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Saúde na Adolescencia
Tríade da Mulher Atleta
Maíta Poli de Araujo
Professora da Faculdade de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi –SP
Chefe do Setor de Ginecologia do Esporte da UNIFESP-SP
Diretora da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva
Espectro Sintomático
da Tríade da Mulher Atleta
Disponibilidade energética
reduzida
Saúde óssea
comprometida
Disfunções menstruais
subclínicas
Saúde óssea
adequada
Disponibilidade energética
Adequada
Eumenorreia
Baixa disponibilidade
energética com ou sem
distúrbio alimentar
Amenorréia
hipotalâmica
funcional
Osteoporose
Nattiv A, Loucks AB, Manore MM, et l. American College of Spor Medicine position stand. The female athlete triad. Med Sci Sport Exerc 2007;39:1867-82
Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta
Esportes de risco para a Tríade
Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta
Endurance
29%
Controle
de peso
20%
Estético
51%
Weiss Kelly AK, Hecth S, Council on Sport Medicine and Fitness. The female athlete triad. Pediatrics 2016;138(2)
Prevalência da Tríade no Brasil
Osteoporose
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Ciclo menstrual
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Disponibilidade
energética
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Historia e Exame Físico
Patologia uterina ou do TG
Desordens de diferenciação sexual
Excluir Gestação
Investigação inicial (HHA)
• LH, FSH, Estradiol, Testosterona T e L, S-DHEA
• Prolactina
• TSH, T4 livre
• TPO
• Usom pélvico
• TSH, PRL, S-DHEA
anormal
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Éndócrina
Insuficiência
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Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta
1. Ciclo menstrual - pensar na Tríade como diagnostico de exclusão !
Berz K, McCambridge T. Amenorrhea in the Female Athlete: What to Do and When to Worry. Pediatr Ann. 2016 ;45(3):e97-e102
Melin A, Tornberg ÅB, Skouby S, et al. Energy availability and the female athlete triad in elite endurance athletes. Scand J Med Sci Sports. 2015 ;25:610-22
2. Disponibilidade energética: calcular o mínimo necessário
Energia ótima
>45Kcal/Kg mm/d
Energia mínima
30Kcal/Kg mm/d
Deficiência moderada
20Kcal/Kg mm/d
Deficiência severa
10Kcal/Kg mm/d
Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta
Cálculo da disponibilidade energética
Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta
http://www.femaleathletetriad.org/calculators/
37Kg/massa magra/dia
3. Densidade Mineral óssea na atleta– solicitar densitometria óssea
1. Duas fraturas por stress prévias ou uma fratura
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por baixa energia
2. História de transtorno alimentar
3. IMC ≤17.5 kg/m2 ou perda de peso ≥10% em
um mês
4. Primeira menstruação ≥16 anos
5. Ciclo menstrual <6 meses nos últimos 12 meses
Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta
De Souza MJ, Nattiv A, Joy E, et al. 2014 Female athlete Triad Coalition Consensus Statement on treatment and return to Play of the Female Athlete Triad:
1st International Conference held in San Francisco, Californnia, May 2012 and 2nd International Conference held in Indianopolis , Indiana , M Br J Sport Med 2014;48:289
Interpretação da Densitometria na esportista jovem
• Z-score ≤−2.0* = abaixo do esperado para a idade
*American College of Sports Medicine (ACSM) defines low bone mineral content or BMD as a Z-score
≤−1.0 in female athletes in weight-bearing sports
Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta
De Souza MJ, Nattiv A, Joy E, et al. 2014 Female athlete Triad Coalition Consensus Statement on treatment and return to Play of the Female Athlete Triad:
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Tratamento
Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta
Treatment strategies for the female athlete triad in the adolescent athlete: current perspectives. Open Access J Sports Med. 2017;8:85-95
Energia ótima
>45Kcal/Kg mm/d
Energia mínima
30Kcal/Kg mm/d
Deficiência moderada
20Kcal/Kg mm/d
Deficiência severa
10Kcal/Kg mm/d
1. Recuperar o status energético
Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta
Williams NI, Mallinson RJ, De Souza MJ. Rationale and study design of an intervention of increased energy intake in women with exercise-associated menstrual disturbances to improve menstrual function and bone health: The REFUEL study. Contemp Clin Trials Commun. 2019;14:100325
2. Avaliar risco para retorno ao esporte
Magnitude do Risco
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(0 pontos)
Risco moderado
(1 ponto)
Risco elevado
(2 pontos)
Baixa DE com ou sem TCA Sem restrição dietética Alguma restrição (atual) ou historia
de TCA
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IMC
IMC≥185 ou
>90% EW
IMC 17.5<18.5 ou <90%EW ou
5-10% perda peso /mês
IMC ≤ 17.5 ou
< 85% EW ou
≥ 10% perda peso/mes
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amenorreia
> 9 ciclos em
12 meses
6-9 ciclos em
12 meses
< 6 ciclos em
12 meses
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Fratura por stress Nenhuma 1 ≥ 2 ou em osso trabecular
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Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta
Joy E, De Souza MJ, Nattiv A, et al. 2014 female athlete triad coalition consensus statement on treatment and return to play of the female athlete triad. Curr Sports Med Rep. 2014;13(4):219-32.
Escore de Risco
Cumulativo
Risco
baixo
Risco
moderado
Risco
elevado
Liberada 0-1 pontos
Liberação Provisória/
Liberação com
limitação
2-5 pontos □ Liberaçao temporária
□ Liberação limitada
Restrição para treino e
competição
≥ 6 pontos □ Restrição para treino e
competição
□ Desqualificado
Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta
3. Liberar ou não para o esporte...
Joy E, De Souza MJ, Nattiv A, et al. 2014 female athlete triad coalition consensus statement on treatment and return to play of the female athlete triad. Curr Sports Med Rep. 2014;13(4):219-32.
4. Com baixa densidade Mineral óssea...
• 1300 mg Cálcio + 600 UI vitamina D
Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta
• Vitamina K
• Vitamina B
• Ferro
Tenforde AS, et al. Association of the Female Athlete Triad Risk Assessment Stratification to the Development of Bone Stress Injuries in Collegiate Athletes.
Am J Sports Med. 2017;45(2):302-310
5. Terapia hormonal?
• Ausência de ciclo menstrual após um ano de reeducação alimentar
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• Estrogênio transdérmico
Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta
Ackerman KE, et al. Oestrogen replacement improves bone mineral density in oligo-amenorrhoeic athletes: a randomised clinical trial.Br J Sports Med. 2019 ;53(4):229-236
Thein-Nissenbaum J, Hammer E. Treatment strategies for the female athlete triad in the adolescent athlete: current perspectives. Open Access J Sports M 2017 ;8:85-95
• A Tríade da Atleta é um espectro sintomático que envolve o ciclo
menstrual, a disponibilidade energética e a densidade mineral óssea
• O tratamento deve ser multiprofissional e consiste no
reestabelecimento da disponibilidade energética
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Mensagem Final
Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta

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Saúde Adolescente - Tríade Atleta

  • 1. Saúde na Adolescencia Tríade da Mulher Atleta Maíta Poli de Araujo Professora da Faculdade de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi –SP Chefe do Setor de Ginecologia do Esporte da UNIFESP-SP Diretora da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva
  • 2. Espectro Sintomático da Tríade da Mulher Atleta Disponibilidade energética reduzida Saúde óssea comprometida Disfunções menstruais subclínicas Saúde óssea adequada Disponibilidade energética Adequada Eumenorreia Baixa disponibilidade energética com ou sem distúrbio alimentar Amenorréia hipotalâmica funcional Osteoporose Nattiv A, Loucks AB, Manore MM, et l. American College of Spor Medicine position stand. The female athlete triad. Med Sci Sport Exerc 2007;39:1867-82 Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta
  • 3. Esportes de risco para a Tríade Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta Endurance 29% Controle de peso 20% Estético 51% Weiss Kelly AK, Hecth S, Council on Sport Medicine and Fitness. The female athlete triad. Pediatrics 2016;138(2)
  • 4. Prevalência da Tríade no Brasil Osteoporose 14% Ciclo menstrual 39,4% Disponibilidade energética 26,8% 21,1% 8,5% 1,4% 5,6%
  • 5. Historia e Exame Físico Patologia uterina ou do TG Desordens de diferenciação sexual Excluir Gestação Investigação inicial (HHA) • LH, FSH, Estradiol, Testosterona T e L, S-DHEA • Prolactina • TSH, T4 livre • TPO • Usom pélvico • TSH, PRL, S-DHEA anormal • LH/FSH  • TPO negativo • LH/FSH  ou NL • TPO positivo • Testo Total e L  • LH/FSH NL • TPO negativo • PRL normal Desordem Éndócrina Insuficiência Ovariana Anovulação Crônica SOP Amenorreia Hipotalâmica Funcional (Triade) Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta 1. Ciclo menstrual - pensar na Tríade como diagnostico de exclusão ! Berz K, McCambridge T. Amenorrhea in the Female Athlete: What to Do and When to Worry. Pediatr Ann. 2016 ;45(3):e97-e102
  • 6. Melin A, Tornberg ÅB, Skouby S, et al. Energy availability and the female athlete triad in elite endurance athletes. Scand J Med Sci Sports. 2015 ;25:610-22 2. Disponibilidade energética: calcular o mínimo necessário Energia ótima >45Kcal/Kg mm/d Energia mínima 30Kcal/Kg mm/d Deficiência moderada 20Kcal/Kg mm/d Deficiência severa 10Kcal/Kg mm/d Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta
  • 7. Cálculo da disponibilidade energética Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta http://www.femaleathletetriad.org/calculators/ 37Kg/massa magra/dia
  • 8. 3. Densidade Mineral óssea na atleta– solicitar densitometria óssea 1. Duas fraturas por stress prévias ou uma fratura por stress de risco elevado ou fratura completa por baixa energia 2. História de transtorno alimentar 3. IMC ≤17.5 kg/m2 ou perda de peso ≥10% em um mês 4. Primeira menstruação ≥16 anos 5. Ciclo menstrual <6 meses nos últimos 12 meses Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta De Souza MJ, Nattiv A, Joy E, et al. 2014 Female athlete Triad Coalition Consensus Statement on treatment and return to Play of the Female Athlete Triad: 1st International Conference held in San Francisco, Californnia, May 2012 and 2nd International Conference held in Indianopolis , Indiana , M Br J Sport Med 2014;48:289
  • 9. Interpretação da Densitometria na esportista jovem • Z-score ≤−2.0* = abaixo do esperado para a idade *American College of Sports Medicine (ACSM) defines low bone mineral content or BMD as a Z-score ≤−1.0 in female athletes in weight-bearing sports Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta De Souza MJ, Nattiv A, Joy E, et al. 2014 Female athlete Triad Coalition Consensus Statement on treatment and return to Play of the Female Athlete Triad: 1st International Conference held in San Francisco, Californnia, May 2012 and 2nd International Conference held in Indianopolis , Indiana , M Br J Sport Med 2014;48:289
  • 10. Tratamento Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta Treatment strategies for the female athlete triad in the adolescent athlete: current perspectives. Open Access J Sports Med. 2017;8:85-95
  • 11. Energia ótima >45Kcal/Kg mm/d Energia mínima 30Kcal/Kg mm/d Deficiência moderada 20Kcal/Kg mm/d Deficiência severa 10Kcal/Kg mm/d 1. Recuperar o status energético Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta Williams NI, Mallinson RJ, De Souza MJ. Rationale and study design of an intervention of increased energy intake in women with exercise-associated menstrual disturbances to improve menstrual function and bone health: The REFUEL study. Contemp Clin Trials Commun. 2019;14:100325
  • 12. 2. Avaliar risco para retorno ao esporte Magnitude do Risco Fatores de risco Risco Baixo (0 pontos) Risco moderado (1 ponto) Risco elevado (2 pontos) Baixa DE com ou sem TCA Sem restrição dietética Alguma restrição (atual) ou historia de TCA DSM-V para TCA IMC IMC≥185 ou >90% EW IMC 17.5<18.5 ou <90%EW ou 5-10% perda peso /mês IMC ≤ 17.5 ou < 85% EW ou ≥ 10% perda peso/mes Menarca < 15 anos 15-16 anos ≥ 16 anos Oligomenorreia e ou amenorreia > 9 ciclos em 12 meses 6-9 ciclos em 12 meses < 6 ciclos em 12 meses Baixa DMO Z-score ≥ -1.0 Z-score < -2.0 Z-score ≤ -2.0 Fratura por stress Nenhuma 1 ≥ 2 ou em osso trabecular Risco cumulativo ____pontos + _____ pontos + ____pontos = ___ Total0 42 6 Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta Joy E, De Souza MJ, Nattiv A, et al. 2014 female athlete triad coalition consensus statement on treatment and return to play of the female athlete triad. Curr Sports Med Rep. 2014;13(4):219-32.
  • 13. Escore de Risco Cumulativo Risco baixo Risco moderado Risco elevado Liberada 0-1 pontos Liberação Provisória/ Liberação com limitação 2-5 pontos □ Liberaçao temporária □ Liberação limitada Restrição para treino e competição ≥ 6 pontos □ Restrição para treino e competição □ Desqualificado Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta 3. Liberar ou não para o esporte... Joy E, De Souza MJ, Nattiv A, et al. 2014 female athlete triad coalition consensus statement on treatment and return to play of the female athlete triad. Curr Sports Med Rep. 2014;13(4):219-32.
  • 14. 4. Com baixa densidade Mineral óssea... • 1300 mg Cálcio + 600 UI vitamina D Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta • Vitamina K • Vitamina B • Ferro Tenforde AS, et al. Association of the Female Athlete Triad Risk Assessment Stratification to the Development of Bone Stress Injuries in Collegiate Athletes. Am J Sports Med. 2017;45(2):302-310
  • 15. 5. Terapia hormonal? • Ausência de ciclo menstrual após um ano de reeducação alimentar • Amenorréia e Z-escore≤-2 dP • Estrogênio transdérmico Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta Ackerman KE, et al. Oestrogen replacement improves bone mineral density in oligo-amenorrhoeic athletes: a randomised clinical trial.Br J Sports Med. 2019 ;53(4):229-236 Thein-Nissenbaum J, Hammer E. Treatment strategies for the female athlete triad in the adolescent athlete: current perspectives. Open Access J Sports M 2017 ;8:85-95
  • 16. • A Tríade da Atleta é um espectro sintomático que envolve o ciclo menstrual, a disponibilidade energética e a densidade mineral óssea • O tratamento deve ser multiprofissional e consiste no reestabelecimento da disponibilidade energética • Adolescentes tem risco elevado por estarem no período da vida de maior aquisição de massa óssea Mensagem Final Saúde na Adolescencia – Triade da Mulher Atleta