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A EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO
aMBIENTAL
Alunas : Fernanda silva, Nelirene
Estanislau e Roziely Sintia
A Educação Ambiental é um fenômeno característico da segunda metade do
século XX. Ela surgiu basicamente como uma das '‘estratégias" que o homem
põe em marcha para fazer frente aos problemas ambientais.
No pós-guerra, os anos 50 e 60 marcaram o despertar da população mundial,
sobretudo nos países desenvolvidos, para os sinais da iminente crise ambiental.
No período de maior expansão económica da "era otimista" do crescimento
industrial e do desenvolvimento linear do progresso econômico, sucessivas
catástrofes ambientais assustaram a sociedade de então.
Os efeitos negativos da euforia do "progresso científico" passaram a ter grande
influência sobre as discussões e manifestações populares. Vozes contrárias à
sociedade de consumo levantaram-se. principalmente, entre a classe média que
começa a sentir a sua qualidade de vida ameaçada pelos problemas ambientais.
 A degradação ambiental, que compromete a qualidade de vida,
representa um problema de âmbito global que vem causando
preocupações cada vez maiores, envolvendo todos os
segmentos da sociedade.
 Este é um fato historicamente novo. já que nas derradeiras
décadas do século XX o mundo tomou consciência de que a
vida na Terra depende do equilíbrio ecológico.
 Durante séculos, a destruição do meio ambiente não foi objeto
de maiores preocupações das sociedades. A crescente escassez
dos recursos naturais produzida por um sistema produtivo
voraz, face à crescente demanda de consumo da sociedade
moderna, está associada à deterioração do meio ambiente.
 O homem da sociedade industrial moderna interfere neste
equilíbrio com riscos de danificá-lo. além de comprometer os
recursos naturais de que necessitamos para viver.
A Educação Ambiental no Brasil
O Brasil é o único país da América Latina que possui uma política específica para
Educação Ambiental.
Em 31 de agosto de 1981 foi sancionada a Lei nº 6.938, que dispõe sobre a Política
Nacional do Meio Ambiente, que desde aquela época, já adota, como um de seus
princípios “A educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação
da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio
ambiente”.
O direito à educação ambiental está previsto também até na Constituição Federal
de 1988 (CF/88), no capítulo VI – Do Meio Ambiente, art. 225, que diz: incumbe ao
poder público o dever “promover a educação ambiental em todos os níveis de
ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”. O dever
do Poder Público não isenta a responsabilidade individual e coletiva, a CF/88
também impõe “à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações”.
A partir da Constituição, a educação ambiental passou a se evidenciar
efetivamente, nas atividades de órgãos e instituições dos governos e de
organizações não governamentais (conforme afirmado na Declaração de Brasília
para a Educação Ambiental de 1997).
CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE O MEIO AMBIENTE HUMANO
ESTOCOLMO (1972)
No início dos anos 70 o governo sueco apresentou à Organização das
Nações Unidas uma proposta para a realização de uma Conferência
Mundial sobre o Meio Ambiente Humano. o que de fato aconteceu em
junho de 1972 em Estocolmo. Essa conferência, convocada pela ONU. Foi
a "primeira na história da humanidade em que políticos, especialistas e
autoridades de governo, representando 113 nações. 250 organizações
não governamentais e diversas unidades da própna ONII” ". se reuniram
para discutir as questões ambientais.
No rol de medidas analisadas, refletidas e tomadas, colocou-se também
a responsabilidade do ser humano em sua relação com o ambiente, onde
a educação adquire importância singular para a solução dos problemas.
Se a Conferência de Estocolmo foi considerada o marco da recomendação
mundial sobre Educação Ambiental, a Conferência de Tbilisi19 se constituiu no
marco mais importante para a definição e evolução da educação ambiental.
Com base nos trabalhos de educação ambiental até então realizados,
estabeleceu-se uma nova dimensão educativa e determinaram-se prioridades
para a sua aplicação. Assim, o documento da UNESCO “A Educação Ambiental:
as grandes orientações da Conferência de Tbilisi” converteu-se em referência
para os órgãos, pessoas e instituições preocupados e responsáveis pela
educação ambiental, em nível regional, nacional e internacional. O documento
produzido constitui-se num texto técnico onde são estabelecidas as
finalidades, objetivos, princípios orientadores e estratégias para o
desenvolvimento da educação ambiental.
CONFERÊNCIA INTERGOVERNAMENTAL SOBRE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
TBILISI (1977)
CONFERENCIA INTERNACIONAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E
DESENVOLVIMENTO
RIO DE JANEIRO (1992)
A Conferência Internacional sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento foi
realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992 e "se constitui numa
celebração de Estocolmo/1972” . Teve como objetivo estabelecer acordos,
estratégias globais e internacionais, partindo do princípio de que se
respeitem "os interesses de todos e se proteja a integridade do sistema
ambiental e o desenvolvimento mundial“. No que se refere à educação
ambiental, o capítulo 36 da Agenda 21 (que recebe esse nome por tratar
das estratégias ambientais mundiais para o próximo século)
reafirmou as recomendações de Tbilisi ressaltando, entretanto, que ela deve
dar ênfase ao desenvolvimento sustentável. O programa desenvolve-se
sobre três grandes aspectos que se constituem então no novo marco
institucional de ação da educação ambiental em escala mundial: a
reorientação da educação ambiental para o desenvolvimento sustentável, o
aumento da consciência popular e o fomento à capacitação.
Rio+20
Rio de Janeiro (2012)
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a
Rio+20, foi realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de
Janeiro. A Rio+20 foi assim conhecida porque marcou os vinte anos de
realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (Rio-92) e contribuiu para definir a agenda do
desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.
O objetivo da Conferência foi a renovação do compromisso político com
o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e
das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais
cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.
A Conferência teve dois temas principais:
 A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da
erradicação da pobreza; e
 A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
Conclusões
Vale ressaltar que a Educação Ambiental é um
direito/dever de todos, ou seja, todos têm direito a
educação ambiental e, para a efetivação desse direito,
cabe ao Poder Público, as instituições educativas, aos
órgãos ambientais, aos meios de comunicação de massa,
às empresas, entidades de classe, instituições públicas e
privadas, promover a educação ambiental, e, a sociedade
como um todo, adquirir uma nova mudança de postura
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A Evolução da Educação Ambiental

  • 1. A EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO aMBIENTAL Alunas : Fernanda silva, Nelirene Estanislau e Roziely Sintia
  • 2. A Educação Ambiental é um fenômeno característico da segunda metade do século XX. Ela surgiu basicamente como uma das '‘estratégias" que o homem põe em marcha para fazer frente aos problemas ambientais. No pós-guerra, os anos 50 e 60 marcaram o despertar da população mundial, sobretudo nos países desenvolvidos, para os sinais da iminente crise ambiental. No período de maior expansão económica da "era otimista" do crescimento industrial e do desenvolvimento linear do progresso econômico, sucessivas catástrofes ambientais assustaram a sociedade de então. Os efeitos negativos da euforia do "progresso científico" passaram a ter grande influência sobre as discussões e manifestações populares. Vozes contrárias à sociedade de consumo levantaram-se. principalmente, entre a classe média que começa a sentir a sua qualidade de vida ameaçada pelos problemas ambientais.
  • 3.  A degradação ambiental, que compromete a qualidade de vida, representa um problema de âmbito global que vem causando preocupações cada vez maiores, envolvendo todos os segmentos da sociedade.  Este é um fato historicamente novo. já que nas derradeiras décadas do século XX o mundo tomou consciência de que a vida na Terra depende do equilíbrio ecológico.  Durante séculos, a destruição do meio ambiente não foi objeto de maiores preocupações das sociedades. A crescente escassez dos recursos naturais produzida por um sistema produtivo voraz, face à crescente demanda de consumo da sociedade moderna, está associada à deterioração do meio ambiente.  O homem da sociedade industrial moderna interfere neste equilíbrio com riscos de danificá-lo. além de comprometer os recursos naturais de que necessitamos para viver.
  • 4.
  • 5. A Educação Ambiental no Brasil O Brasil é o único país da América Latina que possui uma política específica para Educação Ambiental. Em 31 de agosto de 1981 foi sancionada a Lei nº 6.938, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, que desde aquela época, já adota, como um de seus princípios “A educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente”. O direito à educação ambiental está previsto também até na Constituição Federal de 1988 (CF/88), no capítulo VI – Do Meio Ambiente, art. 225, que diz: incumbe ao poder público o dever “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”. O dever do Poder Público não isenta a responsabilidade individual e coletiva, a CF/88 também impõe “à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. A partir da Constituição, a educação ambiental passou a se evidenciar efetivamente, nas atividades de órgãos e instituições dos governos e de organizações não governamentais (conforme afirmado na Declaração de Brasília para a Educação Ambiental de 1997).
  • 6. CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE O MEIO AMBIENTE HUMANO ESTOCOLMO (1972) No início dos anos 70 o governo sueco apresentou à Organização das Nações Unidas uma proposta para a realização de uma Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente Humano. o que de fato aconteceu em junho de 1972 em Estocolmo. Essa conferência, convocada pela ONU. Foi a "primeira na história da humanidade em que políticos, especialistas e autoridades de governo, representando 113 nações. 250 organizações não governamentais e diversas unidades da própna ONII” ". se reuniram para discutir as questões ambientais. No rol de medidas analisadas, refletidas e tomadas, colocou-se também a responsabilidade do ser humano em sua relação com o ambiente, onde a educação adquire importância singular para a solução dos problemas.
  • 7. Se a Conferência de Estocolmo foi considerada o marco da recomendação mundial sobre Educação Ambiental, a Conferência de Tbilisi19 se constituiu no marco mais importante para a definição e evolução da educação ambiental. Com base nos trabalhos de educação ambiental até então realizados, estabeleceu-se uma nova dimensão educativa e determinaram-se prioridades para a sua aplicação. Assim, o documento da UNESCO “A Educação Ambiental: as grandes orientações da Conferência de Tbilisi” converteu-se em referência para os órgãos, pessoas e instituições preocupados e responsáveis pela educação ambiental, em nível regional, nacional e internacional. O documento produzido constitui-se num texto técnico onde são estabelecidas as finalidades, objetivos, princípios orientadores e estratégias para o desenvolvimento da educação ambiental. CONFERÊNCIA INTERGOVERNAMENTAL SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL TBILISI (1977)
  • 8. CONFERENCIA INTERNACIONAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO RIO DE JANEIRO (1992) A Conferência Internacional sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento foi realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992 e "se constitui numa celebração de Estocolmo/1972” . Teve como objetivo estabelecer acordos, estratégias globais e internacionais, partindo do princípio de que se respeitem "os interesses de todos e se proteja a integridade do sistema ambiental e o desenvolvimento mundial“. No que se refere à educação ambiental, o capítulo 36 da Agenda 21 (que recebe esse nome por tratar das estratégias ambientais mundiais para o próximo século) reafirmou as recomendações de Tbilisi ressaltando, entretanto, que ela deve dar ênfase ao desenvolvimento sustentável. O programa desenvolve-se sobre três grandes aspectos que se constituem então no novo marco institucional de ação da educação ambiental em escala mundial: a reorientação da educação ambiental para o desenvolvimento sustentável, o aumento da consciência popular e o fomento à capacitação.
  • 9. Rio+20 Rio de Janeiro (2012) Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 foi assim conhecida porque marcou os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e contribuiu para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. O objetivo da Conferência foi a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes. A Conferência teve dois temas principais:  A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e  A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
  • 10.
  • 11. Conclusões Vale ressaltar que a Educação Ambiental é um direito/dever de todos, ou seja, todos têm direito a educação ambiental e, para a efetivação desse direito, cabe ao Poder Público, as instituições educativas, aos órgãos ambientais, aos meios de comunicação de massa, às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover a educação ambiental, e, a sociedade como um todo, adquirir uma nova mudança de postura que seja voltada para a busca de soluções sustentáveis.