O documento discute a malária, transmitida pelo mosquito Anopheles. Apresenta dados sobre a doença no Brasil e no mundo, com redução de casos nos últimos anos. Também aborda sintomas, tratamento, prevenção e desafios em áreas como indígenas e de fronteira.
1. Instituto Federal do Maranhão
Campus Buriticupu
Licenciatura em Biologia – 4º período
Zoologia dos Invertebrados
Malária
Discentes: Amália Beims, Denise Rodrigues, Deuvanir Sousa, Fabiana Soares,
Franciane Alencar, Ozenir de Almeida, Kelijane Frasão.
Orientador: Vilson de Almeida.
2. Mosquito
o Classe: Insecta
o Ordem: Diptera
o Família: Culicidae
o Gênero: Anopheles
O gênero Anopheles é o transmissor da malária.
Ela pode ser provocada por quatro protozoários
do gênero Plasmodium: Plasmodium vivax, P.
falciparum, P. malariae e P. ovale.
Espécie: Anopheles darlingue
4. Período de incubação
Corresponde desde a picada até a
manifestação dos sintomas;
Que pode variar entre 8 a 30 dias.
Áreas endêmicas:
Estão classificados 88 países;
Grande maioria na faixa tropical
do planeta.
Fonte: OMS, 2004
6. Brasil
Região Amazônica (UFs do Norte, Mato Grosso e
Maranhão):
oEm 2016, foram notificados 129,1 mil casos de malária no
Brasil, uma redução de 9,7% em relação ao ano anterior
oEm dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde
repassou R$ 11,9 milhões para ações de combate e
controle de malária na Região Amazônica.
Cerca de 129 mil notificações na região Amazônica foram
registradas em 2016, apenas 501 ocorreram fora da região
7. Mundo
Casos
Em 2015, havia 212 milhões de casos de malária em
todo o mundo
Incidência
Entre 2010 e 2015, houve uma diminuição de 21%
global da incidência de malária.
Mortalidade
Entre 2010 e 2015, houve queda nas taxas de
mortalidade de cerca de 29% no mundo.
75% das mortes por malária em 2015 concentraram-se
em 13 países, a maioria na África Subsaariana.
(OMS, 2016)
1. Nigéria 26%
2. República Democrática do
Congo
10%
3. Índia 6%
OMS, 2016.
9. Áreas indígenas
Tarefas do cotidiano como a caça, a pesca, trabalhos nas roças, banhos
às margens de rios e igarapés, entre outros, expõem os indígenas ao risco
de infecção da malária, bem como as formas variadas da arquitetura de
habitação tradicional.
10. Garimpo
As características da moradia, fluxo de
pessoas,
Além de questões de segurança e legalidade,
são muitas vezes empecilhos para que haja
diagnóstico oportuno
Quebra da cadeia de transmissão, ações de
controle vetorial, garantia de tratamento de
qualidade e adesão ao tratamento.
11. Áreas de fronteira
A transmissão da malária é particularmente
difícil de interromper em áreas onde não há
oferta suficiente nem contínua de serviços
de saúde para diagnóstico e tratamento,
bem como em áreas com movimento
transfronteiriço ilegal, ou que fazem
fronteira com países com alta carga e
intenso fluxo de pessoas, o que reduz a
viabilidade de eliminação da malária.
12. Sintomas
Áreas de dor: no abdômen ou
nos músculos;
Corpo inteiro: febre, calafrios,
fadiga, mal-estar, suor noturno,
tontura tremor;
No aparelho gastrointestinal:
diarreia, náuseas;
Também é comum: dor de
cabeça, falta de ar, icterícia,
palidez ou taquicardia.
13. Tratamento
Não há tratamento antiviral específico ou vacina para
combater.
Aplicativo desenvolvido pela Empresa de
processamento de Dados do Amazonas (Prodam), em
parceria com a Fundação de Vigilância de Saúde (FVS)
14. Prevenção
Evitar frequentar locais de criadouros naturais
dos mosquitos, como beira de rio ou áreas
alagadas no final de tarde ou amanhecer.
Evitar horários de mais atividade do mosquito
(pôr-do-sol ao amanhecer).
Uso de roupas claras e com manga longa.
Uso e repelente que deve ser aplicado nas áreas
exposta da pele.
15. QUIMIOPROFILAXIA
Outra medidade de prevenção da malária é a
quimioprofilaxia (QPX), que consiste no uso de
drogas antimaláricas em doses subterapêuticas, a fim
de reduzir formas clínicas graves e o óbito devido à
infecção por P. falciparum.
Atualmente existem cinco drogas recomendadas para
a QPX: doxiciclina, mefloquina, a combinação
atovaquona/proguanil e cloroquina.
16. REFERÊNCIAS
Boletim Epidemiológico. Secretaria de Vigilância em Saúde − Ministério da Saúde.
ISSN 2358-9450. Volume 48. N° 4, 2017. Disponível em:
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:http://portalarquivos.saud
e.gov.br/images/pdf/2017/fevereiro/17/Indicadores-de-Vigilancia-em-Saude-
descritos-segundo-ra--a-cor.pdf&gws_rd=cr&ei=5JUpWdmbIIWxwAS7866ICg>
Acessado em: 27 de maio de 2017.
Portal Brasil. Campanha incentiva prevenção e tratamento da malária. Disponível
em: <http://www.brasil.gov.br/saude/2017/04/campanha-incentiva-prevencao-e-
tratamento-da-malária>. 2017.
Organização Mundial da Saúde. Organização Pan-Americana de Saúde. 2017.
Conheça a Malária, pdf. Ministério da Saúde.