símbolos, permite ao iniciado o seu autodesenvolvimento. Se este
autodesenvolvimento não ocorrer, mesmo iniciado continuará sendo um profano.”
E lendo mais um pouco da obra desse grande luminar, que foi o Irmão Octacílio
Schüler Sobrinho, deparo-me com esta passagem da qual suas palavras parecem vir
exatamente ao encontro daquilo que foi esboçado durante o desenvolvimento deste trabalho
anteriormente:
“O que de verdade há é que, iniciado _ colocado no caminho _, mesmo atingindo o grau de
Companheiro ou Mestre, sempre será um iniciado, ou seja, um eterno Aprendiz. Entendido
desta maneira, o Maçom não pode deixar de estudar insistentemente o simbolismo, porque
esta ausência provocará, necessariamente, uma patologia mental e espiritual, levando o
obreiro a não entender o que é Maçonaria e a perder a motivação e abandonar a Ordem.”
O esforço a ser dispensado é infinito, porque a busca é infinita. Alguém duvida
disso?
CONSULTAS BIBLIOGRÁFICAS:
Internet:
“A Maçonaria Iniciática” – Trabalho de autoria do Irmão Ivo Reinaldo Christ. Disponível em: www.alferes20.net/
Revistas:
ACÁCIA, nº 56, de Jan./Fev.2000: “Sociedade Iniciática” – Artigo de autoria do Irmão Nicola Aslan
A TROLHA, nº 357, Junho/2016: “O Maçom e a Intuição” – Trabalho de autoria de vários Irmãos.
Livros:
ASLAN, Nicola. “Estudos Maçônicos Sobre Simbolismo” – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda.- 1ª Edição – 1997
CICHOSKI, Luz Vitório. “Fundamentos da Iniciação” – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. 1ª Edição - 2014
OLIVEIRA, Cipriano. “Maçonaria: Passado, Presente e Futuro.” – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. – Agosto
de 2011.
SCHÜLLER SOBRINHO, Octacílio.”MAÇONARIA Introdução aos Fundamentos Filosóficos” – Livraria e
Editora Obra Jurídica Ltda. - 2000
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Irmão José Maurício Guimarães
GLMMG – Belo Horizonte - MG
Exerço o livre pensamento e a busca constante da Verdade,
pois não tenho compromisso com o erro.
AS INSTRUÇÕES NA MAÇONARIA
José Maurício Guimarães
As instruções maçônicas são construções de determinadas habilidades
necessárias à compreensão dos rituais. Essas habilidades ou destrezas práticas
consistem, fundamentalmente, no treinamento de sinais, toques, palavras e marchas,
além de um sem-número de protocolos que variam conforme os sistemas adotados pelas
Potências.
Contudo, a compreensão dos rituais, assim como a absorção da filosofia
maçônica, vão além das habilidades "físicas". Um braço pode formar 90º com o
antebraço (ângulo reto), assim como 89º ou 92º, sem que isso afete a qualidade do
maçom. Nem todos que executam passos corretíssimos ou detenham-se no ponto justo
e perfeito entre colunas são, por causa disso, maçons proficientes no significado mais
5 – As Instruções na Maçonaria
José Maurício Guimarães
16. JB News – Informativo nr. 2.309 – Florianópolis (SC), quarta-feira, 25 de janeiro de 2017 - Pág. 16/30
profundo da palavra. "Mutatis mutandis", muitos que se equivocam nas formalidades,
formando triângulo escaleno entre a coluna cervical, o queixo e a barriga não podem, só
por isso, serem considerados maçons incompletos.
O ideal é a incorporação da forma com o conteúdo – do treinamento ritualístico
"físico" com o amadurecimento conceitual e filosófico pertencentes aos domínios do
pensamento e do espírito humano.
Seria ingenuidade imaginarmos que, em pleno Século XXI – quando a
humanidade volta a atenção para a metamatéria, para a reprogramação dos genes ou
para a "energia escura", "matéria bariônica" e os 479 novos exoplanetas – homens
adultos procurassem a Iniciação maçônica para aprenderem, ao longo de penosos anos,
apenas gesticulações enigmáticas e palavras incompreensíveis. Qualquer criança seria
capaz de decorar e executar bem esses obscuros vocábulos e misteriosos "ir-e-vir",
mesmo ignorando sua origem e propósito.
Estamos limitados à repetição de uma linguagem morta ou perdida, palavras, em
sua maioria vindas do hebraico, que não podem ser examinadas com minúcia, pois
carecemos de estudos qualificados sobre a ciência arcana. Passamos rente da cabala
sem noções básicas do alfabeto hebraico; citam-se máximas da cultura greco-romana
sem conhecimentos do latim ou do grego; trocam-se 6 por meia-dúzia e... os neófitos
saem tão confusos quanto entraram.
Certamente já nos perguntamos COMO essa soma de informações pode
transformar a pedra bruta em pedra polida. Não basta permanecermos sentados durante
duas horas, uma vez por semana, ouvindo passivamente textos mal pronunciados ou
aplaudindo a exibição de vaidade desse ou daquele "instrutor" que esmiúça os labirintos
da Maçonaria sob o prisma de opiniões pessoais (achismos). Dessa forma, os rituais,
quando bem representados, acabam se transformando numa espécie de "ordem unida"
ao invés do necessário arcabouço cerimonial que delineia e prepara uma construção
muito maior em envergadura.
Estas são as principais causas do esvaziamento das Lojas.
– Viemos aqui só prá bater malhete?, é a pergunta frequente dos que se
surpreendem com a falta de substância de nossas reuniões.
No Brasil, os rituais simbólicos do Rito Escocês Antigo e Aceito são os mais
praticados; logo após vem o York (Inglês Antigo ou americano) seguido do Francês
moderno. Além desses, temos entre nós os trabalhos de Emulação, o Escocês
Retificado, Schröder, Brasileiro, Adonhiramita e outros. No panorama mundial os rituais
simbólicos mais praticados são os do York (80%); em segundo lugar, o Escocês Antigo e
Aceito (12%) e em terceiro, o Rito Moderno (7%). Portanto, um sistema de rituais não
pode ser erigido como VERDADE OU VALOR DEFINITIVO para o fazer maçônico. Por
exemplo: elementos como o tríplice abraço, a transmissão da Pal... Sagr..., o uso de
espadas, a corda de 81 nós, a cadeia de união, a bolsa de propostas e informações, e
mesmo o Altar dos juramentos não existem em muitos sistemas de ritual. Mesmo a
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geometria dos Templos é variável, inexistindo, na maioria dos ritos, por exemplo, uma
grade (balaustrada) ou alteração de nível que separe "o Oriente do Ocidente". Até os
famosos "três pontinhos" dispostos em triângulo são utilizados pela preponderância,
entre nós, do REAA e uma imitação de antigas prescrições do Grande Oriente da
França.
Mas volto a perguntar: COMO uma soma de conhecimentos autênticos e velados
por símbolos pode transformar o homem pedra bruta num maçom justo e perfeito?
Resposta: É pela prática consciente das três operações do espírito: 1)
apreensão, 2) julgamento ou juízo crítico e 3) raciocínio. O raciocínio, por sua vez,
pode ser indutivo, dedutivo, hipotético, dialético, por inferência e intuitivo. Parece
complicado... mas... é complicado mesmo! Por isso existem as chamadas "escolas de
mistério" da qual a Maçonaria é (ou deveria ser) uma delas. Não estou inventando nada;
tudo isso está contido naquela "famosa escada" que prestigia as Artes Liberais: Trivium
(a Lógica que discute o uso de raciocínio e as normas do raciocínio válido, mais a
Gramática e a Retórica), assim como o Quadrivium.
Numa fraternidade de homens livres as afirmativas não devem ser ex cathedra.
Na Maçonaria a autoridade não pode substituir a verdade, por isso as interpretações da
instrução escrita não podem afirmar absolutamente nada, mas fornecer aos maçons
(especialmente aos Aprendizes) ferramentas de trabalho para a construção do raciocínio
alicerçado na apreensão (assimilação do que é cognoscível) e na capacidade de criar
juízo crítico. Essa coisa toda, que parece intrincada, está representada no simbolismo do
Esquadro e do Compasso, do prumo e nível, etc. Só não viu quem não teve olhos para
ver... e ouvidos para ouvir.
Os rituais são CAMINHOS, indicações para a condução do pensamento. São meios (métodos,
maneira ou modos) de que nos servimos para alcançar um fim; são o dedo que aponta para a
Lua – e não se pode confundir o dedo com a própria Lua. Os métodos de instrução que temos
vivenciado fazem maçons que olham apenas o dedo que aponta – discutindo sobre o ângulo e
posição da mão, do dedo e das falanges, falanginhas, falangetas.
:
Convido você para conhecer o meu site
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Para garantir que todas as informações enviadas cheguem até você, escolha uma das três opções: 1)
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18. JB News – Informativo nr. 2.309 – Florianópolis (SC), quarta-feira, 25 de janeiro de 2017 - Pág. 18/30
Este Bloco é produzido
pelo Irmão Pedro Juk, às segundas,
quartas e sextas-feiras
esquadro e os ramos iguais
Em 21/06/2016 o Respeitável Irmão Edvaldo Beserra de Souza, Loja Fênix, 3.908, Rito Adonhiramita,
Grande Oriente de Pernambuco, Oriente de Recife, Estado de Pernambuco, formula a seguinte
questão:
edvaldobsousa2@hotmail.com
Gostaria de saber se o esquadro que tem os dois ramos iguais tem algum rito
específico. No ritual Adonhiramita consta que o mesmo tem um dos ramos maior que o outro e
diz "ficando a sua parte mais curta posicionada para o lado do secretário". Está certo ou é
invenção?
Considerações:
Eu já escrevi bastante sobre isso. As minhas convicções sempre foram norteadas
para a verdadeira tradição maçônica, nunca para invencionices tão ao gosto da imaginação de
alguns, mesmo que para esses, a despeito de certas formalidades doutrinárias, acabem se
chocando com a razão que é o objetivo crucial da Sublime Instituição.
Assim, sem entrar no mérito doutrinário deste ou daquele Rito, volto a salientar que
na Moderna Maçonaria, haurida dos antigos construtores medievais, o Esquadro que é um dos
componentes das Três Grandes Luzes Emblemáticas ou das Três Luzes Maiores, dependendo
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
19. JB News – Informativo nr. 2.309 – Florianópolis (SC), quarta-feira, 25 de janeiro de 2017 - Pág. 19/30
da vertente maçônica, não possui ramos desiguais e nem graduação. Esse Esquadro, portanto,
não possui cabo, já que ele quando colocado sobre o Livro da Lei se constitui num símbolo de
moral e não num emblema alegórico do ofício (ramos iguais). Já o Esquadro operativo (com
cabo e graduado), ou o de ofício, é simbolicamente aquele que vai apenso ao colar usado pelo
Venerável Mestre, já que ele, o Venerável, é o representante maior do construtor no canteiro
(Loja).
Assim a joia do Venerável é a que representa o Esquadro operativo – aquele usado
pelo construtor como objeto de trabalho. Esse Esquadro (o da joia) possui cabo e graduação,
pois representa o trabalho e a retidão dos cantos na construção, enquanto que o outro é o
emblema da Lei moral, cujas facetas se vestem na alegoria conforme a sua posição em relação
ao Compasso. Nesse sentido, o Esquadro que vai sobre o Livro da Lei denota profundas lições,
não pelo comprimento ou graduação dos seus ramos, todavia pela Esquadria que ele
representa. Daí este Esquadro simplesmente possuir ramos iguais (não há nele nenhum cabo),
mesmo quando entrelaçado às hastes do Compasso, pois não importa o lado e qual parte deste
ou daquele instrumento é a que fica por cima ou por baixo um do outro.
À bem da verdade, no que diz respeito às Luzes Emblemáticas, o lado que fica por
cima ou por baixo é o que menos importa, porque sob aos olhos da razão, não existe nenhuma
determinação para essa situação. O verdadeiro significado e a causa de ser, conforme o Grau
de trabalho é a de que unidos os objetos por ora permaneçam um sobre o outro e por ora
entrelaçados. Neles não existem lados maiores e lados menores.
É sabido, porém que a realidade é outra. Infelizmente, ao longo dos tempos, achistas e
imaginosos, proselitistas e expositores dos seus próprios credos, acabaram por inserir essas
ilações nos rituais. Dessa equação resultaram ideias particulares e descompromissadas com o
verdadeiro objetivo da Maçonaria e que fazem surgir discussões das do tipo “o lado menor do
Esquadro” ou “qual lado dele fica livre”.
De modo sincero, prático e objetivo penso que o importante é o resultado do trabalho.
Pormenores que não alteram a essência... São apenas e tão somente pormenores. Discutir ramo
maior ou menor do Esquadro sobre o Livro da Lei é algo tão sem sentido como se comemorar o
Dia do Maçom brasileiro no dia 20 de agosto se nesse dia em 1822 nem sessão houve no
Grande Oriente do Brasil.
Finalizando, é oportuno salientar que não vai aqui nenhum desrespeito a esse ou
àquele Rito ou Ritual. Mesmo aqueles que sem explicação exaram lições desse tipo, se em
vigência, devem seguramente ser obedecidos.
T.F.A. PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Ago/2016
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/01/2003 Fraternidade Joinvillense Joinville
26/01/1983 Humânitas Joinville
31/01/1998 Loja Maçônica Especial União e
Fraternidade do Mercosul Ir
Hamilton Savi nr. 70
Florianópolis (só trabalha no
recesso maçônico)
11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans
13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba
17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis
21/02/1983 Lédio Martins São José
21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió
22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
11.01.1957 Pedro Cunha nr. 11 Araranguá
18.01.2006 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis
21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna
25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau
25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mêses de janeiro e fevereiro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
07.01.77 Prof. Mâncio da Costa - 1977 Florianópolis
14.01.06 Osmar Romão da Silva - 3765 Florianópolis
25.01.95 Gideões da Paz - 2831 Itapema
06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes
11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão
29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá
Associação de Médicos Maçons
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GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA - GOSC/COMAB
Loja Especial “União e Fraternidade do Mercosul” nº 70
RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO - FUNDADA EM 31/01/1998
A Loja Especial União e Fraternidade do Mercosul Irmão Hamilton Savi, nr. 70,
jurisdicionada ao Grande Oriente de Santa Catarina, que trabalha no Rito Escocês
Antigo e Aceito durante o recesso maçônico de janeiro em Florianópolis, realizou ontem
nas dependências da Loja “Ordem e Trabalho”, na Serrinha, palestra do Irmão Gean
Marques Loureiro, Prefeito eleito da Capital de Santa Catarina e Mestre instalado da
ARLS Samuel Fonseca nº 79 – GOSC.
Com Templo praticamente lotado o Irmão Gean discorreu sobre a Prefeitura e sua real
situação.
A Sessão foi presidida pelo Venerável Mestre Emílio Espíndola e prestigiada por
diversas autoridades maçônicas e irmãos das três Potências Regulares de Santa
Catarina.
Os registros fotográficos foram produzidos pelo Ir Borbinha (correspondente JB News)
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24. JB News – Informativo nr. 2.309 – Florianópolis (SC), quarta-feira, 25 de janeiro de 2017 - Pág. 24/30
Veja as demais imagens clicando no link a seguir:
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25. JB News – Informativo nr. 2.309 – Florianópolis (SC), quarta-feira, 25 de janeiro de 2017 - Pág. 25/30
Da Confederação Maçônica Interamericana:
Respetables y queridos Hermanos
Permítame saludarlos y desearles un feliz y exitoso 2017.
Los días 21 y 22 de abril de 2017 estaremos conmemorando los 70 Años de Fundación
de la Confederación Masónica Interamericana, el órgano masónico mas grande y mejor
estructurado del mundo. Este evento se realizará en la ciudad de Asunción del Paraguay,
en el Hotel Bourbon y en el Centro de Convenciones de la Conmebol.
El programa completo puede ser apreciado en el portal de la CMI: www.cmi.world, en el
sector de “Noticias: CMI 70 Años”.
Entre las actividades que serán desarrolladas está la de firmar el Acta de Fundación del
Consejo de Past Grandes Maestros de la CMI.
También dedicaremos un espacio de tiempo para reconocer a eminentes masones que
han desarrollado una labor orientada al fortalecimiento de la Orden en el ámbito
regional, latinoamericano y mundial.
Por tal motivo, los invitamos fraternalmente para que nos acompañe en Asunción en
esas fechas, para que junto a otros Hermanos podamos demostrar la fuerza y vitalidad
de la Masonería Interamericana y lo mucho que podemos lograr en beneficio de la
Humanidad, si trabajamos en un proyecto de unidad institucional, fortaleciendo los
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sistemas internos de comunicación, participación y colaboración a nivel de nuestras 77
Grandes Potencias y los 24 países que representan.
Mayor información sobre el evento en general, puede ser encontrada en los siguientes
sitios:
1. www.cmi.world (http://www.cmi.world/jst3/es/centro-documentacion-
historica/archivo-noticias/43-cmi)
2. www.cmi2017py.com (Para registro)
3. www.cmi70aniversario@granlogia.org.py
Para detalles del hospedaje, se puede contactar al Gran Secretario de RREE de la Gran
Logia Simbólica del Paraguay, RH Raúl Pintos: rpintos87@gmail.com
Saludos fraternales
Rudy Barbosa Levy
Secretario Ejecutivo
Confederación Masónica Interamericana
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Dia 25 de janeiro:
Os Anjos
São, propriamente, seres alados, cujo mistério ainda não nos foi revelado, mas que
pertencem à mitologia hebraica e são aceitos pela Igreja nas suas nove hierarquias, a
saber: anjos, arcanjos, querubins, serafins, tronos, potestades, Dominações, virtudes e
principados.
O anjo é o primeiro na hierarquia e é considerado como sendo "Mensageiro de Deus";
cada ser humano possui seu exclusivo anjo da guarda; o seu número corresponde aos
seres humanos vivos.
Os anjos e os demais da hierarquia são seres incriados; não fizeram parte da criação,
mas da própria essência divina, eles "podem" ser comandados pelos homens, para que
os sirvam, como serviram a Jesus, enquanto ser humano.
Na Maçonaria são aceitos como as personagens que transitavam pela escada de Jacó,
visto no painel da Loja de Aprendizes.
Se cada um de nós possui o seu anjo da guarda, seria de grande eficiência chamá-lo
para nos atender.
Na realidade, tudo confirma que o homem "jamais está só".
Quem se encontra isolado, deve buscar essa aproximação e o resultado será
surpreendente.
A hierarquia celestial deve ser, sempre, invocada mentalmente.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 44.
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29. JB News – Informativo nr. 2.309 – Florianópolis (SC), quarta-feira, 25 de janeiro de 2017 - Pág. 29/30
O Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
escreve aos sábados e
esporadicamente em dias alternados
adilsonzotovici@gmail.com
Sampa 463!
Minha São Paulo amada !
Oh terra de gente boa
Das flores, da passarada,
Que encanta, que canta e voa !
Dos prédios, iluminada...
De quem do labor a povoa
Da multidão na calçada
Que cada vez mais se afeiçoa
A todos povos destinada
O pioneirismo entoa
Basta ver sua caminhada
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Sampa, terra da garoa,
De infinita jornada...
Que o Senhor abençoa !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
LIRA
O Soneto LIRA , foi inspirado no trabalho(TCC) de minha filha Fernanda Zotovici
formanda de Arquitetura/2016 da Universidade Mackenzie-São Paulo
Nossa São Paulo respira !
Praças e prédios talados
Tanta história que delira
Aos filhos apaixonados !
Basta andar que se confira
Lugares já desfrutados
Causando até certa ira
Hoje pois, tão desdenhados !
Sua gente inda admira
Vê-se por todos os lados
Sede de vida transpira
Grita sua alma que inspira
Atenção, muitos cuidados,
D’Arquitetura... que lira !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nasssif-169