O documento resume os principais tipos de aborto, incluindo aborto espontâneo, induzido, terapêutico e eletivo. Ele também discute a segurança dos procedimentos de aborto e possíveis consequências de uma gravidez não desejada caso a criança não seja abortada.
2. O QUE É O ABORTO
• Um aborto ou interrupção da gravidez é
a remoção ou expulsão prematura de um
embrião ou feto do útero, resultando na
sua morte ou sendo por esta causada.[1]
Isto pode ocorrer de forma espontânea ou
induzida, provocando-se o fim da
gestação, e consequente fim da atividade
biológica do embrião ou feto, mediante
uso
3. TIPOS DE ABORTOS
• Aborto espontâneo, involuntário ou casual, é a expulsão não intencional de um embrião ou feto antes de 20-22
semanas de idade gestacional. Uma gravidez que termina antes de 37 semanas de idade gestacional que resulta
em um recém-nascido vivo é conhecida como parto prematuro ou pré-termo. Quando um feto morre no interior
do útero após a viabilidade, ou durante o parto, geralmente é chamado de natimorto.
• A causa mais comum de aborto espontâneo durante o primeiro trimestre são as anomalias cromossômicas do
feto/embrião, que contabilizam pelo menos 50% das perdas gestacionais precoces. Aborto induzido
• O aborto induzido, também denominado aborto provocado ou interrupção voluntária da gravidez, é o aborto
causado por uma ação humana deliberada. Ocorre pela ingestão de medicamentos ou por métodos mecânicos.
A ética deste tipo de abortamento é fortemente contestada em muitos países do mundo mas é reconhecida
como uma prática legal em outros locais do mundo, sendo inclusive em alguns totalmente coberta pelo sistema
público de saúde. Os dois polos desta discussão passam por definir quando o feto ou embrião se torna humano
ou vivo (se na concepção, no nascimento ou em um ponto intermediário) e na primazia do direito da mulher
grávida sobre o direito do feto ou embrião.
• O aborto induzido possui as seguintes subcategorias:
• Aborto terapêutico
– aborto provocado para salvar a vida da gestante[7]
– para preservar a saúde física ou mental da mulher[7]
– para dar fim à gestação que resultaria numa criança com problemas congênitos que seriam fatais ou associados com
enfermidades graves[7]
– para reduzir seletivamente o número de fetos para diminuir a possibilidade de riscos associados a gravidezes múltiplas.[7]
• Aborto eletivo: aborto provocado por qualquer outra motivação.[7]
4. OUTRAS CLASSIFICAÇÕES
• Quanto ao tempo de duração da
gestação:
• Aborto subclínico: abortamento que
acontece antes de quatro semanas de
gestação
• Aborto precoce: entre quatro e doze
semanas
• Aborto tardio: após doze semanas
5. SEGURANÇA
• A aspiração uterina a vácuo no primeiro
trimestre é o método de aborto não-
farmacológico mais seguro, e pode ser
realizado em uma clínica de atenção primária
em saúde, clínica de aborto ou hospital. As
complicações são raras e podem incluir
perfuração uterina, infecção pélvica e
retenção dos produtos da concepção
necessitando de um segundo procedimento
para evacuá-los.[15]u realização de cirurgias.
6. Consequências a longo prazo
para a criança não desejada
• doença e morte prematura[47]
• pobreza
• problemas de desenvolvimento[47]
• abandono escolar[48]
• delinquência juvenil[49]
• abuso de menores
• instabilidade familiar e divórcio[50]
• necessidade de apoio psiquiátrico[50]
• falta de auto estima[51]