O documento discute as formas de obstrução das vias aéreas, incluindo por corpo estranho, e métodos para alívio de obstrução como manobra de Heimlich e aspiração. É importante reconhecer sinais de obstrução grave e intervir rapidamente para manter a oxigenação e ventilação do paciente.
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Obstrução das vias aéreas: causas, sinais e procedimentos de emergência
1.
2. A obstrução da via aérea é uma emergência
absoluta e se não for reconhecida e resolvida pode
levar à morte em minutos. hoje pretendemos dar-lhe
a conhecer os tipos de obstrução que podem ocorrer
e as formas de actuar para ajudar a vítima.
BSTRUÇÃO DA VIA AÉREA POR CORPO
ESTRANHO
3. obstrução da via aérea por corpo estranho ocorre
habitualmente durante as refeições, quando se
tentam engolir pedaços de comida grandes e mal
mastigados.
Os doentes idosos com problemas em engolir
estão também em risco e por isso devem ser
aconselhados a comer de forma cuidadosa.
A obstrução da via aérea, sobretudo quando ocorre
num local público, é frequentemente confundida
com um ataque cardíaco.
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA
4. OBSTRUÇÃO LIGEIRA
Na obstrução ligeira o ar ainda consegue passar e a vítima
começa por tossir, ainda consegue falar e pode fazer algum
ruído ao respirar.
Nestes casos, não deve interferir, deve apenas encorajar a
vítima a tossir.
Deve vigiar se a obstrução é ou não resolvida e se a tosse
continua a ser eficaz.
Se a tosse deixar de ser eficaz, e se a vítima começar a sentir
mais dificuldade respiratória e a ficar arroxeada, é sinal de que a
situação se está a agravar.
5. Obstrução grave
Na obstrução grave não existe passagem de ar na via aérea.
A vítima não consegue falar, tossir ou respirar, nem emite
qualquer ruído respiratório.
Poderá demonstrar grande aflição e agarrar o pescoço com as
duas mãos.
É necessário actuar de imediato; se a obstrução não for resolvida,
a vítima poderá ficar inconsciente e morrer.
Nestes casos, deve começar por tentar a desobstrução com a
aplicação de pancadas nas costas (interescapulares) e, no caso
de insucesso, tentar compressões abdominais (Manobra de
Heimlich).
6. Assegurar a potência das vias aéreas e manter a
oxigenação e a ventilação de suporte, quando
necessária, são etapas cruciais na redução da lesão
cerebral.
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9. O trauma pode comprometer a capacidade do
sistema respiratório fornecer oxigênio e
eliminar dióxido de carbono das seguintes
formas:
11. HIPÓXIA:
Diminuição do fluxo sanguíneo p/ os alvéolos;
incapacidade do ar chegar aos capilares;
diminuição do fluxo sanguíneo p/ os tecidos
12. Corpo estranhos;
Trauma direto sobre vias aéreas;
Relaxamento da língua, levando a oclusão
da hipofaringe;
Queimaduras em vias aéreas
13. Desobstrução manual das vias aéreas:
remoção manual / aspiração;
Manobras manuais:
1. Hiperextensão do pescoço para pacientes
clínicos;
2. Tração da mandíbula no trauma;
3. Elevação do mento no trauma;
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18. Instruções para o alívio da obstrução das vias aéreas
por corpo estranho – manobra de heimlich
-Fazer a seguinte pergunta: você está
engasgado? se a vítima sinalizar
afirmativamente, a ajuda será necessária.
- Intervir diante sinais de obstrução grave:
19. 1. Oxigenação inadequada;
2. Aumento da dificuldade p/ respirar;
3. Tosse silenciosa;
4. Cianose ou incapacidade p/ falar ou respirar.
20. Desobstrução em lactente:
- Aplicar até 05 palmadas no dorso do
lactente;
- Aplicar 05 compressões torácicas como na
rcp.
“repetir até que o corpo estranho seja expelido
ou a vítima fique inconsciente”.
21. ASPIRAÇÃO: INCAPACIDADE DA VÍTIMA ELIMINAR
O ACÚMULO DE SECREÇÕES, VÔMITO, SANGUE,
OU CORPOS ESTRANHOS DA TRAQUÉIA.
ROLAMENTO A 90°: LATERALIZAR A VÍTIMA COM
CONTROLE MANUAL DE COLUNA CERVICAL P/
REMOÇÃO DE SECREÇÕES VOLUMOSAS.
OBSERVAÇÕES:
1. UTILIZAR SONDA DE ASPIRAÇÃO RÍGIDA P/
OROFARINGE;
22. 2. Utilizar sonda flexível e longa p/ aspirar tubo
traqueal;
3. Aspiração prolongada pode levar a hipoxemia,
que leva à bradicardia, taquicardia, arritmia
cardíaca, irritação da mucosa.
4. Considerar pré-oxigenação p/ prevenir
hipoxemia.
23. Acessórios básicos: manutenção contínua da
vias aéreas.
1. Cânula orofaríngea: indicações:
- pacientes incapazes de manter vias aéreas
pérveas;
- prevenir que um paciente entubado morda o
tubo;
24. Contra-indicações:
- Pacientes conscientes ou semi conscientes.
tamanho apropriado se estende do canto da boca até
o lóbulo da orelha.
2. Cânula nasofaríngea:
indicações:
- Cacientes incapazes de manter vias aéreas
pérveas;
25. Tamanho apropriado se estende da ponta do
nariz até o lóbulo da orelha.
realizar rotação da cânula para facilitar
inserção, não force a cânula.
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28. 3. Cânulas de duplo lúmen (combitubo):
indicações:
- Pacientes traumatizados inconscientes, que
Perderam reflexo de vômito, apnéia ou
bradpnéia;
- Pmpossibilidade de ventilar vítima com
máscara facial.
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31. - Intubação sem sucesso.
contra-indicações:
- Reflexo de vômito presente;
- Doença esofagiana conhecida;
- Ingestão recente de sustâncias cáusticas;
- Suspeita de obstrução por corpo estranho.
32. 4. Intubação traqueal:
INDICAÇÕES:
- pacientes incapazes de proteger a via aérea;
- pacientes que necessitam altas concentrações de
oxigênio;
- pacientes que necessitam de ventilação assistida
(contusão pulmonar, tórax instável, edema agudo de
pulmão).
33. Contra-indicações:
- Falta treinamento
- Falta de indicação
método:
Intubação orotraqueal: está indicada em
Apnéia.
Intubação nasotraqueal: apnéia, trauma na
porção média da face é uma contra-indicação.
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35. Intubação farmacologicamente assistida:
- Intubação usando sedativos ou narcóticos:
Objetiva relaxar o paciente suficiente p/ permitir
intubação. ex: diazepan, midazolan, fentanil ou
morfina.
- Intubação de sequência rápida usando curares:
objetiva paralisia completa dos múculos, causa
apnéia. ex: succinilcolina , vecurônio e pancurônio.
36. Verificação do posicionamento do tubo:
- Visão direta da passagem do tubo pelas cordas
vocais;
- Ausência de sons epigástrico;
- Presença de murmúrio vesicular
bilateralmente;
- Visão da elevação e descida do tórax durante a
ventilação;
- Embaçamento no tubo traqueal.
37. Recursos complementares:
- Detector esofagiano;
- Detector colorimétrico de dióxido de carbono;
- Monitor de dióxido de carbono no ar expirado;
- Oxímetro de pulso.
A confirmação do posicionamento deve ser realizada
cada vez que o paciente é movido ou reposicionado.
38. Fixação do tubo traqueal:
- Anotar a profundidade de inserção do tubo
com relação aos dentes incisivos.
5. Máscara laríngea:
indicações:
- Impossibilidade de intubação traqueal e
utilização de máscara.
41. 6. Cricotireoidostomia cirúrgica:
consiste na realização de uma abertura na
membrana cricotireoídea
indicações:
- Trauma facial extenso impossibilitando uso de
ambú;
- incapacidade de controlar vias aéreas com
manobras menos invasivas;