SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 62
EPÍSTOLAS
PAULINAS
wevertontheos@hotmail.com
SEMINÁRIO TEOLÓGICO DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS
Gálata
s
Autoria e Data
• O autor é o Paulo, e foi escrita por volta de
49 a 52 d.C.
• Paulo visitou a Galácia em sua 1ª viagem
missionária (At 13.51);
• O Espírito Santo proibiu o apóstolo de
pregar ali em sua 2ª viagem missionária (At
16.6);
• Provavelmente, endereçada as
igrejas do sul da província da Galácia
(Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra,
Derbe), fundadas durante sua 1ª
viagem missionária (At 13-14).
• Escrita logo após a 1ª viagem e antes
do Concílio de Jerusalém de At 15.
• As igrejas na Galácia estavam localizadas
no centro da região onde hoje se
encontra a Turquia.
• Os primeiros habitantes eram os frígios
que cultuavam a natureza.
• Quando Paulo escreveu as igrejas da
Galácia estavam enfrentando uma dupla
ameaça relacionada à pureza de
doutrina e à pureza de conduta.
• Os gálatas eram impetuosos,
inconstantes, e amavam as coisas novas
que despertavam a curiosidade.
• A Epístola pode ser dividida em:
Saudações e Introduções
Narrativas das experiências de Paulo
A doutrina da Justificação pela fé
Advertências, Instruções e exortações
• Tema principal é a salvação pela
graça mediante a fé (Gl 5:1).
• Única carta de Paulo dirigida
explicitamente à diversas igrejas.
• Alguns teólogos consideram-na como
um “resumo” da Carta aos Romanos
(carta ampliada).
• Destaque para:
• O fruto do espírito (Gl 5:22-23)
• As obras da carne (Gl 5:19-21).
• Nesta carta o apóstolo usa um tom
enérgico, intenso e urgente devido à
atuação de seus oponentes (Gl 1:8-9;
5:12)
As Acusações dos Opositores
Paulo não era verdadeiro...
Apóstolo : (1.1,7,12; 2.8-9);
Em sua mensagem: diferia dos reais
apóstolos de Jerusalém (1.9; 2.2-10);
Em sua doutrina: A mensagem da graça
resultaria em libertinagem
(5.1,13,16,19-21).
A Defesa Paulina
Autoridade Apostólica Aprovada:
confirmada por Tiago, Pedro e João (Gl 1 e
Soteriologia da graça: O Evangelho da
salvação pela graça mediante a fé em
não pelas obras da lei (Gl 3 e 4);
Liberdade real no Espírito: a liberdade
cristã é viver no Espírito pela Lei de Cristo
5 e 6).
Propósito
Defender a genuína mensagem do
Evangelho: a Salvação por meio da Fé
Corrigir certos problemas que a igreja da
Galácia estava enfrentando com a questão
dos judaizantes.
A controvérsia judaizante foi tão séria a
ponto de se reunir o concílio de Jerusalém
(At 15).
Palavras - Chaves
• Graça
• Evangelho
• Fé
• Justificação
• Promessa
• Liberdade
• Lei
Títulos
• A Escritura da Liberdade Cristã
• Carta Magna de Emancipação Espiritual
• Grito de Guerra da Reforma Protestante
• A Grande Carta da Liberdade Religiosa
• Declaração Cristã de Independência
Semeando e Ceifando - Gl 6
• Paulo, o apóstolo, recebeu a notícia
perturbadora de que os gentios da
Galácia tinham sido reduzidos à
dependência da aliança mosaica pelos
judaizantes.
• A fim de restaurar os crentes à
liberdade da graça, Paulo escreveu essa
epístola.
I - Apoiem o Ministério! (6.6)
“E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus
bens com aquele que o instrui”.
Deve-se manter uma união ativa e simpática
entre as congregações e seus ministros.
Pelo sustento financeiro (I Co 9.13,14; Mt
10.10).
Através do apoio espiritual (mais sagrado
do que o apoio material (1 Co 4.14-17; 2 Co
6.11-13; Fp 1.3-7).
II - Considerem a Ceifa! (6.7,8)
• Não se trata somente de uma mensagem
de salvação para os não-convertidos;
• A priori aponta cristãos em conexão com o
emprego correto do dinheiro.
• Havia indisposição material e espiritual no
cooperar
• Enganavam a si mesmos, mas não a Deus.
As operações da “lei da Ceifa”
1. Nesta vida, estamos semeando as sementes da
ceifa futura.
2. A ceifa corresponde, no seu tipo, à semeadura.
• Atos bons (Mt 5.16)
• Atos maus (Nm 32.23; Lc 16.25; Rm 2.6-10)
3. A ceifa sempre é um aumento da semeadura.
• Semear na carne: gratificação própria, motivos
baixos e mundanos
• Semear no Espírito: vida eterna — a santidade
eterna, a felicidade eterna, a recompensa
eterna
III - Perseverem na Prática do Bem! (6.9,10) -
“Um dever – o dever da benevolência.”
• Empecilhos. “E não nos cansemos de fazer o
bem”. A prática do bem inclui carregar os
fardos dos outros.
• Um encorajamento. “Porque a seu tempo
ceifaremos, se não houvermos desfalecidos”.
Podemos ser tentados a não praticar o bem.
• Os objetos. “Façamos o bem a todos”. Em casa
e fora de casa.
IV - Evitem os Ensinadores Falsos! (6.11-
13)
“Vejam quão grandes letras faço quando escrevo de
próprio punho!”
• Paulo normalmente ditava as suas cartas
a um secretário (Rm 16.22), mas nesse
caso estava tão perturbado com a
condição dos gálatas que escreveu de
próprio punho, e em letras grandes, para
enfatizar o que escrevia.
“As máscaras não permanecem”
Paulo desmascara o caráter e os motivos
dos judaizantes. Eram:
• Carnais. “Todos os que querem mostrar
boa aparência na carne, esses vos
obrigam a circuncidar-vos” (cf. At
15.1,5).
• Estes se achavam muito zelosos. Mas o
eu-próprio estava no centro das
atividades deles.
• Covardes. “Somente para não serem
perseguidos por causa da cruz de Cristo”
• Hipócritas. “Porque nem ainda esses
mesmos que se circuncidam guardam a
lei”.
• Vaidosos. “Querem que vos circuncideis,
para se gloriarem na vossa carne”.
• Em convenções o que vale são os
relatórios e não as almas genuinamente
convertidas.
V - Firmem-se na Cruz! (6.14-17)
“Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de
nosso Senhor Jesus Cristo”.
• Paulo se refere à morte expiadora de Cristo,
o fato central do Evangelho. Os judaizantes
estavam enfatizando a guarda da Lei.
• Por que o apóstolo se gloriava na cruz?
Porque Cristo, mediante o seu sofrimento
expiador, comprou para nós a salvação.
• Os efeitos da cruz. “Pela qual o mundo
está crucificado para mim e eu, para o
mundo”.
• O que é o mundo? É a sociedade organizada à
parte de Deus, e contrariamente a Ele, e cujas
atividades são influenciadas pela
concupiscência da carne, a concupiscência
dos olhos e a soberba da vida (1 Jo 2.16).
• O mundo é crucificado para nós porque
perdeu seu poder e encanto sobre nós.
VI - Fiquem Seguros nas Coisas
Fundamentais! (6.15-17)
• Uma declaração. “Porque, em Cristo Jesus, nem a
circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas
sim o ser uma nova criatura”.
• Uma bênção. “E, a todos quanto andarem conforme esta
regra [a de colocar a cruz em primeiro lugar], paz e
misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus”.
• Um pedido. “Que ninguém acrescente os meus fardos, ou
rejeite a minha doutrina ou negue o meu apostolado. Mas
eu trago em mim as marcas dos sofrimentos por amor ao
Senhor Jesus Cristo”.
VII - Ensinamentos Práticos
• A lei da ceifa. “Tudo o que o homem
semear, isso também ceifará”.
• Três cruzes (6.14):
Cristo crucificado.
O mundo crucificado.
O cristão crucificado para o mundo.
• As marcas de Cristo. Na Roma antiga, escravos
fugitivos eram frequentemente ferreteados,
como estigma de vergonha. Para Paulo as
marcas no corpo ao invés de ser uma vergonha
para ele, era a sua glória.
Marcas externas. Gula, frivolidade, crueldade,
concupiscências, intemperança, tristeza,
orgulho.
Marcas espirituais. Obediência (Mt 12.50),
amor (Jo 13.35), o sacrifício (Lc 14.27, Gl
5.22,23).
• Efésios, Filipenses, Colossenses e
Filemom compreendem as chamadas
epístolas da prisão (ou do cativeiro)
• Paulo se achava encarcerado quando as
escreveu. Foi prisioneiro em Cesaréia
durante o governo de Félix e de Festo (At
23– 26);
• Foi prisioneiro em Roma, enquanto
esperava ser julgado perante César (At 28)
Autoria e Data
• Escrita por Paulo quando detento em Roma
(60-62 d.C);
• Principais argumentos:
Citação nominal de Paulo (EF 1.1; 3.1);
Posição dos gentios em pé de igualdade com
os judeus (Ef 2.11-22);
• Evidência externa:
citações de Clemente de Roma, Inácio,
Policarpo, Hermes, Clemente de Alexandria,
Tertuliano, Irineu, Hipólito e outros.
Destinatário
• São os crentes de Éfeso, a cidade mais
famosa e populosa da Ásia Menor (atual
Turquia), e um dos principais centros
urbanos e religiosos do Império Romano.
• A principal divindade romana era Diana,
cuja religião girava em torno do seu
templo, umas das sete maravilhas do
mundo antigo.
Propósito
• O crescimento dos leitores “na fé, no
amor, fortalecer a fé e os alicerces
espirituais ao revelar a plenitude do
propósito eterno de Deus na redenção
redenção ‘em Cristo’ à igreja e a cada
cada crente” (IBADEP, 2012, P. 37).
37).
• Base: Ef 1.15-17
Palavras - Chaves
• Glória
• Corpo
• Lugares celestes
• Efésios tem muita afinidade com
Colossenses, e talvez tenha sido
escrita logo após esta.
• A carta foi levada por Tíquico em
mãos, com a carta aos colossenses e a
carta para Filemom.
• Efésios é a mais impessoal das cartas
de Paulo.
Títulos
 Os Alpes do Novo Testamento
 O Grande Cânon da Escritura
 O Ápice Real das Epístolas
•Tema principal: Cristo e a sua
igreja
•Efésios transmite a impressão
um rico transbordar de
divina, brotando da vida de
oração de Paulo.
• Três símbolos da igreja: Corpo, Templo
e Esposa.
• Porções Seletas:
A função da Trindade na Salvação – 1
A salvação pela Graça – 2.8-10
O Corpo de Cristo – 4.11
Enchei-vos do Espírito – 5.18
Os deveres domésticos – 5.22-6.9
A armadura de Deus – 6.11-17
• Éfeso era uma das maiores cidades do Império Romano. Capital da
Província chamada Ásia Menor (na atual Turquia).
• O templo da deusa Diana, conhecida como Artêmis. Outras construções
que se destacam: biblioteca que tinha 25.000 lugares e o teatro.
TEATRO DE ÉFESO TEMPLO DE DIANA/ARTEMIS
RUINAS DA BIBLIOTECA DE ÉFESO
Bênçãos Recebidas em Cristo 1.3-14
• Bênçãos espirituais (3);
• Entrada em regiões celestiais (3);
• Salvação eterna (4);
• Escolha e predestinação condicional (5,11);
• Adoção de filhos (5);
• Remissão dos pecados pelo sangue (7);
• Herança da glória (11);
• Salvação sem distinção, judeus ou gentio (13);
• Espírito como penhor de nossa herança (14).
A Graça Salvadora de Deus 1–3
• Éfeso era uma poderosa fortaleza da idolatria
e viveiro de superstição. Mediante a operação
de muitos milagres, o nome de Jesus estava
sendo engrandecido acima de qualquer outro
nome, e muitos se converteram ao Senhor.
• Antes estavam mortos, agora estão vivos.
• Antes estavam perdidos, agora estão salvos.
• Antes estavam longe de Deus, agora estão
perto.
I - Antes Mortos, Agora Vivos (2.1-7)
• Mortos em delitos e pecados. Mortos para o
mundo espiritual. O pecado não somente é a
causa da morte, mas é também uma condição da
morte.
• Viviam “segundo o espírito da época”; “segundo a
influência de Satanás”; mediante os “padrões
carnais” debaixo da ira divina.
• Vivificados pela misericórdia de Deus. Ele vivifica
aqueles que estavam espiritualmente mortos.
Como? Unindo-os ao seu Filho, que é a fonte de
vida.
II - Antes Perdidos, Agora Salvos (2.8-10)
• A graça é a fonte da salvação. A graça é o
favor de Deus para com os que nada
merecem.
• A fé aceita a salvação. Uma dádiva precisa
ser aceitada.
• As obras seguem a salvação. Somos salvos
para vivermos vidas santas. Somos salvos
para servir.
O ministério da Reconciliação – Cap. 2
• Dois aspectos importantes (11-12):
 Reconciliação entre judeus e gentios.
 Reconciliação entre homens e Deus.
• A obra de Jesus seria incompleta se a
mensagem não fosse divulgada (17-22)
• A família de Deus (a igreja) é edificada
sobre o fundamento dos apóstolos e
profetas, sendo Jesus a pedra angular
– 1 Pe 2.4-10).
III - Antes Longe, Agora Perto de Deus
(2.11-13)
• Longe de Deus. A salvação trouxe uma
mudança de condição (morte/vida) e uma
mudança de posição ( sem privilégios/
favorecidos por Deus). Estávamos sem Cristo,
sem igreja, sem aliança. Sem esperança.
• Aproximados de Deus (v.13). Os religiosos
judeus se consideram “perto”, e os pagãos
para eles estão “longe”. O sangue de Cristo
nos aproxima de Deus.
IV – Lições Práticas
• A plena salvação inclui: libertação da culpa, do
poder, do amor e da presença do pecado.
• A graça divina: “É alguém que merece tudo
quanto é ruim, recebendo sem pagar nada tudo
de bom”.
O nível do instinto. O homem faz exatamente o
que quer.
O nível da consciência. O homem faz aquilo que
deve. É movido por um sentido de dever.
O nível da graça. O homem gosta de fazer aquilo
que deve fazer.
0 Viver Cristão 4.1– 6.9
• De que tipo de vida os efésios foram salvos e
quais as tentações que os cercavam?
• Baixos padrões de comportamento: Os
divertimentos daqueles dias eram brutais e
degradantes (teatros)
• Desvalorização da vida: Lutas da morte entre
escravos, cativos e criminosos para satisfazer o
desejo do povo — ver sangue (anfiteatros)
• Banalização do casamento: Levianamente
contratado porque era facilmente anulado.
I - A Abnegação (4.22)
• O “velho homem” se refere à natureza
pecaminosa herdada de Adão. Cada desejo
forte que deixa Deus de fora é uma
“concupiscência”.
II - O Pensar Correto (4.23)
• A vida correta é dirigida pelo pensar de modo
certo e atitudes corretas.
• Para os pagãos seus deuses viviam na
promiscuidade. Assim, naturalmente levavam
a um viver corrupto.
III - A Vida Santa (4.24)
• O “novo homem” se refere àquela
qualidade santa do viver, que é o resultado
da redenção.
• A “imagem de Deus” no homem foi
danificada pelo pecado, mas é restaurada
quando uma pessoa “nasce de novo”.
IV - A Verdade no Falar (4.25)
• Toda mentira, insinceridade e falsa
representação dos fatos é totalmente
inconsistente com a nova vida.
• Uma mentira é algo falso que tem o
propósito de enganar e tem um desígnio
errado.
• A falsidade traz confusão aos
relacionamentos humanos.
V – Bom Humor (4.26)
• Quando a ira é certa: quando não é
influenciada pelo pecado.
• Quando a ira é pecaminosa:
Quando é incapaz de ser governada;
Quando interfere com o amor;
Quando é permanente;
Quando é egoísta;
Quando se torna instrumento do diabo.
VI – A Honestidade (4.28)
• A honestidade: pelo viver cristão furtar é
tão mal quanto mentir.
• O Esforço: O preguiçoso é usualmente
mentiroso, descuidado e indigno de
confiança
• A generosidade: Nota-se que os cristãos
têm que “fazer o que é bom”, as
contribuições generosas à caridade não
compensarão os males das riquezas
ganhas desonestamente.
VII – Conversação Santa (4.29,30)
• Que tipo de conversa é condenada? palavras
irreverentes, zombarias, conversas maliciosas,
indecências.
• A conversa corrompida danifica almas
humanas, como também ofende a Deus.
Coisas repugnantes entristecem o Espírito
• O selo: era sinal de propriedade. Aqueles que
são salvos e se tornam a propriedade de Deus
são selados com o Espírito Santo.
VIII – Bondade (4.31—5.2)
• Antes, sede uns para com os outros benignos [de
doce disposição],
• Misericordiosos [tendo dó das fraquezas e misérias
de outros],
• Perdoando-vos uns aos outros [não tratar os
outros duramente por causa das suas faltas,
lembrando-nos de que nós também temos faltas],
• Como também Deus vos perdoou em Cristo [o
motivo supremo para o perdão]”.
• Podemos nos assemelhar a Deus no amor (Mt 5.43-
48).
O conhecimento da Verdade– Cap. 4
• Em Jesus exige-se uma transformação por
parte do cristão que deve:
Deixar a mentira e falar a verdade (25);
Evitar pecados de ira descontrolada (26-27);
Ganhar a vida por meios honestos (28);
Controlar a língua, falando palavras boas
que edificam (29-30);
Eliminar as obras da carne (31-32).
Lições de Efésios 5
• Como filhos de Deus devemos imitar o amor de
Cristo (1,2)
• Passamos das trevas para a luz:
Éramos trevas X Agora somos luz
Andávamos no pecado X Andamos como filhos da
luz
Obras infrutíferas X Fruto da luz
Obras ocultas XTodas as coisas manifestas
Néscios X Sábios
Insensatez X Compreensão da vontade do Senhor
Embriagados com vinho X Cheios do Espírito
A Guerra do Cristão 6.10-20
• Um espírito maligno, uma vez expulso,
achará reforços e procurará retomar o seu
lar perdido (Mt 12.43-45).
• O apóstolo, escrevendo da sua prisão em
Roma, adverte os efésios a serem vigilantes
e preparados.
• Como ele podia fazer com que a sua
mensagem fosse vívida para os seus
leitores?
I - Seja Forte para o Conflito! (6.10-12)
• A fonte da nossa força está em nosso
relacionamento com Cristo. Pela fé, torna-se a
nossa força.
• É a armadura de Deus que temos que vestir,
pois foi Ele que a providenciou. Cada parte de
nós precisa de ser protegida.
• A luta não é contra demônios comuns, mas
contra espíritos de alta posição.
• Estamos assentados com Cristo “em lugares
celestiais”, mas mesmo ali não estamos
isentos do conflito.
II - Seja Armado para o Conflito! (6.13-17)
• O inimigo precisa ser enfrentado.
• O que é o “dia mau”? É o dia em que as
forças do mal atacam.
• O Cinturão da Verdade: O cinturão
conservava a armadura no lugar
apropriado, dando força e liberdade de
ação. Não pode haver genuína força de
caráter sem sinceridade e honestidade.
• A Couraça da Justiça: o inimigo insinua
“Depois de todas as suas aspirações pela
santidade, ainda é um pecador” , podemos
responder: “Mas o sangue de Jesus Cristo, seu
Filho, nos purifica de todo o pecado” (ver Ap
12.10,11).
• Sapatos de Preparação: (cf. Is 52.7). A sandália
romana tinha pregos embaixo, a fim de firmar-
se em terreno escorregadio ou inclinado.
Assim também a paz de espírito, que é o fruto
do Evangelho, nos conservará firmes em cada
emergência.
• O Escudo da Fé: Há coisas dentro de nós que
atraem os dardos inflamados: desejos,
apetites, paixões e concupiscências que
guerreiam contra a alma.
• Como é que a fé nos protege? Porque
representa a confiança naquEle que é mais
forte que o diabo e que pode nos dar poder
para conquistar.
• O Capacete da Salvação: O olho que está
contemplando as distantes montanhas brancas
não vê as imundícies e frivolidades em
derredor.
• A Espada do Espírito: As outras partes da
armadura eram defensivas, essa é usada
para o ataque e a defesa.
• A Palavra de Deus penetra todos os
disfarces do erro e porque desnuda “as
ciladas do diabo”.
• Essa arma foi usada por Cristo durante a
sua grande tentação. E continua sendo a
única arma de ataque do crente.
III – Enfrente o Conflito com Oração!
(6.18-20)
• Múltipla: todos os tipos de oração -
secreta, pública, em alta voz, silenciosa,
breve, prolongada.
• Incessante: “orando em todo tempo”
• Espiritual: “orando no Espírito”.
• Com vigilância: “e vigiando nisso”
• Perseverante: “com toda perseverança”
• Compreensiva: “por todos os santos”.
A Armadura de Deus
“Armas da justiça” (2 Co 6.7)
“Armas da luz” (Rm 13.12):
Somente Deus pode concedê-la.
Somente podemos usá-la quando
estamos em comunhão com Ele.
A proteção que dá se deve ao poder de
Deus por dentro.
Cristo, o Deus-homem, foi revestido com
ela e com ela derrotou o inimigo.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula de pneumatologia
Aula de pneumatologiaAula de pneumatologia
Aula de pneumatologiaAlberto Nery
 
Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma Protestante
Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma ProtestanteLição 4 – A história da Igreja até a Reforma Protestante
Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma ProtestanteÉder Tomé
 
A Epistola de Tiago
A Epistola de TiagoA Epistola de Tiago
A Epistola de TiagoUEPB
 
Lição 11 - O governo do anticristo e o falso profeta
Lição 11 - O governo do anticristo e o falso profetaLição 11 - O governo do anticristo e o falso profeta
Lição 11 - O governo do anticristo e o falso profetaSergio Silva
 
Os Perigos das Obras da Carne
Os Perigos das Obras da CarneOs Perigos das Obras da Carne
Os Perigos das Obras da CarneMárcio Martins
 
O tribunal de cristo e os galardões
O tribunal de cristo e os galardõesO tribunal de cristo e os galardões
O tribunal de cristo e os galardõesMárcio Martins
 
Introdução ao Antigo Testamento
Introdução ao Antigo TestamentoIntrodução ao Antigo Testamento
Introdução ao Antigo TestamentoViva a Igreja
 
Lição 11 - A segunda vinda de Cristo
Lição 11 - A segunda vinda de CristoLição 11 - A segunda vinda de Cristo
Lição 11 - A segunda vinda de CristoÉder Tomé
 
Efésios - Lição 01
Efésios - Lição 01Efésios - Lição 01
Efésios - Lição 01Eid Marques
 
Panorama do NT - Efésios
Panorama do NT - EfésiosPanorama do NT - Efésios
Panorama do NT - EfésiosRespirando Deus
 
Os dez mandamentos do Senhor
Os dez mandamentos do SenhorOs dez mandamentos do Senhor
Os dez mandamentos do SenhorMoisés Sampaio
 
208719166 dicionario-grego-x-hebraico-portugues
208719166 dicionario-grego-x-hebraico-portugues208719166 dicionario-grego-x-hebraico-portugues
208719166 dicionario-grego-x-hebraico-portuguesJosé Urbano Menegheli
 
Epístolas gerais - aula 1
Epístolas gerais - aula 1Epístolas gerais - aula 1
Epístolas gerais - aula 1Moisés Sampaio
 
Estudo Sobre o Espírito Santo
Estudo Sobre o Espírito SantoEstudo Sobre o Espírito Santo
Estudo Sobre o Espírito SantoRodrigo Bomfim
 
O oficio real de jesus cristo
O oficio real de jesus cristoO oficio real de jesus cristo
O oficio real de jesus cristodimas campos
 

Mais procurados (20)

Aula de pneumatologia
Aula de pneumatologiaAula de pneumatologia
Aula de pneumatologia
 
Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma Protestante
Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma ProtestanteLição 4 – A história da Igreja até a Reforma Protestante
Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma Protestante
 
A Epistola de Tiago
A Epistola de TiagoA Epistola de Tiago
A Epistola de Tiago
 
Estudo biblico 22
Estudo biblico 22Estudo biblico 22
Estudo biblico 22
 
Lição 11 - O governo do anticristo e o falso profeta
Lição 11 - O governo do anticristo e o falso profetaLição 11 - O governo do anticristo e o falso profeta
Lição 11 - O governo do anticristo e o falso profeta
 
Os Perigos das Obras da Carne
Os Perigos das Obras da CarneOs Perigos das Obras da Carne
Os Perigos das Obras da Carne
 
O tribunal de cristo e os galardões
O tribunal de cristo e os galardõesO tribunal de cristo e os galardões
O tribunal de cristo e os galardões
 
Introdução ao Antigo Testamento
Introdução ao Antigo TestamentoIntrodução ao Antigo Testamento
Introdução ao Antigo Testamento
 
Lição 11 - A segunda vinda de Cristo
Lição 11 - A segunda vinda de CristoLição 11 - A segunda vinda de Cristo
Lição 11 - A segunda vinda de Cristo
 
Escatologia
EscatologiaEscatologia
Escatologia
 
Efésios - Lição 01
Efésios - Lição 01Efésios - Lição 01
Efésios - Lição 01
 
9. epístola de paulo 1' coríntios
9. epístola de paulo 1' coríntios9. epístola de paulo 1' coríntios
9. epístola de paulo 1' coríntios
 
Panorama do NT - Efésios
Panorama do NT - EfésiosPanorama do NT - Efésios
Panorama do NT - Efésios
 
8. tribunal de cristo
8. tribunal de cristo8. tribunal de cristo
8. tribunal de cristo
 
Os dez mandamentos do Senhor
Os dez mandamentos do SenhorOs dez mandamentos do Senhor
Os dez mandamentos do Senhor
 
208719166 dicionario-grego-x-hebraico-portugues
208719166 dicionario-grego-x-hebraico-portugues208719166 dicionario-grego-x-hebraico-portugues
208719166 dicionario-grego-x-hebraico-portugues
 
Epístolas gerais - aula 1
Epístolas gerais - aula 1Epístolas gerais - aula 1
Epístolas gerais - aula 1
 
Panorama do NT - Judas
Panorama do NT - JudasPanorama do NT - Judas
Panorama do NT - Judas
 
Estudo Sobre o Espírito Santo
Estudo Sobre o Espírito SantoEstudo Sobre o Espírito Santo
Estudo Sobre o Espírito Santo
 
O oficio real de jesus cristo
O oficio real de jesus cristoO oficio real de jesus cristo
O oficio real de jesus cristo
 

Semelhante a A Carta Magna da Igreja

Prostituição. a Perversão da Sexualidade_2019 LBJ 2 TRI Lição 7
Prostituição. a Perversão da Sexualidade_2019 LBJ 2 TRI Lição 7Prostituição. a Perversão da Sexualidade_2019 LBJ 2 TRI Lição 7
Prostituição. a Perversão da Sexualidade_2019 LBJ 2 TRI Lição 7Natalino das Neves Neves
 
Epistolas paulinas e gerais_IBADEP_Llição 1
Epistolas paulinas e gerais_IBADEP_Llição 1Epistolas paulinas e gerais_IBADEP_Llição 1
Epistolas paulinas e gerais_IBADEP_Llição 1Natalino das Neves Neves
 
36 colossenses
36 colossenses36 colossenses
36 colossensesPIB Penha
 
Carta de paulo aos colossenses
Carta de paulo aos colossensesCarta de paulo aos colossenses
Carta de paulo aos colossensesUEPB
 
2015 3º trimestre adultos lição 02.pptx
2015 3º trimestre adultos lição 02.pptx2015 3º trimestre adultos lição 02.pptx
2015 3º trimestre adultos lição 02.pptxJoel Silva
 
3º trimestre 2015 lição 02 adultos
3º trimestre 2015 lição 02 adultos3º trimestre 2015 lição 02 adultos
3º trimestre 2015 lição 02 adultosJoel Silva
 
3° Trimestre 2015 Lição 02 Adultos
3° Trimestre 2015 Lição 02 Adultos3° Trimestre 2015 Lição 02 Adultos
3° Trimestre 2015 Lição 02 AdultosJoel Silva
 
LBA 2017 3 TRI LIÇÃO 8 - A igreja de cristo
LBA 2017 3 TRI LIÇÃO 8 - A igreja de cristoLBA 2017 3 TRI LIÇÃO 8 - A igreja de cristo
LBA 2017 3 TRI LIÇÃO 8 - A igreja de cristoNatalino das Neves Neves
 
A Bíblia (Aula 10): Epístolas as Igrejas (part. 1)
A Bíblia (Aula 10): Epístolas as Igrejas (part. 1)A Bíblia (Aula 10): Epístolas as Igrejas (part. 1)
A Bíblia (Aula 10): Epístolas as Igrejas (part. 1)Gustavo Zimmermann
 
História da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais Apostólicos
História da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais ApostólicosHistória da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais Apostólicos
História da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais ApostólicosAndre Nascimento
 
O apostolo Paulo.ppt
O apostolo Paulo.pptO apostolo Paulo.ppt
O apostolo Paulo.pptDiego Rocha
 
Introduobblica 121003071240-phpapp02
Introduobblica 121003071240-phpapp02Introduobblica 121003071240-phpapp02
Introduobblica 121003071240-phpapp02Paulinho Silva
 
Doutrina i corintios
Doutrina  i corintiosDoutrina  i corintios
Doutrina i corintiosJoel Silva
 
Doutrina i corintios
Doutrina  i corintiosDoutrina  i corintios
Doutrina i corintiosJoel Silva
 

Semelhante a A Carta Magna da Igreja (20)

Estudo da 1ª carta de paulo a corintios
Estudo da 1ª carta de paulo a corintiosEstudo da 1ª carta de paulo a corintios
Estudo da 1ª carta de paulo a corintios
 
Prostituição. a Perversão da Sexualidade_2019 LBJ 2 TRI Lição 7
Prostituição. a Perversão da Sexualidade_2019 LBJ 2 TRI Lição 7Prostituição. a Perversão da Sexualidade_2019 LBJ 2 TRI Lição 7
Prostituição. a Perversão da Sexualidade_2019 LBJ 2 TRI Lição 7
 
Epistolas paulinas e gerais_IBADEP_Llição 1
Epistolas paulinas e gerais_IBADEP_Llição 1Epistolas paulinas e gerais_IBADEP_Llição 1
Epistolas paulinas e gerais_IBADEP_Llição 1
 
Livro bibliologia novo testamento
Livro bibliologia novo testamento Livro bibliologia novo testamento
Livro bibliologia novo testamento
 
Atos dos apostolos
Atos dos apostolosAtos dos apostolos
Atos dos apostolos
 
36 colossenses
36 colossenses36 colossenses
36 colossenses
 
Carta de paulo aos colossenses
Carta de paulo aos colossensesCarta de paulo aos colossenses
Carta de paulo aos colossenses
 
2015 3º trimestre adultos lição 02.pptx
2015 3º trimestre adultos lição 02.pptx2015 3º trimestre adultos lição 02.pptx
2015 3º trimestre adultos lição 02.pptx
 
O evangélio da graça
O evangélio da graçaO evangélio da graça
O evangélio da graça
 
3º trimestre 2015 lição 02 adultos
3º trimestre 2015 lição 02 adultos3º trimestre 2015 lição 02 adultos
3º trimestre 2015 lição 02 adultos
 
3° Trimestre 2015 Lição 02 Adultos
3° Trimestre 2015 Lição 02 Adultos3° Trimestre 2015 Lição 02 Adultos
3° Trimestre 2015 Lição 02 Adultos
 
LBA 2017 3 TRI LIÇÃO 8 - A igreja de cristo
LBA 2017 3 TRI LIÇÃO 8 - A igreja de cristoLBA 2017 3 TRI LIÇÃO 8 - A igreja de cristo
LBA 2017 3 TRI LIÇÃO 8 - A igreja de cristo
 
A Bíblia (Aula 10): Epístolas as Igrejas (part. 1)
A Bíblia (Aula 10): Epístolas as Igrejas (part. 1)A Bíblia (Aula 10): Epístolas as Igrejas (part. 1)
A Bíblia (Aula 10): Epístolas as Igrejas (part. 1)
 
Historia da igreja
Historia da igrejaHistoria da igreja
Historia da igreja
 
História da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais Apostólicos
História da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais ApostólicosHistória da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais Apostólicos
História da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais Apostólicos
 
01.pptx
01.pptx01.pptx
01.pptx
 
O apostolo Paulo.ppt
O apostolo Paulo.pptO apostolo Paulo.ppt
O apostolo Paulo.ppt
 
Introduobblica 121003071240-phpapp02
Introduobblica 121003071240-phpapp02Introduobblica 121003071240-phpapp02
Introduobblica 121003071240-phpapp02
 
Doutrina i corintios
Doutrina  i corintiosDoutrina  i corintios
Doutrina i corintios
 
Doutrina i corintios
Doutrina  i corintiosDoutrina  i corintios
Doutrina i corintios
 

Mais de Pastor W. Costa

Mais de Pastor W. Costa (20)

PPC - SETAD.pdf
PPC - SETAD.pdfPPC - SETAD.pdf
PPC - SETAD.pdf
 
Proféticos 5 Daniel
Proféticos 5   DanielProféticos 5   Daniel
Proféticos 5 Daniel
 
Proféticos 4 Ezequiel
Proféticos 4   EzequielProféticos 4   Ezequiel
Proféticos 4 Ezequiel
 
Proféticos 3 Lamentações
Proféticos 3 LamentaçõesProféticos 3 Lamentações
Proféticos 3 Lamentações
 
Proféticos 2 Jeremias
Proféticos 2   JeremiasProféticos 2   Jeremias
Proféticos 2 Jeremias
 
Proféticos 1 Introdução e Isaías
Proféticos 1   Introdução e IsaíasProféticos 1   Introdução e Isaías
Proféticos 1 Introdução e Isaías
 
PENTATEUCO - Aula 07
PENTATEUCO - Aula 07PENTATEUCO - Aula 07
PENTATEUCO - Aula 07
 
PENTATEUCO - Aula 06
PENTATEUCO - Aula 06PENTATEUCO - Aula 06
PENTATEUCO - Aula 06
 
PENTATEUCO - Aula 05
PENTATEUCO - Aula 05PENTATEUCO - Aula 05
PENTATEUCO - Aula 05
 
PENTATEUCO - Aula 04
PENTATEUCO - Aula 04PENTATEUCO - Aula 04
PENTATEUCO - Aula 04
 
PENTATEUCO - Aula 03
PENTATEUCO - Aula 03PENTATEUCO - Aula 03
PENTATEUCO - Aula 03
 
PENTATEUCO - Aula 02
PENTATEUCO - Aula 02PENTATEUCO - Aula 02
PENTATEUCO - Aula 02
 
PENTATEUCO - Aula 01
PENTATEUCO - Aula 01PENTATEUCO - Aula 01
PENTATEUCO - Aula 01
 
Teontologia - Angelologia - AULA 04
Teontologia - Angelologia - AULA 04Teontologia - Angelologia - AULA 04
Teontologia - Angelologia - AULA 04
 
Teontologia - AULA 03
Teontologia - AULA 03Teontologia - AULA 03
Teontologia - AULA 03
 
Teontologia - AULA 02
Teontologia - AULA 02Teontologia - AULA 02
Teontologia - AULA 02
 
Teontologia - AULA 01
Teontologia - AULA 01Teontologia - AULA 01
Teontologia - AULA 01
 
Eclesiastes - AULA 05
Eclesiastes - AULA 05Eclesiastes - AULA 05
Eclesiastes - AULA 05
 
A poesia hebraica - AULA 01
A poesia hebraica - AULA 01A poesia hebraica - AULA 01
A poesia hebraica - AULA 01
 
Salmos -AULA 03
Salmos -AULA 03Salmos -AULA 03
Salmos -AULA 03
 

Último

EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfJacquelineGomes57
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...MiltonCesarAquino1
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfAgnaldo Fernandes
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19PIB Penha
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.LucySouza16
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAInsituto Propósitos de Ensino
 

Último (18)

EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina EspíritaMediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
 

A Carta Magna da Igreja

  • 3. Autoria e Data • O autor é o Paulo, e foi escrita por volta de 49 a 52 d.C. • Paulo visitou a Galácia em sua 1ª viagem missionária (At 13.51); • O Espírito Santo proibiu o apóstolo de pregar ali em sua 2ª viagem missionária (At 16.6);
  • 4. • Provavelmente, endereçada as igrejas do sul da província da Galácia (Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra, Derbe), fundadas durante sua 1ª viagem missionária (At 13-14). • Escrita logo após a 1ª viagem e antes do Concílio de Jerusalém de At 15.
  • 5. • As igrejas na Galácia estavam localizadas no centro da região onde hoje se encontra a Turquia. • Os primeiros habitantes eram os frígios que cultuavam a natureza. • Quando Paulo escreveu as igrejas da Galácia estavam enfrentando uma dupla ameaça relacionada à pureza de doutrina e à pureza de conduta.
  • 6. • Os gálatas eram impetuosos, inconstantes, e amavam as coisas novas que despertavam a curiosidade. • A Epístola pode ser dividida em: Saudações e Introduções Narrativas das experiências de Paulo A doutrina da Justificação pela fé Advertências, Instruções e exortações
  • 7. • Tema principal é a salvação pela graça mediante a fé (Gl 5:1). • Única carta de Paulo dirigida explicitamente à diversas igrejas. • Alguns teólogos consideram-na como um “resumo” da Carta aos Romanos (carta ampliada).
  • 8. • Destaque para: • O fruto do espírito (Gl 5:22-23) • As obras da carne (Gl 5:19-21). • Nesta carta o apóstolo usa um tom enérgico, intenso e urgente devido à atuação de seus oponentes (Gl 1:8-9; 5:12)
  • 9. As Acusações dos Opositores Paulo não era verdadeiro... Apóstolo : (1.1,7,12; 2.8-9); Em sua mensagem: diferia dos reais apóstolos de Jerusalém (1.9; 2.2-10); Em sua doutrina: A mensagem da graça resultaria em libertinagem (5.1,13,16,19-21).
  • 10. A Defesa Paulina Autoridade Apostólica Aprovada: confirmada por Tiago, Pedro e João (Gl 1 e Soteriologia da graça: O Evangelho da salvação pela graça mediante a fé em não pelas obras da lei (Gl 3 e 4); Liberdade real no Espírito: a liberdade cristã é viver no Espírito pela Lei de Cristo 5 e 6).
  • 11. Propósito Defender a genuína mensagem do Evangelho: a Salvação por meio da Fé Corrigir certos problemas que a igreja da Galácia estava enfrentando com a questão dos judaizantes. A controvérsia judaizante foi tão séria a ponto de se reunir o concílio de Jerusalém (At 15).
  • 12. Palavras - Chaves • Graça • Evangelho • Fé • Justificação • Promessa • Liberdade • Lei
  • 13. Títulos • A Escritura da Liberdade Cristã • Carta Magna de Emancipação Espiritual • Grito de Guerra da Reforma Protestante • A Grande Carta da Liberdade Religiosa • Declaração Cristã de Independência
  • 14. Semeando e Ceifando - Gl 6 • Paulo, o apóstolo, recebeu a notícia perturbadora de que os gentios da Galácia tinham sido reduzidos à dependência da aliança mosaica pelos judaizantes. • A fim de restaurar os crentes à liberdade da graça, Paulo escreveu essa epístola.
  • 15. I - Apoiem o Ministério! (6.6) “E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui”. Deve-se manter uma união ativa e simpática entre as congregações e seus ministros. Pelo sustento financeiro (I Co 9.13,14; Mt 10.10). Através do apoio espiritual (mais sagrado do que o apoio material (1 Co 4.14-17; 2 Co 6.11-13; Fp 1.3-7).
  • 16. II - Considerem a Ceifa! (6.7,8) • Não se trata somente de uma mensagem de salvação para os não-convertidos; • A priori aponta cristãos em conexão com o emprego correto do dinheiro. • Havia indisposição material e espiritual no cooperar • Enganavam a si mesmos, mas não a Deus.
  • 17. As operações da “lei da Ceifa” 1. Nesta vida, estamos semeando as sementes da ceifa futura. 2. A ceifa corresponde, no seu tipo, à semeadura. • Atos bons (Mt 5.16) • Atos maus (Nm 32.23; Lc 16.25; Rm 2.6-10) 3. A ceifa sempre é um aumento da semeadura. • Semear na carne: gratificação própria, motivos baixos e mundanos • Semear no Espírito: vida eterna — a santidade eterna, a felicidade eterna, a recompensa eterna
  • 18. III - Perseverem na Prática do Bem! (6.9,10) - “Um dever – o dever da benevolência.” • Empecilhos. “E não nos cansemos de fazer o bem”. A prática do bem inclui carregar os fardos dos outros. • Um encorajamento. “Porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecidos”. Podemos ser tentados a não praticar o bem. • Os objetos. “Façamos o bem a todos”. Em casa e fora de casa.
  • 19. IV - Evitem os Ensinadores Falsos! (6.11- 13) “Vejam quão grandes letras faço quando escrevo de próprio punho!” • Paulo normalmente ditava as suas cartas a um secretário (Rm 16.22), mas nesse caso estava tão perturbado com a condição dos gálatas que escreveu de próprio punho, e em letras grandes, para enfatizar o que escrevia.
  • 20. “As máscaras não permanecem” Paulo desmascara o caráter e os motivos dos judaizantes. Eram: • Carnais. “Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos” (cf. At 15.1,5). • Estes se achavam muito zelosos. Mas o eu-próprio estava no centro das atividades deles.
  • 21. • Covardes. “Somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo” • Hipócritas. “Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei”. • Vaidosos. “Querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne”. • Em convenções o que vale são os relatórios e não as almas genuinamente convertidas.
  • 22. V - Firmem-se na Cruz! (6.14-17) “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”. • Paulo se refere à morte expiadora de Cristo, o fato central do Evangelho. Os judaizantes estavam enfatizando a guarda da Lei. • Por que o apóstolo se gloriava na cruz? Porque Cristo, mediante o seu sofrimento expiador, comprou para nós a salvação.
  • 23. • Os efeitos da cruz. “Pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo”. • O que é o mundo? É a sociedade organizada à parte de Deus, e contrariamente a Ele, e cujas atividades são influenciadas pela concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (1 Jo 2.16). • O mundo é crucificado para nós porque perdeu seu poder e encanto sobre nós.
  • 24. VI - Fiquem Seguros nas Coisas Fundamentais! (6.15-17) • Uma declaração. “Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura”. • Uma bênção. “E, a todos quanto andarem conforme esta regra [a de colocar a cruz em primeiro lugar], paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus”. • Um pedido. “Que ninguém acrescente os meus fardos, ou rejeite a minha doutrina ou negue o meu apostolado. Mas eu trago em mim as marcas dos sofrimentos por amor ao Senhor Jesus Cristo”.
  • 25. VII - Ensinamentos Práticos • A lei da ceifa. “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. • Três cruzes (6.14): Cristo crucificado. O mundo crucificado. O cristão crucificado para o mundo.
  • 26. • As marcas de Cristo. Na Roma antiga, escravos fugitivos eram frequentemente ferreteados, como estigma de vergonha. Para Paulo as marcas no corpo ao invés de ser uma vergonha para ele, era a sua glória. Marcas externas. Gula, frivolidade, crueldade, concupiscências, intemperança, tristeza, orgulho. Marcas espirituais. Obediência (Mt 12.50), amor (Jo 13.35), o sacrifício (Lc 14.27, Gl 5.22,23).
  • 27.
  • 28. • Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom compreendem as chamadas epístolas da prisão (ou do cativeiro) • Paulo se achava encarcerado quando as escreveu. Foi prisioneiro em Cesaréia durante o governo de Félix e de Festo (At 23– 26); • Foi prisioneiro em Roma, enquanto esperava ser julgado perante César (At 28)
  • 29. Autoria e Data • Escrita por Paulo quando detento em Roma (60-62 d.C); • Principais argumentos: Citação nominal de Paulo (EF 1.1; 3.1); Posição dos gentios em pé de igualdade com os judeus (Ef 2.11-22); • Evidência externa: citações de Clemente de Roma, Inácio, Policarpo, Hermes, Clemente de Alexandria, Tertuliano, Irineu, Hipólito e outros.
  • 30. Destinatário • São os crentes de Éfeso, a cidade mais famosa e populosa da Ásia Menor (atual Turquia), e um dos principais centros urbanos e religiosos do Império Romano. • A principal divindade romana era Diana, cuja religião girava em torno do seu templo, umas das sete maravilhas do mundo antigo.
  • 31. Propósito • O crescimento dos leitores “na fé, no amor, fortalecer a fé e os alicerces espirituais ao revelar a plenitude do propósito eterno de Deus na redenção redenção ‘em Cristo’ à igreja e a cada cada crente” (IBADEP, 2012, P. 37). 37). • Base: Ef 1.15-17
  • 32. Palavras - Chaves • Glória • Corpo • Lugares celestes
  • 33. • Efésios tem muita afinidade com Colossenses, e talvez tenha sido escrita logo após esta. • A carta foi levada por Tíquico em mãos, com a carta aos colossenses e a carta para Filemom. • Efésios é a mais impessoal das cartas de Paulo.
  • 34. Títulos  Os Alpes do Novo Testamento  O Grande Cânon da Escritura  O Ápice Real das Epístolas
  • 35. •Tema principal: Cristo e a sua igreja •Efésios transmite a impressão um rico transbordar de divina, brotando da vida de oração de Paulo.
  • 36. • Três símbolos da igreja: Corpo, Templo e Esposa. • Porções Seletas: A função da Trindade na Salvação – 1 A salvação pela Graça – 2.8-10 O Corpo de Cristo – 4.11 Enchei-vos do Espírito – 5.18 Os deveres domésticos – 5.22-6.9 A armadura de Deus – 6.11-17
  • 37. • Éfeso era uma das maiores cidades do Império Romano. Capital da Província chamada Ásia Menor (na atual Turquia). • O templo da deusa Diana, conhecida como Artêmis. Outras construções que se destacam: biblioteca que tinha 25.000 lugares e o teatro. TEATRO DE ÉFESO TEMPLO DE DIANA/ARTEMIS RUINAS DA BIBLIOTECA DE ÉFESO
  • 38. Bênçãos Recebidas em Cristo 1.3-14 • Bênçãos espirituais (3); • Entrada em regiões celestiais (3); • Salvação eterna (4); • Escolha e predestinação condicional (5,11); • Adoção de filhos (5); • Remissão dos pecados pelo sangue (7); • Herança da glória (11); • Salvação sem distinção, judeus ou gentio (13); • Espírito como penhor de nossa herança (14).
  • 39. A Graça Salvadora de Deus 1–3 • Éfeso era uma poderosa fortaleza da idolatria e viveiro de superstição. Mediante a operação de muitos milagres, o nome de Jesus estava sendo engrandecido acima de qualquer outro nome, e muitos se converteram ao Senhor. • Antes estavam mortos, agora estão vivos. • Antes estavam perdidos, agora estão salvos. • Antes estavam longe de Deus, agora estão perto.
  • 40. I - Antes Mortos, Agora Vivos (2.1-7) • Mortos em delitos e pecados. Mortos para o mundo espiritual. O pecado não somente é a causa da morte, mas é também uma condição da morte. • Viviam “segundo o espírito da época”; “segundo a influência de Satanás”; mediante os “padrões carnais” debaixo da ira divina. • Vivificados pela misericórdia de Deus. Ele vivifica aqueles que estavam espiritualmente mortos. Como? Unindo-os ao seu Filho, que é a fonte de vida.
  • 41. II - Antes Perdidos, Agora Salvos (2.8-10) • A graça é a fonte da salvação. A graça é o favor de Deus para com os que nada merecem. • A fé aceita a salvação. Uma dádiva precisa ser aceitada. • As obras seguem a salvação. Somos salvos para vivermos vidas santas. Somos salvos para servir.
  • 42. O ministério da Reconciliação – Cap. 2 • Dois aspectos importantes (11-12):  Reconciliação entre judeus e gentios.  Reconciliação entre homens e Deus. • A obra de Jesus seria incompleta se a mensagem não fosse divulgada (17-22) • A família de Deus (a igreja) é edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Jesus a pedra angular – 1 Pe 2.4-10).
  • 43. III - Antes Longe, Agora Perto de Deus (2.11-13) • Longe de Deus. A salvação trouxe uma mudança de condição (morte/vida) e uma mudança de posição ( sem privilégios/ favorecidos por Deus). Estávamos sem Cristo, sem igreja, sem aliança. Sem esperança. • Aproximados de Deus (v.13). Os religiosos judeus se consideram “perto”, e os pagãos para eles estão “longe”. O sangue de Cristo nos aproxima de Deus.
  • 44. IV – Lições Práticas • A plena salvação inclui: libertação da culpa, do poder, do amor e da presença do pecado. • A graça divina: “É alguém que merece tudo quanto é ruim, recebendo sem pagar nada tudo de bom”. O nível do instinto. O homem faz exatamente o que quer. O nível da consciência. O homem faz aquilo que deve. É movido por um sentido de dever. O nível da graça. O homem gosta de fazer aquilo que deve fazer.
  • 45. 0 Viver Cristão 4.1– 6.9 • De que tipo de vida os efésios foram salvos e quais as tentações que os cercavam? • Baixos padrões de comportamento: Os divertimentos daqueles dias eram brutais e degradantes (teatros) • Desvalorização da vida: Lutas da morte entre escravos, cativos e criminosos para satisfazer o desejo do povo — ver sangue (anfiteatros) • Banalização do casamento: Levianamente contratado porque era facilmente anulado.
  • 46. I - A Abnegação (4.22) • O “velho homem” se refere à natureza pecaminosa herdada de Adão. Cada desejo forte que deixa Deus de fora é uma “concupiscência”. II - O Pensar Correto (4.23) • A vida correta é dirigida pelo pensar de modo certo e atitudes corretas. • Para os pagãos seus deuses viviam na promiscuidade. Assim, naturalmente levavam a um viver corrupto.
  • 47. III - A Vida Santa (4.24) • O “novo homem” se refere àquela qualidade santa do viver, que é o resultado da redenção. • A “imagem de Deus” no homem foi danificada pelo pecado, mas é restaurada quando uma pessoa “nasce de novo”.
  • 48. IV - A Verdade no Falar (4.25) • Toda mentira, insinceridade e falsa representação dos fatos é totalmente inconsistente com a nova vida. • Uma mentira é algo falso que tem o propósito de enganar e tem um desígnio errado. • A falsidade traz confusão aos relacionamentos humanos.
  • 49. V – Bom Humor (4.26) • Quando a ira é certa: quando não é influenciada pelo pecado. • Quando a ira é pecaminosa: Quando é incapaz de ser governada; Quando interfere com o amor; Quando é permanente; Quando é egoísta; Quando se torna instrumento do diabo.
  • 50. VI – A Honestidade (4.28) • A honestidade: pelo viver cristão furtar é tão mal quanto mentir. • O Esforço: O preguiçoso é usualmente mentiroso, descuidado e indigno de confiança • A generosidade: Nota-se que os cristãos têm que “fazer o que é bom”, as contribuições generosas à caridade não compensarão os males das riquezas ganhas desonestamente.
  • 51. VII – Conversação Santa (4.29,30) • Que tipo de conversa é condenada? palavras irreverentes, zombarias, conversas maliciosas, indecências. • A conversa corrompida danifica almas humanas, como também ofende a Deus. Coisas repugnantes entristecem o Espírito • O selo: era sinal de propriedade. Aqueles que são salvos e se tornam a propriedade de Deus são selados com o Espírito Santo.
  • 52. VIII – Bondade (4.31—5.2) • Antes, sede uns para com os outros benignos [de doce disposição], • Misericordiosos [tendo dó das fraquezas e misérias de outros], • Perdoando-vos uns aos outros [não tratar os outros duramente por causa das suas faltas, lembrando-nos de que nós também temos faltas], • Como também Deus vos perdoou em Cristo [o motivo supremo para o perdão]”. • Podemos nos assemelhar a Deus no amor (Mt 5.43- 48).
  • 53. O conhecimento da Verdade– Cap. 4 • Em Jesus exige-se uma transformação por parte do cristão que deve: Deixar a mentira e falar a verdade (25); Evitar pecados de ira descontrolada (26-27); Ganhar a vida por meios honestos (28); Controlar a língua, falando palavras boas que edificam (29-30); Eliminar as obras da carne (31-32).
  • 54. Lições de Efésios 5 • Como filhos de Deus devemos imitar o amor de Cristo (1,2) • Passamos das trevas para a luz: Éramos trevas X Agora somos luz Andávamos no pecado X Andamos como filhos da luz Obras infrutíferas X Fruto da luz Obras ocultas XTodas as coisas manifestas Néscios X Sábios Insensatez X Compreensão da vontade do Senhor Embriagados com vinho X Cheios do Espírito
  • 55. A Guerra do Cristão 6.10-20 • Um espírito maligno, uma vez expulso, achará reforços e procurará retomar o seu lar perdido (Mt 12.43-45). • O apóstolo, escrevendo da sua prisão em Roma, adverte os efésios a serem vigilantes e preparados. • Como ele podia fazer com que a sua mensagem fosse vívida para os seus leitores?
  • 56. I - Seja Forte para o Conflito! (6.10-12) • A fonte da nossa força está em nosso relacionamento com Cristo. Pela fé, torna-se a nossa força. • É a armadura de Deus que temos que vestir, pois foi Ele que a providenciou. Cada parte de nós precisa de ser protegida. • A luta não é contra demônios comuns, mas contra espíritos de alta posição. • Estamos assentados com Cristo “em lugares celestiais”, mas mesmo ali não estamos isentos do conflito.
  • 57. II - Seja Armado para o Conflito! (6.13-17) • O inimigo precisa ser enfrentado. • O que é o “dia mau”? É o dia em que as forças do mal atacam. • O Cinturão da Verdade: O cinturão conservava a armadura no lugar apropriado, dando força e liberdade de ação. Não pode haver genuína força de caráter sem sinceridade e honestidade.
  • 58. • A Couraça da Justiça: o inimigo insinua “Depois de todas as suas aspirações pela santidade, ainda é um pecador” , podemos responder: “Mas o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (ver Ap 12.10,11). • Sapatos de Preparação: (cf. Is 52.7). A sandália romana tinha pregos embaixo, a fim de firmar- se em terreno escorregadio ou inclinado. Assim também a paz de espírito, que é o fruto do Evangelho, nos conservará firmes em cada emergência.
  • 59. • O Escudo da Fé: Há coisas dentro de nós que atraem os dardos inflamados: desejos, apetites, paixões e concupiscências que guerreiam contra a alma. • Como é que a fé nos protege? Porque representa a confiança naquEle que é mais forte que o diabo e que pode nos dar poder para conquistar. • O Capacete da Salvação: O olho que está contemplando as distantes montanhas brancas não vê as imundícies e frivolidades em derredor.
  • 60. • A Espada do Espírito: As outras partes da armadura eram defensivas, essa é usada para o ataque e a defesa. • A Palavra de Deus penetra todos os disfarces do erro e porque desnuda “as ciladas do diabo”. • Essa arma foi usada por Cristo durante a sua grande tentação. E continua sendo a única arma de ataque do crente.
  • 61. III – Enfrente o Conflito com Oração! (6.18-20) • Múltipla: todos os tipos de oração - secreta, pública, em alta voz, silenciosa, breve, prolongada. • Incessante: “orando em todo tempo” • Espiritual: “orando no Espírito”. • Com vigilância: “e vigiando nisso” • Perseverante: “com toda perseverança” • Compreensiva: “por todos os santos”.
  • 62. A Armadura de Deus “Armas da justiça” (2 Co 6.7) “Armas da luz” (Rm 13.12): Somente Deus pode concedê-la. Somente podemos usá-la quando estamos em comunhão com Ele. A proteção que dá se deve ao poder de Deus por dentro. Cristo, o Deus-homem, foi revestido com ela e com ela derrotou o inimigo.