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1
EVANGELHO
SEGUNDO
MARCOS
Estudo 3
ESCOLA BÍBLICA VIRTUAL
CLASSE: A BÍBLIA EM UM ANO
PROFº: FRANCISCO TUDELA
PIBPENHA –SP 2017
TODA A BÍBLIA EM UM ANO
Volume 3
2
O QUE É O EVANGELHO?
Evangelho, do grego euangélion, quer
dizer "boa-notícia".
O sentido mais antigo está relacionado
com a gorjeta que se dava aos que traziam
"boas-notícias".
Nos tempos de Marcos, e nas cidades
gregas, chamava-se de Evangelho a toda
publicação vinda do imperador romano com
notícias de uma conquista, do nascimento
de um filho seu, ... .
Evangelho é uma mensagem que tem o
carater de notícia alegre.
3
Outra idéia de Evangelho
 Os judeus tinham outro conceito de Evangelho.
 Isaías havia anunciado que Deus reinaria (52.7)
 A este anúncio chamavam evangelizar: anunciar o
reinado de Deus (o termo grego significa “governo”
e não “reino”. Um governo espiritual e não
terreno.).
Cronologia: composição dos Livros Bíblicos
4
Os textos bíblicos tiveram um longo período de
transmissão oral para posteriormente serem escritos.
Não foram escritos de uma só vez e são obra de vários
autores humanos, inspirados por Deus, seu autor
divino.
O Novo Testamento (segunda aliança), compreende o
período da vida e pregação de Jesus até a morte do
último apóstolo (João, por volta do ano 100).
Os 27 livros foram escritos do ano 51 d.C. até 100 d.C.
As cartas de Paulo: do ano 51 d.C. até o ano 63 d.C.
Os evangelhos Sinóticos: Marcos – ano 65 d.C.; Mateus
e Lucas – entre 70-80 d.C.
As cartas: 1ª, 2ª e 3ª João, Tiago, Judas e a 1ª e 2ª
Pedro – entre 80-90 d.C.
O evangelho de João e Apocalipse – entre 90-100 d.C. 4
6
7
A fonte Q é uma fonte
hipotética usada na
redação do Evangelho
de
Mateus e no Evangelho
de
Lucas.
Q (abreviatura alemã da
palavra Quelle ou fonte)
é
definido como o material
"comum" encontrado em
Mateus e Lucas, mas
não 7
Evangelho segundo Marcos
Data: Entre 64 e 70 d.C., foi o primeiro evangelho escrito.
Autor: É um livro anônimo, cuja autoria, pela tradição, é
atribuída a Marcos, que não foi um discípulo de Jesus.
Local: Irineu (um dos pais da igreja*) nos diz que o Evangelho
“foi escrito em Roma, logo após a morte de Pedro (64 d.C.),
pois Marcos seguia Pedro e sua pregação “; informa que
este Marcos é o João Marcos, citado em At 12.12, primo
de Barnabé (Col 4.10)
*Pais da Igreja foram teólogos influentes até duas gerações
após os apóstolos.
O estudo dos seus escritos é chamado de Patrística.
8
MARCOS (JOÃO MARCOS)
Filho de Maria (caso raro de alguém que não é identificado
com o pai), vivia em Jerusalém.
Em sua casa se reuniam os líderes cristãos, quando Pedro saiu
da prisão foi diretamente para lá e os encontrou orando pela
sua libertação (At 12.12).
Sua mãe, Maria, era uma mulher de posses, tinha a casa
grande (reunia muita gente) e muitos servos (At 12.12,13).
Seu primo Barnabé também era de posses (At 4.37).
Talvez Marcos seja de Chipre pois seu primo Barnabé, um
levita, era de lá (At 4.36).
Pedro o tratava como filho (1 Pe 5.13)
9
Marcos acompanhou Paulo na 1ª viagem missionária
(At 13.5), deixou-o e voltou para Jerusalém.
Quando Barnabé e Paulo voltaram para Antioquia, após o
Concílio de Jerusalém, Barnabé quis levar Marcos na
nova viagem, Paulo não aceitou pois Marcos já os havia
abandonado anteriormente. (At 15.37-39).
Após essa separação, +/- 50 dC, Marcos sai de cena e só
será citado 10 anos depois, em Roma, com Paulo (Col 4.10),
como sendo “útil para mim no ministério” (2 Tm 4.11).
Nessa época, talvez, tivesse contato com Pedro (1Pe 5.13).
Portanto esteve na Igreja desde o princípio e foi uma
testemunha ativa desde Jerusalém até Roma, entre os anos
30 e 65 DC.
10
11
Mc 10.17,21 registra que "correu um homem ao encontro" de
Jesus, para quem Jesus olha com amor; infere-se que seja
Marcos, só o autor poderia ter “sentido” o olhar amoroso.
O jovem mencionado em Mc 14.51,52, talvez João Marcos.
Marcos retrata com exclusividade o medo manifestado pelos
discípulos (4.40-41; 10.32).
Em Marcos há uma atmosfera de pavor, por exemplo, quando
cita que as mulheres aterrorizadas se calaram, apresenta o
medo que paralisa a ação (16.8).
Marcos mostra a fraqueza dos discípulos e como o medo os
limitava, mostra a disposição de Cristo ao usar homens
inseguros na sua fé.(8.17,18; 9.38,39; 10.13,14 e 26,27;
14.37-42, 50, 71).
12
Segundo a tradição, confirmada pelo escritor cristão Eusébio,
depois das missões em Chipre e Roma, Marcos foi para
Alexandria e fundou a igreja de Alexandia.
Lá foi arrastado por pagãos pelas ruas, com cordas amarradas
no pescoço, no ano 74, preso morreu no cárcere.
Em 829 seus restos mortais são levados para Veneza onde
construiram uma basílica “in memoriam” na praça de São
Marcos;
13
TEMAS CENTRAIS
Jesus Cristo é o Filho de Deus
É afirmado no prólogo – 1.1
É proclamado:
por seu Pai – 1.11; 9.7
Pelo demônio – 3.11;5.7,8
Por si mesmo – 12.6; 14.61,62
Por um romano - 15.39 (com a intenção de que sua ação
fosse imitada pelos romanos ao lerem seu evangelho)
14
CONTEXTO HISTÓRICO
Em 64 dC, Nero acusa a comunidade cristã de incendiar a
cidade de Roma.
Inicia-se uma perseguição na qual Paulo e Pedro morrem.
Em meio a uma igreja perseguida, vivendo sob ameaça de
morte, Marcos escreveu o evangelho das “boas novas”.
15
PROBLEMAS
DA IGREJA
ROMANA
Reconhecem o senhorio de Jesus:
Jesus Cristo é Senhor!
Mas se é o Senhor, como se faz
presente?
Por que sua comunidade sofre?
Por que as perseguições?
Há contradição nesta fé e a realidade?
Quem traz a Noticia Alegre?
Jesus ou o Imperador?
O Imperador mostra que quem tem o
poder e a força é quem salva.
16
Escrito Para Quem?
Escreveu visando leitores gentios:
Explica expressões aramaicas (5.41;7.34; 14.36; 15.34;7.11),
Mostra que fariseus praticam o jejum, que saduceus negam a
ressurreição (2.18; 12.18) e outras tradições (7.3 e 4),
Não inclui a genealogia de Jesus, seu nascimento e ministério
na Judéia.
Há só 63 citações do AT (128 em Mt e 90 em Lc) e amenizar a
relação conflituosa com os judeus.
Tais comentários seriam desnecessários para leitores judeus.
17
Propósito
Preservar a história da vida de Jesus após
a morte da 1ª geração de cristãos
1. Encorajar os cristãos a permanecerem fiéis
(mesmo na crise da perseguição)
1. Incentivar a testemunhar de forma corajosa
(mesmo com a oposição judaica).
3. Despertar a fé nas promessas de Jesus.
4. Apresentar a salvação que há em Jesus.
18
QUEM É JESUS ??
Não é um “tapa buracos” que soluciona problemas.
Não é um político revolucionario.
Não veio para ser um mestre da sabedoria.
Não é um militar triunfador.
Cristologia estuda os atributos de Cristo como Deus e
homem, e como se relacionam dessas duas naturezas.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o
Verbo era Deus...” (Jo 1:1).
•Quem é o Verbo?
•Quem é este que estava com Deus?
•Quem era Deus?
19
FORMA DA NARRATIVA
Marcos relata mais o que Jesus fez do que o que Ele disse.
O grego não era a sua língua materna daí usar poucos
vocábulos (1330 palavras), num estilo rude e pesado.
Há um mínimo de discursos e o máximo de obras.
Destaca as ações mediante o uso da palavra grega “euteos”
que costuma ser traduzida por “imediatamente” (ocorre 42
vezes, mais do que em todo o NT).
Dedica mais capítulos (seis) para o tema da paixão, morte e
ressurreição (de 11.1 a 16.8) do que os outros evangelistas (3
cap. em Mt, 2 em Lc, 4 em Jo).
20
CONTEÚDO DO EVANGELHO DE MARCOS
Apresenta Cristo sob dois aspectos - Mc 10.45:
(1) A disposição de Cristo em servir
 “não veio para ser servido, mas para servir.”
(2) Sua disposição de sofrer para salvar
 “dar a sua vida em resgate de muitos.”
21
Mostra como Cristo prepara o
estabelecimento de seu Reino:
Preparando-se para a morte (14.1-72);
Entregando-se à morte (15.1-47).
22
Visão geral
 O Evangelho Segundo Marcos é composto por 16 caps.:
 Cap. 1. 1-15: parte introdutória, apresenta Jesus como o
Filho de Deus;
 Cap. 1.16 até 8.26: primeira parte apresenta o que é o
Reino de Deus e o que se deve fazer para participar dele.
 Cap. 8.27 até 13.37: segunda parte os anúncios da paixão;
 Cap. 14 até 16: parte final relata a paixão, morte e
ressurreição de Jesus.
23
ESQUEMA DO EVANGELHO
1. Introdução – 1.1-13
2. A autoridade de Jesus é revelada – 1.14 – 3.6
 Cura a sogra de Pedro,1.31 e faz exorcismos 1.23-27.
 Quatro histórias de conflito (2.7,16,18,24) e questões do
sábado (3.4) que provocam uma coalisão de
irreconciliáveis, os Herodianos com os Fariseus 3.6.
 Não entrar em conflito por questões irrelevantes.
3. A família de Jesus também não o entendia 3.21
4. As autoridades rejeitam Jesus e atribuem seu poder a
satanás (3.22).
2424
5. Formação de uma nova comunidade – 6.6 ao 8.21
 Envia 12 para evangelizar (sozinho? Não, em duplas) - 6.7
 Narra 7 milagres e educativos 6.41,49;7.29,35;8.6,23;10.52
6. Julgamento de Jesus em Jerusalém - 11.1 ao 13.37
 A maldição sobre a figueira (11.11-14) alude ao fim do
judaísmo por cumprir missão e propósito de Deus.
 A purificação do Templo (11.15-19) alude ao resgate da
relação do homem com Deus.
7. Julgamento de Jesus: paixão, ressurreição e ascensão –
14.1 ao 16.8 (A conclusão 16.9-20 foi acrescentada depois)
25
Particularidades
Um evangelho que destaca a natureza humana de Jesus:
- 6.34: “...viu uma grande multidão, teve compaixão
deles, pois eram como ovelhas sem pastor.”
- 7.34: “... com um profundo suspiro, disse-lhe:...“.;
- 10.21: “Jesus olhou para ele e o amou.” ;
- 14.33: “... e começou a ficar aflito, e angustiado.”.
Narra 18 milagres, dos 35; relata 18 parábolas das 70;
2.18 Os discípulos não tem cara de religiosos, não jejuam.
4.11 O Reino de Deus tem algo de misterioso que será
desvendado aos poucos, atiçando nossa curiosidade.
4.24 A responsabilidade na compreensão do evangelho.
5.2,13 Existe possessão demoníaca que domina a mente e
certos lugares 5.10. Criar porco infringia a lei judaica.
5.31-34 Não é o tocar em “coisa sagrada”, é a fé que salva.
26
6.8,9 Essa não é uma missão padrão, não devemos agir da
mesma maneira. Havia a hospitalidade judaica (obrigatória)
6.13 Na cultura judaica o óleo era uma demonstração de fé.
7.6 Diferencia a fé viva da religião morta (hipocrisia).
7.11 Corbã = oferta, a tradição permitia que o valor a ser dado
aos pais podia ser dado ao templo.
7.19 No judaísmo há este simbolismo de não comer o que os
pagãos comem, e isto vale mais do que as pessoas.
7.24,27 Tiro e Sidom, hoje Líbano. Primeiro aos judeus.
7.32,33 A cura do surdo e gago: enfia os dedos no ouvido,
cospe na mão e passa na língua. Eca!!! E sem lavar a mão.
8.33 Se refere ao tipo de inspiração que estava por trás da
palavra de Pedro. Qualquer pessoa pode ser influenciada.
8.34 Tomar a cruz é ter um compromisso com Jesus.
11.4 O dono do jumento era, talvez, um seguidor de Jesus.
11.18 Há religiosos dispostos a matar.
27
O segredo messiânico
Os milagres eram um modo de mostrar às pessoas como
seriam suas vidas se confiassem em Deus.
1.34 “... expulsou muitos demônios; não permitia, porém,
que estes falassem, porque sabiam quem ele era”.
- 1.44 “Olhe, não conte isso a ninguém...”
- 3.11 “Sempre que os espíritos imundos o viam, ... lhes
dava ordens severas para não dizerem quem ele era.”
- 5.43 “...ordens para que não dizerem nada a ninguém ...”
- 7.36 “E ordenou-lhes que não o contassem a ninguém.”
- 8.30 “...os advertiu que não falassem a ninguém ...”
- 9.9 “... Jesus ordenou que não contassem a ninguém ...”
28
Após cada milagre Jesus diz às pessoas que se apresentem
aos sacerdotes, para que atestassem a cura, mas que não
revelassem que fora Ele o autor.
Naquela época a palavra messias (Cristo em grego) indicava
um “ungido” de Deus a libertação do jugo romano, dando-lhe
um caráter político-social, e Jesus não tem este caráter.
E, também, para não fazer disso um espetáculo usando essas
pessoas e os demônios.
Bem diferente de certos lideres religiosos televisivos.
12.40 Não são as longas orações que agradam a Deus, mas sua
autenticidade.
12.44 Significa uma atitude diferente para com os valores da
vida e o lugar de Deus.
29
13.5-27 – A volta de Jesus: hostilidade crescente aos cristãos,
todos nos odiarão, haverá um sacrilégio terrível, sofreremos
muito, surgirão falsos Cristos, guerras entre as nações, fome,
terremotos, o sol apagará e as estrelas cairão, parecerá que o
cristianismo foi exterminado 13.20.
Apocalipse já? A data??? 13.32
14. 5 - 300 denários = 300 dias de salário.
15.21 Jesus é ajudado por um africano.
16.16 Crer e declarar a crença (assumir); não crer condena.
30
16.17 Sinais que acompanharão quem proclamar o evangelho.
Não significa que quem não expulsa demônios nem fala em
línguas não é cristão; que quem tem fé pode pegar em
serpentes e beber veneno que não morrerá.
Ninguém alegará ser capaz de explicar todas as dificuldades
bíblicas, porém, é um erro pressupor que o que ainda não foi
explicado nunca o será; pressupor que o que até hoje não foi
explicado é inexplicável.
Por isso continua-se a pesquisar a Bíblia na certeza de que,
algum dia, o Espírito Santo nos dará a resposta.
31
Aparições de Jesus Ressuscitado
O trecho final de – Mc 16.9-20 – foi composto por volta do
ano 150 d.C., um epílogo que apresenta um resumo sobre as
aparições de Jesus ressuscitado que está nos outros
evangelhos.
Desta forma temos as seguintes relações:
- Mc 16.9-11 // Jo 20.11-18: a Maria Madalena;
-- Mc 16.12,13 // Lc 24.13-35: aos Discípulos de Emaús;
-- Mc 16.14 // Jo 20.19: aos Onze e demais Discípulos;
-- Mc 16.15 // Mt 28.18-20: aos Onze na Galiléia;
-- Mc 16.19 // Lc 24.50-53: ascensão de Jesus.
3232
MENSAGEM PARA HOJE
Jesus ter se encarnado e assumido plenamente a
humanidade mostra que não há nada de errado com
a nossa natureza humana.
Somos criação de Deus.
3333
Mc 14.51,52
Quem teria fugido nú na hora difícil da crucificação, com um
lençol de linho que só rico usava. E o vento o levou.
O que estaria fazendo um rapaz seguindo Jesus em tal
situação àquela hora da noite?
Talvez o próprio Marcos, com 17 anos, já que sua casa era
próxima ao local onde Jesus fora preso, ouvindo a confusão
saiu enrolado num lençol, talvez já estivesse dormindo.
Quando seguimos ao Senhor de maneira despreparada,
podemos ser pegos de surpresa com as situações ruins na
vida.
Seguir a Jesus é bem mais do que ser mais um na multidão.
Se fizermos a obra de Deus desleixadamente, passaremos por
constrangimentos.
Não seja surpreendido no
meio da noite, siga e sirva
ao Senhor desde cedo .
34
 Toda a Bíblia em um ano: Mateus a Filipenses; Dusilek,
Darci; 8ª Ed. Rio de Janeiro; Ed. Horizonal, 2009
 Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo; Ed.
Sociedade Bíblica do Brasil; 2008
 Textos Bíblicos extraídos: Bíblia Sagrada Nova Versão
Internacional; São Paulo; Ed. Vida; 2001
 MacDonald, Willian, Comentário Bíblico Popular, São Paulo,
Ed. Mundo Cristão, 1ª edição, 2008
 BRUCCE, F. F. Comentário Bíblico NVI. São Paulo, Ed.
Vida, 1ª edição, 2008
 http://solascripturatt.cjb.net/ EclesiologiaEBatistas
 Igreja Batista do Morumbi: Visão Panorâmica dos
Evangelhos – 2003
 Reflexões extraídas da World Wide Web
 Igreja Batista Cidade Universitária – www.ibcu.org.br
 Programa ROTA 66–Sayão, Luiz – Rádio transmundial 34
35
MARCOS 16.15
FIM
36
O pátio dos " gentios", o maior que circundava todo o templo, nele podiam entrar
também os não hebreus, desse pátio Jesus expulsou os vendilhões.
O edifício do tribunal que condenou Jesus Cristo, "Grande Sinédrio", tinha forma
quase retangular, com 450 m de comprimento e uma largura de 300, era mantido por
ministros (levitas), sacerdotes e Sumo Sacerdotes, que eram divididos em 24 classes
ou famílias.
Acima de tudo estava o Pontífice, cargo hereditário e vitalício, que no tempo do
imperador Tibério César, foi deposto e eleito outro, arbitrariamente, pelos
procuradores romanos.
Acabara a festa para os pontífices.
Havia 480 sinagogas (13.9), que eram o complemento do templo.
O templo era pequeno,
pois nenhuma pessoa do
povo podia entrar.
Dividido em três partes:
no átrio
entravam sacerdotes e
levitas, no santo entrava
um sacerdote duas vezes
por dia para oferecer o
incenso sobre o altar, no
Santo dos Santos, só
podia entrar o sumo
sacerdote por ocasião da
festa da Expiação.
MC 1.10 E MC 15.38
O verbo σχίζω (“rasgar”), presente em 1,10 e
15,38 é uma das chaves de leitura deste
Evangelho.
No batismo, quando se rasgam os céus,
manifesta-se que Deus está entre nós na
pessoa de Jesus. Deus se faz humano,
humilde e servidor.
Na morte de Jesus, quando se rasga o véu do
Templo não há mais a separação entre Deus
e o homem, por meio de Jesus. 37
38
Sobre o Ararate a arca
repousou: Gn 8:4.
Sobre o Moriá Abraão ofereceu
Isaque: Gn 22:2.
Sobre o Horebe Moisés viu a
sarça ardendo: Êx 3:1,2.
Sobre o Sinai foi dada a Lei: Êx
19:11,20.
Sobre o Ebal e o Gerizim foram
lidas as bênçãos e as
maldições: Dt 11:29; 27:11-13.
Sobre o Carmelo Elias
sacrificou a Deus: 1Rs 18:19.
Sobre o Hermom (Tabor) Cristo
transfigurou-se: Mc 9:2.
Sobre o monte das Oliveiras
ocorreu a ascensão de Cristo:
At 1:12.
39
TEMAS CENTRAIS
As dificuldades do discipulado:
O preço do discipulado (8.34 cristocêntrico; 12.44
entrega
total; 14.3 devoção),
As recompensas (10.29,30 perseguição e vida eterna),
As perseguições (13.9 a13 perseverar nelas),
A compreensão do ensino (6.52;8.17,33;10.38) e as
falhas (4.40;10.13;14.37,43,50,71).
Painel Geográfico
Províncias
Judéia – principal
concentração de judeus
Samaria – Povo misto
separado dos judeus na
época do cativeiro
Galiléia – região dos
gentios, mas com muita
concentração de judeus
27 marcos

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  • 1. 1 EVANGELHO SEGUNDO MARCOS Estudo 3 ESCOLA BÍBLICA VIRTUAL CLASSE: A BÍBLIA EM UM ANO PROFº: FRANCISCO TUDELA PIBPENHA –SP 2017 TODA A BÍBLIA EM UM ANO Volume 3
  • 2. 2 O QUE É O EVANGELHO? Evangelho, do grego euangélion, quer dizer "boa-notícia". O sentido mais antigo está relacionado com a gorjeta que se dava aos que traziam "boas-notícias". Nos tempos de Marcos, e nas cidades gregas, chamava-se de Evangelho a toda publicação vinda do imperador romano com notícias de uma conquista, do nascimento de um filho seu, ... . Evangelho é uma mensagem que tem o carater de notícia alegre.
  • 3. 3 Outra idéia de Evangelho  Os judeus tinham outro conceito de Evangelho.  Isaías havia anunciado que Deus reinaria (52.7)  A este anúncio chamavam evangelizar: anunciar o reinado de Deus (o termo grego significa “governo” e não “reino”. Um governo espiritual e não terreno.).
  • 4. Cronologia: composição dos Livros Bíblicos 4 Os textos bíblicos tiveram um longo período de transmissão oral para posteriormente serem escritos. Não foram escritos de uma só vez e são obra de vários autores humanos, inspirados por Deus, seu autor divino. O Novo Testamento (segunda aliança), compreende o período da vida e pregação de Jesus até a morte do último apóstolo (João, por volta do ano 100). Os 27 livros foram escritos do ano 51 d.C. até 100 d.C. As cartas de Paulo: do ano 51 d.C. até o ano 63 d.C. Os evangelhos Sinóticos: Marcos – ano 65 d.C.; Mateus e Lucas – entre 70-80 d.C. As cartas: 1ª, 2ª e 3ª João, Tiago, Judas e a 1ª e 2ª Pedro – entre 80-90 d.C. O evangelho de João e Apocalipse – entre 90-100 d.C. 4
  • 5.
  • 6. 6
  • 7. 7 A fonte Q é uma fonte hipotética usada na redação do Evangelho de Mateus e no Evangelho de Lucas. Q (abreviatura alemã da palavra Quelle ou fonte) é definido como o material "comum" encontrado em Mateus e Lucas, mas não 7
  • 8. Evangelho segundo Marcos Data: Entre 64 e 70 d.C., foi o primeiro evangelho escrito. Autor: É um livro anônimo, cuja autoria, pela tradição, é atribuída a Marcos, que não foi um discípulo de Jesus. Local: Irineu (um dos pais da igreja*) nos diz que o Evangelho “foi escrito em Roma, logo após a morte de Pedro (64 d.C.), pois Marcos seguia Pedro e sua pregação “; informa que este Marcos é o João Marcos, citado em At 12.12, primo de Barnabé (Col 4.10) *Pais da Igreja foram teólogos influentes até duas gerações após os apóstolos. O estudo dos seus escritos é chamado de Patrística. 8
  • 9. MARCOS (JOÃO MARCOS) Filho de Maria (caso raro de alguém que não é identificado com o pai), vivia em Jerusalém. Em sua casa se reuniam os líderes cristãos, quando Pedro saiu da prisão foi diretamente para lá e os encontrou orando pela sua libertação (At 12.12). Sua mãe, Maria, era uma mulher de posses, tinha a casa grande (reunia muita gente) e muitos servos (At 12.12,13). Seu primo Barnabé também era de posses (At 4.37). Talvez Marcos seja de Chipre pois seu primo Barnabé, um levita, era de lá (At 4.36). Pedro o tratava como filho (1 Pe 5.13) 9
  • 10. Marcos acompanhou Paulo na 1ª viagem missionária (At 13.5), deixou-o e voltou para Jerusalém. Quando Barnabé e Paulo voltaram para Antioquia, após o Concílio de Jerusalém, Barnabé quis levar Marcos na nova viagem, Paulo não aceitou pois Marcos já os havia abandonado anteriormente. (At 15.37-39). Após essa separação, +/- 50 dC, Marcos sai de cena e só será citado 10 anos depois, em Roma, com Paulo (Col 4.10), como sendo “útil para mim no ministério” (2 Tm 4.11). Nessa época, talvez, tivesse contato com Pedro (1Pe 5.13). Portanto esteve na Igreja desde o princípio e foi uma testemunha ativa desde Jerusalém até Roma, entre os anos 30 e 65 DC. 10
  • 11. 11 Mc 10.17,21 registra que "correu um homem ao encontro" de Jesus, para quem Jesus olha com amor; infere-se que seja Marcos, só o autor poderia ter “sentido” o olhar amoroso. O jovem mencionado em Mc 14.51,52, talvez João Marcos. Marcos retrata com exclusividade o medo manifestado pelos discípulos (4.40-41; 10.32). Em Marcos há uma atmosfera de pavor, por exemplo, quando cita que as mulheres aterrorizadas se calaram, apresenta o medo que paralisa a ação (16.8). Marcos mostra a fraqueza dos discípulos e como o medo os limitava, mostra a disposição de Cristo ao usar homens inseguros na sua fé.(8.17,18; 9.38,39; 10.13,14 e 26,27; 14.37-42, 50, 71).
  • 12. 12 Segundo a tradição, confirmada pelo escritor cristão Eusébio, depois das missões em Chipre e Roma, Marcos foi para Alexandria e fundou a igreja de Alexandia. Lá foi arrastado por pagãos pelas ruas, com cordas amarradas no pescoço, no ano 74, preso morreu no cárcere. Em 829 seus restos mortais são levados para Veneza onde construiram uma basílica “in memoriam” na praça de São Marcos;
  • 13. 13 TEMAS CENTRAIS Jesus Cristo é o Filho de Deus É afirmado no prólogo – 1.1 É proclamado: por seu Pai – 1.11; 9.7 Pelo demônio – 3.11;5.7,8 Por si mesmo – 12.6; 14.61,62 Por um romano - 15.39 (com a intenção de que sua ação fosse imitada pelos romanos ao lerem seu evangelho)
  • 14. 14 CONTEXTO HISTÓRICO Em 64 dC, Nero acusa a comunidade cristã de incendiar a cidade de Roma. Inicia-se uma perseguição na qual Paulo e Pedro morrem. Em meio a uma igreja perseguida, vivendo sob ameaça de morte, Marcos escreveu o evangelho das “boas novas”.
  • 15. 15 PROBLEMAS DA IGREJA ROMANA Reconhecem o senhorio de Jesus: Jesus Cristo é Senhor! Mas se é o Senhor, como se faz presente? Por que sua comunidade sofre? Por que as perseguições? Há contradição nesta fé e a realidade? Quem traz a Noticia Alegre? Jesus ou o Imperador? O Imperador mostra que quem tem o poder e a força é quem salva.
  • 16. 16 Escrito Para Quem? Escreveu visando leitores gentios: Explica expressões aramaicas (5.41;7.34; 14.36; 15.34;7.11), Mostra que fariseus praticam o jejum, que saduceus negam a ressurreição (2.18; 12.18) e outras tradições (7.3 e 4), Não inclui a genealogia de Jesus, seu nascimento e ministério na Judéia. Há só 63 citações do AT (128 em Mt e 90 em Lc) e amenizar a relação conflituosa com os judeus. Tais comentários seriam desnecessários para leitores judeus.
  • 17. 17 Propósito Preservar a história da vida de Jesus após a morte da 1ª geração de cristãos 1. Encorajar os cristãos a permanecerem fiéis (mesmo na crise da perseguição) 1. Incentivar a testemunhar de forma corajosa (mesmo com a oposição judaica). 3. Despertar a fé nas promessas de Jesus. 4. Apresentar a salvação que há em Jesus.
  • 18. 18 QUEM É JESUS ?? Não é um “tapa buracos” que soluciona problemas. Não é um político revolucionario. Não veio para ser um mestre da sabedoria. Não é um militar triunfador. Cristologia estuda os atributos de Cristo como Deus e homem, e como se relacionam dessas duas naturezas. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus...” (Jo 1:1). •Quem é o Verbo? •Quem é este que estava com Deus? •Quem era Deus?
  • 19. 19 FORMA DA NARRATIVA Marcos relata mais o que Jesus fez do que o que Ele disse. O grego não era a sua língua materna daí usar poucos vocábulos (1330 palavras), num estilo rude e pesado. Há um mínimo de discursos e o máximo de obras. Destaca as ações mediante o uso da palavra grega “euteos” que costuma ser traduzida por “imediatamente” (ocorre 42 vezes, mais do que em todo o NT). Dedica mais capítulos (seis) para o tema da paixão, morte e ressurreição (de 11.1 a 16.8) do que os outros evangelistas (3 cap. em Mt, 2 em Lc, 4 em Jo).
  • 20. 20 CONTEÚDO DO EVANGELHO DE MARCOS Apresenta Cristo sob dois aspectos - Mc 10.45: (1) A disposição de Cristo em servir  “não veio para ser servido, mas para servir.” (2) Sua disposição de sofrer para salvar  “dar a sua vida em resgate de muitos.”
  • 21. 21 Mostra como Cristo prepara o estabelecimento de seu Reino: Preparando-se para a morte (14.1-72); Entregando-se à morte (15.1-47).
  • 22. 22 Visão geral  O Evangelho Segundo Marcos é composto por 16 caps.:  Cap. 1. 1-15: parte introdutória, apresenta Jesus como o Filho de Deus;  Cap. 1.16 até 8.26: primeira parte apresenta o que é o Reino de Deus e o que se deve fazer para participar dele.  Cap. 8.27 até 13.37: segunda parte os anúncios da paixão;  Cap. 14 até 16: parte final relata a paixão, morte e ressurreição de Jesus.
  • 23. 23 ESQUEMA DO EVANGELHO 1. Introdução – 1.1-13 2. A autoridade de Jesus é revelada – 1.14 – 3.6  Cura a sogra de Pedro,1.31 e faz exorcismos 1.23-27.  Quatro histórias de conflito (2.7,16,18,24) e questões do sábado (3.4) que provocam uma coalisão de irreconciliáveis, os Herodianos com os Fariseus 3.6.  Não entrar em conflito por questões irrelevantes. 3. A família de Jesus também não o entendia 3.21 4. As autoridades rejeitam Jesus e atribuem seu poder a satanás (3.22).
  • 24. 2424 5. Formação de uma nova comunidade – 6.6 ao 8.21  Envia 12 para evangelizar (sozinho? Não, em duplas) - 6.7  Narra 7 milagres e educativos 6.41,49;7.29,35;8.6,23;10.52 6. Julgamento de Jesus em Jerusalém - 11.1 ao 13.37  A maldição sobre a figueira (11.11-14) alude ao fim do judaísmo por cumprir missão e propósito de Deus.  A purificação do Templo (11.15-19) alude ao resgate da relação do homem com Deus. 7. Julgamento de Jesus: paixão, ressurreição e ascensão – 14.1 ao 16.8 (A conclusão 16.9-20 foi acrescentada depois)
  • 25. 25 Particularidades Um evangelho que destaca a natureza humana de Jesus: - 6.34: “...viu uma grande multidão, teve compaixão deles, pois eram como ovelhas sem pastor.” - 7.34: “... com um profundo suspiro, disse-lhe:...“.; - 10.21: “Jesus olhou para ele e o amou.” ; - 14.33: “... e começou a ficar aflito, e angustiado.”. Narra 18 milagres, dos 35; relata 18 parábolas das 70; 2.18 Os discípulos não tem cara de religiosos, não jejuam. 4.11 O Reino de Deus tem algo de misterioso que será desvendado aos poucos, atiçando nossa curiosidade. 4.24 A responsabilidade na compreensão do evangelho. 5.2,13 Existe possessão demoníaca que domina a mente e certos lugares 5.10. Criar porco infringia a lei judaica. 5.31-34 Não é o tocar em “coisa sagrada”, é a fé que salva.
  • 26. 26 6.8,9 Essa não é uma missão padrão, não devemos agir da mesma maneira. Havia a hospitalidade judaica (obrigatória) 6.13 Na cultura judaica o óleo era uma demonstração de fé. 7.6 Diferencia a fé viva da religião morta (hipocrisia). 7.11 Corbã = oferta, a tradição permitia que o valor a ser dado aos pais podia ser dado ao templo. 7.19 No judaísmo há este simbolismo de não comer o que os pagãos comem, e isto vale mais do que as pessoas. 7.24,27 Tiro e Sidom, hoje Líbano. Primeiro aos judeus. 7.32,33 A cura do surdo e gago: enfia os dedos no ouvido, cospe na mão e passa na língua. Eca!!! E sem lavar a mão. 8.33 Se refere ao tipo de inspiração que estava por trás da palavra de Pedro. Qualquer pessoa pode ser influenciada. 8.34 Tomar a cruz é ter um compromisso com Jesus. 11.4 O dono do jumento era, talvez, um seguidor de Jesus. 11.18 Há religiosos dispostos a matar.
  • 27. 27 O segredo messiânico Os milagres eram um modo de mostrar às pessoas como seriam suas vidas se confiassem em Deus. 1.34 “... expulsou muitos demônios; não permitia, porém, que estes falassem, porque sabiam quem ele era”. - 1.44 “Olhe, não conte isso a ninguém...” - 3.11 “Sempre que os espíritos imundos o viam, ... lhes dava ordens severas para não dizerem quem ele era.” - 5.43 “...ordens para que não dizerem nada a ninguém ...” - 7.36 “E ordenou-lhes que não o contassem a ninguém.” - 8.30 “...os advertiu que não falassem a ninguém ...” - 9.9 “... Jesus ordenou que não contassem a ninguém ...”
  • 28. 28 Após cada milagre Jesus diz às pessoas que se apresentem aos sacerdotes, para que atestassem a cura, mas que não revelassem que fora Ele o autor. Naquela época a palavra messias (Cristo em grego) indicava um “ungido” de Deus a libertação do jugo romano, dando-lhe um caráter político-social, e Jesus não tem este caráter. E, também, para não fazer disso um espetáculo usando essas pessoas e os demônios. Bem diferente de certos lideres religiosos televisivos. 12.40 Não são as longas orações que agradam a Deus, mas sua autenticidade. 12.44 Significa uma atitude diferente para com os valores da vida e o lugar de Deus.
  • 29. 29 13.5-27 – A volta de Jesus: hostilidade crescente aos cristãos, todos nos odiarão, haverá um sacrilégio terrível, sofreremos muito, surgirão falsos Cristos, guerras entre as nações, fome, terremotos, o sol apagará e as estrelas cairão, parecerá que o cristianismo foi exterminado 13.20. Apocalipse já? A data??? 13.32 14. 5 - 300 denários = 300 dias de salário. 15.21 Jesus é ajudado por um africano. 16.16 Crer e declarar a crença (assumir); não crer condena.
  • 30. 30 16.17 Sinais que acompanharão quem proclamar o evangelho. Não significa que quem não expulsa demônios nem fala em línguas não é cristão; que quem tem fé pode pegar em serpentes e beber veneno que não morrerá. Ninguém alegará ser capaz de explicar todas as dificuldades bíblicas, porém, é um erro pressupor que o que ainda não foi explicado nunca o será; pressupor que o que até hoje não foi explicado é inexplicável. Por isso continua-se a pesquisar a Bíblia na certeza de que, algum dia, o Espírito Santo nos dará a resposta.
  • 31. 31 Aparições de Jesus Ressuscitado O trecho final de – Mc 16.9-20 – foi composto por volta do ano 150 d.C., um epílogo que apresenta um resumo sobre as aparições de Jesus ressuscitado que está nos outros evangelhos. Desta forma temos as seguintes relações: - Mc 16.9-11 // Jo 20.11-18: a Maria Madalena; -- Mc 16.12,13 // Lc 24.13-35: aos Discípulos de Emaús; -- Mc 16.14 // Jo 20.19: aos Onze e demais Discípulos; -- Mc 16.15 // Mt 28.18-20: aos Onze na Galiléia; -- Mc 16.19 // Lc 24.50-53: ascensão de Jesus.
  • 32. 3232 MENSAGEM PARA HOJE Jesus ter se encarnado e assumido plenamente a humanidade mostra que não há nada de errado com a nossa natureza humana. Somos criação de Deus.
  • 33. 3333 Mc 14.51,52 Quem teria fugido nú na hora difícil da crucificação, com um lençol de linho que só rico usava. E o vento o levou. O que estaria fazendo um rapaz seguindo Jesus em tal situação àquela hora da noite? Talvez o próprio Marcos, com 17 anos, já que sua casa era próxima ao local onde Jesus fora preso, ouvindo a confusão saiu enrolado num lençol, talvez já estivesse dormindo. Quando seguimos ao Senhor de maneira despreparada, podemos ser pegos de surpresa com as situações ruins na vida. Seguir a Jesus é bem mais do que ser mais um na multidão. Se fizermos a obra de Deus desleixadamente, passaremos por constrangimentos. Não seja surpreendido no meio da noite, siga e sirva ao Senhor desde cedo .
  • 34. 34  Toda a Bíblia em um ano: Mateus a Filipenses; Dusilek, Darci; 8ª Ed. Rio de Janeiro; Ed. Horizonal, 2009  Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo; Ed. Sociedade Bíblica do Brasil; 2008  Textos Bíblicos extraídos: Bíblia Sagrada Nova Versão Internacional; São Paulo; Ed. Vida; 2001  MacDonald, Willian, Comentário Bíblico Popular, São Paulo, Ed. Mundo Cristão, 1ª edição, 2008  BRUCCE, F. F. Comentário Bíblico NVI. São Paulo, Ed. Vida, 1ª edição, 2008  http://solascripturatt.cjb.net/ EclesiologiaEBatistas  Igreja Batista do Morumbi: Visão Panorâmica dos Evangelhos – 2003  Reflexões extraídas da World Wide Web  Igreja Batista Cidade Universitária – www.ibcu.org.br  Programa ROTA 66–Sayão, Luiz – Rádio transmundial 34
  • 36. 36 O pátio dos " gentios", o maior que circundava todo o templo, nele podiam entrar também os não hebreus, desse pátio Jesus expulsou os vendilhões. O edifício do tribunal que condenou Jesus Cristo, "Grande Sinédrio", tinha forma quase retangular, com 450 m de comprimento e uma largura de 300, era mantido por ministros (levitas), sacerdotes e Sumo Sacerdotes, que eram divididos em 24 classes ou famílias. Acima de tudo estava o Pontífice, cargo hereditário e vitalício, que no tempo do imperador Tibério César, foi deposto e eleito outro, arbitrariamente, pelos procuradores romanos. Acabara a festa para os pontífices. Havia 480 sinagogas (13.9), que eram o complemento do templo. O templo era pequeno, pois nenhuma pessoa do povo podia entrar. Dividido em três partes: no átrio entravam sacerdotes e levitas, no santo entrava um sacerdote duas vezes por dia para oferecer o incenso sobre o altar, no Santo dos Santos, só podia entrar o sumo sacerdote por ocasião da festa da Expiação.
  • 37. MC 1.10 E MC 15.38 O verbo σχίζω (“rasgar”), presente em 1,10 e 15,38 é uma das chaves de leitura deste Evangelho. No batismo, quando se rasgam os céus, manifesta-se que Deus está entre nós na pessoa de Jesus. Deus se faz humano, humilde e servidor. Na morte de Jesus, quando se rasga o véu do Templo não há mais a separação entre Deus e o homem, por meio de Jesus. 37
  • 38. 38 Sobre o Ararate a arca repousou: Gn 8:4. Sobre o Moriá Abraão ofereceu Isaque: Gn 22:2. Sobre o Horebe Moisés viu a sarça ardendo: Êx 3:1,2. Sobre o Sinai foi dada a Lei: Êx 19:11,20. Sobre o Ebal e o Gerizim foram lidas as bênçãos e as maldições: Dt 11:29; 27:11-13. Sobre o Carmelo Elias sacrificou a Deus: 1Rs 18:19. Sobre o Hermom (Tabor) Cristo transfigurou-se: Mc 9:2. Sobre o monte das Oliveiras ocorreu a ascensão de Cristo: At 1:12.
  • 39. 39 TEMAS CENTRAIS As dificuldades do discipulado: O preço do discipulado (8.34 cristocêntrico; 12.44 entrega total; 14.3 devoção), As recompensas (10.29,30 perseguição e vida eterna), As perseguições (13.9 a13 perseverar nelas), A compreensão do ensino (6.52;8.17,33;10.38) e as falhas (4.40;10.13;14.37,43,50,71).
  • 40. Painel Geográfico Províncias Judéia – principal concentração de judeus Samaria – Povo misto separado dos judeus na época do cativeiro Galiléia – região dos gentios, mas com muita concentração de judeus