Este documento fornece diretrizes para a elaboração de projetos ambientais, incluindo a técnica 5W2H para planejamento de projetos, os tipos de projetos, as fases de um projeto e o Ofício Circular 07/2017 sobre o segundo chamamento público para apresentação de projetos na bacia do Rio das Velhas.
2. ROTEIRO
• Introdução
– Algumas recomendações para a elaboração de
projetos/ metodologia 5W2H
– O que é projeto e suas fases
• Tipos de projetos
• Projeto de financiamento
• Ofício circular 07/2017
3. 5W2H
A técnica, que consiste, em linhas gerais, na
realização de uma checklist de determinadas
atividades, por meio das seguintes palavras-
chaves:
What: o que será feito (etapas);
Why: por que será feito (justificativa);
Where: onde será feito (local);
When: quando será feito (tempo);
Who: por quem será feito (responsabilidade);
How: como será feito (método);
How much: quanto custará fazer (custo).
5. Partindo para o projeto
• Quando surgem idéias, para que estas possam se
concretizar, deve-se organizá-las e esmiuçá-las. A esse
detalhamento de intenção chamamos “projeto”.
Todo e qualquer objetivo que se pretenda alcançar
parte de um pensamento. Durante um processo de
idéias, deve-se pensar em como organizar, e estruturar,
de forma básica este tipo de proposta.
6. O que é um projeto?
• Projeto é um planejamento/empreendimento,
caracterizado por uma sequência clara e lógica de
eventos, com início, meio e fim, que se destina a
atingir um objetivo claro e definido, sendo
conduzido por pessoas dentro de parâmetros
predefinidos de tempo, custo, recursos
envolvidos e qualidade (Adaptado de VARGAS,
2007, p. 5)
7. • “Em outras palavras, o planejamento consiste na
ordenação sistemática da conduta para a
consecução de determinados
propósitos.”(CONSALTER, 2012, p. 20)
Tendo em vista o que a autora propõe, pode-se
compreender que o planejamento tem como
objetivo principal organizar as etapas, a fim de se
trabalhar estrategicamente em todos os processos
que o sucedem.
http://www.projetusconsultoria.com.br/elaboracao-de-projetos/
8. Fases
• O projeto é dividido em várias fases, mas deve-se
compreender as três principais: Iniciação e
Planejamento, Execução e Encerramento. Como o
presente objetivo é a elaboração, o foco será a
iniciação e o planejamento.
(PROPLAN, 2016)
http://w3.ufsm.br/dag/index.php/inicio/noticias/129-
indice-de-projetos-da-proplan
9. • “Não existem regras fixas para elaboração de
projetos, pois cada um possui características únicas.
Por isso, é consenso entre os autores que tratam do
assunto que só aprende a elaborar e avaliar um
projeto na prática.” (CONSALTER, 2012, p. 15)
http://blog.radardaproducao.com.br/procult/10642/gestao-de-projetos-aplicada-a-
producao-cultural-2/
10. Tipos de projetos
• Investimento – é uma proposta de ação que,
a partir da utilização dos recursos disponíveis,
considera possível obter lucros.
• Pesquisa - É um planejamento do método
utilizado por um pesquisador que pretende
gerar certa pesquisa.
• Financiamento.
11. Projeto de financiamento
“O projeto de financiamento é um projeto
feito para atender as exigências e requisitos
dos órgãos financiadores (como os bancos de
investimento) e /ou os órgãos que concedem
incentivos (nível federal, regional, estadual e
municipal).” (WOILER e MATHIAS, 1996, p. 28)
12. O projeto em questão é o de financiamento,
atendendo uma demanda de órgãos
governamentais. Como uma Organização da
Sociedade Civil de Interesse público, sabe-se que
deve atender o propósito o qual demanda o
chamamento. Nesse sentido, buscaremos
compreender de modo prático e teórico a
construção de um projeto.
13. “Geralmente, o projeto de financiamento resulta
do preenchimento de formulários padronizados
distribuídos pelos órgãos que fornecerão os
incentivos ou os financiamentos.”(CONSALTER,
2012, p. 46)
O nosso foco será a compreensão do formulário
do projeto para que possamos elaborar de forma
clara um projeto que se submeterá ao
chamamento público.
16. OFÍCIO CIRCULAR 07/2017/CBH RIO DAS
VELHAS
• Data: 07 de fevereiro de 2017.
• O que é: torna público e convida as instituições
ambientais, subcomitês de bacia vinculados ao CBH
Rio das Velhas e as prefeituras de municípios
inseridos na bacia
• Para : apresentarem demandas para a elaboração de
projetos e ações hidroambientais nas Unidades
Territoriais Estratégicas da bacia do Rio das Velhas
17. OBJETIVO
• Segunda seleção de demandas espontâneas de
estudos, projetos e obras, que tenham como objetivo
promover a racionalização do uso e a melhoria dos
recursos hídricos, quanto aos aspectos qualitativos e
quantitativos, coerentes com o Plano Diretor de
Recursos Hídricos, aprovado em 25 de março de
2015, a serem licitados e contratados com os recursos
da Cobrança pelo uso da água na bacia do Rio das
Velhas, no âmbito do CBH Rio das Velhas, de acordo
com o detalhamento previsto no Plano Plurianual de
Aplicação – PPA, para execução em 2015 a 2017.
18. Histórico
• Após divulgação de ofício do primeiro chamamento
realizado em fevereiro de 2015, foram recebidas pelo
CBH Rio das Velhas ao todo 42 demandas, propostas
por UTE, subcomitês de bacia hidrográfica, sociedade
civil, poder público estadual, prefeituras e
concessionárias de água e esgoto.
19. Procedimento
Visto que a execução de todas as propostas ultrapassaria
os recursos disponíveis, as demandas passaram por
1. Análise técnica e hierarquização
(Agência Peixe Vivo, entidade equiparada a agência de
bacia hidrográfica para o CBH Rio das Velhas).
2. Análise e Seleção (Câmara Técnica de Planejamentos,
Projetos e Controle – CTPC. )
3. As selecionadas foram objeto de licitação e de
contratação.
(Atos Convocatórios, conforme regulamentado pelo
Contrato de Gestão e demais normas pertinentes).
20. CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO
• Em 20 de dezembro de 2016, foi aprovada na 93ª
Plenária do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio das
Velhas a Deliberação Normativa Nº 8, que dispõe
sobre os mecanismos para a 2ª seleção de demandas
espontâneas.
• Foram modificadas as rubricas prioritárias do PPA
2015-2017, além dos mecanismos de seleção das
demandas prioritárias.
21. São critérios de priorização:
• Aderência ao Plano da Bacia e da UTE vigentes;
• Hierarquização, em conformidade com o Plano de Metas
e Investimentos para a Bacia, relativas às metas
executivas do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio
das Velhas;
• Interface com a execução de políticas públicas e outros
projetos existentes e/ou em implantação na bacia;
• Alcance da população beneficiada;
• Existência de contrapartidas e parcerias (comprovadas);
• Em meio urbano, as intervenções em área pública.
• Beneficiários dos projetos em áreas rurais possuírem o
Cadastro Ambiental Rural (CAR).
• Apresentação de demandas integradas por duas ou mais
UTEs.
22. Localização do projeto
• A localização do projeto entra como ponto principal
para sua definição. Quando falamos de projetos de
investimento, que não é o caso específico, terá
grande influência sobre metas e objetivos e também
a inovação.
• Conta como diferencial: A possibilidade da
implantação em tal localização, A facilidade que o
local trará para o foco do projeto
23. • No caso específico do projeto para o chamamento,
deve-se compreender as aplicações dos conceitos
anteriores para a relevância e execução do projeto.
Locais que já possuem algum processo, estudo ou
demanda maiores de intervenção contam com maior
impacto.
• Por fim, a localização já é delimitada pela área de
atuação do subcomitê, mas existem várias
localizações distintas dentro dessa demarcação.
24. • “A localização do projeto ou programa proposto
deve ser especificada em termos de Unidade
Territorial Estratégica (UTE), região fisiográfica da
bacia hidrográfica (alto, médio alto, médio baixo
ou baixo Rio das Velhas), microbacia(s) e
município no qual será realizado o projeto. “
(AGB PEIXE VIVO, 2017)
26. ALTO RIO DAS VELHAS
• Os municípios que estão 100% inseridos na região do
Alto rio das Velhas são Belo Horizonte, Itabirito, Nova
lima, Raposos e Rio Acima. Caeté (42%), Contagem
(42%), Ouro Preto (50%), Sabará (63%) e Santa Luzia
(4%) estão inseridos em maior ou menor parcela.
• Constitui 9,8% do total da bacia do rio das Velhas, ou
2.739,74 km².
27. SITUAÇÃO SOCIOAMBIENTAL
(PDRH,2015)
• Esta região apresenta o maior contingente populacional,
com uma expressiva atividade econômica, concentrada,
principalmente, na Região Metropolitana de Belo
Horizonte (RMBH).
• Nessa região encontra-se o sistema de abastecimento
integrado Rio das Velhas com captação no rio das Velhas
e capacidade instalada de 9,0 m³/s abastecendo 74% da
cidade de Belo Horizonte além das cidades de Raposos,
Nova Lima, Sabará e Santa Luzia.
• Os principais agentes poluidores são os esgotos
industriais e domésticos não tratados e os efluentes
gerados pelas atividades minerárias clandestinas
atuantes nesta parte da bacia.
28. MEDIO ALTO RIO DAS VELHAS
• Compreende 20 municípios totalmente inseridos
na bacia. Dentre estes, Capim Branco, Confins,
Funilândia, Lagoa Santa, Matozinhos, Nova União,
Pedro Leopoldo, Prudente de Morais, Ribeirão das
Neves, São José da Lapa, Taquaraçu de Minas e
Vespasiano.
• Baldim (60%), Caeté (58%), Esmeraldas (7%),
Jaboticatubas (68%), Jequitibá (24%), Sabará
(37%), Santa Luzia (96%) e Sete Lagoas (66%)
apresentam território parcialmente inseridos da
bacia.
29. SITUAÇÃO SOCIOAMBIENTAL
(PDRH,2015)
• Tem participação de 15,4% (4.276,01 km²)
dentro da bacia do rio das Velhas
• A região Médio Alto rio das Velhas possui
características diferenciadas em relação ao
uso e ocupação do solo do Alto rio das Velhas,
apresentando uma menor concentração
populacional, com o predomínio das
atividades agrícolas e pecuárias.
30. MÉDIO BAIXO RIO DAS VELHAS
• Dentre os que possuem 100% de seu território
inserido na bacia estão Araçaí, Cordisburgo, Gouveia,
Inimutaba, Monjolos, Presidente Juscelino,
Presidente Kubitschek, Santana de Pirapama,
Santana do Riacho e Santo Hipólito.
• Os municípios que estão parcialmente inseridos na
região Médio Baixo rio das Velhas são Augusto de
Lima (29%), Baldim (40%), Buenópolis (2%),
Conceição do Mato Dentro (23%), Congonhas do
Norte (90%), Corinto (13%), Curvelo (63%), Datas
(63%), Diamantina (26%), Jaboticatubas (32%),
Jequitibá (76%), Morro da Garça (39%) e Paraopeba
(13%).
31. SITUAÇÃO SOCIOAMBIENTAL
(PDRH,2015)
• A região Médio Baixo rio das Velhas
representa a maior porção dentro da bacia do
rio das Velhas, com 12.204,16 km² (43,8%) e
23 municípios inseridos total ou parcialmente.
• Caracterizada pela baixa concentração
populacional, onde predominam as atividades
agrícolas e pecuárias.
32. BAIXO RIO DAS VELHAS
• Nenhum dos municípios têm 100% do
território inserido na bacia: Augusto de Lima
(71%), Buenópolis (80%), Corinto (87%),
Joaquim Felício (7%), Lassance (67%), Morro
da Garça (61%), Pirapora (38%) e Várzea da
Palma (73%).
• Fazem parte da região o SCBH Rio Curimataí ,
o SCBH Rio Bicudo ê a UTE Guaicuí .
33. SITUAÇÃO SOCIOAMBIENTAL
(PDRH,2015)
• A região do Baixo rio das Velhas é composta
por oito municípios e representa a segunda
maior região (31%, 8.630,07 km²).
• Assim como a região Médio rio das Velhas,
esta região o também é caracterizada pela
baixa concentração o populacional, onde
predominam as atividades agrícolas e
pecuárias.
34. Responsável - Ponto Focal
• O responsável em projetos de financiamentos,
geralmente, é a jurisdição que o propõe. O edital ou
chamamento já apresenta limitações e público-alvo,
deve-se ter atenção para o objeto em questão.
• “Deve ser especificado o ponto focal do proponente,
preenchendo seu endereço, e-mail e telefone para
contato.“(AGENCIA PEIXE VIVO, 2017)
35. Enquadramento
• Através de estudo anterior, o próprio Edital
delimita onde o projeto pode se inscrever. Esse
aspecto é inteiramente comum em projetos
demandados pelo estado, como por exemplo Lei
de Incentivo e Fundos de Investimento em
Cultura.
• Na maioria dos casos, o não enquadramento do
programa em uma temática específica do
financiamento pleiteado é motivo de
desclassificação. Não se pode, por exemplo,
demandar dinheiro em um projeto musical para
a confecção de um livro, sem que se especifique
no enquadramento esse outro objetivo.
36. • No Plano Diretor de Recursos Hídricos, de
conhecimento dos comitês, há definições e
por meio da situação do enquadramentos
específicos uso e cobertura do solo. Chamam-
se agendas temáticas.
37. Componentes do Plano Diretor de
Recursos Hídricos
• Agenda: cinza, laranja, marrom, verde, azul, branca
• Programas: Para cada agenda, foram estabelecidos
programas específicos
• Metas e Ações: As metas e ações de cada programa
devem ser consultadas, de modo a verificar a
aderência da proposta ao PDRH e ao programa
adequado.
• PLANO DE AÇÕES ESPECÍFICAS PARA AS UTEs -
Atualização do Plano Diretor de Recursos Hídricos da
Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas 2013-2015
http://200.98.167.210/site/arquivos/RF01B_Rev02.pdf
38. Agenda cinza
Tem como principal objetivo expressar a
diferenciação das UTEs de acordo com o
grau de importância da atividade
minerária. Foi considerada como
variável descritiva a proporção da área
ocupada pela mineração em relação à
área total da UTE. Impacta tanto a
retirada de da água, quanto à qualidade
das águas.
PDRH,2015
39. Cinza
Controle de Carga Poluidora
Controle de Processos Erosivos
Segurança de barragens
Recuperação de Áreas Degradadas
Tabela 1 - Programas específicos por agenda (PDRH, 2014)
40. Agenda Laranja
Tem como principal objetivo
expressar a diferenciação das UTEs de
acordo com o grau de importância da
atividade agropecuária. O principal
aspecto considerado nesta agenda é a
participação (%) da classe de uso
agropecuário no mapeamento de uso
do solo das UTEs.
PDRH,2015
41. Laranja
Reservação e Infiltração Local
Controle de Carga Poluidora
Recuperação de Áreas Degradadas
Planejamento e Gestão de Território Rural
Uso Racional da Água na Agricultura
Tabela 1 - Programas específicos por agenda (PDRH, 2014)
42. Agenda verde
Tem como objetivo avaliar o grau de
conservação das UTEs, considerando a
presença de remanscentes de
vegetação arbustiva e arbórea e o grau
de proteção formal ( Unidades de
conservação)
PDRH,2015
43. Verdev
Recomposição de APPs
Proteção de Áreas para conservação
Recuperação de Unidades de Conservação
Ecoturismo
Tabela 1 - Programas específicos por agenda (PDRH, 2014)
44. Agenda Marrom
Tem como principal objetivo expressar
a diferenciação das UTE’s segundo as
atividades demandadas urbanas. As
variáveis descritivas são a concentração
de população e das atividades
produtivas industriais, associados à alta
concentração do PIB. Um dos exemplos
é a necessidade de suprir retiradas e
consumos elevados.
PDRH,2015
45. Marrom
Planos de Saneamento
Abastecimento de água
Esgotamento sanitário
Drenagem Urbana
Controle de Carga Poluidora
Sistema de Alerta
Abastecimento de água
Resíduos Sólidos
Recuperação de Áreas Degradadas
Uso Racional da Água na Indústria
Tabela 1 - Programas específicos por agenda (PDRH, 2014)
46. Agenda Azul
Essa classificação se relaciona diretamente
com a situação dos recursos hídricos nas
regiões: o balanço hídrico(disponibilidade
e demanda), qualidade da água e situação
das águas subterrâneas.
Complementarmente essa agenda foi
considerada através da percepções dos
participantes da análise integrada.
PDRH,2015
47. Azul
Outorga
Enquadramento dos corpos de água e condição de entrega das
UTEs
Sistema de Informações
Gerenciamento dos Recursos Hídricos Subterrâneos
Sistema de Alerta
Estudos Estratégicos
Reservação e Infiltração Local
Monitoramento
Planos de Recuperação Hidroambiental
Pagamento por Serviços Ambientais
Mudanças Climáticas
Ecoturismo
Tabela 1 - Programas específicos por agenda (PDRH, 2014)
48. • Agenda Branca – Agenda Estratégica Branca, que
está voltada a estabelecer as condições
institucionais necessárias para a consecução das
agendas propostas, através de articulações e de
processos de participação em fóruns e instancias
de aconselhamento e deliberação, para a
exeqüibilidade do PDRH.
• Estão direcionadas para a pactuação de
compromissos e a busca de soluções
institucionais que viabilizem o PDRH Rio das
Velhas, contando com ações executivas voltadas
para a ampliação dos atores e qualificação da
participação no arranjo institucional da bacia
49. Branca
Cobrança
Arranjo Institucional
Meta "pescar, nadar e navegar" no Alto Rio das Velhas
Sistema de Informações
Planejamento de Ações de Educação Ambiental,
Comunicação e Mobilização Social
Acompanhamento de Processos de Licenciamento
Ambiental
Revisão do Plano
Mediação de Conflitos
Fortalecimento do CBH Rio da Velhas e Agência de Bacia
Desenvolvimento da Agência de Bacia
Instituição de Fóruns de Gestão
Acompanhamento e Avaliação da Implementação do PDRH
Tabela 1 - Programas específicos por agenda (PDRH, 2014)
50. A DN CBH Rio das Velhas Nº 8 /2016 determina
como prioritárias as seguintes rubricas:
• I.2.4.2 – 016 – Estudos alinhados aos focos das
Metas do Plano Diretor de Recursos Hídricos -
PDRH Rio das Velhas;
• II.2.1.1 – 017 – Levantamentos de Campo e
Diagnósticos relativos aos Programas das Metas;
• II.2.1.2 – 018 – Estudos para implantação de
Projetos de "Produção de Água";
• II.3.1.1 – 019 – Elaboração de Diagnóstico e
Projetos visando o Melhoria da Oferta de Água;
Rubrica (AGB PEIXE VIVO, 2017)
51. • II.3.1.2 – 020 – Elaboração de Diagnóstico e
Projetos de Recomposição da Vegetação Ciliar
na Bacia;
• III.2.1.2 – 026 – Implantação de Projetos de
"Produção de Água";
• III.3.1.1 – 027 – Intervenções nas áreas
conforme diagnóstico e projeto (III.3.1 –
Programa de Conservação de Mananciais e
Recarga de Aquíferos - Implantação).
52. A – Agropecuária, D – Diverso, DP - Diverso Preponderante, M – Mineração, U - Urbanização
53. A – Agropecuária, D – Diverso, DP - Diverso Preponderante, M – Mineração, U - Urbanização
54. Tipologia do projeto
• Muito parecido com o enquadramento, a
tipologia é o objeto principal o qual se quer
implantar. Quando identificamos um problema e
queremos solucioná-lo, devemos especificar a
ação em poucas palavras. Como dito
anteriormente em relação as agendas, existem
ações específicas para problemas específicos.
55.
56. Título do Projeto
• O título do projeto faz parte de um processo
de resumo do próprio texto. Este deve
expressar de forma clara e objetiva o tema
principal, assim como uma possível ação na
localização a qual o projeto deva ser realizado.
• Todo texto possui um título. No caso do
projeto de financiamento é necessário ser
objetivo e claro, para melhor entendimento.
57. Resumo
• Todo projeto deve ter um resumo do que possui
em seu interior. Para facilitar a leitura e avaliação
do mesmo este deve conter os principais pontos
que constam no chamamento. Os objetivos e
escopo são, juntos, a maior parte do escopo.
• “O resumo é uma breve descrição do projeto, que
deve conter os pontos principais da proposta: a
intervenção a ser realizada, onde será feita, quem
será beneficiado e quais são os resultados
esperados.” (AGÊNCIA PEIXE VIVO, 2017)
58. Objetivos do projeto
• Objetivos do projeto
• O objetivo é um ponto crucial da proposta. O
propósito dele é direcionar todo o projeto
para um fim necessário a ser atingido. Faz
parte desses objetivos as ações voltadas para
as áreas de enquadramento, visando
principalmente seu resultado.
59. • Deve ser conciso, através de frases simples no
infinitivo.
• Os objetivos mais gerais, que abarcam um
conjunto de ações, deve ser explicitado. Este é o
que mais se aproxima do título e do resumo. Já os
objetivos específicos constituem cada ação
específica para se alcançar o objetivo maior.
• Devem ser informados os objetivos gerais e
específicos da proposta. É importante consultar o
PDRH para identificar quais objetivos específicos
que estão alinhados à proposta apresentada (AGB
PEIXE VIVO, 2017)
60. Contextualização e justificativa
• “A contextualização e justificativas devem
fornecer informações sobre a situação e
problemas atuais que o projeto/programa
pretende resolver e como este contribui para
o alcance de metas estabelecidas pelo PDRH.”
(AGÊNCIA PEIXE VIVO, 2017)
61.
62. Metas
• Diferentemente do objetivo, as metas são
possíveis de se compreender através de
números. Esta possui uma interação real com
a ação do projeto e não apenas o que se
deseja alcançar.
• Por exemplo, em um projeto de investimento,
as metas são medidas em número de
produção, possíveis faturamentos e escalas de
crescimento.
63. • Em projetos de financiamento podemos
destacar os ganhos materiais, ou imateriais,
mensuráveis para o objetivo em questão.
• Ex: Levar saneamento básico até 1000
famílias, Realizar 50 oficinas de educação
ambiental ou até mesmo reflorestar mais de
500 árvores em matas ciliares.
• As metas do projeto/programa proposto
devem ser mensuráveis e apresentadas de
forma objetiva (AGB PEIXE VIVO, 2017)
76. Descrição do Escopo e características
técnicas do projeto
• “Escopo do Projeto: Define detalhadamente e
quantifica o trabalho necessário e descreve os
processos requeridos para gerar um produto ou
disponibilizar um serviço. torna evidente os itens que o
projeto vai ou não fazer e seu grau e nível de detalhes
pode determinar sua eficácia.”(CONSALTER, 2012, p.
90)
• Portanto, esta parte se torna a mais técnica do projeto,
pois deverá descrever, de forma organizada e
detalhada, todo o trabalho necessário, assim como
materiais utilizados, para se atingir os objetivos.
77. • “Na descrição do escopo, a tipologia e as
etapas do projeto devem ser aprofundadas.
Devem ser especificadas as características
técnicas relevantes, como os materiais,
serviços e procedimentos de execução
envolvidos no projeto” (AGB PEIXE VIVO,
2017)
78. Área de Abrangência
• Este item consta como um caso específico do
edital, pois muitas vezes está inserido no escopo
do projeto. Por ser um projeto de financiamento,
deve-se compreender que todas os itens acima
que fazem parte da regulamentação do
edital(UTE) deva ser respeitada.
• O detalhamento total do tipo de propriedade, da
área da propriedade, sua localização, o mapa e a
interface com as políticas públicas locais são
necessárias nesse item.
79. 1. Área
2. Situação fundiária
3. Ciência dos proprietários, constar em ata de
reunião.
4. Quantidade de proprietários
5. Micro bacia de intervenção
6. Mapa de localização, especificando bacias, com
foco na prioritária
7. Se necessário, informar Cadastro Ambiental
Rural
8. Conexão com políticas públicas
80.
81. População beneficiada
• “Neste campo, informar qual a população
total (em habitantes) que será diretamente
beneficiada com a execução do projeto
proposto.“(AGÊNCIA PEIXE VIVO, 2017)
82. Comunicação e Mobilização
• A comunicação torna-se fonte importante de
funcionamento do projeto. Através de uma boa
estratégia de comunicação e mobilização poderá
facilitar, ou até mesmo ter sucesso, na operação do
projeto.
• Através de ferramentas de comunicação, além de se
informar, pode-se engajar a população em um projeto
que será benéfico para a comunidade. Desta forma,
deve-se pensar em formas tradicionais, como reuniões
e eventos, mas também em novas mídias para se
atingir um objetivo ou um bônus não esperado o
projeto. Devem ser detalhadas todas as formas de
comunicação que serão utilizadas.
83. Resultados Esperados e relevância
ambiental na UTE
• Quando se constrói um projeto, deve-se compreender
que os resultados são uma ferramenta tanto para
avaliação e o gerenciamento do projeto, como um
relatório informativo. Ao pensar em um projeto
específico, buscamos um ou vários resultados para se
atingir com aquele investimento(trabalho e dinheiro).
• Desta forma, sabemos que os resultados podem
demorar a serem vistos, mas devem ser almejados. Por
fim, os resultados devem compreender todo e
qualquer objetivo que se busca alcançar. Os impactos
positivos que se pode gerar com o projeto são listados
através de uma estimativa de tempo, local e objetivos.
84. Forma de avaliação do projeto
/indicadores de avaliação do projeto
• Para se avaliar os resultados e objetivos de um
projeto, um indicador mensurável é a
ferramenta mais adequada. Deste modo, junto
a construção de um bom escopo, a construção
de indicadores métricos são necessárias. Este
trabalho deve ser executado através de um
alto nível técnico.
85.
86. Situação do projeto
• Como o projeto de um chamamento já pode
estar em andamento, o histórico deste possível
andamento deve ser informado. Com essa
informação, bem detalhada, pode-se avaliar e
construir um melhor escopo. O programa pode
conter um foco mais específico, em relação a
outro, ou complementar um projeto
87. Valor estimado do projeto
• “Deve ser apresentado um valor estimado do
projeto, podendo ser baseado em projetos
similares ou composição de custos utilizando
tabelas oficiais (DNIT, SINAPI, Conab, entre
outras).” (AGÊNCIA PEIXE VIVO, 2017)
• Destaca-se neste ponto um rigor técnico,
assim como no escopo e construção de
indicadores.
88. Contrapartidas e Parcerias
• Geralmente, este é um dos maiores diferenciais de um
projeto de financiamento. Ao pedir uma contrapartida
do proponente a agência financiadora exige algum
ônus da participação neste edital ou chamamento.
• Podem constar como contrapartida: atividades
gratuitas exercidas a agência ou população, insumos
gerados, materiais já existentes, horas de trabalho, etc.
• Por fim, as parcerias também são relatadas neste item.
Essas podem ser anteriores ao projeto ou possíveis de
se desenvolver.
89. Prazo estimado de execução do
projeto
• Através de uma bibliografia, pode-se estimar o
tempo que se leva para conduzir um projeto
específico. Se já foram realizados projetos
similares, seja pelo proponente ou vistos na
bibliografia, deve-se basear neles.
• Essa estimativa é necessária para a agência
financiadora acompanhar os trabalhos.
90. Informações adicionais e anexos
• O último item consta como anexo e/ou documentação
necessária para a inscrição.
• Os anexos são todos os materiais necessários para se
comprovar dados e informações presentes no projeto.
• A documentação é imprescindível para inscrição em
um edital ou chamamento, pois a falta deles pode
causar desclassificação do projeto.
• Para o chamamento, constará:
1. Cópia de ata assinada pelos coordenadores do Subcomitê
comprovando o conhecimento dos proprietários da
região acerca do projeto a ser realizado
2. Comprovante do CAR
3. Comprovantes de parcerias e contrapartidas
91.
92. Referências Bibliográficas
• CONSALTER, Maria Alice Soares. Elaboração de projetos: da introdução à conclusão.
Curitiba: IBPEX, 2011.
• VARGAS, Ricardo Viana. Manual Prático de projeto: utilizando o PMBOK Guide /
Ricardo Viana Vargas - 3ª ed. Rev. - Rio de Janeiro: Brasport, 2007
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