O documento discute conceitos sobre ressonância magnética, incluindo:
1) Diferentes tipos de ponderações (T1, T2, DP) fornecem contrastes em imagens;
2) Sequências de pulso como Spin Eco e Gradiente Eco influenciam o tempo do exame;
3) Meios de contraste como gadolínio melhoram a definição de imagens após administração.
4. “O primeiro passo para vencer é nunca desistir”.
APRESENTAÇÃO
§ Técnico em Eletrônica e em Radiologia.
§ Tecnólogo em Radiologia – IFPI.
§ Acadêmico de Medicina – UFPI.
§ Esp. Imaginologia, TC, Docência e RM.
§ HU-UFPI, HPA-MA e PxOnline.
§ Developer Mobile – SWIFT | DART.
§ Professor convidado: Instituto
Latosensu (TC/RM).
§ Outras experiências: Hospital São
Marcos, CEPROSC e Pós-Técnico
(Latosensu).
13. • Instalação do aparelho
• Melhor imagem
• Massas eletromagnéticas
A IMPORTÂNCIA DA HOMOGENEIDADE DO CAMPO MAGNÉTICO
CUIDADO!!!
14.
15. • Imagem branca à
Hipersinal
• Imagem preta à
Hipossinal
• Imagem cinza à
Isossinal
Cuidado!!!!
As imagens brancas nem
sempre significam que
possuem uma alta
quantidade de H+, pois as
imagens podem ser com
tonalidades invertidas
(ponderações).
PONDERAÇÕES
16. • PARÂMETROS TR E TE.
• TR-tempo de repetição. É o tempo
entre o pulso de 90° e o próximo
pulso de 90°
• TE-tempo de eco. É o tempo entre o
pulso de RF e a leitura de sinal
PARÂMETROS DE CONTROLE
17. Ponderações (contrastes):
• Tempo de repetição: TR
• Tempo de eco: TE
• Imagens com contrastes
diferentes: T1, T2 ou DP.
PONDERAÇÕES
44. • Contraste da imagem-
ponderação
• Intensificação de imagem-
sequência de pulsos
• Relaxamento ‡sequência de
pulsos
DIFERENÇA DE PONDERAÇÃO E SEQUÊNCIA DE PULSOS
SEQUÊNCIAS DE PULSO
45. • Duas grandes famílias: SPIN
ECO E GRADIENTE ECO.
• SE e GRE; entre outras.
• É necessário repetir várias
vezes a sequência de pulsos
durante o exame.
SEQUÊNCIAS DE PULSO
47. • É determinada por um pulso de
90° e outro de 180°.
• Mesmo utilizado no D.I.L
• Padrão ouro da maior parte das
aquisições de imagens.
• Apenas uma linha do espaço K é
preenchido por TR.
SPIN ECO (SE)
SEQUÊNCIAS DE PULSO
49. • Utilização das bobinas gradientes.
• TE e TR curtos; redução do flip
angle-menor que 90°
• Tempo de exame curto
• Utilização em aquisições vasculares
e dinâmicas com apneia.
• Sensibilidade ao fluxo sanguíneo e
artefatos magnéticos
GRADIENTE ECO (GRE)
SEQUÊNCIAS DE PULSO
52. • Não utiliza pulsos de 180°, mas
utiliza as bobinas gradientes para
refasar os spins.
• Defasagem do sinal-D.I.L
• Pouca resolução espacial
• Sensibilidade a artefatos
magnéticos
DIFERENÇAS ENTRE GRE E SE
SEQUÊNCIAS DE PULSO
56. • É aplicado mais de um pulso de
180° para o mesmo TR.
• Dois ecos-dois sinais
• Mesma imagem com 2
ponderações
• Utilizadas no protocolo de
Parkinson
SPIN ECO DUAL
SEQUÊNCIAS DE PULSO
58. • É aplicado múltiplos pulsos de
180° para o mesmo TR.
• O espaço K é preenchido de
forma mais rápido.
• Tempo de exame reduzido.
• Trem de eco
• TR longo
TURBO SPIN ECO ( TSE OU FSE)
SEQUÊNCIAS DE PULSO
61. • DESVANTAGENS:
• Efeito de fluxo e movimento
aumentados.
• Incompatível com algumas
opções de imagens.
• Turvações de imagens.
TURBO SPIN ECO ( TSE OU FSE)
SEQUÊNCIAS DE PULSO
62. • Todo espaço k é preenchido em
um TR
• Quantidade de pulsos equivale
ao número da matriz
• Sequência ponderada em T2-
cadeia de ecos longa (TR longo).
• Técnica útil para pacientes com
dificuldades em realizar apneia
respiratória
SINGLE SHOT SPIN ECO
SEQUÊNCIAS DE PULSO
64. • Outro tipo de sequência de pulso
• Tempo de inversão (TI)
• Início com o pulso de 180°: para
suprimir o sinal de um tecido
conhecendo-se seu tempo de TI.
• Inversão do eixo longitudinal (plano
–z).
• Ao ser removido o pulso de
inversão, o VME começa a relaxar
de volta até Bo.
RECUPERAÇÃO DE INVERSÃO-IR
SEQUÊNCIAS DE PULSO
65. • É necessário medir o sinal de RM
gerado através de outro pulso de
sequência-SPIN ECO.
• As sequências IR convencionais-
>Intensamente ponderada em
T1.
• Pode-se eliminar o sinal de
outros tecidos utilizando o
pulso de 90° no tecido de
interesse.
• FLAIR; STIR; SPIR; SPAIR
RECUPERAÇÃO DE INVERSÃO-IR
SEQUÊNCIAS DE PULSO
68. • Utilizada em exames de crânio.
• T2, mas o líquido fica preto (sem
sinal)-TI longo.
• Utiliza um pulso de inversão pra
saturar o sinal do LCR.
FLAIR
SEQUÊNCIAS DE PULSO
69. • Imagens de lesão no parênquima
cerebral serão evidenciadas no
FLAIR.
• Sequência mais importante no
estudo do encéfalo.
FLAIR
SEQUÊNCIAS DE PULSO
73. • TI muito baixo, fazendo com
que a gordura não dê sinal.
• Excelente para estudo
musculoesquelético, pois
evidência muito bem as
lesões com edemas e
inflamações.
STIR
SEQUÊNCIAS DE PULSO
76. • A gordura dá sinal, mas é
SATURADA utilizando a pré-
saturação espectral com IR.
• Essa técnica baseia-se na
diferença de frequência entre
a água e gordura.
• A água e gordura são lidas em
tempos diferentes.
SPIR OU FAT-SAT
SEQUÊNCIAS DE PULSO
77. • Imagem com qualidade.
• Utilizada na rotina pós-
contraste.
• Suscetível ao erro de
saturação da gordura-
>Inomogeneidade do campo
magnético.
SPIR OU FAT-SAT
SEQUÊNCIAS DE PULSO
80. • Se difere das sequências SE e GRE.
• Gradientes de fase e frequência
são aplicados de formas diferentes.
• Fazendo uma analogia, podemos
dizer que o EPI no gradiente, “é
igual” ao TSE no SPIN ECO.
• Aquisição extremamente rápida.
• Acionamento do gradiente
baseado em SE (EPI-SE) ou GRE
(EPI-GRE).
IMAGEM ECOPLANAR-EPI
SEQUÊNCIAS DE PULSO
81. • Preenchimento do espaço K: Ecos armazenados
linha a linha em zigue-zague.
• Os gradientes vão se invertendo entre positivos
e negativos, colhendo o eco a cada inversão.
• Bastante sensível a inomogeneidade do campo
magnético.
• EPI-SE: redução nos artefatos de susceptibilidade
magnética. Ex: Difusão da água e Tensor de
difusão
• EPI-GRE: Fortemente ponderada em T2*, o que
aumenta os artefatos de susceptibilidade
magnética.
IMAGEM ECOPLANAR-EPI
SEQUÊNCIAS DE PULSO
85. • Sequência híbrida: padrões
TSE e EPI.
• Utilização dos gradientes e
pulsos de 180°.
• Mais eficiente que o TSE e
com menos artefato que o
EPI.
• Fator GRASE: relação entre
os pulsos de GRE e SE.
GRASE
SEQUÊNCIAS DE PULSO
104. HEMODIÁLISE
• Insuficiência renal
dialítica.
• Realizar hemodiálise no
mesmo dia que injetar o
contraste.
• Processo de filtração do
sangue de uma forma
artificial.
MEIOS DE CONTRASTE
119. ANGIO-RM
• Angio-arterial de crânio
• Angio-venosa de crânio
• Angio de carótidas
• Angio de aorta torácica e
abdominal
• Angio de MMII
EXAMES DE RM
120. ANGIO-ARTERIAL DE CRÂNIO
• 3D TOFF
• O sangue é o próprio contraste
• Não utiliza contraste
• Indicações: cefaleia e
enxaquecas intensas.
EXAMES DE RM
127. FOV ( FIELD OF VIEW ) - CAMPO DE VISÃO.
Quando se aumenta o campo de exploração, obtém-se uma
quantidade maior de prótons no processo de formação imagem,
consequentemente há um aumento de sinal, desde que os demais
parâmetros não sofram alterações.
FOV: é a sua área de visão(moldura). O FOV pode ser regular ou irregular.
TERMINOLOGIAS
129. ESPESSURA DE CORTE (THICKNESS)
A espessura de corte também tem relação com a qualidade de prótons que contribuem com
o sinal. Quanto maior a espessura do corte, maior será o sinal de ressonância.
ESPESSURA DO CORTE: em estruturas pequenas usamos cortes finos e em estruturas
maiores usamos cortes mais grosseiros. Quanto maior a espessura, maior a RSR.
TERMINOLOGIAS
130. QUALIDADE DA IMAGEM
• CONTRASTE DA IMAGEM
• RESOLUÇÃO ESPACIAL
• RELAÇÃO SINAL-RUÍDO
• TEMPO DE EXAME
TERMINOLOGIAS
131. QUALIDADE DE IMAGEM X BOBINA
• Tipos de bobina
• Relação bobina x área
estudada
TERMINOLOGIAS
132. ESPAÇO K
• Formalismo introduzido em
1983 por Ljunggren e Twieg.
• Matriz de dados obtidos na
RM.
• Visa relacionar as
informações de fase e
frequência obtidas com
pontos no espaço.
TERMINOLOGIAS
134. TEOREMA NYQUIST
• As amostras de qualquer sinal
devem ser coletadas pelo
menos duas vezes por ciclo
para poder representá-lo com
precisão.
• Localização espacial do sinal
para a transformação em
imagens.
TERMINOLOGIAS
135. NEX – NÚMERO DE EXCITAÇÕES
Na formação de IRM é possível excitar mais de
uma vez o tecido, obtendo múltiplas respostas
desta região.
Número de vezes que os dados da imagem são
colhidos e armazenados no espaço K.
NEX RSR TEMPO AQUISIÇÃO
TERMINOLOGIAS
136. NEX
• Controle da quantidade de
dados que é armazenado em
cada linha do espaço K.
• Existência de sinal e ruído.
• Relação com o tempo de
exame.
TERMINOLOGIAS
137.
138. QUALIDADE DE IMAGEM
RSR (RELAÇÃO SINAL RUÍDO)
A) tipo de bobina;
B) uma matriz grosseira;
C) uma FOV amplo;
D) cortes espessos;
E) banda de recepção mais estreita;
F) maior n° de NEX;
TERMINOLOGIAS
139. • A transformada de Fourier desenvolvida pelo
matemático francês Jean Baptiste é uma
ferramenta matemática fundamental na solução
de problemas de processamento de imagens
digitais.
• 𝑓 𝑥 = 𝑎! + ∑"#$
%
𝑎" cos
"&'
(
+ 𝑏" sin
"&'
(
TERMINOLOGIAS
141. TERMINOLOGIAS
ARTEFATOS - MOVIMENTO
• Depende do tempo de
exame e paciente.
• Perda de sinal e
localização.
• Respiração, cardíaco,
Fluxo, peristaltismo,
deglutição.
142. TERMINOLOGIAS
ARTEFATOS - MOVIMENTO
• Medicamentos anti-
espasmódico:Buscopan
(diminuição do
peristaltismo).
• Imobilização do paciente
• Correção dos artefatos:
triggering ou gating-
cardíaco e respiratório.
233. RM OMBRO
• Lesão de manguito rotador
• Dificuldades em sua
mobilidade
EXTREMIDADES
234. PLANEJAMENTO AXIAL
• Mais ou menos 20 cortes
• Cortes de 3 a 5 mm (S – I)
• Primeiro corte antes da
articulação acrômio-clavicular.
• Palma da mão virada para cima.
RM OMBRO
237. PLANEJAMENTO CORONAL
• De 16 a 20 cortes, em média.
• Angulado perpendicularmente à
articulação (americano) ou ao
tendão supraespinhoso (europeu).
• Cortes de 3-5 mm.
• Cortar toda a cabeça umeral e
tendões nela inseridos.
RM OMBRO
238. PLANEJAMENTO SAGITAL
• De 16 a 20 cortes, em média.
• Angulado paralelamente a
articulação.
• Cortes de 3-5 mm.
• Cortar toda a cabeça umeral.
RM OMBRO
259. ESPECTROSCOPIA
• Técnica não-invasiva capaz de
oferecer informação
metabólica/bioquímica sobre o
parênquima cerebral e sobre
vários processos patológicos.
• Capaz de identificar patologias
invisíveis a RM estrutural
• Doenças psiquiátricas e
neurodegenerativas (Alzheimer).
EXAMES DE RM
275. • Sistema vácuo-assistida
• Algumas lesões específicas
à RM.
• Tempo: 40-130 minutos
• Caso mais comum:
carcinoma ductal invasivo.
BIÓPSIA PERCUTÂNEA GUIADA POR RM