Este documento resume o capítulo 1 da carta de Paulo aos Romanos. Paulo escreve para explicar a justiça de Deus revelada no evangelho, que é obtida pela fé e não pelas obras da lei. Ele discute que todos são pecadores, mas podem ser justificados gratuitamente por Deus através da fé em Jesus. Também aborda a herança do pecado original de Adão e como Cristo provê a salvação de todos.
1. 1
CARTA AOS
ROMANOS
Aula 8
A justiça de
Deus
A Bíblia em um ano
ESCOLA BÍBLICA VIRTUAL
CLASSE: A BÍBLIA EM UM ANO
PROFº: FRANCISCO TUDELA
PIBPENHA -SP
2. 2
Tabela das Epístolas Paulinas
Viagens Epístolas
1ª viagem (só pela Ásia Menor) Nenhuma epístola
2ª viagem missionária
Ásia Menor e Grécia; 2 anos em Corinto
1 Tessalonicenses (50dC)
2 Tessalonicenses
3ª viagem missionária
(mesmo roteiro da 2ª viagem;
3 anos em Éfeso)
Romanos (56dC)
1Coríntios (50dC)/2Coríntios (56dC)
Gálatas (50 ou 48 dC)
Prisão na Palestina por 2 anos Nenhuma epístola
1ª prisão em Roma
Por 2 anos
Epístola de Prisão
Efésios (60dC)
Filipenses (62dC)
Colossenses (60dC)
Filemon (60dC)
Período de liberdade 1 Timóteo (63dC)
Tito (63dC)
Hebreus (?)
2ª prisão em Roma 2 Timóteo (64dC)
3. Não há consenso sobre as datas e locais onde as cartas
foram escritas
4. 4
ROMA: A CIDADE ETERNA...
Colosseum – Anfiteatro Flaviano
Construção entre 70 d.C. – 90 d.C
6. 6
Roma
SENATVS POPVLVSQVE ROMANVS:
O senado e o povo romano
Lembra-te, romano, de que esta será a tua missão:
governar as nações; manter a paz sob a lei;
poupar os vencidos; esmagar os soberbos!
Virgílio, 70-19 a. C.
De acordo com a lenda, Roma
foi fundada em 753 a.C. por
Rômulo e Remo, que foram
criados por uma loba.
7. 7
Roma
Sede do Império romano.
Possuía a maior riqueza
circulando em moeda e
mercadorias.
Prédios de apartamentos
para mais de um milhão
de operários, metade
escravos.
Maior diversidade de raças,
culturas, línguas e
credos.
Como outras cidades pagãs
havia imoralidade sexual,
promiscuidade, idolatria.
8. 8
A CARTA AOS ROMANOS
Autor, data e local de origem
Autor: Paulo (1.1)
Escrita por Tércio (16.22), em Corinto, onde
permanecera 3 meses, no inverno de 56, em sua 3ª
viagem missionária
Enviou-a por meio de Febe, diaconisa da igreja da
Cencréia, um subúrbio marítimo de Corinto (16.1,2).
Pouco tempo depois, foi preso em Jerusalém.
Paulo chegou a Roma 3 anos depois, e não como um
homem livre (At 28.16).
10. 10
QUEM ERA PAULO?
Judeu da tribo de Benjamim, fariseu, citado pela 1ª vez
pelo seu nome hebraico, Saulo, em At 7.58, e significa
“Aquele que foi conseguido por meio de orações”.
Nasceu em Tarso, Cilícia, cidade localizada na Ásia
Menor (atualmente sul da Turquia). Jerônimo informa
que seus pais eram de Giscala, na Galiléia.
Nasceu entre os anos 5 e 10 dC, uns 10 anos depois
de Cristo, pois é mencionado como um jovem no
apedrejamento de Estevão (At 7.58).
O pai, judeu, comprou ou recebeu a cidadania romana,
Paulo mais tarde utilizou desse direito por nascimento.
Fabricante de tendas (At 18.3).
11. Tinha uma irmã e um sobrinho que moravam em
Jerusalém (At. 23,16).
Talvez solteiro “Aos solteiros e ás viúvas, digo que seria
melhor que ficassem como eu”. 1Co 7.8
Talvez casado “Não temos o direito de levar conosco
nas viagens uma mulher cristã, como fazem os outros
Apóstolos e os irmãos do Senhor e Pedro?”. 1Co 9.5
Reconstituição facial de Paulo feita
pelos especialistas do LKARenânia
do Norte-Vestfália, Alemanha.
12. Criado no judaísmo e circuncidado com 8 anos. Fp3.5,6
Jovem foi para Jerusalém na escola de Gamaliel, o
rabino (aquele que ensina) mais famoso de sua época
(At 22.3).
Tornou-se fariseu, ou seja, especialista rigoroso e
irrepreensível no cumprimento de toda a Lei e seus
pormenores (At 22.3).
Cheio de zelo pela religião perseguiu os cristãos (Fl 3.6;
At 22.4; 26.9-12; Gl 1.13).
Esteve presente no martírio de Estevão, cujos mantos
foram depositados aos seus pés (At 7.58).
13. Continuou perseguindo a Igreja (At 8.1-4; 9.1,2) até o
encontro com Jesus. (At 9.3-19)
A experiência com Jesus mudou sua vida.
• De perseguidor passou a ser anunciador até a sua
morte, provavelmente em 68 d.C.
• De perseguidor passou a perseguido: mais de 40
homens juraram não comer nem beber até matá-lo.
At 23.12-14
14. 14
“A todos os que em
Roma são amados de
Deus e chamados
para serem santos”
(1.7; 1.15)
DESTINATÁRIOS
15. 15
A Igreja em Roma
Com a expulsão dos judeus de Roma pelo Imperador
Cláudio em 49 d.C., a proporção de gentios-cristãos
aumentou muito, talvez fossem maioria nas igrejas.
Paulo nunca estivera em Roma: a Igreja em Roma não
fora fundada por Paulo, embora saúde 26 pessoas
conhecidas suas (16.3-16).
Não há confirmação bíblica de que a igreja em Roma
tenha sido fundada e dirigida por Pedro, conforme a
tradição católica, talvez tenha sido fundada por novos
convertidos ao retornarem para Roma após o dia de
Pentecostes.
16. 16
ContextoContexto
Os cristãos de Roma, convertidos do judaísmo e do
paganismo, corriam o perigo de se desentenderem
quanto as questões referentes à necessidade dos ritos
e culto judaicos, como aconteceu com os Gálatas.
O Apóstolo, que não conheceu pessoalmente os
cristãos de Roma quis, por esta carta, começar a
relacionar-se com esta comunidade, de cuja
colaboração precisaria para a evangelização da
Espanha, que intencionava realizar (15.23,24).
Apresentou-se aos cristãos de Roma, dizendo quem era
e o que pregava, tendo assim a oportunidade de expor
os fundamentos do cristianismo.
17. 17
INTRODUÇÃO AO LIVRO
Romanos é a mais longa e teologicamente mais
significativa das cartas de Paulo, “o mais puro
evangelho” (Lutero).
Tema central: o evangelho como a revelação da
justiça de Deus, uma justiça que só é possível
experimentar mediante a fé (1.16,17).
18. 18
Propósitos
1. Fornecer subsídios para o entendimento adequado
do evangelho e suas implicações práticas.
2. Defender e combater as tendências judaizantes
3. Envolver a igreja romana com o trabalho missionário
4. Esclarecer a posição dos judeus diante de Deus,
depois do advento e obra de Cristo
5. Trabalhar de forma didática o plano da salvação a
uma igreja que não tivera um apóstolo doutrinador.
19. 19
Temas principais
• O Evangelho: A Salvação da Ira (1.1-32)
• Não há nenhum justo (2.1 a 3.20)
• Justificação pela Fé (3.21 a 4.25)
• As Bênçãos da Justificação (5.1-21)
• Liberdade do Pecado (6.1-23)
• Liberdade da Lei (7.1-25)
• Vida do Espírito (8.1-39)
• As Promessas de Deus a Israel (9.1-29)
• Israel Não Tem Desculpa (9.30 a 10.21)
• Israel Não Rejeitado Totalmente (11.1-36)
• O Viver Cristão Prático (12.1 a 13.14)
• O Fraco e o Forte (14.1 a 15.13)
• Comentários Finais (15.14 a 16.27)
20. 20
1.17 “Porque no evangelho é revelada a justiça de
Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela féuma justiça que do princípio ao fim é pela fé,
como está escrito: "O justo viverá pela fé“.”
Deus é o juiz.
Deus se ira? Ler Dt 6.15; Sl 74.1; Jo 3.36
A ira de Deus é sua reação contra a maldade, o pecado,
a violência, a imoralidade e a injustiça. 1.29-32
A ira de Deus é uma justa atitude diante do pecado.
1- SOMOS SALVOS DE QUÊ?
5.9 Da ira de Deus.
Deus enviou seu Filho para morrer pelos nossos
pecados e aplacar sua própria ira.
TRÊS TÓPICOS RELEVANTES:
21. 21
2-JUSTIFICAÇÃO
Somos feitos à imagem e semelhança de Deus e todos
temos atitudes boas e más.
Todas as outras religiões acreditam que a bondade do
homem o faz chegar mais perto de Deus.
3.10,12 Não há nenhum justo, ninguém que faça o bem.
3.20 Ninguém se salva baseado na lei, que apenas
conscientiza do pecado.
3.21,22 Deus atribui justiça a quem não a merece,
independente da lei, apenas pela fé em Jesus.
3.25 Propiciação tem o significado de desviar o
julgamento divino.
4.3 A justificação pela fé não era novidade, é o mesmo
princípio da justificação de Abraão: crer em Deus.
5.1 Agora estamos em paz com Deus; reconciliados.
22. 22
Morremos para o
pecado original
(realmente), e para o
pecado atual (em
disposição).
Agostinho foi abordado
por uma mulher que
havia sido sua amante
antes de se converter.
Quando lhe deu as
costas a mulher gritou:
Agostinho sou eu!
Agostinho olhou para
trás e respondeu : Sei
quem é você, mas eu
não sou mais eu.
Pecado Salvação
O pecado de um
alcançou a todos
O sacrifício de um alcançou
a todos (que têm fé)
É anterior à lei Independente da lei
Veio de Adão até hoje Vem de Jesus até hoje
O homem é condenado
por seus próprios erros
(não pelos de Adão)
O homem é salvo a partir
da escolha da dádiva de um
homem só (Jesus)
A morte para todos veio
por um só homem (Adão)
por ter desobedecido
A justificação para todos
veio por um só homem
(Jesus, o homem Deus),
que obedeceu
A lei indica o que é
pecado
Jesus pagou pelos nossos
pecados
A justificação nos liberta do domínio do pecado,
o que possibilita a santificação – 6.2,3 e 4
Viver para Cristo e não viver para Adão (segundo a lei)
24. O céu não é o nosso destino final
Morrer não é o oposto de viver, mas o oposto de nascer.
Ao morrer o cristão vai imediatamente para o céu: “desejo
partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1.23).
Um lugar seguro, livre do mal e da doença, até o retorno de
Jesus, uma espécie de “sala de espera”.
Por essa razão Jesus disse ao homem crucificado ao seu lado
“Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso” (Lc
23.43), ou seja, não há espera, nem purgatório, nem
reencarnação, nem hibernação da alma.
O destino final é a terra nova e aperfeiçoada (Ap 21.1-22.5).
Quando Jesus retornar os cristãos receberão novos corpos
adaptados ao novo ambiente, “ressuscitados” (1Co 15.35-37).
25. 25
3 - Teologia do Pecado Herdado
5.12 Herdamos o pecado de Adão: Todos pecaram
porque Adão pecou.
Deus considera que quando Adão desobedeceu todos
pecamos,, pois se qualquer um de nós estivesse no
lugar de Adão, teria pecado como ele.
5.19 “Pela desobediência de um só homem, muitos se
tornaram pecadores”
8.8 Se escolhe ser escravo da justiça (servo de Deus
em Cristo), ou escravo do pecado (vícios, compulsões,
maus hábitos, maldade....)
26. 26
Teologia do Pecado Herdado
Corrupção HerdadaCorrupção Herdada. “Sei que sou pecador desde que
nasci, sim desde que me concebeu minha mãe” Sl 51.5
6.21 Independência ou morte.
Não significa que estamos livres do pecado, somos
prisioneiros do pecado 7.14, continuamos a ser tentados
porém a liberdade do seu domínio está disponível aos
que crerem em Jesus.
SANTA ESQUIZOFRENIA (dividir em dois)
7.15-24 Depois de convertidos, livres da lei e da
condenação do pecado, ainda vamos enfrentar o desejo
de fazer o bem,que vem do espírito de Deus que habita
em nós, e fazer o mal, da nossa inclinação natural.
27. 27
Nossa natureza inclui a disposição e tendência ao mal,
por exemplo: alguém precisa ensinar a uma criança, o
que é errado? Temos que ensinar o que é o certo.
28. 28
8.10 O corpo está morto por causa do pecado, isto é,
ainda temos a inclinação para o pecado.
A diferença entre a nova natureza e a velha está:
• Na consciência de que não há condenação
• Na atuação do Espírito Santo que nos guia 8.14
29. 29
8.28 - O que é bem segundo nossa ótica e segundo a
ótica de Deus?
O bem está definido no v.29 “serem conforme à
imagem de seu Filho”
A prioridade de Deus não é a prosperidade, a fama ou a
saúde, mas a nossa semelhança com Cristo.
Todas as coisas cooperam para fazer com que nosso
coração, despertado pelo Espírito Santo, se torne
semelhante ao de Jesus.
A liberdade humana (“que o amam”) e a soberania de
Deus (“chamados”).
13.1 Se a lei do estado ultrapassa a lei de Deus nos
aspectos teológico e moral temos licença para
desobedecer, por ex. 1.17 Não praticaram o aborto
por temerem a Deus.
30. 13.1-7 Obedecer as leis do Estado e pagar os impostos
é obrigação do cristão.
13.4 O governo porta a espada.
Nossa sociedade foi construída com a ideia que o ser
humano é inocente, puro e bom e que alguém o
atrapalha no meio do caminho.
Não se pode convencer um bandido de cometer uma
atrocidade com conversa, isso é irreal, ele deve ser
detido com o uso da força, da polícia.
Não há como parar o mal sem o uso de determinado
uso de violência.
31. 31
“Aceitem o que é fraco na fé”- Ler 14.1
Diz respeito àquilo que na fé cristã não é
necessariamente certo ou errado; há coisas
essenciais e outras secundárias; devemos
aprender a conviver em sociedade.
Não ser muito escrupuloso (legalista) a respeito
de tudo; não julgar o irmão por coisas não
essenciais. 14.10; Critérios:
1) Se é vontade de Deus e aprovado pelos
homens.14.16,18;
2) Como sua consciência reage.14.5a,22;
3) Qual o efeito do que você está fazendo na
vida dos outros.14.13b
32. 32
Paulo não declara nem deixa implícito que o “irmão
fraco” está num processo espiritual que o tornará um
“irmão forte”.
A discussão não é sobre crescimento em graça, mas a
prioridade do amor entre cristãos que têm diferenças
na maneira como entendem as coisas não essenciais.
A inclusão dos crentes em um dos grupos é baseada
mais no tipo de personalidade, no hábito religioso e
nas experiências pessoais do que no “certo” ou
“errado”.15.7
A tarefa do crente não é mudar os outros, mas amar e
respeitar, inclusive o outro; é um assunto do coração,
não da mente.
33. 33
Exortações finais
Ser crente não é apenas estudar a Bíblia, é, também,
relacionar-se com os irmãos. 15.24b, saber seus nomes.
16.1-15
Os que causam divisões e escândalos na Igreja não
servem a Cristo, mas a si mesmos: “seus próprios
apetites” (16.17,18)
34. 34
Toda a Bíblia em um ano: Mateus a Filipenses; Dusilek, Darci; 8ª
Ed. Rio de Janeiro; Ed. Horizonal, 2009
Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo; Ed.
Sociedade Bíblica do Brasil; 2008
Textos Bíblicos extraídos: Bíblia Sagrada Nova Versão
Internacional; São Paulo; Ed. Vida; 2001
MacDonald, Willian, Comentário Bíblico Popular, São Paulo, Ed.
Mundo Cristão, 1ª edição, 2008
BRUCCE,F.F.Comentário Bíblico NVI.SP,Ed.Vida,1ªedição, 2008
http://solascripturatt.cjb.net/ EclesiologiaEBatistas
Igreja Batista do Morumbi: Visão Panorâmica dos Evangelhos –
2003
Reflexões extraídas da World Wide Web
http://www.youtube.com/watch?v=wdPwgZ7R-04
Programa ROTA 66 – Sayão, Luiz – Rádio transmundial 34
36. Romanos 7:15-21 : Não entendo o que faço.
Pois não faço o que desejo, mas o que odeio.
E, se faço o que não desejo, admito que a lei é boa.
Neste caso, não sou mais eu quem o faz, mas o
pecado que habita em mim.
Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha
carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom,
mas não consigo realizá-lo.
Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que
não quero fazer, esse eu continuo fazendo.
Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz,
mas o pecado que habita em mim.
Assim, encontro esta lei que atua em mim:
Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim.
37. Ética: Conjunto de valores e princípios que configuram
deveres do que é certo ou errado, proibido e permitido
nas atitudes humanas dentro de uma determinada
sociedade, para conviver em harmonia.
É a referência para decidir as três grandes questões da
vida que são "Quero", "Devo", "Posso“.
Definida através de:
1)padrões e exemplos;
2)princípios da sociedade, sejam religiosos ou não;
3)leis.
4)Moral: É a prática de uma ética: sinal visível da nossa
natureza interior, é o que somos por baixo de nossa
personalidade (máscara).
38. Personalidade é derivada da palavra latina persona,
usada para identificar as máscaras utilizadas pelos
autores teatrais na antiga Grécia.
Amoral é quem não pode decidir, escolher e julgar
(incapaz: criança, idoso com Alzheimer, ...).
Imoral é o que não está de acordo com a ética.
Contrário à moral.
Aristóteles (Atenas 380 a.C.) escreveu sobre o assunto:
“A virtude moral é uma conseqüência do hábito.
Nós nos tornamos o que fazemos repetidamente.
Ou seja: nós nos tornamos justos ao praticarmos atos
justos, controlados ao praticarmos atos de
autocontrole, corajosos ao praticarmos atos de
bravura”.
39. Daí, o caráter ser formado pelas nossas escolhas, no
dia-a-dia.
A concepção ética é o princípio, e moral é a prática.
A pergunta moral é "como devo agir?“, e a pergunta
ética é "que vida eu quero viver?“
Ética são os princípios que eu escolho e moral a sua
prática.
Há coisas que quero e não devo, que devo mas não
posso e que posso mas não quero.
A paz de espírito é alcançada quando aquilo que se
quer é o que se pode e deve fazer.
40. 40
Divisão Esquemática
1.1 1.7
Saudação e
Exaltação
de Cristo
1.8 1.15
Amor de
Paulo pelos
Romanos e
o desejo de
ir visitá-los
1.16 1.17
Tema
Central:
Justificação
pela Fé
IntroduçãoIntrodução
41. 41
Divisão Esquemática
Todos são pecadoresTodos são pecadores
e necessitam do Evangelhoe necessitam do Evangelho
1.18 1.32
A ira de
Deus e a
condenação
dos Gentios
2.1 2.16
O justo
juízo de
Deus
2.17 3.8
Judeus e a
lei
3.9 3.20
Não há
justo
42. 42
Divisão Esquemática
Os resultados daOs resultados da
JustificaçãoJustificação
3.21 3.31
Justiça pela
fé
4:. 4.5
Abraão,
Justo pela
fé
5.1 5.11
Justificação
pela fé e paz
com Deus
5.12 5.21
Morte em
Adão, Vida
em Cristo
44. 44
Divisão Esquemática
9.1 9.33
A soberana
escolha de
Deus
10.1 10.21
Zelo e
desobediência
dos Judeus
11.1 11.36
O futuro de
Israel
Deus e IsraelDeus e Israel
45. 45
Divisão Esquemática
12.1 12.21
O serviço
na Igreja e
outros
deveres
13.1 13.14
Deveres
políticos
14.1 14.23
A
responsabilidade
pessoal
Aplicações PráticasAplicações Práticas
48. PERSONALIDADE DE PAULO
De personalidade forte, muitas vezes é apresentado
como alguém distante do povo e das suas igrejas,
incapaz de manifestar sentimentos, indiferente ao
drama das pessoas, anti-feminista, moralista, ...
Mas era capaz de amar os membros de todas as
comunidades, sem distinção.
Sua determinação e fé conduziram-no a perigosas
viagens, sofreu dura violência, prisões, sofrimentos,
perigos e, tudo isso, por Jesus e pelo povo (2Cor
11.23b-27).
Em suas cartas usa com freqüência expressões como:
tudo, todo, sempre, continuamente, sem cessar, etc.,
49. Encontrou dificuldade para ser aceito como Apóstolo.
As suspeitas vinham do fato de ser um perseguidor
e, sobretudo, porque não fora escolhido
pessoalmente por Jesus.
Quatorze anos após a sua conversão, (era membro
da igreja em Antioquia) foi a Jerusalém, para o
Concílio, onde se defendeu das acusações (Gl
1.12; 2Cor 9.2,3; 12.1-4) e defendeu a não
circuncisão para os pagãos.
50. Para ele, anunciar o Evangelho era uma obrigação: “Ai
de mim se eu não anunciar o Evangelho!” (1Cor 9.15-
17).
Combateu os falsos missionários (2Cor 10-12) que
anunciavam um Evangelho fácil: um Jesus sem a
cruz.
Paulo anunciava o Jesus Crucificado, ainda que isso
fosse escândalo (1Cor 1.23).
Porém a cruz não era o fim.
51. Além de conhecer bem a sua religião (o que pode ser
comprovado pelas muitas citações ao AT), conhecia a
filosofia e as religiões gregas do seu tempo, dominava
o grego e o método da retórica.
Introduziu um estilo literário mais rico – Seneca, seu
contemporâneo, usava 250 palavras nos textos, Paulo
mais de 350.
Esforçava-se para compreender o modo grego de viver.
Teve como professor Atenodoro, amigo do imperador
Augusto, e utilizou citações desse educador na
estruturação de alguns versículos*:
“Para toda criatura, a sua consciência é Deus” (14.22a).
“Comporte-se com o próximo como se Deus visse você,
e fale com Deus como se os outros ouvissem você”
(1Ts 2.3-7).
52. Nas cartas percebemos seu caráter: às vezes muito
meigo e carinhoso, outras vezes, severo.
Escrevendo às comunidades comparava-se à mãe que
acaricia seus filhinhos e dá a vida por eles (1Ts 2.7,8).
Sentia pelos fiéis as dores do parto (Gl. 4.19), amava-
os, e por isso se sacrificava por eles (2Cor.12.15).
Mas era também um “pai” que educava (1Ts 2.11), que
gerava as pessoas, por meio do Evangelho, para uma
vida nova (1Cor 4.15).
Quando necessário, exigia obediência (1Cor 4.21).
Em 2Co 11.22-27 está seu currículo.
Apóstolo dos gentios (11.13), escreveu 13 dos 27 livros
do NT.