SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Jessica Amaral.
FCT UNESP
1º semestre do curso de Geografia 2012.
Disciplina de Sociologia
Docente Nivaldo Correia
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particularmente a
alemã.” (pag. 23-38). IN: A Ideologia Alemã, 1984.
A ideologia alemã é uma polêmica dirigida contra os neo-hegelianos, analisando e
satirizando as suas idéias de reforma moral da humanidade. A essas fantasias de uma
pequena-burguesia sonhadora, Marx e Engels opõem a pesquisa de método histórico e
crítico, apóia-se sobre as relações sociais, no estudo da vida prática em sociedade. O
estilo satírico se mistura a uma refinada argumentação histórica a filosófica, e na defesa
de um projeto de emancipação real da humanidade.
O idealismo filosófico alemão reduz o mundo à sua representação intelectual (idealismo
objetivo) nos sistemas ideológicos como a religião, o Direito, a ciência, etc. Reduz toda
a evolução histórica a estes ideais, que são considerados pelos idealistas não apenas
como independentes dos fatores e agentes da realidade social, mas como efetivos
criadores desta última. Acrescentam a este historicismo idealista um tempero místico e
hermético, fazendo com que ele adquira um sabor transcendente. A escravização da vida
pelos ideais transcendentes é um axioma deste idealismo, seja na sua versão cristã,
panteísta ou atéia. Em radical oposição a este pensamento, Marx e Engels defendem a
pesquisa da história material dos homens, suas relações entre si e suas relações com o
meio natural, para, então, desvendar as formas de ideologias, pois é da vida material que
surge as ilusões ou verdades do espírito.As relações a serem investigadas são o Verkehr
(intercâmbio) entre as pessoas, o que manifesta uma diferença radical com as
concepções organicistas da sociedade. Propõem o estudo das relações empíricas entre os
indivíduos, entre os países, classes, regiões, etc. em unidade com a interpretação
conceitual destas relações empíricas.O fundamental, nestas investigações, é o processo
de desenvolvimento da sociedade. Marx e Engels acreditavam que a História e a
Economia Política forneceriam os elementos factuais e conceituais necessários para o
adequado estudo da realidade social, desde que estas ciências fossem submetidas a uma
rigorosa crítica de um ponto de vista teórico específico, que seria chamado
posteriormente de materialismo dialético. Este estudo forneceria a chave para o mistério
da ideologia.
Os filósofos não tinham como finalidade o estabelecimento das propriedades formais da
ideologia em si mesma, de forma semelhante ao que fazem os matemáticos na
geometria euclidiana. A ideologia é um sistema de idéias através das quais as relações
sociais assumem uma forma mistificada na consciência: religião, metafísica, Direito,
moral, etc. A ideologia inverte a realidade histórica, ao invés de representá-la
racionalmente.
A formas de representação coletivas devem ser estudadas a partir da sua base na vida
cotidiana, nas relações sociais, cuja totalidade constitui a sociedade. E mesmo essas
representações coletivas surgem, primeiro, como linguagem, e não como "Espírito". A
linguagem é chamada, pelos autores, de "consciência prática".Marx e Engels também
criticaram o materialismo "vulgar" de Feuerbach, que abstrai a existência histórica do
ser humano, definindo-o como um ser passivo, isolado e dominado pela sensibilidade
imediata. É necessário, pelo contrário, partir da sensibilidade ativa e prática do homem
na sua realização histórica efetiva, que é, em primeiro lugar, o trabalho. Na sociedade
moderna, por exemplo, a divisão social do trabalho estabelece a submissão do indivíduo
ao seu trabalho, em um processo relacionado recíprocamente com a dominação
coercitiva de classe e a dominação persuasiva ideológica.
Na evolução histórica, surge o Estado de um conflito entre o interesse individual e o
coletivo, produto da divisão do trabalho e da estratificação social. Alienação e
subordinação do indivíduo à coletividade, que é percebida como uma força
incompreensível e externa, que domina a vida humana. Da mesma forma que a
sociedade subjuga o indivíduo, uma parte da sociedade domina a outra parte. Surge o
paradoxo, segundo o qual o poder coletivo que oprime a individualidade é o
instrumento através do qual a coletividade é submetida a uma parte da sociedade. E a
luta de classes. A ideologia apresenta o interesse particular de uma classe como se fosse
o interesse geral da sociedade. É no conflito entre classes de interesses antagônicos que
a história atravessa os diferentes estágios.
"Os indivíduos, isoladamente, só formam uma classe na medida em que têm que
empreender uma luta contra outra classe". A produção de ideologia está ligado à própria
produção material. Os fatores que determinam a formação de uma ideologia são: a
dominação de uma parte da sociedade sobre as outras; a divisão entre o trabalho manual
e o trabalho intelectual; separação da teoria e da prática; a centralização dos meios de
produção espiritual (eles não especificam o que sejam, mas suponhamos as escolas,
igrejas, impressoras, etc.); a divisão entre os formadores de opiniões e os seus
receptores passivos; dependência política e econômica dos ideólogos para com a classe
materialmente mais poderosa. Os ideólogos são os representantes culturais da classe
dominante, apresentando os interesses particulares dos seus representados como
interesses gerais, ideais elevados, etc. É interessante comparar essa posição de Marx
nesse escrito com a posição anterior, nos Manuscritos econômico-filosóficos, e a
posição posterior, em O capital, no qual cria o conceito de fetichismo de mercadoria.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Marxismo
MarxismoMarxismo
Marxismo
 
Karl marx
Karl marxKarl marx
Karl marx
 
Teorias sociologicas classicas
Teorias sociologicas classicasTeorias sociologicas classicas
Teorias sociologicas classicas
 
Materialismo histórico
Materialismo histórico Materialismo histórico
Materialismo histórico
 
Karl marx e a história da exploração do
Karl marx e a história da exploração doKarl marx e a história da exploração do
Karl marx e a história da exploração do
 
Sociologia introdução - o que é, principais pensamentos e pensadores
Sociologia   introdução - o que é, principais pensamentos e pensadoresSociologia   introdução - o que é, principais pensamentos e pensadores
Sociologia introdução - o que é, principais pensamentos e pensadores
 
Marx conceitos continuação rev
Marx conceitos continuação revMarx conceitos continuação rev
Marx conceitos continuação rev
 
Sociologia Marx
Sociologia Marx Sociologia Marx
Sociologia Marx
 
Os classicos da_sociologia_marx
Os classicos da_sociologia_marxOs classicos da_sociologia_marx
Os classicos da_sociologia_marx
 
Prefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl Marx
Prefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl MarxPrefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl Marx
Prefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl Marx
 
Aula 9 e 10 karl marx
Aula 9 e 10   karl marxAula 9 e 10   karl marx
Aula 9 e 10 karl marx
 
Política marxista
Política marxistaPolítica marxista
Política marxista
 
2014 aula cinco karl marx
2014 aula cinco karl marx2014 aula cinco karl marx
2014 aula cinco karl marx
 
Marx e Durkheim
Marx e DurkheimMarx e Durkheim
Marx e Durkheim
 
Materialismo histórico dialético
Materialismo histórico dialéticoMaterialismo histórico dialético
Materialismo histórico dialético
 
Clássicos da sociologia
Clássicos da sociologiaClássicos da sociologia
Clássicos da sociologia
 
Karl marx
Karl marxKarl marx
Karl marx
 
Karl marx (materialismo histórico)
Karl marx (materialismo histórico)Karl marx (materialismo histórico)
Karl marx (materialismo histórico)
 
Teoria Marxista
Teoria MarxistaTeoria Marxista
Teoria Marxista
 
Karl Marx. Aula de Sociologia
Karl Marx. Aula de SociologiaKarl Marx. Aula de Sociologia
Karl Marx. Aula de Sociologia
 

Destaque

Marx; engels. a ideologia alemã
Marx; engels. a ideologia alemãMarx; engels. a ideologia alemã
Marx; engels. a ideologia alemãNoeli Barbosa
 
A ideologia alemã pps
A ideologia alemã ppsA ideologia alemã pps
A ideologia alemã ppsguestf32d669
 
Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.
Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.
Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.Jessica Amaral
 
Relatorio regras e normas de segurança
Relatorio   regras e normas de segurançaRelatorio   regras e normas de segurança
Relatorio regras e normas de segurançaJessica Amaral
 
Sociologia - Fichamento MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O Capital
Sociologia - Fichamento MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O CapitalSociologia - Fichamento MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O Capital
Sociologia - Fichamento MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O CapitalJessica Amaral
 
Sociologia - Fichamento de artigo - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...
Sociologia - Fichamento de artigo  - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...Sociologia - Fichamento de artigo  - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...
Sociologia - Fichamento de artigo - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...Jessica Amaral
 
Pesquisas arqueológicas
Pesquisas arqueológicasPesquisas arqueológicas
Pesquisas arqueológicasJessica Amaral
 
Manifesto Comunista - Marx e Engels
Manifesto Comunista - Marx e EngelsManifesto Comunista - Marx e Engels
Manifesto Comunista - Marx e EngelsPaulo Sanda
 
Geografia Humana - 10. RESUMO - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...
Geografia Humana - 10. RESUMO   - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...Geografia Humana - 10. RESUMO   - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...
Geografia Humana - 10. RESUMO - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...Jessica Amaral
 
Geografia do Brasil - 1. O Continente Brasileiro, Jean Demageot. Capitulo III...
Geografia do Brasil - 1. O Continente Brasileiro, Jean Demageot. Capitulo III...Geografia do Brasil - 1. O Continente Brasileiro, Jean Demageot. Capitulo III...
Geografia do Brasil - 1. O Continente Brasileiro, Jean Demageot. Capitulo III...Jessica Amaral
 
7 população, meio ambiente e desenvolvimento
7   população, meio ambiente e desenvolvimento7   população, meio ambiente e desenvolvimento
7 população, meio ambiente e desenvolvimentoJessica Amaral
 
Geografia Humana - 8. RESUMO -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
Geografia Humana - 8. RESUMO  -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...Geografia Humana - 8. RESUMO  -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
Geografia Humana - 8. RESUMO -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...Jessica Amaral
 
Geografia Humana - 2. MORAES, A. C. R. Geografia: Pequena Historia Critica. P...
Geografia Humana - 2. MORAES, A. C. R. Geografia: Pequena Historia Critica. P...Geografia Humana - 2. MORAES, A. C. R. Geografia: Pequena Historia Critica. P...
Geografia Humana - 2. MORAES, A. C. R. Geografia: Pequena Historia Critica. P...Jessica Amaral
 
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...Jessica Amaral
 
Geografia do Brasil - 3. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
Geografia do Brasil - 3. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...Geografia do Brasil - 3. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
Geografia do Brasil - 3. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...Jessica Amaral
 
Geografia do Brasil - 2. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
Geografia do Brasil - 2. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...Geografia do Brasil - 2. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
Geografia do Brasil - 2. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...Jessica Amaral
 

Destaque (20)

Marx; engels. a ideologia alemã
Marx; engels. a ideologia alemãMarx; engels. a ideologia alemã
Marx; engels. a ideologia alemã
 
A ideologia alemã pps
A ideologia alemã ppsA ideologia alemã pps
A ideologia alemã pps
 
Livro a ideologia alemã
Livro   a ideologia alemãLivro   a ideologia alemã
Livro a ideologia alemã
 
Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.
Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.
Sociologia - Relatorio ASSENTAMENTOS PRIMAVERA E TUPÃCIRETÃ. Unesp, 2012.
 
Relatorio regras e normas de segurança
Relatorio   regras e normas de segurançaRelatorio   regras e normas de segurança
Relatorio regras e normas de segurança
 
Sociologia - Fichamento MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O Capital
Sociologia - Fichamento MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O CapitalSociologia - Fichamento MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O Capital
Sociologia - Fichamento MARX, Karl. “A Mercadoria” (Capitulo I). IN: O Capital
 
Sociologia - Fichamento de artigo - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...
Sociologia - Fichamento de artigo  - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...Sociologia - Fichamento de artigo  - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...
Sociologia - Fichamento de artigo - MARX, Karl Heinrich; ENGELS, Friedrich. ...
 
Ideologia
IdeologiaIdeologia
Ideologia
 
Pesquisas arqueológicas
Pesquisas arqueológicasPesquisas arqueológicas
Pesquisas arqueológicas
 
Manifesto Comunista - Marx e Engels
Manifesto Comunista - Marx e EngelsManifesto Comunista - Marx e Engels
Manifesto Comunista - Marx e Engels
 
Geografia Humana - 10. RESUMO - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...
Geografia Humana - 10. RESUMO   - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...Geografia Humana - 10. RESUMO   - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...
Geografia Humana - 10. RESUMO - PATARRA, Neide. “Tendências e Modalidades R...
 
Geografia do Brasil - 1. O Continente Brasileiro, Jean Demageot. Capitulo III...
Geografia do Brasil - 1. O Continente Brasileiro, Jean Demageot. Capitulo III...Geografia do Brasil - 1. O Continente Brasileiro, Jean Demageot. Capitulo III...
Geografia do Brasil - 1. O Continente Brasileiro, Jean Demageot. Capitulo III...
 
7 população, meio ambiente e desenvolvimento
7   população, meio ambiente e desenvolvimento7   população, meio ambiente e desenvolvimento
7 população, meio ambiente e desenvolvimento
 
9 somos um pais jovem
9   somos um pais jovem9   somos um pais jovem
9 somos um pais jovem
 
Geografia Humana - 8. RESUMO -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
Geografia Humana - 8. RESUMO  -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...Geografia Humana - 8. RESUMO  -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
Geografia Humana - 8. RESUMO -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
 
Geografia Humana - 2. MORAES, A. C. R. Geografia: Pequena Historia Critica. P...
Geografia Humana - 2. MORAES, A. C. R. Geografia: Pequena Historia Critica. P...Geografia Humana - 2. MORAES, A. C. R. Geografia: Pequena Historia Critica. P...
Geografia Humana - 2. MORAES, A. C. R. Geografia: Pequena Historia Critica. P...
 
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...
 
Geografia do Brasil - 3. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
Geografia do Brasil - 3. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...Geografia do Brasil - 3. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
Geografia do Brasil - 3. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
 
Max weber
Max weberMax weber
Max weber
 
Geografia do Brasil - 2. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
Geografia do Brasil - 2. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...Geografia do Brasil - 2. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
Geografia do Brasil - 2. Território e Historia no Brasil, Antônio Carlos Robe...
 

Semelhante a Marx e Engels criticam idealismo alemão

Ideologias
IdeologiasIdeologias
IdeologiasGEO TABA
 
O poder da ideologia
O poder da ideologiaO poder da ideologia
O poder da ideologiaKelly Ane
 
Cultura e ação apresentação
Cultura e ação   apresentaçãoCultura e ação   apresentação
Cultura e ação apresentaçãoamorimanamaria
 
Teoria da comunicação Unidade IV
Teoria da comunicação Unidade IVTeoria da comunicação Unidade IV
Teoria da comunicação Unidade IVHarutchy
 
Materialismo Histórico.pptx
Materialismo Histórico.pptxMaterialismo Histórico.pptx
Materialismo Histórico.pptxsavio1996
 
O QUE É SOCIOLOGIA?
O QUE É SOCIOLOGIA?O QUE É SOCIOLOGIA?
O QUE É SOCIOLOGIA?guest6a86aa
 
Teóricos da sociologia. as perspectívas sociológicas clássicas
Teóricos da sociologia. as perspectívas sociológicas clássicasTeóricos da sociologia. as perspectívas sociológicas clássicas
Teóricos da sociologia. as perspectívas sociológicas clássicasOtávio Miécio Santos Sampaio
 
Cultura e ação apresentação
Cultura e ação   apresentaçãoCultura e ação   apresentação
Cultura e ação apresentaçãoAna
 
Estudos avançados
Estudos avançadosEstudos avançados
Estudos avançadosLuciel Silva
 
Filosofia e sociologia enem 2013
Filosofia e sociologia enem 2013Filosofia e sociologia enem 2013
Filosofia e sociologia enem 2013joao paulo
 
Filosofia e sociologia enem 2013
Filosofia e sociologia enem 2013Filosofia e sociologia enem 2013
Filosofia e sociologia enem 2013joao paulo
 
A ciência e os avanços do conhecimento em sociologia
A ciência e os avanços do conhecimento em sociologiaA ciência e os avanços do conhecimento em sociologia
A ciência e os avanços do conhecimento em sociologiaFernando Alcoforado
 
Atrigo. sociologia1 original
Atrigo. sociologia1 originalAtrigo. sociologia1 original
Atrigo. sociologia1 originalGil Salles
 
Ideologia sociologia do conhecimento
Ideologia   sociologia do conhecimentoIdeologia   sociologia do conhecimento
Ideologia sociologia do conhecimentoEsser99
 

Semelhante a Marx e Engels criticam idealismo alemão (20)

Ideologias
IdeologiasIdeologias
Ideologias
 
Ideologias1
Ideologias1Ideologias1
Ideologias1
 
Ideologias1
Ideologias1Ideologias1
Ideologias1
 
O poder da ideologia
O poder da ideologiaO poder da ideologia
O poder da ideologia
 
Cultura e ação apresentação
Cultura e ação   apresentaçãoCultura e ação   apresentação
Cultura e ação apresentação
 
Teoria da comunicação Unidade IV
Teoria da comunicação Unidade IVTeoria da comunicação Unidade IV
Teoria da comunicação Unidade IV
 
Materialismo Histórico.pptx
Materialismo Histórico.pptxMaterialismo Histórico.pptx
Materialismo Histórico.pptx
 
O QUE É SOCIOLOGIA?
O QUE É SOCIOLOGIA?O QUE É SOCIOLOGIA?
O QUE É SOCIOLOGIA?
 
Teóricos da sociologia. as perspectívas sociológicas clássicas
Teóricos da sociologia. as perspectívas sociológicas clássicasTeóricos da sociologia. as perspectívas sociológicas clássicas
Teóricos da sociologia. as perspectívas sociológicas clássicas
 
51 t
51 t51 t
51 t
 
Cultura e ação apresentação
Cultura e ação   apresentaçãoCultura e ação   apresentação
Cultura e ação apresentação
 
Estudos avançados
Estudos avançadosEstudos avançados
Estudos avançados
 
Revista sociologia
Revista sociologiaRevista sociologia
Revista sociologia
 
Filosofia e sociologia enem 2013
Filosofia e sociologia enem 2013Filosofia e sociologia enem 2013
Filosofia e sociologia enem 2013
 
Filosofia e sociologia enem 2013
Filosofia e sociologia enem 2013Filosofia e sociologia enem 2013
Filosofia e sociologia enem 2013
 
A ciência e os avanços do conhecimento em sociologia
A ciência e os avanços do conhecimento em sociologiaA ciência e os avanços do conhecimento em sociologia
A ciência e os avanços do conhecimento em sociologia
 
Atrigo. sociologia1 original
Atrigo. sociologia1 originalAtrigo. sociologia1 original
Atrigo. sociologia1 original
 
Sociologia clássica 1
Sociologia clássica 1Sociologia clássica 1
Sociologia clássica 1
 
Elementos da teoria da estruturação
Elementos da teoria da estruturaçãoElementos da teoria da estruturação
Elementos da teoria da estruturação
 
Ideologia sociologia do conhecimento
Ideologia   sociologia do conhecimentoIdeologia   sociologia do conhecimento
Ideologia sociologia do conhecimento
 

Mais de Jessica Amaral

Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...
Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...
Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...Jessica Amaral
 
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICASQuimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICASJessica Amaral
 
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISQuimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISJessica Amaral
 
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕESQuimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕESJessica Amaral
 
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA E BIOLOGIA
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA  E BIOLOGIAAntropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA  E BIOLOGIA
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA E BIOLOGIAJessica Amaral
 
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES DO PRÉ-HISTORICO AO CONTEMPORÂNEO
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES  DO PRÉ-HISTORICO  AO CONTEMPORÂNEOAntropologia - Relatorio HABITAÇÕES  DO PRÉ-HISTORICO  AO CONTEMPORÂNEO
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES DO PRÉ-HISTORICO AO CONTEMPORÂNEOJessica Amaral
 
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURAL
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURALAntropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURAL
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURALJessica Amaral
 
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...Jessica Amaral
 
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E  VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E  VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...Jessica Amaral
 
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livroGeografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livroJessica Amaral
 
Geografia do Brasil - Aula - Brasil integração do território e a articulação ...
Geografia do Brasil - Aula - Brasil integração do território e a articulação ...Geografia do Brasil - Aula - Brasil integração do território e a articulação ...
Geografia do Brasil - Aula - Brasil integração do território e a articulação ...Jessica Amaral
 
Gografia do Brasil - 5. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século X...
Gografia do Brasil - 5. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século X...Gografia do Brasil - 5. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século X...
Gografia do Brasil - 5. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século X...Jessica Amaral
 
Geografia do Brasil - 4. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século ...
Geografia do Brasil - 4. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século ...Geografia do Brasil - 4. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século ...
Geografia do Brasil - 4. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século ...Jessica Amaral
 

Mais de Jessica Amaral (13)

Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...
Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...
Sociologia - Fichamento DURKHEIM, Émile. “As Regras do Método Sociológico” (p...
 
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICASQuimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES  QUIMÍCAS E FÍSICAS
Quimica Experimental - Relatorio TRANSFORMAÇÕES QUIMÍCAS E FÍSICAS
 
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAISQuimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
Quimica Experimental - Relatorio REAÇÕES COM METAIS
 
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕESQuimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO  E PADRONIZAÇÃO  DE SOLUÇÕES
Quimica experimental - Relatorio PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
 
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA E BIOLOGIA
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA  E BIOLOGIAAntropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA  E BIOLOGIA
Antropologia - Relatorio RELAÇÕES ENTRE ANTROPOLOGIA E BIOLOGIA
 
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES DO PRÉ-HISTORICO AO CONTEMPORÂNEO
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES  DO PRÉ-HISTORICO  AO CONTEMPORÂNEOAntropologia - Relatorio HABITAÇÕES  DO PRÉ-HISTORICO  AO CONTEMPORÂNEO
Antropologia - Relatorio HABITAÇÕES DO PRÉ-HISTORICO AO CONTEMPORÂNEO
 
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURAL
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURALAntropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURAL
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURAL
 
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...
CENTRO DE MUSEOLOGIA, ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA / CEMAARQ DA FCT/UNESP DE PR...
 
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E  VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E  VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...
Antropologia - Relatorio XIII SEMANA DA GEOGRAFIA E VIII ENCONTRO DE ESTUDAN...
 
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livroGeografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livro
 
Geografia do Brasil - Aula - Brasil integração do território e a articulação ...
Geografia do Brasil - Aula - Brasil integração do território e a articulação ...Geografia do Brasil - Aula - Brasil integração do território e a articulação ...
Geografia do Brasil - Aula - Brasil integração do território e a articulação ...
 
Gografia do Brasil - 5. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século X...
Gografia do Brasil - 5. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século X...Gografia do Brasil - 5. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século X...
Gografia do Brasil - 5. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século X...
 
Geografia do Brasil - 4. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século ...
Geografia do Brasil - 4. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século ...Geografia do Brasil - 4. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século ...
Geografia do Brasil - 4. Brasil – Território e Sociedade no Inicio do Século ...
 

Último

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 

Último (20)

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 

Marx e Engels criticam idealismo alemão

  • 1. Jessica Amaral. FCT UNESP 1º semestre do curso de Geografia 2012. Disciplina de Sociologia Docente Nivaldo Correia MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particularmente a alemã.” (pag. 23-38). IN: A Ideologia Alemã, 1984. A ideologia alemã é uma polêmica dirigida contra os neo-hegelianos, analisando e satirizando as suas idéias de reforma moral da humanidade. A essas fantasias de uma pequena-burguesia sonhadora, Marx e Engels opõem a pesquisa de método histórico e crítico, apóia-se sobre as relações sociais, no estudo da vida prática em sociedade. O estilo satírico se mistura a uma refinada argumentação histórica a filosófica, e na defesa de um projeto de emancipação real da humanidade. O idealismo filosófico alemão reduz o mundo à sua representação intelectual (idealismo objetivo) nos sistemas ideológicos como a religião, o Direito, a ciência, etc. Reduz toda a evolução histórica a estes ideais, que são considerados pelos idealistas não apenas como independentes dos fatores e agentes da realidade social, mas como efetivos criadores desta última. Acrescentam a este historicismo idealista um tempero místico e hermético, fazendo com que ele adquira um sabor transcendente. A escravização da vida pelos ideais transcendentes é um axioma deste idealismo, seja na sua versão cristã, panteísta ou atéia. Em radical oposição a este pensamento, Marx e Engels defendem a pesquisa da história material dos homens, suas relações entre si e suas relações com o meio natural, para, então, desvendar as formas de ideologias, pois é da vida material que surge as ilusões ou verdades do espírito.As relações a serem investigadas são o Verkehr (intercâmbio) entre as pessoas, o que manifesta uma diferença radical com as concepções organicistas da sociedade. Propõem o estudo das relações empíricas entre os indivíduos, entre os países, classes, regiões, etc. em unidade com a interpretação conceitual destas relações empíricas.O fundamental, nestas investigações, é o processo de desenvolvimento da sociedade. Marx e Engels acreditavam que a História e a Economia Política forneceriam os elementos factuais e conceituais necessários para o adequado estudo da realidade social, desde que estas ciências fossem submetidas a uma rigorosa crítica de um ponto de vista teórico específico, que seria chamado posteriormente de materialismo dialético. Este estudo forneceria a chave para o mistério da ideologia. Os filósofos não tinham como finalidade o estabelecimento das propriedades formais da ideologia em si mesma, de forma semelhante ao que fazem os matemáticos na geometria euclidiana. A ideologia é um sistema de idéias através das quais as relações sociais assumem uma forma mistificada na consciência: religião, metafísica, Direito, moral, etc. A ideologia inverte a realidade histórica, ao invés de representá-la racionalmente.
  • 2. A formas de representação coletivas devem ser estudadas a partir da sua base na vida cotidiana, nas relações sociais, cuja totalidade constitui a sociedade. E mesmo essas representações coletivas surgem, primeiro, como linguagem, e não como "Espírito". A linguagem é chamada, pelos autores, de "consciência prática".Marx e Engels também criticaram o materialismo "vulgar" de Feuerbach, que abstrai a existência histórica do ser humano, definindo-o como um ser passivo, isolado e dominado pela sensibilidade imediata. É necessário, pelo contrário, partir da sensibilidade ativa e prática do homem na sua realização histórica efetiva, que é, em primeiro lugar, o trabalho. Na sociedade moderna, por exemplo, a divisão social do trabalho estabelece a submissão do indivíduo ao seu trabalho, em um processo relacionado recíprocamente com a dominação coercitiva de classe e a dominação persuasiva ideológica. Na evolução histórica, surge o Estado de um conflito entre o interesse individual e o coletivo, produto da divisão do trabalho e da estratificação social. Alienação e subordinação do indivíduo à coletividade, que é percebida como uma força incompreensível e externa, que domina a vida humana. Da mesma forma que a sociedade subjuga o indivíduo, uma parte da sociedade domina a outra parte. Surge o paradoxo, segundo o qual o poder coletivo que oprime a individualidade é o instrumento através do qual a coletividade é submetida a uma parte da sociedade. E a luta de classes. A ideologia apresenta o interesse particular de uma classe como se fosse o interesse geral da sociedade. É no conflito entre classes de interesses antagônicos que a história atravessa os diferentes estágios. "Os indivíduos, isoladamente, só formam uma classe na medida em que têm que empreender uma luta contra outra classe". A produção de ideologia está ligado à própria produção material. Os fatores que determinam a formação de uma ideologia são: a dominação de uma parte da sociedade sobre as outras; a divisão entre o trabalho manual e o trabalho intelectual; separação da teoria e da prática; a centralização dos meios de produção espiritual (eles não especificam o que sejam, mas suponhamos as escolas, igrejas, impressoras, etc.); a divisão entre os formadores de opiniões e os seus receptores passivos; dependência política e econômica dos ideólogos para com a classe materialmente mais poderosa. Os ideólogos são os representantes culturais da classe dominante, apresentando os interesses particulares dos seus representados como interesses gerais, ideais elevados, etc. É interessante comparar essa posição de Marx nesse escrito com a posição anterior, nos Manuscritos econômico-filosóficos, e a posição posterior, em O capital, no qual cria o conceito de fetichismo de mercadoria.