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igualitário.” Ermínia Maricato, 2005
O que é o PLHIS?
É um conjunto articulado de
diretrizes, objetivos, metas, e
instrumentos de ação que
expressa o entendimento do
governo local e dos agentes
sociais, sobre a forma de se
ampliar o acesso à moradia
digna.
“PACTO SOCIAL”
Lei nº 11.124, de 16 de junho de 2005
Resoluções do CGFNHIS
PLHIS
PRINCÍPIOS DO PLHIS
Reafirmar os princípios já estabelecidos na política habitacional
nacional e estabelecer os princípios próprios para atuação no
município:
• Direito à moradia digna e ao solo urbano regularizado;
• Direito ao ambiente qualificado;
• Gestão democrática e participativa;
• Reconhecimento de necessidades especiais dos portadores
de deficiência, idosos, etc;
• Reconhecimento de uma política emancipatória;
• Estabelecimento de parcerias.
OBJETIVOS DO PLHIS
• Conhecer a situação habitacional do município
• Articulação com os demais programas do município
• Oportunizar a participação dos diversos segmentos da
sociedade
• Estabelecer diretrizes, programas e metas priorizando a
população de baixa renda (0 a 3 SM)
• Resgatar a questão da regularização urbana e fundiária em
consonância com o Estatuto das Cidades, bem como da
legislação municipal, em especial com a Lei Orgânica do
Município e o Plano Diretor
E AINDA:
• Complementar as ferramentas de Política Urbana do
município / Plano Diretor (Araguaína, revisão para 2015);
ZEIS
Etapa I - Proposta Metodológica
Definir a coordenação dos trabalhos, as atribuições das equipes,
prazos, o calendário de eventos e as estratégias de comunicação e
mobilização
Etapa II - Diagnóstico do Setor Habitacional
Levantamento de dados e informações sobre o município, situação
fundiária, oferta, deficit habitacional e demanda futura, disponibilidade e
necessidade de recursos e estrutura institucional
Etapa III - Estratégia de Ação
Plano de ação a partir dos problemas detectados e soluções pactuadas
ETAPAS DO PLHIS
“Na etapa de metodologia se define como se dará a discussão e
pactuação das etapas que compõem o PLHIS com a sociedade,
utilizando-se para tanto, as instâncias de participação já
constituídas. Trata-se de uma fase inicial, estruturadora das demais,
identificando os procedimentos a serem adotados em cada uma
delas, bem como definindo os participantes e suas funções”.
Durante o andamento dos trabalhos deverão ser envolvidos os
membros do Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação
ETAPA I – PROPOSTA METODOLÓGICA
EQUIPES DE TRABALHO DO PLHIS
Equipe de Assessoria – condução das pesquisas, reuniões e
produtos, de acordo com o TR
Equipe de Supervisão – supervisão geral, comunicação,
mobilização e apoio logístico
Equipe Local – formada por servidores do município e por
representantes da sociedade
Objetivo: Ter pessoal qualificado e capacitado para a
implementação do plano ao longo do tempo, após findado os
serviços da assessoria
ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO
A Equipe de Supervisão, com o apoio da Assessoria Técnica,
será a responsável pela comunicação com a sociedade
Formas de divulgação:
●
Resumo das ações desenvolvidas e encaminhamento das
informações à imprensa local
●
E-mail
●
Seminários e/ou Oficinas
●
Divulgação por meios oficiais do município (Site)
Página WEB: http://plhis-araguaina.blogspot.com/
E-mail: plhis.araguaina@gmail.com
MOBILIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO
• Atores sociais com envolvimento direto no PLHIS
(associações, moradores, movimentos sociais, etc.),
deverão ser comunicados e avisados;
• Conselho Gestor do FMHIS;
• Equipe Local e representantes da comunidade que
acompanham o PLHIS;
• Seminários e/ou Oficinas – discussões diversas dos
problemas, soluções e metas de HIS
LEVANTAMENTOS DE DADOS E
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
• Inserção regional e características do
município
• Atores sociais e suas capacidades
• Necessidades habitacionais
• Oferta habitacional
• Marcos regulatórios e legais
• Condições institucionais e administrativas
• Programas e ações
• Recursos para financiamento
ETAPA II - DIAGNÓSTICO
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA DIAGNÓSTICO
Informações (primárias e secundárias)
Informações que a Prefeitura de Araguaína já possui, mesmo estando
desconexas ou desatualizadas
Documentos técnicos da prefeitura, leis, relatórios técnicos (por exemplo:
estudos de viabilidade exigidos pela Caixa Econômica para MCMV2)
Entrevistas com os técnicos e gestores de diferentes setores da administração
Características gerais do município (zona urbana e zona rural; distritos);
Inserção regional da cidade de Araguaína (Há impacto de grandes
projetos/empreendimentos, sejam eles públicos ou privados?);
Identificação dos atores sociais e suas capacidades (associações, conselhos,
movimentos sociais, associações de bairro, cooperativas, empresários,
universidade, etc.);
Caracterização do contingente populacional que demanda investimentos
habitacionais (Como é feito o cadastro habitacional? Quais os dados atualizados do
cadastro? Qual a estrutura para sua manutenção e atualização?)
Necessidades habitacionais (Quais os principais problemas enfrentados hoje pela
Prefeitura de Araguaína?)
Oferta habitacional (Quais os programas e ações habitacionais hoje existentes?
Quais os projetos que já foram realizados na cidade? Quais estão sendo
realizados? Quais estão planejados para os próximos anos?)
Identificação dos marcos regulatórios (Uso e ocupação do solo. Quais as leis
municipais que regem a habitação de interesse social? O Fundo de Habitação e o
seu Conselho Gestor estão em funcionamento? Há Plano Diretor e Conselho de
Desenvolvimento Urbano? Documento técnico do Plano Diretor. Leis especificas de
HIS – lote mínimo, ZEIS, perímetro urbano, lei que define HIS, parâmetros para
famílias beneficiárias, etc. Como é aprovado um loteamento popular?);
Condições estruturais e administrativas (Como funciona a Secretaria de Habitação?
Qual sua estrutura? Fontes de recursos existentes e potencial para investimentos –
PPA; gastos com contrapartidas; gastos com custeio; qual o percentual destinado
para ações de habitação considerando o orçamento municipal?);
Mapeamento da cidade (Identificação de áreas irregulares; áreas de risco; áreas
de proteção ambiental; bairros mais carentes; localização dos projetos
habitacionais; condições de infraestrutura; localização dos principais equipamentos
urbanos; sistema de abastecimento de água/esgoto; energia elétrica; etc.) -
informações das demais secretarias do município, SANEATINS e CELTINS;
Outros dados:
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Dados do Programa Habitar Brasil (HBB)/BID – Subprograma de Desenvolvimento
Institucional – DI; Subprograma de Urbanização de Assentamentos Subnormais –
UAS; PEMAS – Plano Estratégico Municipal para Assentamentos Precários);
Quais as tipologias habitacionais praticadas no município pelo setor público? (Lote
Urbanizado, Unidade Sanitária; Apartamento; Casa Térrea; Casa Embrião;
Unidade de dois pavimentos; etc.) / Informações de projetos recentes com a
metragem, tipologia, custos de produção, etc.
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Outros órgão ou entidades que atuam junto à política habitacional.
Após o diagnóstico do setor habitacional e das discussões
em torno de todas as problemáticas encontradas, o PLHIS
culminará na Etapa III onde serão desenvolvidas as
Estratégias de Ação.
Para cada problema e facilitador identificado durante a Etapa
II, deverão ser apresentadas propostas de solução (diretrizes
e objetivos; metas, recursos e fontes de financiamento;
indicadores; programas e ações prioritárias; monitoramento,
avaliação e revisão), os quais devem ser discutidos e
pactuados com a sociedade.
ETAPA III – ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
DIRETRIZES E OBJETIVOS
Diretrizes são as orientações gerais e específicas que
devem nortear a elaboração do PLHIS, levando-se em
consideração a Política e o Plano Nacional de Habitação, a
política habitacional local, os eixos de desenvolvimento que
impactem a questão habitacional e urbana e os princípios
democrático de participação social;
Objetivos devem expressar os resultados que se pretendem
alcançar, ou seja, a situação que deve ser modificada. Deve
ser expresso de modo conciso, evitando a generalidade,
dando a ideia do que se pretende de forma clara.
PROGRAMAS E AÇÕES
Programas resultam da identificação das necessidades
mapeadas durante a Etapa II, e das diretrizes e objetivos
definidos;
Articulam um conjunto de ações, orçamentárias e não-
orçamentárias, integradas, necessárias e suficientes para
enfrentar um problema, solucioná-lo ou enfrentar suas
causas;
➔
a ação é uma operação da qual resulta um produto (bens ou serviços)
➔
os programas e ações que comporão o PLHIS devem estar em
consonância com os instrumentos do ciclo de gestão orçamentário-
financeiro
METAS, RECURSOS E FONTES DE
FINANCIAMENTO
Meta é a quantidade de produto a ser ofertado por programa e
ação num determinado período de tempo
A partir do levantamento sobre os recursos e fontes de
financiamento, deverão ser mapeados os recursos
necessários à consecução de cada programa e ação
➔
deverão ser verificados valores médios de investimento alocados em
programas habitacionais nos anos anteriores e a porcentagem deste
investimento em relação ao total do orçamento local
➔
devem ser considerados na composição de investimentos, além das obras,
elaboração de projetos, aquisição de terreno, contratação de consultoria,
trabalho social, revisão de legislação e outros itens
INDICADORES
São instrumentos capazes de medir o desempenho dos
programas.
Devem ser passíveis de aferição e coerentes com o objetivo
estabelecido, serem sensíveis à contribuição das principais
ações e apuráveis em tempo oportuno.
Permitem, conforme o caso, mensurar a eficácia, eficiência
ou efetividade alcançada com a execução do programa.
PROGRAMAS E AÇÕES PRIORITÁRIOS
Deverão ser classificados, em ordem de importância, os programas e
ações a serem abordados no PLHIS, em discussão com a sociedade
civil, tais como: produção habitacional e de loteamentos adequados,
urbanização e regularização fundiária de assentamentos precários e
informais, destinação de áreas urbanas à habitação de interesse
social e outros;
A identificação das ações prioritárias deverá ser feita considerando
o porte e a complexidade das questões urbanas locais, focando em
ações de caráter estruturante para a solução das questões de maior
gravidade social;
Deverá ser considerado, ainda, o tempo previsto para
implementação das ações previstas no PLHIS (10, 20 anos ou mais)
em conformidade com a capacidade de investimento no setor.
MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO E REVISÃO
O monitoramento é uma atividade gerencial contínua que se
realiza durante o período de execução e operação dos
programas e ações.
O PLHIS deverá prever a forma de monitoramento das fases
dos programas e ações, identificando para cada uma o
resultado obtido, o prazo, o responsável, a situação e as
providências.
A avaliação deve ser sistemática e, de preferência anual, e
conter abordagem quanto à concepção, implementação e
resultados dos programas e ações do PLHIS, apontando para
a necessidade de revisão, se for o caso.
Lúcio Milhomem Cavalcante Pinto
Arquiteto e Urbanista / Mestre em Desenvolvimento Regional
Contatos:
Blog: http://aldeia-planejamento.blogspot.com.br/
E-mail: aldeia.arquitetura@gmail.com
Tel.: (63) 3225-4635 / 9236-9983
Blog: http://plhis-araguaina.blogspot.com/
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Metodologia do PLHIS de Araguaína

  • 1. ““O PLHIS e suaO PLHIS e sua Metodologia”Metodologia” 1º Seminário do Plano Local de1º Seminário do Plano Local de Habitação de Interesse Social - PLHISHabitação de Interesse Social - PLHIS Araguaína / TO, 20 de março de 2014
  • 2. “Planejamento é competência do Estado e este é a expressão das classes dominantes, daí a impossibilidade do planejamento democrático e igualitário.” Ermínia Maricato, 2005
  • 3. O que é o PLHIS? É um conjunto articulado de diretrizes, objetivos, metas, e instrumentos de ação que expressa o entendimento do governo local e dos agentes sociais, sobre a forma de se ampliar o acesso à moradia digna. “PACTO SOCIAL” Lei nº 11.124, de 16 de junho de 2005 Resoluções do CGFNHIS PLHIS
  • 4. PRINCÍPIOS DO PLHIS Reafirmar os princípios já estabelecidos na política habitacional nacional e estabelecer os princípios próprios para atuação no município: • Direito à moradia digna e ao solo urbano regularizado; • Direito ao ambiente qualificado; • Gestão democrática e participativa; • Reconhecimento de necessidades especiais dos portadores de deficiência, idosos, etc; • Reconhecimento de uma política emancipatória; • Estabelecimento de parcerias.
  • 5. OBJETIVOS DO PLHIS • Conhecer a situação habitacional do município • Articulação com os demais programas do município • Oportunizar a participação dos diversos segmentos da sociedade • Estabelecer diretrizes, programas e metas priorizando a população de baixa renda (0 a 3 SM) • Resgatar a questão da regularização urbana e fundiária em consonância com o Estatuto das Cidades, bem como da legislação municipal, em especial com a Lei Orgânica do Município e o Plano Diretor E AINDA: • Complementar as ferramentas de Política Urbana do município / Plano Diretor (Araguaína, revisão para 2015); ZEIS
  • 6. Etapa I - Proposta Metodológica Definir a coordenação dos trabalhos, as atribuições das equipes, prazos, o calendário de eventos e as estratégias de comunicação e mobilização Etapa II - Diagnóstico do Setor Habitacional Levantamento de dados e informações sobre o município, situação fundiária, oferta, deficit habitacional e demanda futura, disponibilidade e necessidade de recursos e estrutura institucional Etapa III - Estratégia de Ação Plano de ação a partir dos problemas detectados e soluções pactuadas ETAPAS DO PLHIS
  • 7. “Na etapa de metodologia se define como se dará a discussão e pactuação das etapas que compõem o PLHIS com a sociedade, utilizando-se para tanto, as instâncias de participação já constituídas. Trata-se de uma fase inicial, estruturadora das demais, identificando os procedimentos a serem adotados em cada uma delas, bem como definindo os participantes e suas funções”. Durante o andamento dos trabalhos deverão ser envolvidos os membros do Conselho Gestor do Fundo Municipal de Habitação ETAPA I – PROPOSTA METODOLÓGICA
  • 8. EQUIPES DE TRABALHO DO PLHIS Equipe de Assessoria – condução das pesquisas, reuniões e produtos, de acordo com o TR Equipe de Supervisão – supervisão geral, comunicação, mobilização e apoio logístico Equipe Local – formada por servidores do município e por representantes da sociedade Objetivo: Ter pessoal qualificado e capacitado para a implementação do plano ao longo do tempo, após findado os serviços da assessoria
  • 9. ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO A Equipe de Supervisão, com o apoio da Assessoria Técnica, será a responsável pela comunicação com a sociedade Formas de divulgação: ● Resumo das ações desenvolvidas e encaminhamento das informações à imprensa local ● E-mail ● Seminários e/ou Oficinas ● Divulgação por meios oficiais do município (Site) Página WEB: http://plhis-araguaina.blogspot.com/ E-mail: plhis.araguaina@gmail.com
  • 10. MOBILIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO • Atores sociais com envolvimento direto no PLHIS (associações, moradores, movimentos sociais, etc.), deverão ser comunicados e avisados; • Conselho Gestor do FMHIS; • Equipe Local e representantes da comunidade que acompanham o PLHIS; • Seminários e/ou Oficinas – discussões diversas dos problemas, soluções e metas de HIS
  • 11. LEVANTAMENTOS DE DADOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS • Inserção regional e características do município • Atores sociais e suas capacidades • Necessidades habitacionais • Oferta habitacional • Marcos regulatórios e legais • Condições institucionais e administrativas • Programas e ações • Recursos para financiamento ETAPA II - DIAGNÓSTICO
  • 12. INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA DIAGNÓSTICO Informações (primárias e secundárias) Informações que a Prefeitura de Araguaína já possui, mesmo estando desconexas ou desatualizadas Documentos técnicos da prefeitura, leis, relatórios técnicos (por exemplo: estudos de viabilidade exigidos pela Caixa Econômica para MCMV2) Entrevistas com os técnicos e gestores de diferentes setores da administração Características gerais do município (zona urbana e zona rural; distritos); Inserção regional da cidade de Araguaína (Há impacto de grandes projetos/empreendimentos, sejam eles públicos ou privados?); Identificação dos atores sociais e suas capacidades (associações, conselhos, movimentos sociais, associações de bairro, cooperativas, empresários, universidade, etc.);
  • 13. Caracterização do contingente populacional que demanda investimentos habitacionais (Como é feito o cadastro habitacional? Quais os dados atualizados do cadastro? Qual a estrutura para sua manutenção e atualização?) Necessidades habitacionais (Quais os principais problemas enfrentados hoje pela Prefeitura de Araguaína?) Oferta habitacional (Quais os programas e ações habitacionais hoje existentes? Quais os projetos que já foram realizados na cidade? Quais estão sendo realizados? Quais estão planejados para os próximos anos?) Identificação dos marcos regulatórios (Uso e ocupação do solo. Quais as leis municipais que regem a habitação de interesse social? O Fundo de Habitação e o seu Conselho Gestor estão em funcionamento? Há Plano Diretor e Conselho de Desenvolvimento Urbano? Documento técnico do Plano Diretor. Leis especificas de HIS – lote mínimo, ZEIS, perímetro urbano, lei que define HIS, parâmetros para famílias beneficiárias, etc. Como é aprovado um loteamento popular?); Condições estruturais e administrativas (Como funciona a Secretaria de Habitação? Qual sua estrutura? Fontes de recursos existentes e potencial para investimentos – PPA; gastos com contrapartidas; gastos com custeio; qual o percentual destinado para ações de habitação considerando o orçamento municipal?);
  • 14. Mapeamento da cidade (Identificação de áreas irregulares; áreas de risco; áreas de proteção ambiental; bairros mais carentes; localização dos projetos habitacionais; condições de infraestrutura; localização dos principais equipamentos urbanos; sistema de abastecimento de água/esgoto; energia elétrica; etc.) - informações das demais secretarias do município, SANEATINS e CELTINS; Outros dados: Dados do Departamento Imobiliário (IPTU Social); Dados do Departamento de Defesa Civil; Dados do Programa Habitar Brasil (HBB)/BID – Subprograma de Desenvolvimento Institucional – DI; Subprograma de Urbanização de Assentamentos Subnormais – UAS; PEMAS – Plano Estratégico Municipal para Assentamentos Precários); Quais as tipologias habitacionais praticadas no município pelo setor público? (Lote Urbanizado, Unidade Sanitária; Apartamento; Casa Térrea; Casa Embrião; Unidade de dois pavimentos; etc.) / Informações de projetos recentes com a metragem, tipologia, custos de produção, etc. Programas de transferência de renda existentes; Outros órgão ou entidades que atuam junto à política habitacional.
  • 15. Após o diagnóstico do setor habitacional e das discussões em torno de todas as problemáticas encontradas, o PLHIS culminará na Etapa III onde serão desenvolvidas as Estratégias de Ação. Para cada problema e facilitador identificado durante a Etapa II, deverão ser apresentadas propostas de solução (diretrizes e objetivos; metas, recursos e fontes de financiamento; indicadores; programas e ações prioritárias; monitoramento, avaliação e revisão), os quais devem ser discutidos e pactuados com a sociedade. ETAPA III – ESTRATÉGIAS DE AÇÃO
  • 16. DIRETRIZES E OBJETIVOS Diretrizes são as orientações gerais e específicas que devem nortear a elaboração do PLHIS, levando-se em consideração a Política e o Plano Nacional de Habitação, a política habitacional local, os eixos de desenvolvimento que impactem a questão habitacional e urbana e os princípios democrático de participação social; Objetivos devem expressar os resultados que se pretendem alcançar, ou seja, a situação que deve ser modificada. Deve ser expresso de modo conciso, evitando a generalidade, dando a ideia do que se pretende de forma clara.
  • 17. PROGRAMAS E AÇÕES Programas resultam da identificação das necessidades mapeadas durante a Etapa II, e das diretrizes e objetivos definidos; Articulam um conjunto de ações, orçamentárias e não- orçamentárias, integradas, necessárias e suficientes para enfrentar um problema, solucioná-lo ou enfrentar suas causas; ➔ a ação é uma operação da qual resulta um produto (bens ou serviços) ➔ os programas e ações que comporão o PLHIS devem estar em consonância com os instrumentos do ciclo de gestão orçamentário- financeiro
  • 18. METAS, RECURSOS E FONTES DE FINANCIAMENTO Meta é a quantidade de produto a ser ofertado por programa e ação num determinado período de tempo A partir do levantamento sobre os recursos e fontes de financiamento, deverão ser mapeados os recursos necessários à consecução de cada programa e ação ➔ deverão ser verificados valores médios de investimento alocados em programas habitacionais nos anos anteriores e a porcentagem deste investimento em relação ao total do orçamento local ➔ devem ser considerados na composição de investimentos, além das obras, elaboração de projetos, aquisição de terreno, contratação de consultoria, trabalho social, revisão de legislação e outros itens
  • 19. INDICADORES São instrumentos capazes de medir o desempenho dos programas. Devem ser passíveis de aferição e coerentes com o objetivo estabelecido, serem sensíveis à contribuição das principais ações e apuráveis em tempo oportuno. Permitem, conforme o caso, mensurar a eficácia, eficiência ou efetividade alcançada com a execução do programa.
  • 20. PROGRAMAS E AÇÕES PRIORITÁRIOS Deverão ser classificados, em ordem de importância, os programas e ações a serem abordados no PLHIS, em discussão com a sociedade civil, tais como: produção habitacional e de loteamentos adequados, urbanização e regularização fundiária de assentamentos precários e informais, destinação de áreas urbanas à habitação de interesse social e outros; A identificação das ações prioritárias deverá ser feita considerando o porte e a complexidade das questões urbanas locais, focando em ações de caráter estruturante para a solução das questões de maior gravidade social; Deverá ser considerado, ainda, o tempo previsto para implementação das ações previstas no PLHIS (10, 20 anos ou mais) em conformidade com a capacidade de investimento no setor.
  • 21. MONITORAMENTO, AVALIAÇÃO E REVISÃO O monitoramento é uma atividade gerencial contínua que se realiza durante o período de execução e operação dos programas e ações. O PLHIS deverá prever a forma de monitoramento das fases dos programas e ações, identificando para cada uma o resultado obtido, o prazo, o responsável, a situação e as providências. A avaliação deve ser sistemática e, de preferência anual, e conter abordagem quanto à concepção, implementação e resultados dos programas e ações do PLHIS, apontando para a necessidade de revisão, se for o caso.
  • 22. Lúcio Milhomem Cavalcante Pinto Arquiteto e Urbanista / Mestre em Desenvolvimento Regional Contatos: Blog: http://aldeia-planejamento.blogspot.com.br/ E-mail: aldeia.arquitetura@gmail.com Tel.: (63) 3225-4635 / 9236-9983 Blog: http://plhis-araguaina.blogspot.com/ E-mail: plhis.araguaina@gmail.com