SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
Universidade Federal do Ceará 
Campus Sobral 
Curso Psicologia 
Jogos Eletrônicos e Ensino: 
O que o behaviorismo tem a dizer? 
Francisco Denilson Paixão Junior 
22º Encontro Brasileiro de Psicologia e Medicina Comportamental 
11 a 14 de setembro de 2013 
Fortaleza - CE
Motivação deste Trabalho 
• Número de crianças na fila de espera do Serviço de 
Psicologia Aplicado (SPA) com queixas relacionadas a 
aprendizagem; 
• Possibilidade de divulgação das técnicas 
behavioristas como suporte para práticas educativas 
entre profissionais de pedagogia; 
• Defesa do uso e manejo de máquinas de ensino 
como possibilidade de resolução de problemas de 
aprendizagem e suporte para as práticas tradicionais 
de educação.
O que é aprendizagem? 
• Luz (2012) apresenta que, a partir das definições 
de Skinner, aprendizagem é quando um 
organismo passa a se comportar de uma 
determinada maneira, que antes não ocorria ou 
não ocorria de determinada maneira, diante de 
determinadas condições ambientais. 
• Os principais comportamentos escolares que se 
pretende ensinar envolvem os comportamentos 
verbais, logo aprendizagem operante.
O que é aprendizagem? 
• No behaviorismo radical, defende-se que, por 
definição, o reforço é tudo aquilo que reforça, ou 
seja, é uma consequência que aumenta a 
probabilidade de um comportamento voltar a 
ocorrer (MOREIRA; MEDEIROS, 2007). 
• Ainda assim, porque usar o reforço positivo ao 
invés de controles coercitivos, os quais temos 
maior facilidade de arranjo (como reforçamento 
negativo)?
O que é aprendizagem? 
• “Um reforço muito pequeno pode ser 
extremamente eficaz em controlar o 
comportamento se for usado sabiamente” 
(SKINNER, 1968/1975, p. 19)
O que é ensino? 
• Segundo Luz (2012, p. 21) a aprendizagem existe sem 
ensino, mas ensino não existe sem aprendizagem. 
• “Tanto quanto aqui nos ocupa, ensinar é 
simplesmente arranjar contingências de reforço.” 
(SKINNER, 1968/1975, p. 04) 
• Dito de outro modo, o papel do ensino é facilitar que 
o aluno aprenda novas atividades e que estas se 
mantenham.
O que são as máquinas de ensino? 
• São qualquer artefato que contenha contingências 
de reforço programadas; em nosso caso, são 
máquinas programadas com contingências de reforço 
utilizadas com a finalidade de ensino de conteúdos 
escolares. 
• Estas máquinas não visam destituir o papel do 
professor, mas auxiliá-lo nas tarefas mecânicas. Tão 
pouco, os estudantes serão massificados, posto que, 
as máquinas têm limitações cujas possibilidades só 
podem ser desempenhadas pelos professores.
Exemplo de Máquina de Ensinar
Exemplo de Máquina de Ensinar
Exemplo de Máquina de Ensinar
Sobre Jogos Eletrônicos no Ensino 
• Segundo Skinner (1968/1975, p. 31) o aluno de 
preferência deve compor a resposta em vez de 
escolher alternativas e os jogos possibilitam isso. 
• A tecnologia de sua época, porém, não possibilitava 
alternativas de respostas abertas, como utilizadas no 
jogo acima. 
• Frente a isso, concordando com o trabalho de David 
Luz (2012) de que se faz necessário estudar, 
pesquisar e criar campos de aplicação destas 
tecnologias.
Vantagens dos Jogos Eletrônicos no 
Ensino 
• A grande funcionalidade de jogos eletrônicos 
(softwares) se encontra na diversidade de 
feedbacks que o ensino pode ser amparados, 
tanto para o programador quanto aluno. 
• Para o aluno: rápido reforçamento da 
resposta correta; 
• Para o programador: banco de dados 
auxiliando na melhoria dos softwares de 
ensino.
Vantagens dos Jogos Eletrônicos no 
Ensino 
• O uso de softwares dentro das mínimas 
condições educacionais existentes são de baixo 
custo de produção. 
• Uma outra vantagem do uso de softwares é a 
diminuição das estimulações aversivas 
envolvidas no ato de estudar.
Vantagens dos Jogos Eletrônicos no 
Ensino 
• Possibilidade de gradação dos níveis de 
dificuldade dos desafios aos quais o 
estudante estará exposto, tornando o 
desempenho individual como modelo de 
desempenho do próprio aluno e diminuição 
de ansiedade de desempenho (competições). 
• Mantêm estudante em alerta às atividades 
exigidas.
Vantagens dos Jogos Eletrônicos no 
Ensino 
• Outra vantagem do uso de softwares é deixar 
a cargo da máquina o trabalho mecânico, que 
o professor desempenharia de acompanhar o 
progresso individual do aluno. 
• Assim, o professor torna-se mais livre para 
desenvolver atividades pontuais às neces-sidades 
de cada aluno.
Voltando as questões de 
aprendizagem? 
• Ressalvas importantes: 
– Jogos massificados podem não obter tamanha curva 
ideal de eficácia, pois nada pode ser definido como 
reforçador a priori (LUZ, 2012, p. 32). É preciso 
conhecer seus alunos e realidade; 
– “Saber o que se quer que o organismo faça ao final de 
uma intervenção é um passo, caminhar em direção ao 
objetivo é outro.” (LUZ, 2012, p. 28); 
– Uma das principais iniciativas que devem ser tomadas 
é definir o objetivo do ensino. Do mesmo modo, 
definir o que se quer ensinar com determinado jogo.
Retomando as vantagens do uso de 
máquinas de ensino? 
• Algumas das vantagens existentes no uso de 
máquinas de ensino são: 
– Baixo custo de produção; 
– Gradação dos níveis de dificuldade baseado no 
desempenho individual; 
– Aluno ser sujeito ativo na construção da resposta; 
– Mantêm estudante em alerta na atividade; 
– Possibilita feedback em curto prazo para aluno e feedback 
para o programador do ensino; 
– Possibilita o professor se dedicar às necessidades 
singulares de cada aluno.
Outros Exemplos de Aplicação de 
Jogos e Softwares 
• Educação Especial: 
– ARAMUMO, desenvolvido no ITA para crianças 
dislexas; 
– First Then, desenvolvido por terapeutas america-nos 
para melhorar comunicação de crianças 
autistas. 
• Saúde: 
– InsuOnline, auxiliar médicos da atenção primária 
a como prescrever e controlar insulina; 
– Dengue Ville, jogo que envolve atividades de 
combate e prevenção aos focos de dengue.
Referências 
CATANIA, A. C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. SOUZA, D. G. (trad.) 4º 
ed. – Porto Alegre: Artmed, 1999. 
CUNHA, A. M. S. M.; CUNHA, L. S.; BORLOTI, E.; HAYDU, V. B. Arranjando contingências de reforço 
para o intraverbal no ensino programado da análise do comportamento: um estudo a partir 
do softwate Belief 3.0. Comportamento em Foco 1, São Paulo, ABPMC, 2011, pp. 143-156. 
DUOLINGO. Disponível em: http://www.duolingo.com/ Acessado em: 02 de setembro de 2013. 
FOLHA DE SÃO PAULO. Na onda de games sociais, “Dengue Ville” mira o combate à doença. 
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u709323.shtml 
Acessado em: 19 de maio de 2013. 
FOLHA DE SÃO PAULO. Pais de crianças com autismo usam aplicativo em tablet para estimular a 
comunicação. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1255768-pais-de- 
criancas-com-autismo-usam-aplicativos-em-tablets-para-estimular-a-comunicacao.shtml 
Acessado em: 19 de maio de 2013. 
G1. Software para ajudar pacientes diabéticos vence a Imagine Cup. Disponível em: 
http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/04/software-para-ajudar-pacientes-diabeticos-vence- 
imagine-cup.html Acessado em: 19 de maio de 2013.
Referências 
HAYDU, V. B. Realidade Virtual: aplicações educacionais e terapêuticas. Disponível em: 
http://www.uel.br/pessoal/haydu/textos/realidade_virtual_aplicacoes_educacion 
ais_e_terapeuticas.pdf Acessado em: 19 de maio de 2013. 
LUZ, D. M. Programação de Softwares de Ensino: a contribuição da análise do 
comportamento. Monografia – Curso de Psicologia, Faculdade de Ciências 
Humanas e da Saúde, Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2012. 
MOREIRA,M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios Básicos de Análise do Comportamento. 
Porto Alegre: Artmed, 2007. 
POR VIR. Game ensina álgebra a crianças ‘secretamente’. Disponível em: 
http://porvir.org/porcriar/game-ensina-algebra-criancas-secretamente/20130422 
Acessado em: 19 de maio de 2013. 
SKINNER, B. F. Tecnologia de Ensino. São Paulo: E.P.U., 1975. 
UOL JOGOS. Além do jogo: achievements, troféus e ... Psicologia comportamental? 
Disponível em: http://jogos.uol.com.br/ultnot/multi/2011/04/05/alem-do-jogo-achievements- 
trofeus-psicologia.jhtm Acessado em: 19 de maio de 2013.
Obrigado 
Email: denipaixao@yahoo.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 2 O Behaviorismo - uma proposta de estudo do comportamento
Aula 2   O Behaviorismo - uma proposta de estudo do comportamentoAula 2   O Behaviorismo - uma proposta de estudo do comportamento
Aula 2 O Behaviorismo - uma proposta de estudo do comportamentoLudmila Moura
 
Introdução á Ética Libertária - Curso Online
Introdução á Ética Libertária - Curso OnlineIntrodução á Ética Libertária - Curso Online
Introdução á Ética Libertária - Curso OnlineUniversidade Libertária
 
Comportamentalismo ou Behaviorismo
Comportamentalismo ou BehaviorismoComportamentalismo ou Behaviorismo
Comportamentalismo ou BehaviorismoErica Nascimento
 
Exemplos de Cronogramas de Pesquisa
Exemplos de Cronogramas de PesquisaExemplos de Cronogramas de Pesquisa
Exemplos de Cronogramas de Pesquisarichard_romancini
 
Teoria do Behaviorismo de Skinner
Teoria do Behaviorismo de SkinnerTeoria do Behaviorismo de Skinner
Teoria do Behaviorismo de SkinnerEduardo Petrucci
 
Aula - O que é PODER - Michel Foucault
Aula - O que é PODER - Michel FoucaultAula - O que é PODER - Michel Foucault
Aula - O que é PODER - Michel FoucaultProf. Noe Assunção
 
Relações de poder
Relações de poderRelações de poder
Relações de poderJosé Amaral
 
Comportamento Respondente - Ivan Pavlov
Comportamento Respondente - Ivan PavlovComportamento Respondente - Ivan Pavlov
Comportamento Respondente - Ivan PavlovEduardo Manfré
 
Atitudes - Psicologia
Atitudes - PsicologiaAtitudes - Psicologia
Atitudes - PsicologiaSara Afonso
 
117435947 psicopatologia-ii
117435947 psicopatologia-ii117435947 psicopatologia-ii
117435947 psicopatologia-iiSilvana Eloisa
 
FREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISE
FREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISEFREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISE
FREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISE09108303
 
AULA 02 PERSONALIDADES.pptx
AULA 02 PERSONALIDADES.pptxAULA 02 PERSONALIDADES.pptx
AULA 02 PERSONALIDADES.pptxMirnaKathary1
 

Mais procurados (20)

Aula 2 O Behaviorismo - uma proposta de estudo do comportamento
Aula 2   O Behaviorismo - uma proposta de estudo do comportamentoAula 2   O Behaviorismo - uma proposta de estudo do comportamento
Aula 2 O Behaviorismo - uma proposta de estudo do comportamento
 
Skinner
SkinnerSkinner
Skinner
 
Introdução á Ética Libertária - Curso Online
Introdução á Ética Libertária - Curso OnlineIntrodução á Ética Libertária - Curso Online
Introdução á Ética Libertária - Curso Online
 
Comportamentalismo ou Behaviorismo
Comportamentalismo ou BehaviorismoComportamentalismo ou Behaviorismo
Comportamentalismo ou Behaviorismo
 
Exemplos de Cronogramas de Pesquisa
Exemplos de Cronogramas de PesquisaExemplos de Cronogramas de Pesquisa
Exemplos de Cronogramas de Pesquisa
 
Resumo aula
Resumo aulaResumo aula
Resumo aula
 
Teoria do Behaviorismo de Skinner
Teoria do Behaviorismo de SkinnerTeoria do Behaviorismo de Skinner
Teoria do Behaviorismo de Skinner
 
Kant
KantKant
Kant
 
Aula - O que é PODER - Michel Foucault
Aula - O que é PODER - Michel FoucaultAula - O que é PODER - Michel Foucault
Aula - O que é PODER - Michel Foucault
 
Relações de poder
Relações de poderRelações de poder
Relações de poder
 
Behaviorismo
Behaviorismo Behaviorismo
Behaviorismo
 
Comportamento Respondente - Ivan Pavlov
Comportamento Respondente - Ivan PavlovComportamento Respondente - Ivan Pavlov
Comportamento Respondente - Ivan Pavlov
 
Atitudes - Psicologia
Atitudes - PsicologiaAtitudes - Psicologia
Atitudes - Psicologia
 
Role-playing
Role-playingRole-playing
Role-playing
 
117435947 psicopatologia-ii
117435947 psicopatologia-ii117435947 psicopatologia-ii
117435947 psicopatologia-ii
 
Senso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científicoSenso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científico
 
Aprendizagem operante
Aprendizagem operanteAprendizagem operante
Aprendizagem operante
 
FREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISE
FREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISEFREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISE
FREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISE
 
História da psicologia
História da psicologiaHistória da psicologia
História da psicologia
 
AULA 02 PERSONALIDADES.pptx
AULA 02 PERSONALIDADES.pptxAULA 02 PERSONALIDADES.pptx
AULA 02 PERSONALIDADES.pptx
 

Destaque

Skinner e a educação
Skinner e a educaçãoSkinner e a educação
Skinner e a educaçãomarizagama
 
Métodos de Ensino - Texto de Libâneo (1994)
Métodos de Ensino - Texto de Libâneo (1994)Métodos de Ensino - Texto de Libâneo (1994)
Métodos de Ensino - Texto de Libâneo (1994)Mario Amorim
 
A Greve Estudantil de um curso de Psicologia como Metacontingência
A Greve Estudantil de um curso de Psicologia como MetacontingênciaA Greve Estudantil de um curso de Psicologia como Metacontingência
A Greve Estudantil de um curso de Psicologia como MetacontingênciaDenilso Paixão
 
Behaviorismo, consciêntização e política - o que os conceitos de Controle Ave...
Behaviorismo, consciêntização e política - o que os conceitos de Controle Ave...Behaviorismo, consciêntização e política - o que os conceitos de Controle Ave...
Behaviorismo, consciêntização e política - o que os conceitos de Controle Ave...Denilso Paixão
 
Sonhos - um recurso clínico analítico-comportamental
Sonhos - um recurso clínico analítico-comportamentalSonhos - um recurso clínico analítico-comportamental
Sonhos - um recurso clínico analítico-comportamentalDenilso Paixão
 
Computadores E Sua Historia
Computadores E Sua HistoriaComputadores E Sua Historia
Computadores E Sua Historiaruixcp
 
Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes por meio de P...
Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes por meio de P...Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes por meio de P...
Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes por meio de P...Denilso Paixão
 
Assistência Social e Análise do Comportamento - diálogos necessários sobre os...
Assistência Social e Análise do Comportamento - diálogos necessários sobre os...Assistência Social e Análise do Comportamento - diálogos necessários sobre os...
Assistência Social e Análise do Comportamento - diálogos necessários sobre os...Denilso Paixão
 
Modelos instrucionista e construcionista de educação
Modelos instrucionista e construcionista de educaçãoModelos instrucionista e construcionista de educação
Modelos instrucionista e construcionista de educaçãoGilvandenys Leite Sales
 
02. Dinâmica das Relações Interpessoais: Motivação
02. Dinâmica das Relações Interpessoais: Motivação02. Dinâmica das Relações Interpessoais: Motivação
02. Dinâmica das Relações Interpessoais: MotivaçãoDebora Miceli
 
Métodos e técnicas de ensino
Métodos e técnicas de ensinoMétodos e técnicas de ensino
Métodos e técnicas de ensinoMekinho20
 
Metodos tecnicas pedagogicas[1]
Metodos tecnicas pedagogicas[1]Metodos tecnicas pedagogicas[1]
Metodos tecnicas pedagogicas[1]Cátia Elias
 
50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas Aulas
50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas Aulas50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas Aulas
50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas AulasGraça Sousa
 

Destaque (17)

Métodos de ensino
Métodos de ensinoMétodos de ensino
Métodos de ensino
 
Skinner e a educação
Skinner e a educaçãoSkinner e a educação
Skinner e a educação
 
Metodologia e tecnicas de ensino
Metodologia e tecnicas de ensinoMetodologia e tecnicas de ensino
Metodologia e tecnicas de ensino
 
Métodos de Ensino - Texto de Libâneo (1994)
Métodos de Ensino - Texto de Libâneo (1994)Métodos de Ensino - Texto de Libâneo (1994)
Métodos de Ensino - Texto de Libâneo (1994)
 
A Greve Estudantil de um curso de Psicologia como Metacontingência
A Greve Estudantil de um curso de Psicologia como MetacontingênciaA Greve Estudantil de um curso de Psicologia como Metacontingência
A Greve Estudantil de um curso de Psicologia como Metacontingência
 
Behaviorismo, consciêntização e política - o que os conceitos de Controle Ave...
Behaviorismo, consciêntização e política - o que os conceitos de Controle Ave...Behaviorismo, consciêntização e política - o que os conceitos de Controle Ave...
Behaviorismo, consciêntização e política - o que os conceitos de Controle Ave...
 
Sonhos - um recurso clínico analítico-comportamental
Sonhos - um recurso clínico analítico-comportamentalSonhos - um recurso clínico analítico-comportamental
Sonhos - um recurso clínico analítico-comportamental
 
Tecnologia
TecnologiaTecnologia
Tecnologia
 
Computadores E Sua Historia
Computadores E Sua HistoriaComputadores E Sua Historia
Computadores E Sua Historia
 
Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes por meio de P...
Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes por meio de P...Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes por meio de P...
Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes por meio de P...
 
Assistência Social e Análise do Comportamento - diálogos necessários sobre os...
Assistência Social e Análise do Comportamento - diálogos necessários sobre os...Assistência Social e Análise do Comportamento - diálogos necessários sobre os...
Assistência Social e Análise do Comportamento - diálogos necessários sobre os...
 
Slide - Tutorial
Slide - TutorialSlide - Tutorial
Slide - Tutorial
 
Modelos instrucionista e construcionista de educação
Modelos instrucionista e construcionista de educaçãoModelos instrucionista e construcionista de educação
Modelos instrucionista e construcionista de educação
 
02. Dinâmica das Relações Interpessoais: Motivação
02. Dinâmica das Relações Interpessoais: Motivação02. Dinâmica das Relações Interpessoais: Motivação
02. Dinâmica das Relações Interpessoais: Motivação
 
Métodos e técnicas de ensino
Métodos e técnicas de ensinoMétodos e técnicas de ensino
Métodos e técnicas de ensino
 
Metodos tecnicas pedagogicas[1]
Metodos tecnicas pedagogicas[1]Metodos tecnicas pedagogicas[1]
Metodos tecnicas pedagogicas[1]
 
50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas Aulas
50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas Aulas50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas Aulas
50 Ideias e Sugestões de Atividades e Jogos Para Suas Aulas
 

Semelhante a Jogos eletrônicos e ensino - o que o behaviorismo tem a dizer

A aula de hoje dia 26 tecnologias
A aula de hoje dia 26 tecnologiasA aula de hoje dia 26 tecnologias
A aula de hoje dia 26 tecnologiasRaquel Stanga
 
O impacto das novas tecnologias na educação superior: um novo modelo de ensin...
O impacto das novas tecnologias na educação superior: um novo modelo de ensin...O impacto das novas tecnologias na educação superior: um novo modelo de ensin...
O impacto das novas tecnologias na educação superior: um novo modelo de ensin...Desafios da Educação
 
Projeto: Informatica Educacional
Projeto: Informatica EducacionalProjeto: Informatica Educacional
Projeto: Informatica Educacionaldiraildes
 
Forma de uso dos computadores em sala de aula
Forma de uso dos computadores em sala de aulaForma de uso dos computadores em sala de aula
Forma de uso dos computadores em sala de aulaLuciene Mozzer
 
Avaliacao de software educativo reflexoes para uma analise criteriosa
Avaliacao de software educativo reflexoes para uma analise criteriosaAvaliacao de software educativo reflexoes para uma analise criteriosa
Avaliacao de software educativo reflexoes para uma analise criteriosaflavioalq
 
Tecnologias e Educação Infantil
Tecnologias e Educação InfantilTecnologias e Educação Infantil
Tecnologias e Educação InfantilVera Zacharias
 
Atividade avaliativa final
Atividade avaliativa finalAtividade avaliativa final
Atividade avaliativa finalordele
 
O professor e o Software Educacional
O professor e o Software EducacionalO professor e o Software Educacional
O professor e o Software Educacionalguestb98123
 
Restinga Sêca - Ieda Romana Altermann Prodorutti
Restinga Sêca - Ieda Romana Altermann ProdoruttiRestinga Sêca - Ieda Romana Altermann Prodorutti
Restinga Sêca - Ieda Romana Altermann ProdoruttiCursoTICs
 
Aula do dia 26 de março de 2015 de tecnologia digital e educação
Aula do dia 26 de março de 2015 de tecnologia digital e educaçãoAula do dia 26 de março de 2015 de tecnologia digital e educação
Aula do dia 26 de março de 2015 de tecnologia digital e educaçãojaqueeedu
 
Artigo tecnologia em favor da educacao
Artigo tecnologia em favor da educacaoArtigo tecnologia em favor da educacao
Artigo tecnologia em favor da educacaoRicardo Gonçalves
 
Diário de bordo da aula do dia 26 de março de 2015
Diário de bordo da aula do dia 26 de março de 2015Diário de bordo da aula do dia 26 de março de 2015
Diário de bordo da aula do dia 26 de março de 2015Cleocimara Fortes de Jesus
 
Uso das mídias na educação trabalho em grupo do seminário de 15.12.2012 final
Uso das mídias na educação trabalho em grupo do seminário de 15.12.2012 finalUso das mídias na educação trabalho em grupo do seminário de 15.12.2012 final
Uso das mídias na educação trabalho em grupo do seminário de 15.12.2012 finalROSICLEIA WAGMAKER
 
Odair jose da silva unicid
Odair jose da silva unicidOdair jose da silva unicid
Odair jose da silva unicidODAIR JOSÉ
 
Tecnologias a favor da aprendizagem
Tecnologias a favor da aprendizagemTecnologias a favor da aprendizagem
Tecnologias a favor da aprendizagemIsabel Schwartzman
 
Dissertação MsC Thiago Araujo - Amadeus Droid
Dissertação MsC Thiago Araujo - Amadeus DroidDissertação MsC Thiago Araujo - Amadeus Droid
Dissertação MsC Thiago Araujo - Amadeus DroidThiago
 

Semelhante a Jogos eletrônicos e ensino - o que o behaviorismo tem a dizer (20)

A aula de hoje dia 26 tecnologias
A aula de hoje dia 26 tecnologiasA aula de hoje dia 26 tecnologias
A aula de hoje dia 26 tecnologias
 
O impacto das novas tecnologias na educação superior: um novo modelo de ensin...
O impacto das novas tecnologias na educação superior: um novo modelo de ensin...O impacto das novas tecnologias na educação superior: um novo modelo de ensin...
O impacto das novas tecnologias na educação superior: um novo modelo de ensin...
 
Projeto: Informatica Educacional
Projeto: Informatica EducacionalProjeto: Informatica Educacional
Projeto: Informatica Educacional
 
Forma de uso dos computadores em sala de aula
Forma de uso dos computadores em sala de aulaForma de uso dos computadores em sala de aula
Forma de uso dos computadores em sala de aula
 
Monografia rommel-xenofonte
Monografia rommel-xenofonteMonografia rommel-xenofonte
Monografia rommel-xenofonte
 
Monografia rommel-xenofonte
Monografia rommel-xenofonteMonografia rommel-xenofonte
Monografia rommel-xenofonte
 
Avaliacao de software educativo reflexoes para uma analise criteriosa
Avaliacao de software educativo reflexoes para uma analise criteriosaAvaliacao de software educativo reflexoes para uma analise criteriosa
Avaliacao de software educativo reflexoes para uma analise criteriosa
 
Tecnologias e Educação Infantil
Tecnologias e Educação InfantilTecnologias e Educação Infantil
Tecnologias e Educação Infantil
 
Atividade avaliativa final
Atividade avaliativa finalAtividade avaliativa final
Atividade avaliativa final
 
O professor e o Software Educacional
O professor e o Software EducacionalO professor e o Software Educacional
O professor e o Software Educacional
 
Restinga Sêca - Ieda Romana Altermann Prodorutti
Restinga Sêca - Ieda Romana Altermann ProdoruttiRestinga Sêca - Ieda Romana Altermann Prodorutti
Restinga Sêca - Ieda Romana Altermann Prodorutti
 
Aula do dia 26 de março de 2015 de tecnologia digital e educação
Aula do dia 26 de março de 2015 de tecnologia digital e educaçãoAula do dia 26 de março de 2015 de tecnologia digital e educação
Aula do dia 26 de março de 2015 de tecnologia digital e educação
 
Artigo tecnologia em favor da educacao
Artigo tecnologia em favor da educacaoArtigo tecnologia em favor da educacao
Artigo tecnologia em favor da educacao
 
Projeto final
Projeto finalProjeto final
Projeto final
 
Diário de bordo da aula do dia 26 de março de 2015
Diário de bordo da aula do dia 26 de março de 2015Diário de bordo da aula do dia 26 de março de 2015
Diário de bordo da aula do dia 26 de março de 2015
 
Uso das mídias na educação trabalho em grupo do seminário de 15.12.2012 final
Uso das mídias na educação trabalho em grupo do seminário de 15.12.2012 finalUso das mídias na educação trabalho em grupo do seminário de 15.12.2012 final
Uso das mídias na educação trabalho em grupo do seminário de 15.12.2012 final
 
Pa Bere 2003
Pa   Bere   2003Pa   Bere   2003
Pa Bere 2003
 
Odair jose da silva unicid
Odair jose da silva unicidOdair jose da silva unicid
Odair jose da silva unicid
 
Tecnologias a favor da aprendizagem
Tecnologias a favor da aprendizagemTecnologias a favor da aprendizagem
Tecnologias a favor da aprendizagem
 
Dissertação MsC Thiago Araujo - Amadeus Droid
Dissertação MsC Thiago Araujo - Amadeus DroidDissertação MsC Thiago Araujo - Amadeus Droid
Dissertação MsC Thiago Araujo - Amadeus Droid
 

Último

E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 

Último (20)

E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 

Jogos eletrônicos e ensino - o que o behaviorismo tem a dizer

  • 1. Universidade Federal do Ceará Campus Sobral Curso Psicologia Jogos Eletrônicos e Ensino: O que o behaviorismo tem a dizer? Francisco Denilson Paixão Junior 22º Encontro Brasileiro de Psicologia e Medicina Comportamental 11 a 14 de setembro de 2013 Fortaleza - CE
  • 2. Motivação deste Trabalho • Número de crianças na fila de espera do Serviço de Psicologia Aplicado (SPA) com queixas relacionadas a aprendizagem; • Possibilidade de divulgação das técnicas behavioristas como suporte para práticas educativas entre profissionais de pedagogia; • Defesa do uso e manejo de máquinas de ensino como possibilidade de resolução de problemas de aprendizagem e suporte para as práticas tradicionais de educação.
  • 3. O que é aprendizagem? • Luz (2012) apresenta que, a partir das definições de Skinner, aprendizagem é quando um organismo passa a se comportar de uma determinada maneira, que antes não ocorria ou não ocorria de determinada maneira, diante de determinadas condições ambientais. • Os principais comportamentos escolares que se pretende ensinar envolvem os comportamentos verbais, logo aprendizagem operante.
  • 4. O que é aprendizagem? • No behaviorismo radical, defende-se que, por definição, o reforço é tudo aquilo que reforça, ou seja, é uma consequência que aumenta a probabilidade de um comportamento voltar a ocorrer (MOREIRA; MEDEIROS, 2007). • Ainda assim, porque usar o reforço positivo ao invés de controles coercitivos, os quais temos maior facilidade de arranjo (como reforçamento negativo)?
  • 5. O que é aprendizagem? • “Um reforço muito pequeno pode ser extremamente eficaz em controlar o comportamento se for usado sabiamente” (SKINNER, 1968/1975, p. 19)
  • 6. O que é ensino? • Segundo Luz (2012, p. 21) a aprendizagem existe sem ensino, mas ensino não existe sem aprendizagem. • “Tanto quanto aqui nos ocupa, ensinar é simplesmente arranjar contingências de reforço.” (SKINNER, 1968/1975, p. 04) • Dito de outro modo, o papel do ensino é facilitar que o aluno aprenda novas atividades e que estas se mantenham.
  • 7. O que são as máquinas de ensino? • São qualquer artefato que contenha contingências de reforço programadas; em nosso caso, são máquinas programadas com contingências de reforço utilizadas com a finalidade de ensino de conteúdos escolares. • Estas máquinas não visam destituir o papel do professor, mas auxiliá-lo nas tarefas mecânicas. Tão pouco, os estudantes serão massificados, posto que, as máquinas têm limitações cujas possibilidades só podem ser desempenhadas pelos professores.
  • 8. Exemplo de Máquina de Ensinar
  • 9. Exemplo de Máquina de Ensinar
  • 10. Exemplo de Máquina de Ensinar
  • 11. Sobre Jogos Eletrônicos no Ensino • Segundo Skinner (1968/1975, p. 31) o aluno de preferência deve compor a resposta em vez de escolher alternativas e os jogos possibilitam isso. • A tecnologia de sua época, porém, não possibilitava alternativas de respostas abertas, como utilizadas no jogo acima. • Frente a isso, concordando com o trabalho de David Luz (2012) de que se faz necessário estudar, pesquisar e criar campos de aplicação destas tecnologias.
  • 12. Vantagens dos Jogos Eletrônicos no Ensino • A grande funcionalidade de jogos eletrônicos (softwares) se encontra na diversidade de feedbacks que o ensino pode ser amparados, tanto para o programador quanto aluno. • Para o aluno: rápido reforçamento da resposta correta; • Para o programador: banco de dados auxiliando na melhoria dos softwares de ensino.
  • 13. Vantagens dos Jogos Eletrônicos no Ensino • O uso de softwares dentro das mínimas condições educacionais existentes são de baixo custo de produção. • Uma outra vantagem do uso de softwares é a diminuição das estimulações aversivas envolvidas no ato de estudar.
  • 14. Vantagens dos Jogos Eletrônicos no Ensino • Possibilidade de gradação dos níveis de dificuldade dos desafios aos quais o estudante estará exposto, tornando o desempenho individual como modelo de desempenho do próprio aluno e diminuição de ansiedade de desempenho (competições). • Mantêm estudante em alerta às atividades exigidas.
  • 15. Vantagens dos Jogos Eletrônicos no Ensino • Outra vantagem do uso de softwares é deixar a cargo da máquina o trabalho mecânico, que o professor desempenharia de acompanhar o progresso individual do aluno. • Assim, o professor torna-se mais livre para desenvolver atividades pontuais às neces-sidades de cada aluno.
  • 16. Voltando as questões de aprendizagem? • Ressalvas importantes: – Jogos massificados podem não obter tamanha curva ideal de eficácia, pois nada pode ser definido como reforçador a priori (LUZ, 2012, p. 32). É preciso conhecer seus alunos e realidade; – “Saber o que se quer que o organismo faça ao final de uma intervenção é um passo, caminhar em direção ao objetivo é outro.” (LUZ, 2012, p. 28); – Uma das principais iniciativas que devem ser tomadas é definir o objetivo do ensino. Do mesmo modo, definir o que se quer ensinar com determinado jogo.
  • 17. Retomando as vantagens do uso de máquinas de ensino? • Algumas das vantagens existentes no uso de máquinas de ensino são: – Baixo custo de produção; – Gradação dos níveis de dificuldade baseado no desempenho individual; – Aluno ser sujeito ativo na construção da resposta; – Mantêm estudante em alerta na atividade; – Possibilita feedback em curto prazo para aluno e feedback para o programador do ensino; – Possibilita o professor se dedicar às necessidades singulares de cada aluno.
  • 18. Outros Exemplos de Aplicação de Jogos e Softwares • Educação Especial: – ARAMUMO, desenvolvido no ITA para crianças dislexas; – First Then, desenvolvido por terapeutas america-nos para melhorar comunicação de crianças autistas. • Saúde: – InsuOnline, auxiliar médicos da atenção primária a como prescrever e controlar insulina; – Dengue Ville, jogo que envolve atividades de combate e prevenção aos focos de dengue.
  • 19. Referências CATANIA, A. C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. SOUZA, D. G. (trad.) 4º ed. – Porto Alegre: Artmed, 1999. CUNHA, A. M. S. M.; CUNHA, L. S.; BORLOTI, E.; HAYDU, V. B. Arranjando contingências de reforço para o intraverbal no ensino programado da análise do comportamento: um estudo a partir do softwate Belief 3.0. Comportamento em Foco 1, São Paulo, ABPMC, 2011, pp. 143-156. DUOLINGO. Disponível em: http://www.duolingo.com/ Acessado em: 02 de setembro de 2013. FOLHA DE SÃO PAULO. Na onda de games sociais, “Dengue Ville” mira o combate à doença. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u709323.shtml Acessado em: 19 de maio de 2013. FOLHA DE SÃO PAULO. Pais de crianças com autismo usam aplicativo em tablet para estimular a comunicação. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1255768-pais-de- criancas-com-autismo-usam-aplicativos-em-tablets-para-estimular-a-comunicacao.shtml Acessado em: 19 de maio de 2013. G1. Software para ajudar pacientes diabéticos vence a Imagine Cup. Disponível em: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/04/software-para-ajudar-pacientes-diabeticos-vence- imagine-cup.html Acessado em: 19 de maio de 2013.
  • 20. Referências HAYDU, V. B. Realidade Virtual: aplicações educacionais e terapêuticas. Disponível em: http://www.uel.br/pessoal/haydu/textos/realidade_virtual_aplicacoes_educacion ais_e_terapeuticas.pdf Acessado em: 19 de maio de 2013. LUZ, D. M. Programação de Softwares de Ensino: a contribuição da análise do comportamento. Monografia – Curso de Psicologia, Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde, Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2012. MOREIRA,M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios Básicos de Análise do Comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007. POR VIR. Game ensina álgebra a crianças ‘secretamente’. Disponível em: http://porvir.org/porcriar/game-ensina-algebra-criancas-secretamente/20130422 Acessado em: 19 de maio de 2013. SKINNER, B. F. Tecnologia de Ensino. São Paulo: E.P.U., 1975. UOL JOGOS. Além do jogo: achievements, troféus e ... Psicologia comportamental? Disponível em: http://jogos.uol.com.br/ultnot/multi/2011/04/05/alem-do-jogo-achievements- trofeus-psicologia.jhtm Acessado em: 19 de maio de 2013.

Notas do Editor

  1. “Tanto quanto aqui nos ocupa, ensinar é simplesmente arranjar contingências de reforço.” (p. 04)
  2. “Tanto quanto aqui nos ocupa, ensinar é simplesmente arranjar contingências de reforço.” (p. 04)