I. A carta de Paulo aos Gálatas trata da autoridade apostólica de Paulo e da salvação pela graça mediante a fé em Cristo, em oposição aos que defendiam a necessidade da circuncisão e da observância da lei.
II. Paulo escreveu a carta para defender a genuína mensagem do evangelho da salvação pela fé contra os que ensinavam o contrário nas igrejas da Galácia.
III. A carta enfatiza temas como graça, evangelho, fé e justificação pela fé.
3. Autoria e Data
• O autor é o Paulo, e foi escrita por volta de
49 a 52 d.C.
• Paulo visitou a Galácia em sua 1ª viagem
missionária (At 13.51);
• O Espírito Santo proibiu o apóstolo de
pregar ali em sua 2ª viagem missionária (At
16.6);
4. • Provavelmente, endereçada as
igrejas do sul da província da Galácia
(Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra,
Derbe), fundadas durante sua 1ª
viagem missionária (At 13-14).
• Escrita logo após a 1ª viagem e antes
do Concílio de Jerusalém de At 15.
5. • As igrejas na Galácia estavam localizadas
no centro da região onde hoje se
encontra a Turquia.
• Os primeiros habitantes eram os frígios
que cultuavam a natureza.
• Quando Paulo escreveu as igrejas da
Galácia estavam enfrentando uma dupla
ameaça relacionada à pureza de
doutrina e à pureza de conduta.
6. • Os gálatas eram impetuosos,
inconstantes, e amavam as coisas novas
que despertavam a curiosidade.
• A Epístola pode ser dividida em:
Saudações e Introduções
Narrativas das experiências de Paulo
A doutrina da Justificação pela fé
Advertências, Instruções e exortações
7. • Tema principal é a salvação pela
graça mediante a fé (Gl 5:1).
• Única carta de Paulo dirigida
explicitamente à diversas igrejas.
• Alguns teólogos consideram-na como
um “resumo” da Carta aos Romanos
(carta ampliada).
8. • Destaque para:
• O fruto do espírito (Gl 5:22-23)
• As obras da carne (Gl 5:19-21).
• Nesta carta o apóstolo usa um tom
enérgico, intenso e urgente devido à
atuação de seus oponentes (Gl 1:8-9;
5:12)
9. As Acusações dos Opositores
Paulo não era verdadeiro...
Apóstolo : (1.1,7,12; 2.8-9);
Em sua mensagem: diferia dos reais
apóstolos de Jerusalém (1.9; 2.2-10);
Em sua doutrina: A mensagem da graça
resultaria em libertinagem
(5.1,13,16,19-21).
10. A Defesa Paulina
Autoridade Apostólica Aprovada:
confirmada por Tiago, Pedro e João (Gl 1 e
Soteriologia da graça: O Evangelho da
salvação pela graça mediante a fé em
não pelas obras da lei (Gl 3 e 4);
Liberdade real no Espírito: a liberdade
cristã é viver no Espírito pela Lei de Cristo
5 e 6).
11. Propósito
Defender a genuína mensagem do
Evangelho: a Salvação por meio da Fé
Corrigir certos problemas que a igreja da
Galácia estava enfrentando com a questão
dos judaizantes.
A controvérsia judaizante foi tão séria a
ponto de se reunir o concílio de Jerusalém
(At 15).
12. Palavras - Chaves
• Graça
• Evangelho
• Fé
• Justificação
• Promessa
• Liberdade
• Lei
13. Títulos
• A Escritura da Liberdade Cristã
• Carta Magna de Emancipação Espiritual
• Grito de Guerra da Reforma Protestante
• A Grande Carta da Liberdade Religiosa
• Declaração Cristã de Independência
14. Semeando e Ceifando - Gl 6
• Paulo, o apóstolo, recebeu a notícia
perturbadora de que os gentios da
Galácia tinham sido reduzidos à
dependência da aliança mosaica pelos
judaizantes.
• A fim de restaurar os crentes à
liberdade da graça, Paulo escreveu essa
epístola.
15. I - Apoiem o Ministério! (6.6)
“E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus
bens com aquele que o instrui”.
Deve-se manter uma união ativa e simpática
entre as congregações e seus ministros.
Pelo sustento financeiro (I Co 9.13,14; Mt
10.10).
Através do apoio espiritual (mais sagrado
do que o apoio material (1 Co 4.14-17; 2 Co
6.11-13; Fp 1.3-7).
16. II - Considerem a Ceifa! (6.7,8)
• Não se trata somente de uma mensagem
de salvação para os não-convertidos;
• A priori aponta cristãos em conexão com o
emprego correto do dinheiro.
• Havia indisposição material e espiritual no
cooperar
• Enganavam a si mesmos, mas não a Deus.
17. As operações da “lei da Ceifa”
1. Nesta vida, estamos semeando as sementes da
ceifa futura.
2. A ceifa corresponde, no seu tipo, à semeadura.
• Atos bons (Mt 5.16)
• Atos maus (Nm 32.23; Lc 16.25; Rm 2.6-10)
3. A ceifa sempre é um aumento da semeadura.
• Semear na carne: gratificação própria, motivos
baixos e mundanos
• Semear no Espírito: vida eterna — a santidade
eterna, a felicidade eterna, a recompensa
eterna
18. III - Perseverem na Prática do Bem! (6.9,10) -
“Um dever – o dever da benevolência.”
• Empecilhos. “E não nos cansemos de fazer o
bem”. A prática do bem inclui carregar os
fardos dos outros.
• Um encorajamento. “Porque a seu tempo
ceifaremos, se não houvermos desfalecidos”.
Podemos ser tentados a não praticar o bem.
• Os objetos. “Façamos o bem a todos”. Em casa
e fora de casa.
19. IV - Evitem os Ensinadores Falsos! (6.11-
13)
“Vejam quão grandes letras faço quando escrevo de
próprio punho!”
• Paulo normalmente ditava as suas cartas
a um secretário (Rm 16.22), mas nesse
caso estava tão perturbado com a
condição dos gálatas que escreveu de
próprio punho, e em letras grandes, para
enfatizar o que escrevia.
20. “As máscaras não permanecem”
Paulo desmascara o caráter e os motivos
dos judaizantes. Eram:
• Carnais. “Todos os que querem mostrar
boa aparência na carne, esses vos
obrigam a circuncidar-vos” (cf. At
15.1,5).
• Estes se achavam muito zelosos. Mas o
eu-próprio estava no centro das
atividades deles.
21. • Covardes. “Somente para não serem
perseguidos por causa da cruz de Cristo”
• Hipócritas. “Porque nem ainda esses
mesmos que se circuncidam guardam a
lei”.
• Vaidosos. “Querem que vos circuncideis,
para se gloriarem na vossa carne”.
• Em convenções o que vale são os
relatórios e não as almas genuinamente
convertidas.
22. V - Firmem-se na Cruz! (6.14-17)
“Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de
nosso Senhor Jesus Cristo”.
• Paulo se refere à morte expiadora de Cristo,
o fato central do Evangelho. Os judaizantes
estavam enfatizando a guarda da Lei.
• Por que o apóstolo se gloriava na cruz?
Porque Cristo, mediante o seu sofrimento
expiador, comprou para nós a salvação.
23. • Os efeitos da cruz. “Pela qual o mundo
está crucificado para mim e eu, para o
mundo”.
• O que é o mundo? É a sociedade organizada à
parte de Deus, e contrariamente a Ele, e cujas
atividades são influenciadas pela
concupiscência da carne, a concupiscência
dos olhos e a soberba da vida (1 Jo 2.16).
• O mundo é crucificado para nós porque
perdeu seu poder e encanto sobre nós.
24. VI - Fiquem Seguros nas Coisas
Fundamentais! (6.15-17)
• Uma declaração. “Porque, em Cristo Jesus, nem a
circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas
sim o ser uma nova criatura”.
• Uma bênção. “E, a todos quanto andarem conforme esta
regra [a de colocar a cruz em primeiro lugar], paz e
misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus”.
• Um pedido. “Que ninguém acrescente os meus fardos, ou
rejeite a minha doutrina ou negue o meu apostolado. Mas
eu trago em mim as marcas dos sofrimentos por amor ao
Senhor Jesus Cristo”.
25. VII - Ensinamentos Práticos
• A lei da ceifa. “Tudo o que o homem
semear, isso também ceifará”.
• Três cruzes (6.14):
Cristo crucificado.
O mundo crucificado.
O cristão crucificado para o mundo.
26. • As marcas de Cristo. Na Roma antiga, escravos
fugitivos eram frequentemente ferreteados,
como estigma de vergonha. Para Paulo as
marcas no corpo ao invés de ser uma vergonha
para ele, era a sua glória.
Marcas externas. Gula, frivolidade, crueldade,
concupiscências, intemperança, tristeza,
orgulho.
Marcas espirituais. Obediência (Mt 12.50),
amor (Jo 13.35), o sacrifício (Lc 14.27, Gl
5.22,23).
27.
28. • Efésios, Filipenses, Colossenses e
Filemom compreendem as chamadas
epístolas da prisão (ou do cativeiro)
• Paulo se achava encarcerado quando as
escreveu. Foi prisioneiro em Cesaréia
durante o governo de Félix e de Festo (At
23– 26);
• Foi prisioneiro em Roma, enquanto
esperava ser julgado perante César (At 28)
29. Autoria e Data
• Escrita por Paulo quando detento em Roma
(60-62 d.C);
• Principais argumentos:
Citação nominal de Paulo (EF 1.1; 3.1);
Posição dos gentios em pé de igualdade com
os judeus (Ef 2.11-22);
• Evidência externa:
citações de Clemente de Roma, Inácio,
Policarpo, Hermes, Clemente de Alexandria,
Tertuliano, Irineu, Hipólito e outros.
30. Destinatário
• São os crentes de Éfeso, a cidade mais
famosa e populosa da Ásia Menor (atual
Turquia), e um dos principais centros
urbanos e religiosos do Império Romano.
• A principal divindade romana era Diana,
cuja religião girava em torno do seu
templo, umas das sete maravilhas do
mundo antigo.
31. Propósito
• O crescimento dos leitores “na fé, no
amor, fortalecer a fé e os alicerces
espirituais ao revelar a plenitude do
propósito eterno de Deus na redenção
redenção ‘em Cristo’ à igreja e a cada
cada crente” (IBADEP, 2012, P. 37).
37).
• Base: Ef 1.15-17
33. • Efésios tem muita afinidade com
Colossenses, e talvez tenha sido
escrita logo após esta.
• A carta foi levada por Tíquico em
mãos, com a carta aos colossenses e a
carta para Filemom.
• Efésios é a mais impessoal das cartas
de Paulo.
34. Títulos
Os Alpes do Novo Testamento
O Grande Cânon da Escritura
O Ápice Real das Epístolas
35. •Tema principal: Cristo e a sua
igreja
•Efésios transmite a impressão
um rico transbordar de
divina, brotando da vida de
oração de Paulo.
36. • Três símbolos da igreja: Corpo, Templo
e Esposa.
• Porções Seletas:
A função da Trindade na Salvação – 1
A salvação pela Graça – 2.8-10
O Corpo de Cristo – 4.11
Enchei-vos do Espírito – 5.18
Os deveres domésticos – 5.22-6.9
A armadura de Deus – 6.11-17
37. • Éfeso era uma das maiores cidades do Império Romano. Capital da
Província chamada Ásia Menor (na atual Turquia).
• O templo da deusa Diana, conhecida como Artêmis. Outras construções
que se destacam: biblioteca que tinha 25.000 lugares e o teatro.
TEATRO DE ÉFESO TEMPLO DE DIANA/ARTEMIS
RUINAS DA BIBLIOTECA DE ÉFESO
38. Bênçãos Recebidas em Cristo 1.3-14
• Bênçãos espirituais (3);
• Entrada em regiões celestiais (3);
• Salvação eterna (4);
• Escolha e predestinação condicional (5,11);
• Adoção de filhos (5);
• Remissão dos pecados pelo sangue (7);
• Herança da glória (11);
• Salvação sem distinção, judeus ou gentio (13);
• Espírito como penhor de nossa herança (14).
39. A Graça Salvadora de Deus 1–3
• Éfeso era uma poderosa fortaleza da idolatria
e viveiro de superstição. Mediante a operação
de muitos milagres, o nome de Jesus estava
sendo engrandecido acima de qualquer outro
nome, e muitos se converteram ao Senhor.
• Antes estavam mortos, agora estão vivos.
• Antes estavam perdidos, agora estão salvos.
• Antes estavam longe de Deus, agora estão
perto.
40. I - Antes Mortos, Agora Vivos (2.1-7)
• Mortos em delitos e pecados. Mortos para o
mundo espiritual. O pecado não somente é a
causa da morte, mas é também uma condição da
morte.
• Viviam “segundo o espírito da época”; “segundo a
influência de Satanás”; mediante os “padrões
carnais” debaixo da ira divina.
• Vivificados pela misericórdia de Deus. Ele vivifica
aqueles que estavam espiritualmente mortos.
Como? Unindo-os ao seu Filho, que é a fonte de
vida.
41. II - Antes Perdidos, Agora Salvos (2.8-10)
• A graça é a fonte da salvação. A graça é o
favor de Deus para com os que nada
merecem.
• A fé aceita a salvação. Uma dádiva precisa
ser aceitada.
• As obras seguem a salvação. Somos salvos
para vivermos vidas santas. Somos salvos
para servir.
42. O ministério da Reconciliação – Cap. 2
• Dois aspectos importantes (11-12):
Reconciliação entre judeus e gentios.
Reconciliação entre homens e Deus.
• A obra de Jesus seria incompleta se a
mensagem não fosse divulgada (17-22)
• A família de Deus (a igreja) é edificada
sobre o fundamento dos apóstolos e
profetas, sendo Jesus a pedra angular
– 1 Pe 2.4-10).
43. III - Antes Longe, Agora Perto de Deus
(2.11-13)
• Longe de Deus. A salvação trouxe uma
mudança de condição (morte/vida) e uma
mudança de posição ( sem privilégios/
favorecidos por Deus). Estávamos sem Cristo,
sem igreja, sem aliança. Sem esperança.
• Aproximados de Deus (v.13). Os religiosos
judeus se consideram “perto”, e os pagãos
para eles estão “longe”. O sangue de Cristo
nos aproxima de Deus.
44. IV – Lições Práticas
• A plena salvação inclui: libertação da culpa, do
poder, do amor e da presença do pecado.
• A graça divina: “É alguém que merece tudo
quanto é ruim, recebendo sem pagar nada tudo
de bom”.
O nível do instinto. O homem faz exatamente o
que quer.
O nível da consciência. O homem faz aquilo que
deve. É movido por um sentido de dever.
O nível da graça. O homem gosta de fazer aquilo
que deve fazer.
45. 0 Viver Cristão 4.1– 6.9
• De que tipo de vida os efésios foram salvos e
quais as tentações que os cercavam?
• Baixos padrões de comportamento: Os
divertimentos daqueles dias eram brutais e
degradantes (teatros)
• Desvalorização da vida: Lutas da morte entre
escravos, cativos e criminosos para satisfazer o
desejo do povo — ver sangue (anfiteatros)
• Banalização do casamento: Levianamente
contratado porque era facilmente anulado.
46. I - A Abnegação (4.22)
• O “velho homem” se refere à natureza
pecaminosa herdada de Adão. Cada desejo
forte que deixa Deus de fora é uma
“concupiscência”.
II - O Pensar Correto (4.23)
• A vida correta é dirigida pelo pensar de modo
certo e atitudes corretas.
• Para os pagãos seus deuses viviam na
promiscuidade. Assim, naturalmente levavam
a um viver corrupto.
47. III - A Vida Santa (4.24)
• O “novo homem” se refere àquela
qualidade santa do viver, que é o resultado
da redenção.
• A “imagem de Deus” no homem foi
danificada pelo pecado, mas é restaurada
quando uma pessoa “nasce de novo”.
48. IV - A Verdade no Falar (4.25)
• Toda mentira, insinceridade e falsa
representação dos fatos é totalmente
inconsistente com a nova vida.
• Uma mentira é algo falso que tem o
propósito de enganar e tem um desígnio
errado.
• A falsidade traz confusão aos
relacionamentos humanos.
49. V – Bom Humor (4.26)
• Quando a ira é certa: quando não é
influenciada pelo pecado.
• Quando a ira é pecaminosa:
Quando é incapaz de ser governada;
Quando interfere com o amor;
Quando é permanente;
Quando é egoísta;
Quando se torna instrumento do diabo.
50. VI – A Honestidade (4.28)
• A honestidade: pelo viver cristão furtar é
tão mal quanto mentir.
• O Esforço: O preguiçoso é usualmente
mentiroso, descuidado e indigno de
confiança
• A generosidade: Nota-se que os cristãos
têm que “fazer o que é bom”, as
contribuições generosas à caridade não
compensarão os males das riquezas
ganhas desonestamente.
51. VII – Conversação Santa (4.29,30)
• Que tipo de conversa é condenada? palavras
irreverentes, zombarias, conversas maliciosas,
indecências.
• A conversa corrompida danifica almas
humanas, como também ofende a Deus.
Coisas repugnantes entristecem o Espírito
• O selo: era sinal de propriedade. Aqueles que
são salvos e se tornam a propriedade de Deus
são selados com o Espírito Santo.
52. VIII – Bondade (4.31—5.2)
• Antes, sede uns para com os outros benignos [de
doce disposição],
• Misericordiosos [tendo dó das fraquezas e misérias
de outros],
• Perdoando-vos uns aos outros [não tratar os
outros duramente por causa das suas faltas,
lembrando-nos de que nós também temos faltas],
• Como também Deus vos perdoou em Cristo [o
motivo supremo para o perdão]”.
• Podemos nos assemelhar a Deus no amor (Mt 5.43-
48).
53. O conhecimento da Verdade– Cap. 4
• Em Jesus exige-se uma transformação por
parte do cristão que deve:
Deixar a mentira e falar a verdade (25);
Evitar pecados de ira descontrolada (26-27);
Ganhar a vida por meios honestos (28);
Controlar a língua, falando palavras boas
que edificam (29-30);
Eliminar as obras da carne (31-32).
54. Lições de Efésios 5
• Como filhos de Deus devemos imitar o amor de
Cristo (1,2)
• Passamos das trevas para a luz:
Éramos trevas X Agora somos luz
Andávamos no pecado X Andamos como filhos da
luz
Obras infrutíferas X Fruto da luz
Obras ocultas XTodas as coisas manifestas
Néscios X Sábios
Insensatez X Compreensão da vontade do Senhor
Embriagados com vinho X Cheios do Espírito
55. A Guerra do Cristão 6.10-20
• Um espírito maligno, uma vez expulso,
achará reforços e procurará retomar o seu
lar perdido (Mt 12.43-45).
• O apóstolo, escrevendo da sua prisão em
Roma, adverte os efésios a serem vigilantes
e preparados.
• Como ele podia fazer com que a sua
mensagem fosse vívida para os seus
leitores?
56. I - Seja Forte para o Conflito! (6.10-12)
• A fonte da nossa força está em nosso
relacionamento com Cristo. Pela fé, torna-se a
nossa força.
• É a armadura de Deus que temos que vestir,
pois foi Ele que a providenciou. Cada parte de
nós precisa de ser protegida.
• A luta não é contra demônios comuns, mas
contra espíritos de alta posição.
• Estamos assentados com Cristo “em lugares
celestiais”, mas mesmo ali não estamos
isentos do conflito.
57. II - Seja Armado para o Conflito! (6.13-17)
• O inimigo precisa ser enfrentado.
• O que é o “dia mau”? É o dia em que as
forças do mal atacam.
• O Cinturão da Verdade: O cinturão
conservava a armadura no lugar
apropriado, dando força e liberdade de
ação. Não pode haver genuína força de
caráter sem sinceridade e honestidade.
58. • A Couraça da Justiça: o inimigo insinua
“Depois de todas as suas aspirações pela
santidade, ainda é um pecador” , podemos
responder: “Mas o sangue de Jesus Cristo, seu
Filho, nos purifica de todo o pecado” (ver Ap
12.10,11).
• Sapatos de Preparação: (cf. Is 52.7). A sandália
romana tinha pregos embaixo, a fim de firmar-
se em terreno escorregadio ou inclinado.
Assim também a paz de espírito, que é o fruto
do Evangelho, nos conservará firmes em cada
emergência.
59. • O Escudo da Fé: Há coisas dentro de nós que
atraem os dardos inflamados: desejos,
apetites, paixões e concupiscências que
guerreiam contra a alma.
• Como é que a fé nos protege? Porque
representa a confiança naquEle que é mais
forte que o diabo e que pode nos dar poder
para conquistar.
• O Capacete da Salvação: O olho que está
contemplando as distantes montanhas brancas
não vê as imundícies e frivolidades em
derredor.
60. • A Espada do Espírito: As outras partes da
armadura eram defensivas, essa é usada
para o ataque e a defesa.
• A Palavra de Deus penetra todos os
disfarces do erro e porque desnuda “as
ciladas do diabo”.
• Essa arma foi usada por Cristo durante a
sua grande tentação. E continua sendo a
única arma de ataque do crente.
61. III – Enfrente o Conflito com Oração!
(6.18-20)
• Múltipla: todos os tipos de oração -
secreta, pública, em alta voz, silenciosa,
breve, prolongada.
• Incessante: “orando em todo tempo”
• Espiritual: “orando no Espírito”.
• Com vigilância: “e vigiando nisso”
• Perseverante: “com toda perseverança”
• Compreensiva: “por todos os santos”.
62. A Armadura de Deus
“Armas da justiça” (2 Co 6.7)
“Armas da luz” (Rm 13.12):
Somente Deus pode concedê-la.
Somente podemos usá-la quando
estamos em comunhão com Ele.
A proteção que dá se deve ao poder de
Deus por dentro.
Cristo, o Deus-homem, foi revestido com
ela e com ela derrotou o inimigo.