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IMAGEM POR
RESSONÂNCIA
MAGNÉTICA
Profa. Gislaine
Aula 4
Algumas abreviaturas
básicas em IRM
 SNR: relação sinal-ruído, é a relação entre a
amplitude do sinal recebido pela bobina e a
amplitude do ruído.
 TE: tempo de eco, é o tempo entre a aplicação de
um pulso de RF até o pico do sinal máximo.
 TR: é o intervalo de tempo entre a aplicação de
um pulso de RF a aplicação de um segundo pulso
de RF.
 RF: radiofreqüência.
 IR: inversion recovery.
 SE: spin-eco; seqüências mais demoradas
de grande qualidade.
 FSE: fast spin-eco; associadas com o
tempo de aquisição mais rápidos.
 GRE: gradiente-eco.
Seqüências de Pulso
 Spin eco (SE)
 Fast spin eco (FSE)
 Inversão/recuperação (IR)
 Gradiente eco
 Imagem eco planar (EPI)
Spin – Eco (SE)
 As seqüências SE baseiam-se na obtenção
do eco estimulado por um pulso de RF. As
imagens obtidas através da técnica
apresentam SNR elevado e são muito úteis
para detalhamento anatômico.
Imagens ponderadas em
T1, T2 e DP
 T1 TR: menor 700ms CURTO
TE: menor 20ms
• T2 TR: maior 2000ms LONGO
TE: maior 70ms
• DP (densidade de prótons): CURTO E LONGO
TR maior 2000ms
TE menor 30ms
 Alta densidade
protéica:
hiperintensidade
 Baixa densidade
protéica
hipointensidade
Fast Spin- Eco
 FSE é uma seqüência SE com tempo de obtenção
extremamente mais rápido. Produz vários pulsos.
 Preenche mais de uma linha no espaço K, o que
resulta em redução do tempo do exame.
 Difere da seq. SE em algumas características:
Gordura = T2 continua brilhante, o que pode exigir
técnicas de saturação de gordura. Ex.: Coluna
Músculo = pode aparecer mais escuro.
PONDERAÇÃO T1
 Tecidos com tempo de relaxamento T1 curto -
gordura APARECEM CLAROS: (tecido adiposo,
líquidos proteinogênicos, sangue subagudo)-
- tecidos com tempo de relaxamento T1longo água
- APARECEM ESCUROS: (neoplasia, edemas,
inflamação...)
PONDERAÇÃO T2
 Tecidos com tempo de declínio T2 curto -
gordura APARECEM ESCUROS (tecido
adiposo, líquidos proteinogênicos, sangue
subagudo)
- Tecidos com tempo de relaxamento T2 longo
- água APARECEM CLAROS (neoplasia,
edemas, inflamação...)
Hiperintenso em T1
 Gordura,
 Hemorragia sub-aguda,
 Meios de contraste
paramagnético,
 Sangue com fluxo lento,
 Depósito de gordura por
degeneração,
 Cisto com líq. Protéico,
 Após radioterapia,
 Hemangioma,
 Mielinização.
Hipointenso em T1
 Calcificação
 Fluxo
 Água(líquor)
 Cisto de aracnóide
 Fibrose
 Esclerose
 Tumores
 Infecção
 Infarto
 MAV
Hiperintenso em T2
 Água livre,
 Líquor,
 Líquido sinovial,
 Hemangioma,
 Infecção,
 Inflamação,
 Edema,
 Alguns tumores,
 Hemorragia,
 Sangue com fluxo lento,
 Cistos
Hipointenso em T2
Fluxo
Calcificação
Mielinização
Osso cortical
Fibrose
Ausência de sinal T1 e T2
 Ar
 Sangue com fluxo rápido
 Ligamentos,
 Tendões,
 Tecido cicatricial e
 Calcificação.
INVERSÃO RECUPERAÇÃO (IR)
Em geral,IR usada para produzir imagens intensamente ponderadas
em T1. entretanto, IR-FSE elimina o sinal de determinados
tecidos.
FLAIR:
Fluid aquisicion inversion recovery; anula o sinal do líquor utilizando
T1 longo, faz com que lesão na medula vertebral apareçam mais
realçadas evitando que se confunda a imagem do líquor com
lesões expansivas na medula vertebral.
STIR:
Short time inversion recovery .É um tipo de seqüência de pulso que
tem como objetivo suprimir gordura,usa T1 curto, o que torna nulo
o sinal da gordura. Faz com que lesões com edemas apareçam
muito realçadas.
Gradiente – eco (GRE)
Gradiente eco coerente (GRE T2*)
 Tempo de imagens mais curto que SE.
 Uma vez que o TR é curto é utilizado em imagens com apnéia ou
com aquisições de volume.
 Demonstra um efeito angiográfico, mielográfico ou artrográfico, pois o
sangue, líquor e líquido articular aparecem brilhantes.
 Ideal para Angio arterial, venosa e fluxo liquórico.
 Atualmente dispomos de seq. mais rápidas que permitem imagens
com múltiplos cortes com apnéia, dinâmicas e em tempo real.
Gradiente eco incoerente (spoiled) (GRE T1/PD)
Como TR curto, essas seq. São basicamente ponderadas T1/PD.
Podem ser usadas para apnéia, imagem dinâmica e aquisições cine
e volumétricas.
Associadas ao uso de contraste para realce da anatomia.
 Spin Eco
Sangue com fluxo
rápido
Escuro
hipointenso
 Gre
Sinal elevado do fluxo
Brilhante
hiperintenso
Imagem eco planar (EPI)
 O EPI e GRE correspondem aos modos de aquisição
mais rápidos da RM. Estudos dinâmicos e funcionais
em tempo real.
 Imagem em tempo real (estrutura em movimento);
 Imagens dinâmicas (articulação, pós contraste...);
 Imagens funcionais (cérebro com estímulos);
 Imagens ponderadas em difusão (demonstra áreas
com restrição à difusão de água extracelulares,
infartos);
 Angioressonância magnética;
 Time of flight (TOF);
 Contraste de fase (PC);
 Contraste por transferência de magnetização ( suprimir
tecido de fundo dando ênfase ao vaso).
Resumo dos parâmetros
Espessura
de corte
2D fino 2,5 a 4 mm
3D fino <1 mm
2 D médio 5- 6 mm
2D espesso 8 mm
3D espesso > 3 mm
FOV
Pequeno
< 18 cm
Médio
20-26 cm
Grande
30 cm +
NEX/NSA
Curto
1 ou menos
Médio
2-3
Múltiplo
4+
Número de corte
volumes
Pequeno
<32
Médio
64
Grande
128+
Matriz
Grosseira
256x128
Média
256x192
Fina
256x256
Muito fina
512x256
O QUE É O ISOCENTRO?
 Quais são os planos de corte
obtidos em RM?
SAGITAL CORONAL AXIAL
COMO CONSIGO PROGRAMAR
CADA CORTE?
PLANEJAMENTO
SAGITAL
PLANEJAMENTO
AXIAL
PLANEJAMENTO
CORONAL
PROTOCOLOS
EM RM
PROTOCOLO
DE
ENCÉFALO
Indicações comuns
 Esclerose múltipla;
 Avaliação de tumor primário e/ou metastático;
 SIDA (toxoplasmose);
 Infarto (AVC) versus (AIT);
 Hemorragia;
 Infecção;
 Trauma;
 Sintomas ou déficits neurológicos inexplicados.
 A RM apresenta grande resolução de
tecidos moles.
 O SNC tem grande volume hídrico (P+).
 Tecidos com maior conteúdo de água tem
tempos de relaxamento T1 e T2
prolongados- geram pouco sinal numa
imagem ponderada em T1 e intenso sinal
em T2, devido ao longo TR escolhido.
 Os P+ na molécula de água se ligam a
proteína, o tempo de relaxamento T1 se
reduz e o tecido gera mais sinal na imagem
T1. Auxiliando na diferença entre estruturas
simples e patológicas.
EDEMAS T2 ↑sinal ↑hídrico
O T1 é bom para edemas no que diz
respeito a observar estruturas
adjacentes, melhor após contraste de
gadolínio.
 AVC = melhor TC pois mostra hemorragia e
tamanho do infarto.
 Somente 50 a 60% dos infartos são vistos na TC
nas primeiras 48hs.
 A IRM é mais sensível a infartos recentes entre 4 a
6hs do aparecimento dos sintomas.
 ↑ de sinal em T2 e DP devido ao conteúdo hídrico.
 O edema e efeito de massa são máximos entre 1 a
5 dias após.
 A detecção de hemorragia no infarto é
fundamental. Detectada igualmente bem na IRM
quanto na TC onde a TC é preferencial e a RM tem
que usar seqüência gradiente eco.
 Lesões isquêmicas de fossa posterior ou lobos
temporais inferior são demonstrados facilmente
na RM (spin eco T2,T1 e DP), o que na TC fica
prejudicado devido a quantidade de artefato.
 O FLAIR possui excelente resolução de contraste
entre interfaces cérebro-liquórico e melhor
visualização de lesões pequenas de substância
branca.
 O C+ Gd na IRM detecta infartos iniciais, pela
demonstração de uma intensificação intravascular
nos vasos que suprem o córtex infartado em até
75% dos infartos corticais nos três primeiros dias.
Equipamento
 Bobina para cabeça (em quadratura ou
arranjo de fase)
 Acolchoamento ou faixas para
imobilização
 Tampões para ouvidos
Posicionamento do
paciente
 Decúbito dorsal na mesa de exame, com a
cabeça dentro da bobina. A cabeça é
posicionada de forma que linha interpupilar
fique paralela à mesa de exame, e a cabeça
permaneça reta.
 A luz do alinhamento longitudinal passa pela
linha média, e a luz horizontal, pelo násion.
 São utilizados acolchoamento de espuma para
imobilizar o paciente.
Protocolo sugerido
 Sagital SE/FSE/GRE T1 5/5.5
 Axial SE/FSE/PD T2 5/5.5
 Coronal SE/FSE/PD T2 5/5.5
Planejamento
PLANEJAMENTO
SAGITAL
IMAGEM
SAGITAL
PLANEJAMENTO
AXIAL
IMAGEM
AXIAL
PLANEJAMENTO
CORONAL IMAGEM
CORONAL
Seqüências adicionais
 T1 IR axial= especial utilidade em pediatria
para diferenciação da substância branca e
cinzenta.
 FLAIR AXIAL= aquisição rápida com
supressão do sinal do líquor. Pode ser útil
em exames das lesões periventriculares ou
de medula, como placas de esclerose
múltipla.
Seqüências adicionais
 T1 GRE SE/FSE axial= avaliação pré e pós
contraste.
 T1/T2 GRE axial= melhor demonstram
hemorragias.
 Imagens de perfusão axial= boa resolução
temporal de lesões captantes e indica
atividade. A injeção em bolo do gd deve ser
iniciada imediatamente após o início do
exame.
Seqüências adicionais
 Esclerose múltipla: T2 sag
 AVC isquêmico: difusão
 Crise convulsiva: Coronal T2 e Coronal GRE
T1 na região do hipocampo.
Meios de contraste
 Quando necessário o uso de contraste
em geral se usa na seqüência T1
axial,podendo ter necessidade do uso
em sagital e coronal.
PROTOCOLO DE
SEIOS
PARANASAIS
Indicações
 Estagiamento de neoplasias antes de
sua ressecção.
 Diferenciação entre inflamação e
neoplasia.
Equipamento
 Bobina para cabeça (em quadratura ou
arranjo de fase)
 Acolchoamento ou faixas para
imobilização
 Tampões para ouvidos
Posicionamento do
paciente
 Decúbito dorsal na mesa de exame, com a
cabeça dentro da bobina. A cabeça é
posicionada de forma que linha interpupilar
fique paralela à mesa de exame, e a cabeça
permaneça reta.
 A luz do alinhamento longitudinal passa pela
linha média, e a luz horizontal, pelo násion.
 São utilizados acolchoamento de espuma para
imobilizar o paciente.
Protocolo sugerido
*Sagital SE T1 4/4.5
*Coronal SE/FSE T1 4/4.5
*Axial SE/FSE T1 4/4.5
*Cor/axial PD/SE/FSE T2 4/4.5
Seqüências adicionais
 O uso de RM em imagens dos Seios da
face foi recentemente ampliado para
procedimentos intervencionistas.
Utilidade em cirurgia endoscópica
funcional dos seios da face.
Meios de contraste
 O contraste realça o revestimento
mucoso dos seios, mas não é usado com
freqüência nas doenças sinusais.
Entretanto, é útil para diferenciar tumores
captantes de lesões que não captam
contraste.

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  • 2. Algumas abreviaturas básicas em IRM  SNR: relação sinal-ruído, é a relação entre a amplitude do sinal recebido pela bobina e a amplitude do ruído.  TE: tempo de eco, é o tempo entre a aplicação de um pulso de RF até o pico do sinal máximo.  TR: é o intervalo de tempo entre a aplicação de um pulso de RF a aplicação de um segundo pulso de RF.
  • 3.  RF: radiofreqüência.  IR: inversion recovery.  SE: spin-eco; seqüências mais demoradas de grande qualidade.  FSE: fast spin-eco; associadas com o tempo de aquisição mais rápidos.  GRE: gradiente-eco.
  • 4. Seqüências de Pulso  Spin eco (SE)  Fast spin eco (FSE)  Inversão/recuperação (IR)  Gradiente eco  Imagem eco planar (EPI)
  • 5. Spin – Eco (SE)  As seqüências SE baseiam-se na obtenção do eco estimulado por um pulso de RF. As imagens obtidas através da técnica apresentam SNR elevado e são muito úteis para detalhamento anatômico.
  • 6. Imagens ponderadas em T1, T2 e DP  T1 TR: menor 700ms CURTO TE: menor 20ms • T2 TR: maior 2000ms LONGO TE: maior 70ms • DP (densidade de prótons): CURTO E LONGO TR maior 2000ms TE menor 30ms  Alta densidade protéica: hiperintensidade  Baixa densidade protéica hipointensidade
  • 7. Fast Spin- Eco  FSE é uma seqüência SE com tempo de obtenção extremamente mais rápido. Produz vários pulsos.  Preenche mais de uma linha no espaço K, o que resulta em redução do tempo do exame.  Difere da seq. SE em algumas características: Gordura = T2 continua brilhante, o que pode exigir técnicas de saturação de gordura. Ex.: Coluna Músculo = pode aparecer mais escuro.
  • 8. PONDERAÇÃO T1  Tecidos com tempo de relaxamento T1 curto - gordura APARECEM CLAROS: (tecido adiposo, líquidos proteinogênicos, sangue subagudo)- - tecidos com tempo de relaxamento T1longo água - APARECEM ESCUROS: (neoplasia, edemas, inflamação...)
  • 9. PONDERAÇÃO T2  Tecidos com tempo de declínio T2 curto - gordura APARECEM ESCUROS (tecido adiposo, líquidos proteinogênicos, sangue subagudo) - Tecidos com tempo de relaxamento T2 longo - água APARECEM CLAROS (neoplasia, edemas, inflamação...)
  • 10. Hiperintenso em T1  Gordura,  Hemorragia sub-aguda,  Meios de contraste paramagnético,  Sangue com fluxo lento,  Depósito de gordura por degeneração,  Cisto com líq. Protéico,  Após radioterapia,  Hemangioma,  Mielinização. Hipointenso em T1  Calcificação  Fluxo  Água(líquor)  Cisto de aracnóide  Fibrose  Esclerose  Tumores  Infecção  Infarto  MAV
  • 11. Hiperintenso em T2  Água livre,  Líquor,  Líquido sinovial,  Hemangioma,  Infecção,  Inflamação,  Edema,  Alguns tumores,  Hemorragia,  Sangue com fluxo lento,  Cistos Hipointenso em T2 Fluxo Calcificação Mielinização Osso cortical Fibrose
  • 12. Ausência de sinal T1 e T2  Ar  Sangue com fluxo rápido  Ligamentos,  Tendões,  Tecido cicatricial e  Calcificação.
  • 13. INVERSÃO RECUPERAÇÃO (IR) Em geral,IR usada para produzir imagens intensamente ponderadas em T1. entretanto, IR-FSE elimina o sinal de determinados tecidos. FLAIR: Fluid aquisicion inversion recovery; anula o sinal do líquor utilizando T1 longo, faz com que lesão na medula vertebral apareçam mais realçadas evitando que se confunda a imagem do líquor com lesões expansivas na medula vertebral. STIR: Short time inversion recovery .É um tipo de seqüência de pulso que tem como objetivo suprimir gordura,usa T1 curto, o que torna nulo o sinal da gordura. Faz com que lesões com edemas apareçam muito realçadas.
  • 14. Gradiente – eco (GRE) Gradiente eco coerente (GRE T2*)  Tempo de imagens mais curto que SE.  Uma vez que o TR é curto é utilizado em imagens com apnéia ou com aquisições de volume.  Demonstra um efeito angiográfico, mielográfico ou artrográfico, pois o sangue, líquor e líquido articular aparecem brilhantes.  Ideal para Angio arterial, venosa e fluxo liquórico.  Atualmente dispomos de seq. mais rápidas que permitem imagens com múltiplos cortes com apnéia, dinâmicas e em tempo real. Gradiente eco incoerente (spoiled) (GRE T1/PD) Como TR curto, essas seq. São basicamente ponderadas T1/PD. Podem ser usadas para apnéia, imagem dinâmica e aquisições cine e volumétricas. Associadas ao uso de contraste para realce da anatomia.
  • 15.  Spin Eco Sangue com fluxo rápido Escuro hipointenso  Gre Sinal elevado do fluxo Brilhante hiperintenso
  • 16. Imagem eco planar (EPI)  O EPI e GRE correspondem aos modos de aquisição mais rápidos da RM. Estudos dinâmicos e funcionais em tempo real.  Imagem em tempo real (estrutura em movimento);  Imagens dinâmicas (articulação, pós contraste...);  Imagens funcionais (cérebro com estímulos);  Imagens ponderadas em difusão (demonstra áreas com restrição à difusão de água extracelulares, infartos);  Angioressonância magnética;  Time of flight (TOF);  Contraste de fase (PC);  Contraste por transferência de magnetização ( suprimir tecido de fundo dando ênfase ao vaso).
  • 17. Resumo dos parâmetros Espessura de corte 2D fino 2,5 a 4 mm 3D fino <1 mm 2 D médio 5- 6 mm 2D espesso 8 mm 3D espesso > 3 mm
  • 18. FOV Pequeno < 18 cm Médio 20-26 cm Grande 30 cm +
  • 22.
  • 23. O QUE É O ISOCENTRO?
  • 24.  Quais são os planos de corte obtidos em RM?
  • 30. Indicações comuns  Esclerose múltipla;  Avaliação de tumor primário e/ou metastático;  SIDA (toxoplasmose);  Infarto (AVC) versus (AIT);  Hemorragia;  Infecção;  Trauma;  Sintomas ou déficits neurológicos inexplicados.
  • 31.  A RM apresenta grande resolução de tecidos moles.  O SNC tem grande volume hídrico (P+).  Tecidos com maior conteúdo de água tem tempos de relaxamento T1 e T2 prolongados- geram pouco sinal numa imagem ponderada em T1 e intenso sinal em T2, devido ao longo TR escolhido.  Os P+ na molécula de água se ligam a proteína, o tempo de relaxamento T1 se reduz e o tecido gera mais sinal na imagem T1. Auxiliando na diferença entre estruturas simples e patológicas.
  • 32. EDEMAS T2 ↑sinal ↑hídrico O T1 é bom para edemas no que diz respeito a observar estruturas adjacentes, melhor após contraste de gadolínio.
  • 33.  AVC = melhor TC pois mostra hemorragia e tamanho do infarto.  Somente 50 a 60% dos infartos são vistos na TC nas primeiras 48hs.  A IRM é mais sensível a infartos recentes entre 4 a 6hs do aparecimento dos sintomas.  ↑ de sinal em T2 e DP devido ao conteúdo hídrico.  O edema e efeito de massa são máximos entre 1 a 5 dias após.  A detecção de hemorragia no infarto é fundamental. Detectada igualmente bem na IRM quanto na TC onde a TC é preferencial e a RM tem que usar seqüência gradiente eco.
  • 34.  Lesões isquêmicas de fossa posterior ou lobos temporais inferior são demonstrados facilmente na RM (spin eco T2,T1 e DP), o que na TC fica prejudicado devido a quantidade de artefato.  O FLAIR possui excelente resolução de contraste entre interfaces cérebro-liquórico e melhor visualização de lesões pequenas de substância branca.  O C+ Gd na IRM detecta infartos iniciais, pela demonstração de uma intensificação intravascular nos vasos que suprem o córtex infartado em até 75% dos infartos corticais nos três primeiros dias.
  • 35. Equipamento  Bobina para cabeça (em quadratura ou arranjo de fase)  Acolchoamento ou faixas para imobilização  Tampões para ouvidos
  • 36. Posicionamento do paciente  Decúbito dorsal na mesa de exame, com a cabeça dentro da bobina. A cabeça é posicionada de forma que linha interpupilar fique paralela à mesa de exame, e a cabeça permaneça reta.  A luz do alinhamento longitudinal passa pela linha média, e a luz horizontal, pelo násion.  São utilizados acolchoamento de espuma para imobilizar o paciente.
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  • 44. Protocolo sugerido  Sagital SE/FSE/GRE T1 5/5.5  Axial SE/FSE/PD T2 5/5.5  Coronal SE/FSE/PD T2 5/5.5
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  • 51. Seqüências adicionais  T1 IR axial= especial utilidade em pediatria para diferenciação da substância branca e cinzenta.  FLAIR AXIAL= aquisição rápida com supressão do sinal do líquor. Pode ser útil em exames das lesões periventriculares ou de medula, como placas de esclerose múltipla.
  • 52. Seqüências adicionais  T1 GRE SE/FSE axial= avaliação pré e pós contraste.  T1/T2 GRE axial= melhor demonstram hemorragias.  Imagens de perfusão axial= boa resolução temporal de lesões captantes e indica atividade. A injeção em bolo do gd deve ser iniciada imediatamente após o início do exame.
  • 53. Seqüências adicionais  Esclerose múltipla: T2 sag  AVC isquêmico: difusão  Crise convulsiva: Coronal T2 e Coronal GRE T1 na região do hipocampo.
  • 54. Meios de contraste  Quando necessário o uso de contraste em geral se usa na seqüência T1 axial,podendo ter necessidade do uso em sagital e coronal.
  • 56. Indicações  Estagiamento de neoplasias antes de sua ressecção.  Diferenciação entre inflamação e neoplasia.
  • 57. Equipamento  Bobina para cabeça (em quadratura ou arranjo de fase)  Acolchoamento ou faixas para imobilização  Tampões para ouvidos
  • 58. Posicionamento do paciente  Decúbito dorsal na mesa de exame, com a cabeça dentro da bobina. A cabeça é posicionada de forma que linha interpupilar fique paralela à mesa de exame, e a cabeça permaneça reta.  A luz do alinhamento longitudinal passa pela linha média, e a luz horizontal, pelo násion.  São utilizados acolchoamento de espuma para imobilizar o paciente.
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  • 66. Protocolo sugerido *Sagital SE T1 4/4.5 *Coronal SE/FSE T1 4/4.5 *Axial SE/FSE T1 4/4.5 *Cor/axial PD/SE/FSE T2 4/4.5
  • 67. Seqüências adicionais  O uso de RM em imagens dos Seios da face foi recentemente ampliado para procedimentos intervencionistas. Utilidade em cirurgia endoscópica funcional dos seios da face.
  • 68. Meios de contraste  O contraste realça o revestimento mucoso dos seios, mas não é usado com freqüência nas doenças sinusais. Entretanto, é útil para diferenciar tumores captantes de lesões que não captam contraste.