Este documento resume a carta de Tiago em três pontos:
1) A carta é dirigida aos 12 tribos de judeus cristãos espalhados pelo Império Romano.
2) O propósito da carta é ensinar a sabedoria cristã no viver da fé, enfatizando a perseverança na fé e nas provações, e a necessidade de colocar a fé em prática através de boas obras.
3) A carta incentiva os cristãos a serem imparciais, generosos, éticos e a
TIAGO, FÉ QUE SE MOSTRA PELAS OBRAS - LIÇÃO 1 - 3ºTRI.2014
41 tiago
1. Lição 8
EEPPÍÍSSTTOOLLAA DDEE TTIIAAGGOO
ESCOLA BÍBLICA VIRTUAL
CLASSE: A BÍBLIA EM UM ANO
PROFº: FRANCISCO TUDELA
2016
PIBPENHA -SP
2. As Epístolas Gerais, Tiago, Pedro, João e Judas, são assim
reconhecidas, porque não tendo um destinatário específico,
foram identificadas como cartas escritas às igrejas e seus
líderes, de forma genérica.
Alguns teólogos afirmaram ser apenas uma “Carta
desinteressante”, por não falar do Espírito Santo, da salvação,
de evangelismo e nem da Volta de Cristo.
Martin Lutero a chamou de “epístola de palhaMartin Lutero a chamou de “epístola de palha”(Tg2.24)”(Tg2.24)
3. 3
CRONOLOGIA DO NT
Livro Data (d.C.) Livro Data (d.C.)
Tiago
Gálatas
1 e 2 Tessalonicenses
Marcos
Mateus
1 Coríntios
2 Coríntios
Romanos
Lucas
Atos
Colossenses
Efésios
45
49
51
50 ou 60
50 ou 60
55
56
57-58
60
61
60-61
60-61
Filipenses
Filemom
1 Pedro
1 Timóteo
Tito
Hebreus
2 Pedro
2 Timóteo
Judas
João (evangelho)
1,2,3 João
Apocalipse
63
63-64
63-66
63-66
64-68
66
67
68-80
85-90
85-90
90-95
95
As datas são aproximadas pois há divergências, entre pesquisadores, sobre elas.
A Carta a Tiago talvez tenha sido o primeiro livro escrito do NT,
pois não cita o concílio de Jerusalém (48 dC), presidido por Tiago,
e tampouco a destruição de Jerusalém em 70 dC.
4. 1 Quem era Tiago, autor desta carta?
Há quatro pessoas chamadas Tiago no Novo Testamento.
1. Tiago, o filho de Zebedeu, irmão de João, um dos doze (Mc
1.19 e Mt 4:21), martirizado em 44 dC (antes desta carta).
2. Tiago, o filho de Alfeu, um dos doze (Mt10:3), praticamente
desconhecido (Tiago refere-se a si mesmo sem nenhum
título, talvez por ser pouco conhecido na época).
3. Tiago, o pai de Judas (não o Iscariotes) (Lc 6.16 e At 1.13).
4. Tiago, irmão de Jesus e de Judas (Mt 13:55; Mc 6.3), não foi
um dos doze, mas Paulo o identifica como apóstolo. Gl 1.19
5. Depois de Pedro foi o líder da igreja em Jerusalém (At 15).
Paulo fala de “Tiago irmão do Senhor” (Gl 1.19) como uma das
“colunas” na igreja (Gl 2.9).
Destacava-se, pois Pedro, ao ser solto da prisão, logo manda
avisar a “Tiago e aos irmãos” (At 12.17).
Foi testemunha da ressurreição (1Co 15.7)
Estava entre os discípulos na espera do Espírito Santo (At 1.14).
Dirigiu a conferência em Jerusalém sobre a circuncisão (At 15).
Era forte adepto da lei judaica (At 21.18-20)
Os “da parte de Tiago” são associados aos que “eram da
circuncisão”. (Gl 2.11-14)
6. Casado (1 Co 9.5)
Tiago e seus irmãos eram descrentes (Jo 7.5).
Seus familiares achavam Jesus diferente, no temperamento e
no comportamento, julgaram-no como fora de si. (Mc 3.21)
Sua experiência de salvação pode ter ocorrido por ocasião da
visita que Jesus ressurreto lhe fez. (1 Cor. 15.7)
Por fim colocou sua vida a serviço de Jesus; algo extraordinário
acontecera em sua vida.
Segundo o historiador Flávio Josefo, Tiago, irmão de Jesus, no
ano 62 foi instado pelo sumo sacerdote Ananias para que
negasse a Cristo, por permanecer firme na fé, foi jogado do
pináculo do templo, não morreu com a queda e foi apedrejado.
Os pesquisadores não são unânimes ao considerar
Tiago, irmão de Jesus, o autor da carta.
7. 7
Inscrição aramaica: A escrita nesta caixa enterro é dramática: James, o irmão de
Jesus, descansa aqui. Mas a autenticidade do ossário não é segura.
8. 2 A quem a carta é dirigida.
Endereçada às 12 tribos de judeus cristãos
espalhados pelo império romano. (1.1,2)
Ao longo da carta os destinatários são identificados como:
Crentes provados, tentados, inconstantes na fé, ouvintes e não
cumpridores da palavra, praticavam acepção de pessoas,
ausentes nas obras, não controlavam a língua, amargurados,
invejosos, que cobiçavam e nada tinham, caluniadores,
julgadores, presunçosos, egoístas e desonestos.
Apesar de toda esta qualificação nada desejável, Tiago lhes
apresenta uma série de pequenos ensaios morais, enfatizando a
perseverança, mesmo no sofrimento, numa vida cristã
responsável e mais significativa.
Ainda não havia gentios convertidos.
10. 3
Propósito:
Sabedoria no viver Cristão
1.22 Convoca as igrejas agirem conforme o que creem
e no caso do cristão são atos de amor ao próximo.
2.17 O objetivo é alinhar a fé à prática, isto é, a relação
entre a fé e o tipo de vida que deve resultar dela.
1.1 e 2.1 O nome de Jesus aparece só duas vezes.
AS PROVAS DA FÉ
11. Alguns afirmam que a carta de Tiago compõe a salvação por
meio da fé e de obras, o que é contrário aos escritos de
Paulo onde a salvação se dá somente pela fé.
A carta de Tiago refere-se à fé que produz obras coerentes
com ela, que a fé não é apenas um discurso, ao passo que
Paulo rechaça as obras da Lei (ritual).
Tiago suplementa os argumentos de Paulo, indo um passo
além por definir como a fé se manifesta.
12. 12
Aquele que tem fé deve manifestá-la.
Obras de acordo com os recursos e o tempo que Deus
conceder.
Se fôssemos salvos pela fé acrescida de obras,
teríamos dois salvadores: Jesus Cristo e nós mesmos.
Tiago escreveu àqueles que se imaginavam livres para
viver como bem entendessem, desde que tivessem fé,
enquanto Paulo escreve àqueles que se imaginavam
livres para crer no que bem entendessem, desde que
vivessem de maneira correta, com boas obras.
13. 13
4
Estrutura da carta de Tiago
I. Cumprimentos 1.1
II. A natureza da religião verdadeira
Estabilidade 1.2-11
Perseverança 1.12-18
Ação 1.19-27
III. A natureza da fé verdadeira
Evitar o preconceito 2.1-13
Evitar a profissão de fé inativa 2.14-26
Evitar pensamentos orgulhosos 3.1-12
14. 14
IV. A natureza da verdadeira sabedoria
Definição de sabedoria 3.13-
18
Sabedoria na vida espiritual 4.1-10
Sabedoria nos relacionamentos regidos pela lei 4.11-12
Sabedoria nos planos comerciais 4.13-17
Sabedoria nos problemas do trabalho 5.1-6
Sabedoria ao esperar pelo Senhor 5.7-11
Sabedoria na linguagem 5.12
Sabedoria na aflição 5.13-18
V. Conclusão: o propósito da sabedoria 5.19-20
16. 5
10 IDEAIS DE DEUS PARA OS SEUS FILHOS
1) 1.2 Sermos alegres; uma característica do cristão.
Agir como cristão traz dificuldade, mas não
perder de vista a finalidade mais adiante.
2) 1.6-8 Sermos convictos;
A firmeza cristã se respalda na fé (1Co 15.58)
3) 1.9-11 Sermos livres do materialismo;
Aceitar de Deus as coisas que não se pode mudar
(1Co 15.10 “Mas, pela graça de Deus, sou o que
sou.”). Quem está bem hoje pode amanhã não estar.
Não supervalorizar o possuir coisas, mas priorizar as
coisas espirituais. Jesus já ensinava isto (Mt 6.33).
17. 4) 1.12-15 Sermos perseverantes na provação;
Não está sugerindo que a vida eterna é a recompensa
por suportar a provação.
Não colocar a responsabilidade do nosso erro em Deus.
Deus nos envia a provação, já a tentação, a chamada
para o pecado, vem da vontade humana.
Provação é toda e qualquer circunstância difícil da vida
que causa desânimo na pessoa que está seguindo a
Cristo, (por ex.: será que Deus está cuidando de
mim?).
Tentação é uma vontade de fazer o que é errado.
Sabedoria é o remédio de Deus para vencer a estas
dificuldades.
19. 5) 1.19 – 27b Sermos prontos para ouvir.
A questão é impureza moral, espiritual e psicológica.
Livrar-se da imoralidade, da maldade e da ira.
6) 1.22-24 Sermos praticantes da Palavra.
Conhecer a palavra de Deus todo judeu conhecia…
Como cristãos devemos não somente conhecê-la…
Mas praticá-la para não esquecer no que se crê.
O Objetivo da Carta de Tiago é: “Sejam praticantes
da palavra,..” (1.22), e mostrar que “, ... não
esquecendo o que ouviu, mas praticando-o será
feliz naquilo que fizer” (1.25).
20. 7) 2. 1,3 Tratarmos todos como iguais.
2.19 Até os demônios creem que Deus existe.
8) 2.15-18 Agir segundo a fé.
2.25 Raabe demonstrou no que cria ao acolher os
espias, e Deus a abençoou por isso, (e não porque
mentiu Js 2.4,9)
21. 9) 1.27 Sermos generosos e éticos;
Uma consequência das obras na vida
do crente é assumir diante de Deus
uma vida voltada para a
solidariedade.
Jesus já ensinava isto em suas
parábolas (Lc 10.25-37) e ações (At
10.38).
A fé é reconhecida pelas ações do
crente.
10) 2.3,4 Sermos imparciais
Não rotular pessoas ou grupos de modo a desprezá-los
ou discriminá-los; não ser severo, mas moderado, sem
favoritismos e sem preconceitos; não bajular ricos para
obter vantagem.
2.3 – julgamento
com critérios errados
22. 62.14,19 Há 3 tipos de fé: fé morta é sem obras, fé verdadeira
que é acompanhada de obras e comportamento adequado e
a fé diabólica. Crer por crer não significa grande coisa.
2.18-20 São apresentados dois opositores hipotéticos, cristãos:
um é “tu” e o outro é “eu”.
A primeira pessoa pretende se salvar somente pela sua fé; a
segunda, talvez judeu, quer se salvar por suas obras.
Tiago introduz um acusador “alguém”.
O acusador pergunta: “Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe
mostrarei a minha fé pelas obras”.
É impossível mostrar fé sem a ação coerente.
A fé sem obras existe, mas não entre os crentes.
A religião da boca para fora, feita apenas de ritos, sem
nenhuma ação que a demonstre é inaceitável para Deus.
COERÊNCIA
23. Rm 3.28 “O homem é justificado pela fé” – independente do
cumprimento da lei
Tg 2.24 “A pessoa é justificada por obras, e não apenas pela fé”,
isto é: que demonstram a sua fé na pratica.
A fé sem mudança de atitude não passa de informação sobre
Deus, aquiescência intelectual, sem envolvimento, sem
compromisso algum e sem produzir uma vida transformada.
Tiago não está aqui discutindo ”obras” (obras cerimoniais) como
meio de salvação, como Paulo em Gl 3 e Rm 4, mas obras como
produto da fé.
Paulo deixa claro que uma pessoa entra no reino de Deus
somente pela fé;
Tiago diz que Deus exige as obras daqueles
que estão dentro do reino de Deus.
Jesus nos diz o que precisamos fazer para
realizar as obras que Deus requer - A obra
de Deus é esta: crer naquele que ele
enviou. Jo 6.28,29
24. 7 O controle da língua
3.2 Quem domina a língua é capaz
de dominar o corpo todo, pois a
língua fala do que o coração está
cheio.
Quando o mal está no estado
efervescente é uma coisa,
quando é expresso pela língua
torna-se o gatilho da ação.
4.11 Quem fala mal do irmão
coloca-se na estranha posição de
juiz, quando na verdade é réu.
26. 8 Tg 4.1-2a
Guerras e contendas ... entre cristãos!
Valorizamos as coisas materiais acima da vontade de Deus:
bens, prestígio, vaidade, orgulho, prazeres e apetites físicos.
Aquele que tiver mais coisas
quando morrer, ganha. Será?
As coisas não devem
ser obtidas às custas
de contendas.
27. 9 4.2b Não têm, porque não pedem.
4.3,4 Não ser amigo das coisas do mundo.
Se pedimos e Deus não atendeu significa
que não estamos pensando nas coisas de
Deus, mas em nosso prazer.
4.14 Há quem planeje a longo prazo
pensando que tem controle de tudo.
28. 10 4.17 “Quem sabe que deve fazer o bem
e não o faz, comete pecado”
A prática de “fazer o bem” ou "boas obras“, isto é, ações
em favor do próximo (1.27 “cuidar dos órfãos e das
viúvas ...”) e bem portar-se ("guardar-se da corrupção
do mundo“).
Ser cristão não é só não fazer nada de errado, isto está
certo, mas, temos, também, a responsabilidade de fazer
o bem, e não o fazendo pecamos.
Falhamos em exercitar a prática do
amor (boas obras) como elemento
eficaz de testemunho da nossa fé.
29. 11
4.5 - 5 passos quando temos o
“Espírito que Ele fez habitar em nós”
1) 4.7 Sujeitar-se a Deus: ouvir e obedecer.
2) 4.8a Aproximar-se de Deus: com oração.
3) 4.8b Purificar-se: “mãos” se refere a ações, “mente”
a motivos e desejos (impureza).
4) 4.9 Tristeza pelo pecado: chorar, arrependimento.
5) 4.10 Humilhar-se: permitir que o Espirito Santo atue.
30. 12
Tiago no papel de profeta da justiça social.
Ler com atenção as seções sobre os ricos e os
pobres, já que não é fácil determinar se ambos
os grupos aqui pertencem à comunidade cristã.
Naquela época acumulavam-se
riquezas na forma de cereais,
azeite, roupas, ouro e prata.
5.2,3 O azeite rancifica, cereais e
roupa são carcomidos, o ouro e a
prata desvalorizam, prova da
falta de uso.
Acumulamos bens materiais que
podem ser usados para salvar
vidas e almas.
31. 13
1.Os ricos não usam o dinheiro para atender às
necessidades básicas dos pobres.
2.Condena quem enriquece explorando seus
empregados.
3.Condena os ricos arrogantes e opressores dos justos.
5.4-6 Os ricos são constantemente censurados
e julgados, não por causa da sua riqueza em
si, mas porque ela os levou a viver sem
considerar Deus, a desprezar e abusar dos
desprovidos.
32. 32
14 5.5 Viver com vaidade
Como podem desperdiçar sua
riqueza consigo mesmos quando
há tanta gente necessitada.
Fartaram-se como os animais que
são engordados antes de serem
abatidos.
33. 33
15 5.12 – Juramento!!
Não usar o nome do Senhor ou
qualquer outro nome para atestar a
veracidade de uma declaração.
Honrar o fio do bigode
34. AS QUALIDADES DO CARÁTER
CRISTÃO
5.12 Honrado
5.11 Perseverante
5.9 Não se queixar
5.7 Paciente
FÉ
16
35. 35
17 SOBRE A ORAÇÃO
5.13,15 O contexto trata da cura, realizada por Deus, do
sofrimento consequencia do pecado (feliz x infeliz).
5.14 Determinadas situações não podemos resolver
sozinhos, precisamos de ajuda.
Os diáconos / pastores orarão com ele, em
solidariedade, ele reconhecerá seu pecado,
confessará a Deus em oração e se arrependerá.
O óleo naquela época era associado à cura de doenças.
Tiago não está falando de qualquer enfermidade.
Cura associada ao perdão dos pecados.
Quando há um pecado com implicações para o
testemunho da igreja, os diácono/pastores ouvirão
“publicamente” seu arrependimento.
5.16 Resolver o problema com a pessoa afetada.
36. Toda a Bíblia em um ano: De Colossenses a Apocalipse;
Dusilek, Darci; 6ª Ed. Rio de Janeiro; Ed. Horizonal,
2005
Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo; Ed.
Sociedade Bíblica do Brasil; 2008
Textos Bíblicos extraídos: Bíblia Sagrada Nova Versão
Internacional; São Paulo; Ed. Vida; 2001
MacDonald, Willian, Comentário Bíblico Popular, São
Paulo, Ed. Mundo Cristão, 1ª edição, 2008
BRUCCE, F. F. Comentário Bíblico NVI. São Paulo, Ed.
Vida, 1ª edição, 2008
Reflexões extraídas da World Wide Web
Programa ROTA 66–Sayão, Luiz – Rádio transmundial
36
37. 37
enganem; não
sejam apenas
ouvintes dessa
mensagem, mas a
ponham em
prática. Porque
aquele que ouve a
mensagem e não a
põe em prática é
como uma pessoa
que olha no
espelho e vê como
é. Dá uma boa
olhada, depois vai
embora e logo
esquece a sua
O maior problema do Cristianismo,
não está fora da Igreja, mas dentro:
O evangelho não vivido.
38. 38
1. A revista Veja (nº 48 28/11/12) apresentou nas páginas amarelas
(lugar de destaque na revista) uma entrevista com o
pastor Rob Bell.
Em preto o texto da Veja, em cores meu comentário.
1. “ele enfureceu a igreja ao questionar dogmas, que o
cristianismo passa por uma revolução e que arrasta multidões
de jovens para seus sermões.” (pg 19).
Comentário:
1 a - Parece-me que o dogma questionado é o da salvação
pela fé x salvação pelas obras, isto é, o propósito
deste pastor é somente levar o amor de Deus pregado por
Jesus, e não o julgamento da alma. (Jo 3.36)
1 b – Será que é necessária uma revolução na religião?
Não basta a mudança do “nascer de novo” em cada um?
39. 39
2. “A terra está cheia de sofrimento humano. Creio que não é
por acaso que as pessoas mais interessadas em discutir o
inferno depois da morte são as menos interessadas em
discutir o inferno sobre a terra. E vice-versa.” (pg 22)
Comentário: Ser cristão não é só não fazer nada de errado, isto
está certo, mas, temos, também, a responsabilidade de fazer o
bem, e não o fazendo pecamos.
Falhamos em exercitar a prática do amor (boas obras) como
elemento eficaz de testemunho de nossa fé.
3. É interessante destacar algumas declarações desse pastor:
“Acredito em céu e inferno como dimensões da nossa
existência aqui e agora, e que são realidades que se
estendem para a dimensão para a qual vamos ao morrer.
Acho que o problema de muitas igrejas é que elas falam com
extrema autoridade sobre aquilo que todos nós, inclusive elas,
desconhecemos. Ninguém sabe o que acontece quando
morremos. Não tem fotografia, não tem video.” (pg19).
Comentário: Temos certeza para onde vamos (Jo 6.40; 17.3).
40. 40
4. “Há um número crescente de cristãos que acreditam que,
decorrido o tempo necessário, Deus conquistará todos nós,
ganhará todos os corações. Para mim é incompreensível
um cristão que não considera a salvação universal”.
Comentário: Em suma ele afirma que no momento certo toda a
humanidade será salva. A salvação está disponível para os que
aceitam a Jesus, os demais estão eternamente condenados.
5. Perguntado: Gandhi, que não era cristão, está no inferno?
“Acredito que está com Deus que tanto o amou.” (pg 23)
Perguntado: Hittler está no céu?
“Minha suposição é que Deus lhe deu o que ele queria.
Qualquer reconciliação ou perdão, nesse caso, está além da
minha compreensão.”(pg 24)
Comentário: Se Gandhi não creu em Jesus como seu
salvador, ele está separado de Deus, assim como Hittler.
The Roman empire was in control of much of the world during the time of Christ. The empire helped in the spread of Christianity by providing a highway system and relatively safety.