1. A morte de Eliseu
31 de março de 2013
Pb. Daniel Viana M Lima
2. Texto Áureo
“E sucede que, enterrando
eles um homem, eis que
viram um bando e lançaram
o homem na sepultura de
Eliseu; e, caindo nela o
homem e tocando os ossos
de Eliseu, reviveu e se
levantou sobre os seus pés”
(2 Rs 13.21)
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3. Verdade Prática
• O último
milagre
relacionado à
vida de Eliseu
demonstra o
poder e o
exemplo de um
homem que ama
e teme a Deus.
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4. Objetivos
• Conscientizar-se sobre a
brevidade da vida e a
eternidade de Deus;
• Compreender a natureza da
profecia final de Eliseu;
• Explicar o propósito do
último milagre de Eliseu.
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5. Panorama da vida de Eliseu
Pontos fortes e êxitos • Foi sucessor de Elias como profeta de
Deus.
• Teve um ministério que durou mais de 50
anos.
• Teve um grande impacto sobre quatro
nações: Israel, Judá, Moabe e Síria.
• Foi um homem integro que não tentou
enriquecer-se à custa dos outros.
• Fez muitos milagres para ajudar aqueles
que estavam sofrendo necessidades.
Lições de vida • Aos olhos de Deus uma medida de
grandeza é a disposição para servir aos
pobres como também aos poderosos.
• Um substituto eficaz não só aprende com o
seu mestre; também constrói sobre as
realizações de seu mestre.
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6. Introdução
• Hoje vamos estudar os últimos episódios da vida e do
ministério de Eliseu, mais precisamente sua última
profecia, que concerne na guerra de Israel contra a
Síria no reinado de Jeoás, e também sobre sua morte e
seu último milagre, que foi realizado depois de sua
morte.
• Ele foi fiel ao Senhor até o fim dos seus dias, começou
bem seu ministério profético e terminou também com
excelência. Como homem natural teve que enfrentar a
morte física.
• Mas, ela não o assustou, pois para o verdadeiro cristão
a morte é “lucro”: “Para mim o viver é Cristo, e o
morrer é lucro” (Fp 1.23).
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7. Palavra – Chave : Morte
• Definição: término das atividades vitais
do ser humano sobre a terra.
• Ela vem de “mortificar”, atualmente
portando o sentido de “causar
sofrimento”, originalmente do Latim
MORTIFICARE, “causar a morte”, de
MORS, “morte”, mais a raiz de FACERE,
“fazer”.
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8. Morte Física
• É o tipo mais conhecido. É quando nosso espírito é
separado do nosso corpo. A Bíblia nos afirma que
esse tipo de morte foi consequência do pecado lá
no jardim do Éden: “No suor do rosto comerás o
teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste
formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.” (Gn 3.
19).
Assim, todos os descendentes de Adão e Eva
passam pela morte física, o que inclui cada um de
nós. “Portanto, assim como por um só homem
entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte,
assim também a morte passou a todos os homens,
porque todos pecaram.” (Rm 5. 12).
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9. Morte Espiritual
• Esse tipo é experimentada em vida. Pois
essa morte significa separação espiritual
de Deus. A Bíblia considera a pessoa sem
Deus como morta espiritual. Essa morte
espiritual se dá por causa do pecado que
reina em nossa vida. Sem Cristo todos
estão nessa condição de morte
espiritual. “Ele [Jesus Cristo] vos deu
vida, estando vós mortos nos vossos
delitos e pecados…” (Ef 2.1).
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10. Morte Eterna
• Essa é a morte mais terrível e é decorrente da morte
espiritual. Ela também significa uma separação
espiritual de Deus, mas dessa vez uma separação
eterna. Os que passarem por essa morte, que também
é chamada de “segunda morte”, terão como destino
final o local de tormentos eternos comumente
chamado pela Bíblia de inferno e lago de fogo. “Então,
a morte e o inferno foram lançados para dentro do
lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.”
(Ap 20. 14). Os que passarão por essa morte serão
todos os não-salvos condenados pela justa justiça de
Deus no último dia. “Então, o Rei dirá também aos
que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim,
malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e
seus anjos.” (Mt 25. 41).
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12. A doença terminal de Eliseu
1. A velhice de Eliseu. Temos que ter em mente que a velhice
faz parte do processo evolutivo do ser humano, pois
nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos.
• O texto de 2 Rs 9.1-4 denota que Eliseu já não tinha mais
forças físicas para percorrer longas distancias; ele estava velho
e doente.
• Apesar disso, mesmo em sua velhice não foi omisso nem
ocioso.
• Temos o relato na Bíblia de que ser velho ou idoso, não
significa ser inútil, incapaz e descartável: “O justo florescerá
como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano... Na
velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes” (Sl
92.12-14).
• Temos exemplos na Bíblia sobre homens que na sua velhice
confirmam o texto de Salmos, Moises, Calebe e Arão.
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13. 2. O sofrimento de Eliseu
• O texto de 2 Rs 13.14, nos mostra que a
doença de Eliseu causava-lhe grande
sofrimento. A saudação do rei Jeoás: “Meu
pai, meu pai, carros de Israel e seus
cavaleiros!”. Quando Jeoás expressa-se
dessa forma é uma indicação do visível
sofrimento de Eliseu e de que ele
reconhecia a proximidade da sua morte.
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14. Doença de Eliseu versus Teologia
da Confissão positiva
• Teologia da Confissão Positiva:
• Que o crente não pode ficar doente, e se ficar é porque não tem fé ou
está em pecado.
• A Confissão Positiva prega a chamada “Fórmula da Fé”, que se
resume a quatro pontos: “Diga a coisa” (ensinava Kenyon, e repetia
Hagin, que “De acordo com o que o indivíduo quiser, ele receberá”);
“Faça a coisa” (ou seja, depois de afirmar, faça conforme a sua
afirmação, como se já tivesse recebido aquilo que você determinou
ou decretou; “De acordo com sua ação, você será impedido ou
receberá”, ensinava Hagin sobre esse ponto); “Receba a coisa” (viva
como se já tivesse recebido o que você decretou); e “Conte a coisa”
(fale da coisa às pessoas como se você já a tivesse recebido).
Segundo Hagin, o crente, ao orar, deve utilizar termos como “exijo”,
“decreto”, “determino” e “reivindico”, em lugar de dizer “peço”,
“rogo” e “suplico”. Aliás, de acordo com ele, o crente nunca deve
dizer “se for da Tua vontade”, pois isso “destrói a fé”.
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15. Palavras do Pastor Esequias
Soares:
• “Para fundamentar a Teologia da Prosperidade, seus expoentes
apresentam um Jesus rico e muito próspero financeiramente quando esteve
entre nós. Afirmam ainda que Jesus vivia numa casa grande, administrava
muito dinheiro, por isso precisava de um tesoureiro, e usava roupa de griff.
Cremos não haver necessidade de refutar tais ideias. Comparemos, por
exemplo, Lucas 2.21-24 com Levítico 12.2-4,6,8 e 9.58, e veremos que a família
de Jesus não era rica”, lembra pastor Esequias.
• Pastor Esequias ressalta ainda a confusão que os adeptos da Confissão
Positiva fazem entre os termos logos e rhema. “Hagin faz diferença entre as
palavras gregas rhema e logos. Ambas significam „palavra‟. Ele afirma que
logos é a palavra de Deus escrita, a Bíblia, e que rhema é a palavra falada por
Deus em revelação ou inspiração a uma pessoa em qualquer época, de modo
que o crente pode repetir com fé qualquer promessa bíblica, aplicando-a à sua
necessidade pessoal, e exigir seu cumprimento. A base da Confissão Positiva é a
fé. O crente deve declarar que já tem o que Deus prometeu nos textos bíblicos e
tal confissão pode trazer saúde e prosperidade financeira. A confissão
negativa, por sua vez, é reconhecer a presença das condições indesejáveis. Em
outras palavras, você nega a existência da enfermidade e ela simplesmente
deixará de existir. Isso é o que ensinava Quimby e ensina ainda hoje a seita
Ciência Cristã. Ora, atribuir tanta autoridade assim às palavras de uma pessoa
extrapola os limites bíblicos. Além disso, não é verdade que haja essa diferença
entre logos e rhema”, afirma pastor Esequias.
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16. • Eliseu era um homem de Deus, era um homem de fé,
realizou muitos milagres.
• O mesmo não estava em pecado e nem tinha falta de
fé.
• Eliseu já era avançado em idade, e o momento de
falecer chegara, foi um ato natural. Com isso podemos
entender alguns princípios:
1. Se Deus quiser curar o seu servo Ele cura; se não
quiser Ele não cura. O que temos que fazer é
respeitar a vontade de Deus.
2. Em sua soberania, Deus pode permitir que nossa
partida para estar com Ele se dê de diversas formas.
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17. II – A profecia final de Eliseu
1. A Ação de Deus na profecia. Hoje ouvimos a seguinte frase:
“Eu profetizo sobre a tua vida”. Mas a profecia não depende
do “EU” querer: “...porque a profecia nunca foi produzida
por vontade de homem algum, mas os homens santos de
Deus falaram inspirado pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21).
Temos que observar que os homens santos de Deus
também não usaram essa frase; ao contrario, quando
profetizavam, disseram: “Assim veio a mim a palavra do
Senhor...” (Jr 1.4); “Assim diz o Senhor...” (Jr 2.5); “Ouvi a
palavra do Senhor...” (Jr 2.4); “E veio a mim a palavra do
Senhor” (Jr 2.1); “...Isto diz o Espírito Santo...” (At 21.11); “Mas
o Espírito expressamente diz...” (1 Tm 4.1).
O verdadeiro profeta de Deus sabe que a profecia tem
sua origem em Deus e não nele. Eliseu não profetizou para
depois se inspirar, mas foi primeiramente inspirado para depois
profetizar. (cf. 2 Rs 3.15).
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18. 2. A participação humana na
profecia
• No caso especifico de Jeoás, rei de Israel, Deus
permitiu que houvesse a participação daquele.
Mas só que a falta de fé e familiaridade com o
sobrenatural de Deus, fez com que Israel não
prevalecesse de forma perene sobre os sírios.
• De alguma forma Jeoás deixou de perceber o
sentido interior do que o profeta o estava
exortando a fazer.
• Se não seguirmos completamente as instruções do
Senhor, não deveremos nos surpreender se seus
benefícios e bênçãos completos não vierem à nossa
vida.
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19. III – O último milagre de Eliseu
1. A eternidade e fidelidade de Deus.
O ultimo milagre de Eliseu dá-se após sua
morte, mesmo que esse fato venha a contrapor
a logica da natureza humana.
Na analise humana é impossível ossos de um
defunto ressuscitarem alguém, mas se faz
necessário que não foram os ossos de Eliseu
que ressuscitaram o homem e sim o Deus de
Eliseu.
Mesmo na sepultura Deus dá testemunho do
caráter de Eliseu como o profeta que vivifica.
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20. 2. A honra de Eliseu
• Eliseu morreu, porem sua influencia
permaneceu, ao realizar ate um milagre de
ressurreição. Isso mostra que Eliseu, foi
realmente um profeta do Altíssimo.
• O miraculoso poder associado aos ossos
de Eliseu tinha a finalidade de mostrar a
Jeoás que o poder do Deus de Israel seria
manifestado na vitória sobre a Síria,
mesmo após a morte do profeta.
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21. IV – O legado de Elias
• O legado de Eliseu nos fascina e nos
mobiliza a nos posicionarmos como
autênticos servos de Deus, diante de uma
sociedade cada vez mais degradante
moral e espiritualmente. Qual o legado de
Eliseu?
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22. 1. Foi um homem que abraçou o ministério
sem olhar para trás (1 Rs 19.19-21)
• Eliseu atendeu prontamente o chamado de
Deus por meio de Elias. Fez um churrasco
dos bois, dizendo: Agora, só existe o daqui
para frente; eu não tenho possibilidade de
volta atrás; nada de retroceder.
• Dessa forma Eliseu está dentro da
orientação divina do mestre Jesus: “Quem
lança mão do arado e olha para trás não é
apto para o reino de Deus”.
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23. 2. Foi um homem gregário
• Teve participação ativa na vida espiritual, moral e
social da nação de Israel. Elias era eremita, já
Eliseu teve uma participação mais urbana, pois
tinha cesso aos reis e comandantes militares.
• Dessa forma devemos viver em sociedade, e não
de maneira isolada das demais pessoas, em
clausura, isso não coaduna com o imperativo de
Jesus: “Ide, ensinai todas as nações, batizando-as
em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos
tenho mandado”. (Mt 20.19,20).
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24. 3. Foi um homem santo em seu
proceder (2 Rs 4.9)
1. Era conhecido por todos como um santo
homem de Deus, todos em Israel
consideravam Eliseu como profeta do
Senhor;
2. Era humilde, servia a Elias, deitava agua nas
mãos de Elias. Quem não é humilde para
aprender nunca será grande;
3. Possuía uma integridade incorruptível, não
fazia de seu ministério um negocio; não
trabalhava por dinheiro; não se deixava
subornar e também não se corrompia.
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25. 4. Foi um homem que procurava meios para
abençoar as pessoas (2 Rs 3.13,14)
• Podemos observar a extensa lista de obras
e milagres que aconteceram no ministério
de Eliseu:
A mulher sunamita Dá a ela um filho (Felicidade
familiar)
Cura das águas de Jericó Saúde para o povo
Multiplica o azeite da viúva pobre Ajuda ao necessitado
Cura de Naamã Um homem estrangeiro
Remove a morte da panela Cuidado espiritual com o povo de
Deus
Tinha uma escola de profetas Em tempos de apostasia, forma
obreiros para pregar a verdade
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26. 5. Foi um homem que teve
discernimento espiritual (2 Rs 6.17)
• Em todos os milagres e acontecimentos de
sua carreira ministerial Eliseu sempre teve
discernimento espiritual das coisas que
estavam acontecendo.
• Compreendeu a aflição da sunamita;
• Discerniu a presença dos cavalos e carros
de fogo, ou seja, dos anjos do Senhor ao
seu redor;
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27. 6. Foi um homem que morreu vitoriosamente e
exerceu maravilhosa influencia póstuma ( 2 Rs
13.14-19,20,21)
• Quando ficou doente não questionou com
Deus sobre sua situação;
• Viveu 60 anos com um ministério
abençoado;
• Mesmo depois de morto comunicou vida.
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28. Conclusão
• Eliseu nos deixa uma lição de vida para
seguirmos, exemplo não só na parte ministerial,
mas também social e cultural.
• Mesmo não tendo escrito nenhum livro, mas
soube ser fiel a Deus e perceber o momento critico
espiritual no qual Israel passava naqueles dias.
• Que este primeiro trimestre de 2013, você tenha
sido abençoado por Deus de uma forma
espetacular, pois eu fui, aprendi muito e posso te
dizer, participar da E.B.D é somente para aqueles
que tem o compromisso com a Palavra de Deus.
Pb. Daniel Viana M Lima