2. GÁLATAS
É a 1ª carta escrita por Paulo e considerada
como um dos mais antigos documentos cristãos.
Paulo havia passado pela região sul da Galácia,
ao final da sua 1ª viagem (anos 47, 48).
Talves escrita na cidade de Antioquia da Síria.
O Comentário de Gálatas, escrito por Lutero,
influenciou estudiosos e ainda hoje é impresso.
3. Destinatários: Gálatas
É a única carta que Paulo endereça a uma grupo de Igrejas.
A Galácia designava uma região da atual Turquia e seu
nome originou-se no Séc. III aC, quando uma tribo Celta da
Gália (França) migrou para o local.
Era uma província romana e seu governador morava em
Ancyra (atual Ancara capital da Turquia).
As igrejas da Galácia estão situadas nas cidades:
Antioquia da Psídia (At13.14,2Tm 3.11),
Listra (At 14.6, 2 Tm 3.11),
Derbe (At 14.6) e
Icônio (At 14.1-5, 2 Tm 3.11).
4.
5. A política romana em relação aos judeus contribuiu para a
migração e sua permanência na Galácia, pois permitia:
1) Culto ao Deus do judaísmo (culto monoteísta) e a dispensa
da participação em cerimônias como o culto ao imperador;
2) O direito de ter sinagogas para suas reuniões;
3) O direito de guardar o sábado e as festas judaicas;
4) Dispensa do serviço militar.
5) O direito de fazer a coleta do shekel para o templo;
(moeda Shekel com valor equivalente, em peso, a 220 grãos de cevada,
usado para negociação antes de surgirem as moedas.
As moedas foram inventadas pelos comerciantes que colocavam nelas
suas marcas para evitar pesar cada vez que fossem utilizadas.
Atribui-se aos reis lídios, a invenção da cunhagem das moedas.
Lídia, situada na Ásia Menor, era uma cidade-estado próspera no início
do séc. VI a.C., e no rio Hermos havia uma mistura de ouro e prata, o
elektron, que foi o primeiro metal usado para cunhar moedas)
6. As comunidades judaicas, em virtude de seus costumes,
se diferenciavam do restante da população.
O elo entre os judeus estava na regra de vida: a Torá.
Era comum a construção de um “cidade judaica” dentro
das cidades.
A sinagoga era o centro da comunidade, em torno dela os
judeus habitavam, comercializavam e se socializavam.
Tinham associações de profissionais (não ser excluído
destas associações talvez fosse um motivo para dar
ouvidos ao discurso dos judaizantes) 6.12.
Muitos judeus conseguiram adquirir a cidadania romana,
sem a necessidade de abandonar o judaísmo e suas
práticas.
7. PROPÓSITOS
•
Mostrar que não há outro evangelho.
●
Combater heresias judaizantes
●
A Salvação é exclusivamente pela fé e não por obras da Lei.
●
Aplicar a mensagem do evangelho ao viver diário do cristão.
●
Defender seu apostolado.
●
Combater o legalismo.
Verso chave: 2.16
8. I) Defesa da autoridade apostólica (caps 1 e 2)
● Saudação e introdução – 1.1-5
● O caráter imutável e verdadeiro do evangelho que Paulo
pregava – 1.6-10
● A origem divina do evangelho que Paulo pregava – 1.11-24
● O endosso do evangelho, que Paulo pregava, pelos líderes
de Jerusalém – 2.1-10
● A defesa da autoridade apostólica de Paulo – 2.11-21
CONTEÚDO
9. II) Defesa doutrinária (caps 3 e 4)
•
O testemunho da fé dos Gálatas – 3.1-5
•
A evidência da vida de fé em Abraão – 3.6-9
•
A evidência da condenação vinda da lei – 3.10-14
•
A evidência da salvação vinda da nova aliança – 3.15-18
•
O propósito da lei – 3.19-4.11
•
A afeição recíproca entre Paulo e os gálatas – 4.12-31
10. III) Aplicação prática (caps 5 e 6)
● Liberdade sim, libertinagem não – 5.1-15
● As obras da carne e o fruto do Espírito 5.16-26
● Auxílio mútuo dentro da família da fé – 6.1-10
● Testemunho e encorajamento finais – 6.11-18
Libertinagem é:
• Mau uso da liberdade, é a extrapolação da liberdade.
• Usar a liberdade sem bom senso, de modo que prejudica a si próprio
ou outros.
• Viver nos prazeres e delícias de tudo aquilo que o mundo pode
oferecer, em especial os prazeres sexuais.
12. Naquela época não havia nenhum evangelho escrito, somente
a transmissão oral dos ensinos de Cristo, vindos do
testemunho dos apóstolos, aos quais Paulo se junta.
1.6 Não se trata de heresia, de diferença na interpretação ou
na pratica adaptada à cultura, mas de outro evangelho.
1.8 Há pessoas que estão apresentando outro evangelho e o
fundamentam em revelações angelicais. (islamismo e
mormonismo, por exemplo).
1.15 Deus é onisciente e chama antes do
nascimento, mas a opção é de cada um.
Como as duas coisas se relacionam não
sabemos.
13. 2.9 impor a mão é um sinal de comunhão e concordância.
2.11 Paulo confirma sua autoridade ao repreender Pedro.
Refuta-se a idéia de que Pedro era líder infalível da igreja.
Questões essenciais como as que Paulo viu conflitantes em
Pedro, uma mistura de cristianismo e judaísmo, não podem
ser consentidas mesmo que afetem o bom relacionamento.
O legalismo de Pedro, era viver o rito da lei, por ex. observar
as festas judaicas (4.10; 4.21) com o objetivo de alcançar a
justiça/salvação por si mesmo.
3.3 Quanto mais exigências uma religião impõe, mais atraente
fica pois nelas o mérito é pessoal “eu faço, eu consigo.”
O cristianismo vai em sentido contrário, é uma convicção de
fazer o bem de dentro para fora, já o legalismo
traz imposições de fora para dentro que dão o
mérito ao homem.
14. 3.6,7 Filhos de Abraão são os justificados pela fé em Deus, tal
como Abraão o foi, pois a Lei veio depois.
3.11 O justo viverá pela fé.
3.14 A benção de Abraão está em Gn 12.2,3: dele viria o
descendente que abençoaria todas as nações.
Não é viver mais de 100 anos, ter filhos depois dos 80, ...
15. 4.13 1 Talvez dificuldade com a visão quando cita que os
gálatas estavam prontos a arrancar os próprios olhos a seu
favor (4.15) e também a referência a grandes letras (6.11)
Ou uma dor constante, 2 Co 12.7-9, um “espinho na carne”
E se não tivesse ficado doente?
Deus realiza seus propósitos mesmo sem a consciência da
situação preparada por Ele.
5.2-4 É possível cair da graça para aqueles que em nenhum
momento realmente creram, apenas iniciaram um processo
como na parábola do semeador (Mt13), algo que apenas
começou.
5.14,15 Havia problemas de comunhão na igreja.
17. 5.22,23 O Espírito Santo produz uma só qualidade de fruto,
que é a semelhança com Cristo.
Virtudes obtidas quando se vive em comunhão com o Deus.
Como estão em contínuo desenvolvimento, a caminho da
santificação, umas estarão mais amadurecidas que outras.
Exemplos da aplicação desses frutos:
1) Amor para não guardar rancor ;
2) Alegria para espantar a melancolia ;
3) Paz para acalmar o coração ;
4) Longanimidade para vencer a impaciência ;
5) Benignidade para acabar com a intolerância ;
6) Bondade para fazer o que é certo ;
7) Fé para crer na vitória sobre o pecado ;
8) Mansidão para aplacar a ira ;
9) Ter domínio próprio .
18. 6.2 Coloque-se no lugar do outro e ajude o outro.
6.4 Não se compare com os outros, mas consigo mesmo para
ser melhor a cada dia.
6.5 Cada um deve cuidar da sua vida.
6.15 Ser nova pessoa.
19. Toda a Bíblia em um ano: Mateus a Filipenses; Dusilek, Darci; 8ª Ed. Rio de Janeiro; Ed.
Horizonal, 2009
Manual Bíblico SBB; trad. Noronha, Lailah; São Paulo; Ed. Sociedade Bíblica do Brasil;
2008
Textos Bíblicos extraídos: Bíblia Sagrada Nova Versão Internacional; São Paulo; Ed.
Vida; 2001
MacDonald, Willian, Comentário Bíblico Popular, São Paulo, Ed. Mundo Cristão, 1ª edição,
2008
BRUCCE, F. F. Comentário Bíblico NVI. São Paulo, Ed. Vida, 1ª edição, 2008
Igreja Batista do Morumbi: Visão Panorâmica dos Evangelhos – 2003
Reflexões extraídas da World Wide Web
Curso Intensivo de Teologia – Segundo Volume – Ministério IDE – Instituto de
Discipulado por Extensão – Primeira Edição – Janeiro 2000
O Novo Dicionário da Bíblia – Edições Vida Nova – 2a. Edição – 1998
Dicionário Vine – Editora CPAD – 2a. Edição – 2003
http://verboeterno.wordpress.com
Programa ROTA 66 – Sayão, Luiz – Rádio transmundial 19
20.
21. O LIVRE ARBÍTRIO
Como criaturas criadas ser livre pode significar qualquer coisa
menos ser livre do criador.
Gl 5.16,17
Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo
nenhum satisfarão os desejos da carne.
Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; o
Espírito, o que é contrário à carne.
Eles estão em conflito um com o outro, de modo que
vocês não fazem o que desejam.
O texto a seguir foi extraído de: Liberdade e responsabilidade
– Ed Scipione – Brigitte Labbé e Michel Puech
22. Responsável
Mário come trinta bombas de chocolate por dia.
Ele sabe que var engordar muito e, principalmente,
que corre o risco de ter doenças graves.
Seu médico já lhe avisou, já lhe explicou tudo.
Podemos dizer que Mário fez uma escolha livre, já
que é bem informado e conhece as consequências
de sua atitude.
E quando estiver gordo, não poderá dizer que não foi
o responsável.
Pois, com tudo o que sabia, era livre para fazer outra
escolha.
23. “Está decidido: vou largar a escola”
Carol tem seis anos, está no primeiro ano e acaba de tomar uma
grande decisão: vai largar a escola.
Não quer mais saber, perdeu o interesse.
A única coisa que gosta de fazer é pintar, por isso não vê motivo
para se atormentar aprendendo a ler, a escrever,a contar: essas
coisas não ajudam a pintar.
Mas Carol tem dois problemas.
O primeiro é deixar de ver seus amigos. Ela pensa um pouco e
acaba concluindo que poderá esperá-los na saída da escola,
além de poder convidá-los para ir a sua casa no fim de semana.
O segundo problema é a cantina da escola: ela gosta muito de lá ,
e nesse caso não há solução.
Se abandonar os estudos, não poderá mais ir á cantina, nem
mesmo de vez em quando,”paciência”, pensa Carol .
“Vou sentir falta, mas me acostumarei.
24. Está decidido: vou largar a escola.”
Carol tomou uma decisão livremente. Não foi um mero impulso.
Ela pensou bem nas consequências de sua escolha: não ver
mais os amigos, perder a cantina, não aprender a ler, e
escrever, a contar.
Só que, nessa idade, ela ainda não é capaz de prever outras
consequências: sem saber ler, escrever ou fazer contas, poderá
ser enganada ao vender seus quadros quando for pintora, terá
problemas para organizar as exposições, será dependente dos
outros...
E se um dia se desinteressar pela pintura, vai encontrar muitas
dificuldades para conseguir um novo trabalho e também para
descobrir novos prazeres.
A escolha de Carol pode parecer livre, mas não é.
Para tomarmos decisões de maneira livre, para podermos utilizar
verdadeiramente nossa liberdade, é necessário conhecer as
consequências de nossas escolhas.
25. Mais luz, por favor.
Se alguém andar á noite iluminando as pontas dos pés com
uma pequena lanterna, vai trombar com tudo.
Se utilizar uma lanterna maior,vai dar menos trombadas.
E se for um holofote, vai enxergar tudo, bem longe, não vai
esbarrar em nada, vai poder caminhar sem riscos.
Carol tem apenas seis anos. Nessa idade é difícil imaginar as
consequências da decisão de abandonar a escola.
É como se ela usasse uma lanterna bem pequena para
iluminar sua escolha.
À medida que for crescendo, sua compreensão também vai
aumentar.
É fácil, então, entender por que as crianças têm menos
liberdade que os adultos.
26. Quero me deitar sempre á meia-noite; só tenho vontade de
comer doces; quero ver televisão o dia inteiro; não quero
usar nenhuma proteção quando andar de skate; quero
sentar no banco da frente do carro, sem cinto de segurança
.....
Todos temos o desejo de ser livres e fazer coisas como essas
quando somos crianças.
E ainda muitas outras coisas!
Mas nem sempre sabemos que durante o crescimento o
corpo tem mais necessidade de sono; que comendo
apenas doce, podemos ter problemas de saúde; que é
possível quebrar a cabeça se o carro frear bruscamente e
estivermos sem cinto...
Para tomar decisões livremente, precisamos compreender
muito bem as consequências de nossas escolhas.
27. Obedecer livremente
Xavier fica na seção de brinquedos enquanto sua mãe faz
compras. Ele para diante de um pequeno avião que adoraria ter,
mas que sua mãe não lhe dará.
E o que sobrou de sua mesada não é suficiente para comprá-lo
gastou quase tudo no dia anterior, no cinema com os amigos.
Xavier está sozinho na seção; o avião é pequeno, caberia
facilmente em seu bolso.
Ele se aproxima, pega o brinquedo, olha para um lado, para o
outro, e o enfia no bolso da jaqueta, espera alguns segundos,
finge assoar o nariz... nada acontece.
Vai atrás de sua mãe e a ajuda a esvaziar o carrinho no caixa.
Mas começa a achar que a moça da loja está olhando para ele de
maneira esquisita. Bem atrás do caixa, vê um homem enorme
com um radio: certamente é segurança da loja.
Ele tem a impressão de que o segurança e a caixa fizeram sinais
um para o outro.
28. Seu medo aumenta.
Então diz à sua mãe que voltará num instante, corre a seção de
brinquedos e põe o avião no lugar outra vez.
Xavier tomou decisão de não roubar.Devolveu o brinquedo porque
teve medo de ser pego; obedeceu ao seu medo.
Agiu como aquelas pessoas que colocam depressa o cinto de
segurança ao ver um guarda e têm medo de levar uma multa.
Mas um dia , talvez, Xavier nem pense em roubar: ele vai decidir
por si mesmo respeitar a lei, por entender que é correta a
proibição de roubar.
Então , agirá como aqueles que usam o cinto porque, de fato,
acham que é mais prudente - colocam o cinto livremente, não
por medo da multa.
Logo, não é porque alguém obedece às leis ou às regras que
deixa de ser livre.
É possível obedecer livremente.
LIBERDADE SIGNIFICA FAZER A VONTADE DE DEUS.
29.
30.
31. O VELHO TESTAMENTO
REVELA...
1. A NAÇÃO DA QUAL
NASCERIA O SALVADOR
2. COMO VIRIA O
SALVADOR
3. O CENÁRIO PARA A
CHEGADA DO MESSIAS
O NOVO
TESTAMENTO
REVELA...
1.O SALVADOR
2. A VINDA DO
SALVADOR
3.O MESSIAS
32. O VT E O NT SE COMPLETAM...
O SALVADOR JÁ
VEIO E
VOLTARÁ
NOVO
TESTAMENTO
O SALVADOR
VIRÁ
VELHO
TESTAMENTO
33. O VT E O NT SE COMPLETAM...
O AMOR E
A PESSOA
DE DEUS
NOVO
TESTAMENTO
O PODER,
A MAJESTADE,
A SANTIDADE
E A SOBERANIA
DE DEUS
VELHO
TESTAMENTO