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Toda a Bíblia em um ano
ESCOLA BÍBLICA VIRTUAL
CLASSE: A BÍBLIA EM UM ANO
PROF.: FRANCISCO TUDELA
PIBPENHA –SP – 2017
ESTUDO 2
Linha do tempoLinha do tempo
JesusJesus
Patriarcas
(ABRAÃO /
ISAAC / JACÓ)
1850
1250
Êxodo
1030-931
Reis
(SAUL / DAVI / SALOMÃO
Profetas
(NATÃ / GADE / AÍAS)
587-538
Exílio da Babilônia
(ISAIAS / EZEQUIEL
AGEU)
333-63
Período Grego
Ptolomeus/Selêucidas
(MACABEUS)
63
Período
Romano
538-333
Período Persa
(ISAIAS / NEEMIAS
ESDRAS)
Origem do
Universo:
12 a 20
bilhões de
anos atrás
931-587
Reino de Judá
Babilônia
(ISAÍAS / MIQUÉIAS
JEREMIAS)
Reino de
Israel
Assíria
(ELIAS / ELISEU
AMÓS / OSÉIAS)
931-722
Juízes
1200-1030
O AT compreende
milhares de anos, já o
Nttrata de um período
aprox. de 100 anos
O primeiro livro do NT
foi escrito aprox. em 45
dC. e o último em 95 dC.
Nesse período temos o
cumprir da promessa da
vinda do Messias (Cristo
em grego), o início da
Igreja e do Cristianismo.
Um acrônimo
TERMINOLOGIATERMINOLOGIA
Testamento = aliança ou acordo
EVANGELHO “EUANGGELION”
EvangelhoEvangelho, do grego euanggélion ou do latim evangelium,
significa boa nova, boa notícia (que o rei enviava ao povo
através de seus mensageiros).
“eu” = indica algo bom
“anggélion” = o que é próprio do “ângelos”= mensageiro=
noticia.
At 21.8 – Os que ANUNCIAM O EVANGELHO são
chamados de EVANGELISTAS.
A PARTIR DO SÉCULO II
A palavra “EVANGELHO” foi aplicada aos livros que
contém a mensagem de Jesus.
EVANGELISTA passou a indicar aquele que REDIGIU
o EVANGELHO.
Existe um único Evangelho
escrito por 4
evangelistas em 4 livros
diferentes.
Evangelho segundo
(escrito por) Marcos,
Mateus, Lucas, João.
MATEUS
Era do
grupo dos
doze
MARCOS
Não era do
grupo dos
doze
LUCAS
Não era do
grupo dos
doze
MATEUS – MARCOS - LUCAS
SÃO CHAMADOS EVANGELHOS SINÓTICOS – tratam do Jesus
histórico “de uma perspectiva comum”, quando comparados dizem
as mesmas coisas com algumas diferenças nos pormenores
JOÃO
era do
grupo dos
doze
Trata do Jesus divino
8
Evangelho segundo Mateus
Autor: É historicamente atribuído ao apóstolo Mateus.
Os cristãos nesta época ainda se consideravam judeus e,
como tais, adoravam no Templo, reverenciavam a Lei dada
por Deus a Moisés, bem como a Torah (tradição oral que
interpretava a lei escrita).
Nesse contexto religioso Jesus nos dá a tradição oral cristã:
uma mensagem (evangelios) transmitida oralmente.
Quando o segundo Templo foi destruído em 70 d.C., esta
tradição oral não era mais viável e foi necessário escrevê-la, o
que ocorreu na Mishnah (parte do que seria posteriormente
o Talmude).
Acredita-se que Mateus escreveu a "tradição oral cristã“ em
aramaico (texto perdido, o que temos está em grego).
Local: Antioquia da Síria ou Fenícia ou Galiléia
Destinatários: Comunidades cristãs vindas do judaísmo
(judeus da Síria e da Palestina).
A data mais aceita é entre os anos 60 e 70 d.C.
Seu nome verdadeiro era Levi e Mateus (“Presente de Deus”
em hebraico) era seu nome apostólico.
Publicano=fiscal ou
cobrador de impostos
do comércio que
cruzava do mar da
Galiléia para Damasco e
Egito em Cafarnaum.
O uso de certos
vocábulos para dinheiro
indicam que o autor era
um publicano: tributo
no lugar de denário (Mt.
22.19 e Mc.12.15).
ERA RICO
“Para celebrar e agradecer a
sua chamada deu um
grande banquete para
Jesus” (Lc 5.29).
Mateus deixou seu emprego
público para servir a Jesus.
O mais intelectual dos 12 apóstolos, falava aramaico e grego.
Segundo a tradição, depois da morte de Jesus, pregou
do norte da África até a Etiópia e foi morto por espada.
Propósito
Criar um elo entre os dois Testamentos, para mostrar aos
judeus que Jesus era Cristo, o Messias prometido no AT.
Mt 2.23 “E foi habitar numa cidade chamada Nazaré,
para que se cumprisse o que fora dito por
intermédio dos profetas: Ele será chamado
Nazareno”
“Para que se cumprisse”, frase que ocorre 10 vezes.
Esboço de Mateus
1. A genealogia e o nascimento de Jesus – Cap. 1
2. Os primeiros anos de Jesus – Cap. 2
3. João Batista e o batismo de Jesus – Cap. 3
4. A tentação de Jesus – Cap. 4
5. O sermão do monte – Cap. 5 a 7
6. Os milagres de Jesus – Cap. 8 e 9
7. A proclamação do reino – Cap. 10 e 11
8. Os opositores do reino – Cap. 12 a 16
9. Jesus prepara seus discípulos – Cap. 16 a 17
10. Jesus instrui seus discípulos – Cap. 18 a 20
11. A apresentação e a rejeição de Jesus – Cap. 21 a 23
12. Jesus no Monte das Oliveiras – Cap. 24 - 25
13. O sofrimento e a morte de Jesus – Cap. 26 a 27
14. O triunfo de Jesus – Cap. 28
Apresentação de Jesus 1. 1-17
Mateus traça a descendência de Jesus como Rei de Israel.
Inicia com Abraão (aliança da promessa Hb 11.17-19);
Segue a linhagem por Davi (aliança da soberania 2 Sm 7.8-16),
por Salomão, e a encerra com José, de quem é filho legal.
Já Lucas traça a descendência de Jesus como filho de Davi.
Segue a linhagem sanguínea através de outro filho, Natã;
Rastreia os ancestrais de Maria, de quem Jesus é filho carnal.
Mateus mostrará aos judeus, que estavam examinando a
mensagem de Jesus Cristo, que Ele era o rei messiânico, o rei
davidico das profecias do AT. Emanuel, Deus conosco.
Abraão (1850 a.C.) – Davi (1010 a.C.) 14 gerações
Davi – Exílio da Babilônia (598 – 538 a.C.) 14 gerações
Exílio da Babilônia – Jesus (8 – 6 a.C.) 14 gerações
Total 42 gerações
Apresentação de Jesus 1.23 ao 2.23
Relata a concepção milagrosa de Jesus em Belém (nascer de
uma virgem), a visita dos astrólogos, a fúria de Herodes ao
matar os meninos com menos de 2 anos em Belém, a fuga de
José e Maria para o Egito com Jesus e o retorno para Nazaré.
Mateus chama a atenção para o cumprimento de profecias
que mostram ser Jesus o Messias anunciado, o Cristo.
Mat. 1.23 — Is. 7.14;
Mat. 2.1-6 — Mq. 5.2;
Mat. 2.13-18 — Os. 11.1 e Jr. 31.15;
Mat. 2.23 — Is. 11.1 – em hebraico renovo tem a mesma raiz e
fonética de nazareno.
2.11 Os magos estrangeiros deram 3 presentes que associam
ser Jesus rei (ouro), sacerdote (incenso) e que morreria em
favor da humanidade (mirra usada para embalsamar).
2.16,19 Herodes morre após matar o menores de 2 anos - 4aC
em Jericó.
INÍCIO DO MINISTÉRIO
Mateus dá então um salto de quase 30 anos.
3.3 João Batista (Is 40.3) anuncia a chegada do Reino;
O batismo não foi uma invenção de João, os judeus realizavam
rituais de lavação como símbolo de purificação e conversão.
Batismo, do grego baptizo, significa imergir, imersão total e
não por aspersão ou derramamento, representava o lavar dos
pecados e o abandono da vida anterior.
Daí não batizar bebês, mas quem possa decidir por si mesmo.
3.11 Batismo com o Espírito Santo para os que O aceitarem e
fogo para os que O rejeitarem.
3.15 Jesus é batizado (era um rito de iniciação que demonstra
arrependimento 3.11) e começa o ministério;
3.16,17 A trindade está presente: o Espirito Santo, como
pomba, Deus Pai, quando fala ao Deus Filho, e Jesus.
Com o propósito de minar o plano de Deus Jesus é tentado:
4.3.4 No aspecto físico: Jesus cita a Bíblia - Dt 8.3; Sl 91.11,12
4.6,7 No orgulho: o diabo cita a Bíblia Sl 91 e Jesus Dt 6.16
4.9,10 Do caminho fácil – Jesus cita a Bíblia - Dt 6.13
A IMPORTÂNCIA DE SABER CITAR TRECHOS BÍBLICOS.
4.12,16 Inicia a pregação em Cafarnaum conf. Is 9.1,2
4.18 Inicia a formação do grupo de 12 discípulos. Todos
nasceram na Galiléia, exceto Judas Iscariotes (da Judéia).
AS BEM-AVENTURANÇAS mostram quem é feliz aos olhos de Deus (aventurado = que
se aventura, se arrisca)
Em sua pregação mais longa, Jesus não trata de como
alcançar a salvação, mas qual o comportamento ético
esperado daquele que O aceita e segue.
São descrições das qualidades a serem encontradas, em
vários graus, na vida do que aceita o domínio de Deus.
Quando Jesus utiliza a Bem-aventurança não está declarando
como as pessoas se sentirão “felizes”, mas sim o que Deus
pensa delas e por este motivo são felizes.
Não se vingar, não fazer a justiça própria, disposto a perder,
amar o inimigo, não ceder as tentações...
Padrões éticos que Jesus apresenta para confrontá-los com os
valores que a pessoa estabelece para seus relacionamentos.
Uma ética ideal que o homem não tem e não consegue
realizar se suas escolhas não forem dirigidas pelo E. S.escolhas não forem dirigidas pelo E. S.
Bem-aventurança Para o Cristão Para o Mundo
5.3 Pobre de espírito Seu “eu” não é o
centro, mas Jesus
Auto-suficiência,
orgulho, egoísmo, ...
5.4 Os que choram Confissão sincera do
pecado
Não entendem as
implicações do pecado
5.5 Os humildes Humilde: obedece a
Palavra de Deus
Entende mansidão
como fraqueza
5.6 Fome e sede de
Justiça
Supre suas
necessidades através
de Cristo
Alcançada pelo seu
esforço e próprio
merecimento
5.7 Misericordiosos As pessoas devem ser
amadas e as coisas
usadas
As pessoas devem ser
usadas e as coisas
amadas
5.13,14 Ser sal e luz implica em não ficar apático à injustiça.
21
6.9 Jesus orava de modo diferente
Conhecer a
Todos o
conheçam e
obedeçam
Confiar que Deus
tem o melhor
para mim
Dívida= fruto do pecado Sabedoria nas decisõesDá o que preciso
Porque Teu é o
Reino, o poder e a
glória para sempre.
Amém’.
22
6.25 Todos devem se organizar para comer e vestir, o
problema é a ansiedade que surge ao achar que se é
autossuficiente e pode resolver tudo.
7.1,2 Não impede julgar mas julgar pelos padrões corretos.
7.22 Pessoa que diz fazer milagres pode não ser de Deus
7.26 A religiosidade aparente é não seguir a Jesus.
11.13 João Batista é o último profeta da velha aliança.
11.18,19 Mostra a política de oposição dos religiosos.
12.31 A blasfêmia contra o Espírito Santo é imperdoável;
fariseus depois de verem os milagres atribuem-nos a satanás.
Dt 29.19,20
13.55 A família de Jesus.
23
16.16-18 ...você é Pedro - Jesus mudara o nome de Simão
para Pedro (Mc 3.16), que significa pedra, e agora o justifica:
O Pai revelara a Pedro que Jesus é o Cristo filho do Deus vivo,
e sobre esta pedra, isto é, esta convicção de que “Tu és o
Cristo”, será edificada a igreja.
O início da construção da igreja de Jesus se dá dentro de
cada homem que crê tal como Pedro creu.
16.28;17.1-3 Alguns discípulos antes de morrer tem um
relance do reino do céu, para mostrar que a missão tem
origem noutro mundo. Moisés pisa a terra prometida.
17.20 A fé não obriga Deus a funcionar movendo montes.
18.3,14 Ser como criança é ser dependente de Deus.
18.8 Não deve ser interpretado literalmente; seríamos os
tetraplégicos de Cristo; refere-se a ser radical com o pecado.
18.35 Irmão que perdoa irmão demonstra humildade.
19.3-6 Jesus muda o foco do divórcio para o casamento.
24
19.16-26 Trata do rico que se considera uma pessoa boa e o
que mais ama é o dinheiro, pois nele se sente em segurança.
“E lhes digo ainda: é mais fácil passar um camelo pelo fundo
de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus".
A MENSAGEM É: A ESTE TIPO DE HOMEM É IMPOSSÍVEL SE
SALVAR.
25
Os cristãos desta época ainda se consideravam judeus e,
como tais, adoravam no Templo.
21.13 Para alguns, ainda hoje, Templo é dinheiro.
21.33-42 O povo e lideres ao rejeitarem o Filho estão
rejeitando os profetas. (Sl 118)
22.21 O governo tem legitimidade e não será por meio de
uma revolução política que se instalará o reino de Deus.
22.30 No céu não há procriação. (e as 12 virgens do Alcorão?)
23.5 A hipocrisia na religião; querem ser vistos para serem
aprovados pelos outros.
23.19-24 A religião perversa e destruidora é hipócrita, se
interessa pelo dinheiro e é legalista.
23.23 “...devem praticar estas coisas...”: observar a justiça, a
misericórdia e a fidelidade.
““sem omitir aquelas...”: continuar recolhendo os dízimos.sem omitir aquelas...”: continuar recolhendo os dízimos.
26
25.18 Um talento era uma peça de prata de 35 Kgf (1 Denário
valia um dia de trabalho).
25.24-30 No dia do julgamento serão cobrados os
resultados da graça de Deus na nossa vida.
25.40 Neste dia os aprovados por Deus são os que repartiram
com os necessitados e tiveram boa atitude com o próximo.
Não se trata de quanto mais contribuo mais pontos ganho no
céu, não há salvação pelas obras, trata-se de obras
decorrentes da salvação (quem tem fé deve manifestá-la).
Quem faz para Deus não contabiliza.
Mede-se uma pessoa não pelos bens que tem, mas pelo bem
que tem feito.
27.3 Judas não se arrependeu verdadeiramente, não se
voltou para Jesus, diferente do arrependimento de Pedro.
27.19 Deus está no controle de tudo, até da esposa de
Pilatos.
27
27.46 Neste momento Deus se afasta e nossos pecados caem
sobre Jesus. Jesus está citando o início do Salmo 22.
27.51 Quando o véu do templo se rasga finda a separação
entre Deus e o homem. “Coincidentemente” há um terremoto.
27.52,53 Momento de terror: ressuscitados vagam na cidade.
27.54 Até os romanos declararam que Jesus é o Filho de Deus.
28.19 Nossa responsabilidade:
FAZER DISCÍPULOS E ENSINAR O EVANGELHO.FAZER DISCÍPULOS E ENSINAR O EVANGELHO.
Toda a Bíblia em um ano: Ester a Malaquias; Dusilek,
Darci; 10ª Ed. Rio de Janeiro; Ed. Horizonal, 2011
Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo;
Ed. Sociedade Bíblica do Brasil; 2008
Textos Bíblicos extraídos: Bíblia Sagrada Nova
Versão Internacional; São Paulo; Ed. Vida; 2001
BRUCCE, F. F. Comentário Bíblico NVI. São Paulo, Ed.
Vida, 1ª edição, 2008
http://bibliotecabiblica.blogspot.com/2009/07/resumo-do-
evangelho-de-mateus.html
Reflexões extraídas da World Wide Web
Programa ROTA 66 – Sayão, Luiz – Rádio transmundial
28
FIM
30
A Genealogia de Jesus Cristo
Direitos de propriedade
Os Judeus mantinham registros genealógicos com muito cuidado.
Faziam isto principalmente porque os direitos de propriedade em Israel
estavam ligados à herança de família.
Quando os Judeus se instalaram em Israel, as tribos receberam partes
da terra como sua herança (Josué 14 a 21).
As famílias dentro de cada tribo receberam partes dessa terra, que
poderia ser cultivada, desenvolvida ou vendida.
A cada 50 anos uma família sem posses poderia requisitar de volta a
parte da terra que seus ancestrais tinham recebido na distribuição
original (Lv 25.10).
Pessoas que não pudessem descrever sua linha familiar não possuíam
herança na nação de Israel, sendo tratados como estrangeiros sem
posses.
Dai a grande preocupação dos Judeus com genealogias.
A Genealogia de Jesus Cristo
Profecias
Profecias também contribuíam para o interesse
dos Judeus em genealogias.
Deus havia prometido a vários indivíduos que o
Messias haveria de ser um de seus
descendentes.
Para provar a descendência do Messias era
importante manter registros genealógicos com
precisão.
O uso da palavra “Filho”
Os Judeus não usavam a palavra filho num sentido limitado como hoje:
Mt 1.1 declara que Jesus era o “filho de Davi, o filho de Abraão”.
À primeira vista poderia se entender que Davi era o pai de Jesus e que
Abraão era o seu avô.
Para um Judeu Mateus estava declarando que Jesus era descendente de
Davi, que por sua vez era descendente de Abraão.
Para o Judeu a palavra filho poderia ser utilizada para designar um
descendente, numa geração arbitrariamente distante.
Filho também poderia ser usado para descrever parentesco, sem
filiação. Embora Zorobabel fosse sobrinho de Sealtiel ( 1Cr 3.17-19), foi
chamado o filho de Sealtiel (Ed 3.2, Nm 12.1, Ag 1.12). Jair era um
parente, não consanguineo, distante de Manassés ( 1 Cr 2.21-23 e 7.14-
15), no entanto foi chamado “filho de Manassés” (Nm 32.41, Dt 3.14, 1
Rs 4.13).
Resumos genealógicos
Resumos genealógicos, ou saltos de gerações,
aparecem não apenas em Mt 1.1, mas também
em vários pontos do Velho Testamento.
Comparando-se Ed 7.3 com 1 Cr 6.7-10, verifica-se
que Esdras deliberadamente pulou seis gerações,
de Meraiote a Azarias (filho de Joanã).
Quem era o pai de José?
À primeira vista , Mateus e Lucas parecem discordar quanto ao
pai de José.
Mateus declara que ele era o filho de Jacó, enquanto que
Lucas declara que ele era o filho de Heli.
Felizmente uma fonte de informação inesperada ajudou os
estudiosos a esclarecer este mistério.
O Talmude de Jerusalém indica que Maria era a filha de Heli
(Haggigah, Livro 77. 4).
José era genro de Heli, portanto Lucas poderia chamar José de
“filho de Heli”, pois isto estava de acordo com o uso
costumeiro da palavra “filho” nessa época, conforme
precedentes bíblicos citados anteriormente.
A maldição de Jeoaquim e Jeconias
Jeoaquim foi um rei de Judá que ofendeu a Deus queimando um rolo
que o profeta Jeremias havia escrito.
Deus o castigou, indicando que “não teria quem se assentasse no trono
de Davi” (Jr 36.30).
O filho de Jeoaquim, Joaquim, assumiu o reinado depois da morte de
seu pai (2 Rs 24.6) só por 3 meses, quando a cidade foi conquistada
por Nabucodonosor, que o levou cativo para a Babilônia, de onde
não retornou (2 Rs 24.8-15; 25.27,30).
O sentido hebraico da frase “não terá quem se assente no trono” é de
uma permanência mais duradoura.
Joaquim também chamado Conias (Jr 37.1), ou Jeconias (Jr 22.24, 24.1 e
27.20) foi também castigado por sua desobediência a Deus (Jr 22.21
e 22.30): “nenhum de seus filhos prosperará, para se assentar no
trono de Davi, e ainda reinar em Judá”.
O problema
José, o pai de Jesus, era descendente de Jeoaquim e Jeconias.
Portanto a descendência física de José não poderia aspirar ao trono de
Davi em virtude do castigo imposto a ambos.
Jesus era herdeiro do trono de Davi, conforme declarado em Lc 1.32, At
2.30 e Hb 12.2.
Além disso Deus havia prometido a Davi que um de seus descendentes
físicos haveria de reinar em seu trono para sempre (2 Sm 7.12,13).
Se Jesus tivesse nascido de José a profecia seria contraditória.
Era portanto impossível satisfazer à promessa e à profecia de forma
natural.
Este problema exigiria portanto uma solução de natureza divina.
A solução
Deus criou a solução através do milagre do nascimento
virginal.
Embora José fosse um descendente de Joaquim e Jeoaquim
(através de Salomão), Maria não era.
Ela era descendente de Natã (Lc 3.31) um dos outros filhos de
Davi.
A promessa feita a Davi foi cumprida pois Maria era a mãe
biológica de Jesus.
O nascimento virginal também resolveu o problema do castigo
imposto a Jeoaquim e Joaquim, dando a Jesus o direito legal
ao trono, através de José.
BIBLIOGRAFIA
Igreja Batista do Morumbi
Visão Panorâmica dos Evangelhos – 2003
http://www.jacinto-
mendes.eti.br/estudosbiblicos/evangelhos/aulas/A
%20Genealogia%20de%20Jesus%20Cristo.pdf
Quem foram e o que fizeram
os 12 ap stolos originais?�
Os 12 participaram da Última Ceia.
Pedro - Pescador, seu nome original era Simão.
André - Pescador, irmão de Pedro, foi o primeiro
convocado. Pregou pelas regiões que hoje
correspondem à Turquia, à Grécia e à Rússia. É o
patrono da igreja ortodoxa grega.
Tiago, o Maior - Pescador, filho de Zebedeu, foi um
dos primeiros a abandonar tudo para seguir Jesus.
Permaneceu em Jerusalém, junto a Pedro, e depois foi
até a Espanha. 40
João - Irmão de Tiago, o Maior, era o mais novo dos
apóstolos e único a morrer de causas naturais - todos
os outros foram executados.
Tiago, o Menor - Filho de Alfeu, é identificado às
vezes como o irmão de Jesus, às vezes como primo.
Foi o principal líder da comunidade cristã de
Jerusalém, e escreveu uma das cartas do NT.
Mateus - Coletor de impostos e se chamava Levi.
Abandonou os negócios e distribuiu seus bens entre
os pobres para seguir Jesus.
Filipe - Não há informações.
Tomé - Não há informações.
41
Bartolomeu - Chamado de Natanael era descrito
como alguém leal. Pregou na Índia e na Armênia.
Judas Tadeu - Nascido em Nazaré era irmão de Tiago,
o Menor.
Simão - Conhecido por Simão, o zelote.
Judas Iscariotes - Não há informação.
42
43
Império Romano
550 400500 350450 300 250 100200 50150 0 50
Herodes, o
grande, era o
governador da
região quando
Jesus nasceu.
Os 5 discursos
Mateus registra os ensinos de Jesus de modo
organizado e pedagógico.
– O sermão do monte 5.3-7.27
– O apostolado cristão 10.5-42
– O reino dos céus 13.3-52
– A vida da comunidade cristã 18.3-35
– O final dos tempos 24.4-25.46
O Começo do
Ministério de
Jesus
50
51
Principais Acontecimentos
da Vida Terrestre de Jesus
— O Grande Ministério de
Jesus na Galileia (Parte 1))
52
53
54
Principais
Acontecimen
tos da Vida
Terrestre de
Jesus — O
Grande
Ministério de
Jesus na
Galileia
(Parte 2)
55
56
57
Principais
Acontecimentos
da Vida Terrestre
de Jesus — O
Grande Ministério
de Jesus na
Galileia (Parte 3) e
na Judeia
58
59
Mini
stéri
ode
Jesu
sna
Jude
ia
60
Principais
Acontecimentos da Vida
Terrestre de Jesus —
Ministério de Jesus a
Leste do Jordão
61
62
63
Principais
Acontecimentos da
Vida Terrestre de
Jesus — Últimos Dias
do Ministério de
Jesus em Jerusalém
(Parte 1)
64
65
66
Principais
Aconteciment
os da Vida
Terrestre de
Jesus —
Últimos Dias
do Ministério
de Jesus em
Jerusalém
(Parte 2)
67
68
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A Bíblia em um ano

  • 1. Toda a Bíblia em um ano ESCOLA BÍBLICA VIRTUAL CLASSE: A BÍBLIA EM UM ANO PROF.: FRANCISCO TUDELA PIBPENHA –SP – 2017 ESTUDO 2
  • 2. Linha do tempoLinha do tempo JesusJesus Patriarcas (ABRAÃO / ISAAC / JACÓ) 1850 1250 Êxodo 1030-931 Reis (SAUL / DAVI / SALOMÃO Profetas (NATÃ / GADE / AÍAS) 587-538 Exílio da Babilônia (ISAIAS / EZEQUIEL AGEU) 333-63 Período Grego Ptolomeus/Selêucidas (MACABEUS) 63 Período Romano 538-333 Período Persa (ISAIAS / NEEMIAS ESDRAS) Origem do Universo: 12 a 20 bilhões de anos atrás 931-587 Reino de Judá Babilônia (ISAÍAS / MIQUÉIAS JEREMIAS) Reino de Israel Assíria (ELIAS / ELISEU AMÓS / OSÉIAS) 931-722 Juízes 1200-1030
  • 3. O AT compreende milhares de anos, já o Nttrata de um período aprox. de 100 anos O primeiro livro do NT foi escrito aprox. em 45 dC. e o último em 95 dC. Nesse período temos o cumprir da promessa da vinda do Messias (Cristo em grego), o início da Igreja e do Cristianismo. Um acrônimo
  • 4. TERMINOLOGIATERMINOLOGIA Testamento = aliança ou acordo EVANGELHO “EUANGGELION” EvangelhoEvangelho, do grego euanggélion ou do latim evangelium, significa boa nova, boa notícia (que o rei enviava ao povo através de seus mensageiros). “eu” = indica algo bom “anggélion” = o que é próprio do “ângelos”= mensageiro= noticia.
  • 5. At 21.8 – Os que ANUNCIAM O EVANGELHO são chamados de EVANGELISTAS. A PARTIR DO SÉCULO II A palavra “EVANGELHO” foi aplicada aos livros que contém a mensagem de Jesus. EVANGELISTA passou a indicar aquele que REDIGIU o EVANGELHO.
  • 6. Existe um único Evangelho escrito por 4 evangelistas em 4 livros diferentes. Evangelho segundo (escrito por) Marcos, Mateus, Lucas, João.
  • 7. MATEUS Era do grupo dos doze MARCOS Não era do grupo dos doze LUCAS Não era do grupo dos doze MATEUS – MARCOS - LUCAS SÃO CHAMADOS EVANGELHOS SINÓTICOS – tratam do Jesus histórico “de uma perspectiva comum”, quando comparados dizem as mesmas coisas com algumas diferenças nos pormenores JOÃO era do grupo dos doze Trata do Jesus divino
  • 8. 8
  • 9. Evangelho segundo Mateus Autor: É historicamente atribuído ao apóstolo Mateus. Os cristãos nesta época ainda se consideravam judeus e, como tais, adoravam no Templo, reverenciavam a Lei dada por Deus a Moisés, bem como a Torah (tradição oral que interpretava a lei escrita). Nesse contexto religioso Jesus nos dá a tradição oral cristã: uma mensagem (evangelios) transmitida oralmente. Quando o segundo Templo foi destruído em 70 d.C., esta tradição oral não era mais viável e foi necessário escrevê-la, o que ocorreu na Mishnah (parte do que seria posteriormente o Talmude).
  • 10. Acredita-se que Mateus escreveu a "tradição oral cristã“ em aramaico (texto perdido, o que temos está em grego). Local: Antioquia da Síria ou Fenícia ou Galiléia Destinatários: Comunidades cristãs vindas do judaísmo (judeus da Síria e da Palestina). A data mais aceita é entre os anos 60 e 70 d.C. Seu nome verdadeiro era Levi e Mateus (“Presente de Deus” em hebraico) era seu nome apostólico.
  • 11. Publicano=fiscal ou cobrador de impostos do comércio que cruzava do mar da Galiléia para Damasco e Egito em Cafarnaum. O uso de certos vocábulos para dinheiro indicam que o autor era um publicano: tributo no lugar de denário (Mt. 22.19 e Mc.12.15).
  • 12. ERA RICO “Para celebrar e agradecer a sua chamada deu um grande banquete para Jesus” (Lc 5.29). Mateus deixou seu emprego público para servir a Jesus. O mais intelectual dos 12 apóstolos, falava aramaico e grego. Segundo a tradição, depois da morte de Jesus, pregou do norte da África até a Etiópia e foi morto por espada.
  • 13. Propósito Criar um elo entre os dois Testamentos, para mostrar aos judeus que Jesus era Cristo, o Messias prometido no AT. Mt 2.23 “E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno” “Para que se cumprisse”, frase que ocorre 10 vezes.
  • 14. Esboço de Mateus 1. A genealogia e o nascimento de Jesus – Cap. 1 2. Os primeiros anos de Jesus – Cap. 2 3. João Batista e o batismo de Jesus – Cap. 3 4. A tentação de Jesus – Cap. 4 5. O sermão do monte – Cap. 5 a 7 6. Os milagres de Jesus – Cap. 8 e 9 7. A proclamação do reino – Cap. 10 e 11 8. Os opositores do reino – Cap. 12 a 16 9. Jesus prepara seus discípulos – Cap. 16 a 17 10. Jesus instrui seus discípulos – Cap. 18 a 20 11. A apresentação e a rejeição de Jesus – Cap. 21 a 23 12. Jesus no Monte das Oliveiras – Cap. 24 - 25 13. O sofrimento e a morte de Jesus – Cap. 26 a 27 14. O triunfo de Jesus – Cap. 28
  • 15. Apresentação de Jesus 1. 1-17 Mateus traça a descendência de Jesus como Rei de Israel. Inicia com Abraão (aliança da promessa Hb 11.17-19); Segue a linhagem por Davi (aliança da soberania 2 Sm 7.8-16), por Salomão, e a encerra com José, de quem é filho legal. Já Lucas traça a descendência de Jesus como filho de Davi. Segue a linhagem sanguínea através de outro filho, Natã; Rastreia os ancestrais de Maria, de quem Jesus é filho carnal. Mateus mostrará aos judeus, que estavam examinando a mensagem de Jesus Cristo, que Ele era o rei messiânico, o rei davidico das profecias do AT. Emanuel, Deus conosco. Abraão (1850 a.C.) – Davi (1010 a.C.) 14 gerações Davi – Exílio da Babilônia (598 – 538 a.C.) 14 gerações Exílio da Babilônia – Jesus (8 – 6 a.C.) 14 gerações Total 42 gerações
  • 16. Apresentação de Jesus 1.23 ao 2.23 Relata a concepção milagrosa de Jesus em Belém (nascer de uma virgem), a visita dos astrólogos, a fúria de Herodes ao matar os meninos com menos de 2 anos em Belém, a fuga de José e Maria para o Egito com Jesus e o retorno para Nazaré. Mateus chama a atenção para o cumprimento de profecias que mostram ser Jesus o Messias anunciado, o Cristo. Mat. 1.23 — Is. 7.14; Mat. 2.1-6 — Mq. 5.2; Mat. 2.13-18 — Os. 11.1 e Jr. 31.15; Mat. 2.23 — Is. 11.1 – em hebraico renovo tem a mesma raiz e fonética de nazareno. 2.11 Os magos estrangeiros deram 3 presentes que associam ser Jesus rei (ouro), sacerdote (incenso) e que morreria em favor da humanidade (mirra usada para embalsamar). 2.16,19 Herodes morre após matar o menores de 2 anos - 4aC em Jericó.
  • 17. INÍCIO DO MINISTÉRIO Mateus dá então um salto de quase 30 anos. 3.3 João Batista (Is 40.3) anuncia a chegada do Reino; O batismo não foi uma invenção de João, os judeus realizavam rituais de lavação como símbolo de purificação e conversão. Batismo, do grego baptizo, significa imergir, imersão total e não por aspersão ou derramamento, representava o lavar dos pecados e o abandono da vida anterior. Daí não batizar bebês, mas quem possa decidir por si mesmo. 3.11 Batismo com o Espírito Santo para os que O aceitarem e fogo para os que O rejeitarem. 3.15 Jesus é batizado (era um rito de iniciação que demonstra arrependimento 3.11) e começa o ministério; 3.16,17 A trindade está presente: o Espirito Santo, como pomba, Deus Pai, quando fala ao Deus Filho, e Jesus.
  • 18. Com o propósito de minar o plano de Deus Jesus é tentado: 4.3.4 No aspecto físico: Jesus cita a Bíblia - Dt 8.3; Sl 91.11,12 4.6,7 No orgulho: o diabo cita a Bíblia Sl 91 e Jesus Dt 6.16 4.9,10 Do caminho fácil – Jesus cita a Bíblia - Dt 6.13 A IMPORTÂNCIA DE SABER CITAR TRECHOS BÍBLICOS. 4.12,16 Inicia a pregação em Cafarnaum conf. Is 9.1,2 4.18 Inicia a formação do grupo de 12 discípulos. Todos nasceram na Galiléia, exceto Judas Iscariotes (da Judéia).
  • 19. AS BEM-AVENTURANÇAS mostram quem é feliz aos olhos de Deus (aventurado = que se aventura, se arrisca) Em sua pregação mais longa, Jesus não trata de como alcançar a salvação, mas qual o comportamento ético esperado daquele que O aceita e segue. São descrições das qualidades a serem encontradas, em vários graus, na vida do que aceita o domínio de Deus. Quando Jesus utiliza a Bem-aventurança não está declarando como as pessoas se sentirão “felizes”, mas sim o que Deus pensa delas e por este motivo são felizes. Não se vingar, não fazer a justiça própria, disposto a perder, amar o inimigo, não ceder as tentações... Padrões éticos que Jesus apresenta para confrontá-los com os valores que a pessoa estabelece para seus relacionamentos. Uma ética ideal que o homem não tem e não consegue realizar se suas escolhas não forem dirigidas pelo E. S.escolhas não forem dirigidas pelo E. S.
  • 20. Bem-aventurança Para o Cristão Para o Mundo 5.3 Pobre de espírito Seu “eu” não é o centro, mas Jesus Auto-suficiência, orgulho, egoísmo, ... 5.4 Os que choram Confissão sincera do pecado Não entendem as implicações do pecado 5.5 Os humildes Humilde: obedece a Palavra de Deus Entende mansidão como fraqueza 5.6 Fome e sede de Justiça Supre suas necessidades através de Cristo Alcançada pelo seu esforço e próprio merecimento 5.7 Misericordiosos As pessoas devem ser amadas e as coisas usadas As pessoas devem ser usadas e as coisas amadas 5.13,14 Ser sal e luz implica em não ficar apático à injustiça.
  • 21. 21 6.9 Jesus orava de modo diferente Conhecer a Todos o conheçam e obedeçam Confiar que Deus tem o melhor para mim Dívida= fruto do pecado Sabedoria nas decisõesDá o que preciso Porque Teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém’.
  • 22. 22 6.25 Todos devem se organizar para comer e vestir, o problema é a ansiedade que surge ao achar que se é autossuficiente e pode resolver tudo. 7.1,2 Não impede julgar mas julgar pelos padrões corretos. 7.22 Pessoa que diz fazer milagres pode não ser de Deus 7.26 A religiosidade aparente é não seguir a Jesus. 11.13 João Batista é o último profeta da velha aliança. 11.18,19 Mostra a política de oposição dos religiosos. 12.31 A blasfêmia contra o Espírito Santo é imperdoável; fariseus depois de verem os milagres atribuem-nos a satanás. Dt 29.19,20 13.55 A família de Jesus.
  • 23. 23 16.16-18 ...você é Pedro - Jesus mudara o nome de Simão para Pedro (Mc 3.16), que significa pedra, e agora o justifica: O Pai revelara a Pedro que Jesus é o Cristo filho do Deus vivo, e sobre esta pedra, isto é, esta convicção de que “Tu és o Cristo”, será edificada a igreja. O início da construção da igreja de Jesus se dá dentro de cada homem que crê tal como Pedro creu. 16.28;17.1-3 Alguns discípulos antes de morrer tem um relance do reino do céu, para mostrar que a missão tem origem noutro mundo. Moisés pisa a terra prometida. 17.20 A fé não obriga Deus a funcionar movendo montes. 18.3,14 Ser como criança é ser dependente de Deus. 18.8 Não deve ser interpretado literalmente; seríamos os tetraplégicos de Cristo; refere-se a ser radical com o pecado. 18.35 Irmão que perdoa irmão demonstra humildade. 19.3-6 Jesus muda o foco do divórcio para o casamento.
  • 24. 24 19.16-26 Trata do rico que se considera uma pessoa boa e o que mais ama é o dinheiro, pois nele se sente em segurança. “E lhes digo ainda: é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus". A MENSAGEM É: A ESTE TIPO DE HOMEM É IMPOSSÍVEL SE SALVAR.
  • 25. 25 Os cristãos desta época ainda se consideravam judeus e, como tais, adoravam no Templo. 21.13 Para alguns, ainda hoje, Templo é dinheiro. 21.33-42 O povo e lideres ao rejeitarem o Filho estão rejeitando os profetas. (Sl 118) 22.21 O governo tem legitimidade e não será por meio de uma revolução política que se instalará o reino de Deus. 22.30 No céu não há procriação. (e as 12 virgens do Alcorão?) 23.5 A hipocrisia na religião; querem ser vistos para serem aprovados pelos outros. 23.19-24 A religião perversa e destruidora é hipócrita, se interessa pelo dinheiro e é legalista. 23.23 “...devem praticar estas coisas...”: observar a justiça, a misericórdia e a fidelidade. ““sem omitir aquelas...”: continuar recolhendo os dízimos.sem omitir aquelas...”: continuar recolhendo os dízimos.
  • 26. 26 25.18 Um talento era uma peça de prata de 35 Kgf (1 Denário valia um dia de trabalho). 25.24-30 No dia do julgamento serão cobrados os resultados da graça de Deus na nossa vida. 25.40 Neste dia os aprovados por Deus são os que repartiram com os necessitados e tiveram boa atitude com o próximo. Não se trata de quanto mais contribuo mais pontos ganho no céu, não há salvação pelas obras, trata-se de obras decorrentes da salvação (quem tem fé deve manifestá-la). Quem faz para Deus não contabiliza. Mede-se uma pessoa não pelos bens que tem, mas pelo bem que tem feito. 27.3 Judas não se arrependeu verdadeiramente, não se voltou para Jesus, diferente do arrependimento de Pedro. 27.19 Deus está no controle de tudo, até da esposa de Pilatos.
  • 27. 27 27.46 Neste momento Deus se afasta e nossos pecados caem sobre Jesus. Jesus está citando o início do Salmo 22. 27.51 Quando o véu do templo se rasga finda a separação entre Deus e o homem. “Coincidentemente” há um terremoto. 27.52,53 Momento de terror: ressuscitados vagam na cidade. 27.54 Até os romanos declararam que Jesus é o Filho de Deus. 28.19 Nossa responsabilidade: FAZER DISCÍPULOS E ENSINAR O EVANGELHO.FAZER DISCÍPULOS E ENSINAR O EVANGELHO.
  • 28. Toda a Bíblia em um ano: Ester a Malaquias; Dusilek, Darci; 10ª Ed. Rio de Janeiro; Ed. Horizonal, 2011 Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo; Ed. Sociedade Bíblica do Brasil; 2008 Textos Bíblicos extraídos: Bíblia Sagrada Nova Versão Internacional; São Paulo; Ed. Vida; 2001 BRUCCE, F. F. Comentário Bíblico NVI. São Paulo, Ed. Vida, 1ª edição, 2008 http://bibliotecabiblica.blogspot.com/2009/07/resumo-do- evangelho-de-mateus.html Reflexões extraídas da World Wide Web Programa ROTA 66 – Sayão, Luiz – Rádio transmundial 28
  • 29. FIM
  • 30. 30
  • 31. A Genealogia de Jesus Cristo Direitos de propriedade Os Judeus mantinham registros genealógicos com muito cuidado. Faziam isto principalmente porque os direitos de propriedade em Israel estavam ligados à herança de família. Quando os Judeus se instalaram em Israel, as tribos receberam partes da terra como sua herança (Josué 14 a 21). As famílias dentro de cada tribo receberam partes dessa terra, que poderia ser cultivada, desenvolvida ou vendida. A cada 50 anos uma família sem posses poderia requisitar de volta a parte da terra que seus ancestrais tinham recebido na distribuição original (Lv 25.10). Pessoas que não pudessem descrever sua linha familiar não possuíam herança na nação de Israel, sendo tratados como estrangeiros sem posses. Dai a grande preocupação dos Judeus com genealogias.
  • 32. A Genealogia de Jesus Cristo Profecias Profecias também contribuíam para o interesse dos Judeus em genealogias. Deus havia prometido a vários indivíduos que o Messias haveria de ser um de seus descendentes. Para provar a descendência do Messias era importante manter registros genealógicos com precisão.
  • 33. O uso da palavra “Filho” Os Judeus não usavam a palavra filho num sentido limitado como hoje: Mt 1.1 declara que Jesus era o “filho de Davi, o filho de Abraão”. À primeira vista poderia se entender que Davi era o pai de Jesus e que Abraão era o seu avô. Para um Judeu Mateus estava declarando que Jesus era descendente de Davi, que por sua vez era descendente de Abraão. Para o Judeu a palavra filho poderia ser utilizada para designar um descendente, numa geração arbitrariamente distante. Filho também poderia ser usado para descrever parentesco, sem filiação. Embora Zorobabel fosse sobrinho de Sealtiel ( 1Cr 3.17-19), foi chamado o filho de Sealtiel (Ed 3.2, Nm 12.1, Ag 1.12). Jair era um parente, não consanguineo, distante de Manassés ( 1 Cr 2.21-23 e 7.14- 15), no entanto foi chamado “filho de Manassés” (Nm 32.41, Dt 3.14, 1 Rs 4.13).
  • 34. Resumos genealógicos Resumos genealógicos, ou saltos de gerações, aparecem não apenas em Mt 1.1, mas também em vários pontos do Velho Testamento. Comparando-se Ed 7.3 com 1 Cr 6.7-10, verifica-se que Esdras deliberadamente pulou seis gerações, de Meraiote a Azarias (filho de Joanã).
  • 35. Quem era o pai de José? À primeira vista , Mateus e Lucas parecem discordar quanto ao pai de José. Mateus declara que ele era o filho de Jacó, enquanto que Lucas declara que ele era o filho de Heli. Felizmente uma fonte de informação inesperada ajudou os estudiosos a esclarecer este mistério. O Talmude de Jerusalém indica que Maria era a filha de Heli (Haggigah, Livro 77. 4). José era genro de Heli, portanto Lucas poderia chamar José de “filho de Heli”, pois isto estava de acordo com o uso costumeiro da palavra “filho” nessa época, conforme precedentes bíblicos citados anteriormente.
  • 36. A maldição de Jeoaquim e Jeconias Jeoaquim foi um rei de Judá que ofendeu a Deus queimando um rolo que o profeta Jeremias havia escrito. Deus o castigou, indicando que “não teria quem se assentasse no trono de Davi” (Jr 36.30). O filho de Jeoaquim, Joaquim, assumiu o reinado depois da morte de seu pai (2 Rs 24.6) só por 3 meses, quando a cidade foi conquistada por Nabucodonosor, que o levou cativo para a Babilônia, de onde não retornou (2 Rs 24.8-15; 25.27,30). O sentido hebraico da frase “não terá quem se assente no trono” é de uma permanência mais duradoura. Joaquim também chamado Conias (Jr 37.1), ou Jeconias (Jr 22.24, 24.1 e 27.20) foi também castigado por sua desobediência a Deus (Jr 22.21 e 22.30): “nenhum de seus filhos prosperará, para se assentar no trono de Davi, e ainda reinar em Judá”.
  • 37. O problema José, o pai de Jesus, era descendente de Jeoaquim e Jeconias. Portanto a descendência física de José não poderia aspirar ao trono de Davi em virtude do castigo imposto a ambos. Jesus era herdeiro do trono de Davi, conforme declarado em Lc 1.32, At 2.30 e Hb 12.2. Além disso Deus havia prometido a Davi que um de seus descendentes físicos haveria de reinar em seu trono para sempre (2 Sm 7.12,13). Se Jesus tivesse nascido de José a profecia seria contraditória. Era portanto impossível satisfazer à promessa e à profecia de forma natural. Este problema exigiria portanto uma solução de natureza divina.
  • 38. A solução Deus criou a solução através do milagre do nascimento virginal. Embora José fosse um descendente de Joaquim e Jeoaquim (através de Salomão), Maria não era. Ela era descendente de Natã (Lc 3.31) um dos outros filhos de Davi. A promessa feita a Davi foi cumprida pois Maria era a mãe biológica de Jesus. O nascimento virginal também resolveu o problema do castigo imposto a Jeoaquim e Joaquim, dando a Jesus o direito legal ao trono, através de José.
  • 39. BIBLIOGRAFIA Igreja Batista do Morumbi Visão Panorâmica dos Evangelhos – 2003 http://www.jacinto- mendes.eti.br/estudosbiblicos/evangelhos/aulas/A %20Genealogia%20de%20Jesus%20Cristo.pdf
  • 40. Quem foram e o que fizeram os 12 ap stolos originais?� Os 12 participaram da Última Ceia. Pedro - Pescador, seu nome original era Simão. André - Pescador, irmão de Pedro, foi o primeiro convocado. Pregou pelas regiões que hoje correspondem à Turquia, à Grécia e à Rússia. É o patrono da igreja ortodoxa grega. Tiago, o Maior - Pescador, filho de Zebedeu, foi um dos primeiros a abandonar tudo para seguir Jesus. Permaneceu em Jerusalém, junto a Pedro, e depois foi até a Espanha. 40
  • 41. João - Irmão de Tiago, o Maior, era o mais novo dos apóstolos e único a morrer de causas naturais - todos os outros foram executados. Tiago, o Menor - Filho de Alfeu, é identificado às vezes como o irmão de Jesus, às vezes como primo. Foi o principal líder da comunidade cristã de Jerusalém, e escreveu uma das cartas do NT. Mateus - Coletor de impostos e se chamava Levi. Abandonou os negócios e distribuiu seus bens entre os pobres para seguir Jesus. Filipe - Não há informações. Tomé - Não há informações. 41
  • 42. Bartolomeu - Chamado de Natanael era descrito como alguém leal. Pregou na Índia e na Armênia. Judas Tadeu - Nascido em Nazaré era irmão de Tiago, o Menor. Simão - Conhecido por Simão, o zelote. Judas Iscariotes - Não há informação. 42
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  • 47. Império Romano 550 400500 350450 300 250 100200 50150 0 50 Herodes, o grande, era o governador da região quando Jesus nasceu.
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  • 49. Os 5 discursos Mateus registra os ensinos de Jesus de modo organizado e pedagógico. – O sermão do monte 5.3-7.27 – O apostolado cristão 10.5-42 – O reino dos céus 13.3-52 – A vida da comunidade cristã 18.3-35 – O final dos tempos 24.4-25.46
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  • 52. Principais Acontecimentos da Vida Terrestre de Jesus — O Grande Ministério de Jesus na Galileia (Parte 1)) 52
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  • 55. Principais Acontecimen tos da Vida Terrestre de Jesus — O Grande Ministério de Jesus na Galileia (Parte 2) 55
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  • 58. Principais Acontecimentos da Vida Terrestre de Jesus — O Grande Ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia 58
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  • 61. Principais Acontecimentos da Vida Terrestre de Jesus — Ministério de Jesus a Leste do Jordão 61
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  • 64. Principais Acontecimentos da Vida Terrestre de Jesus — Últimos Dias do Ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 1) 64
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  • 67. Principais Aconteciment os da Vida Terrestre de Jesus — Últimos Dias do Ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 2) 67
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