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A prática psicanalítica com Lacan 
Coordenação Alexandre Simões 
Tema de abertura: 
Lacan, a Psicanálise e a Contemporaneidade
Jacques Lacan (1901-1981) convidou os analistas de seu tempo bem como de nosso tempo a um desafio: 
“alcançar em seu horizonte a subjetividade de sua época” 
ALEXANDRE SIMÕES 
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Isto, segundo Lacan, implica em retomar o caminho de Freud em uma época na qual este percurso se encontrava desnorteado quanto aos seus fundamentos e seu poder de subverter o já- dado 
Este é o „retorno a Freud‟ pelo qual Lacan ficou bastante conhecido 
ALEXANDRE SIMÕES 
® Todos os direitos de autor reservados.
O „retorno a Freud‟ é, ainda, um movimento que repercute, em meio à nossa atualidade, na própria formação dos analistas e no modo de se conduzir as análises
Não se trata, no retorno a Freud, 
de repetir o que Freud falou, mas de retomar o âmago do percurso freudiano, do qual o próprio Freud não tinha plena noção. 
ALEXANDRE SIMÕES 
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Trata-se, no seu retorno a Freud (anunciado de maneira formal, pela primeira vez, no texto Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise, de 1953, mais conhecido como Discurso de Roma): 
de reinstaurar a virulência, a potência da via aberta por Freud ao falar em inconsciente, desejo, fantasia, etc. 
ALEXANDRE SIMÕES 
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Tese que se depreende do movimento de Lacan ao longo de seu retorno a Freud: 
o novo deve ser apreendido com instrumentos novos, a cada momento. 
Daí, o recurso que Lacan faz a certos aspectos da Linguística, da Filosofia, do Estruturalismo, da Matemática, da Lógica, da Literatura para expor a experiência do sujeito 
ALEXANDRE SIMÕES 
® Todos os direitos de autor reservados.
Freud vai demonstrar clinicamente que cada um de nós não responde inteiramente por seus atos, escolhas e posicionamentos recorrendo à consciência (o sujeito não é quem pensa que é, ele não faz o que pensa que faz) 
Ou seja, a correspondência entre os atos e a coerente ciência dos mesmos não é suficiente para dizer sobre cada um; 
Este hiato tem voz, daí a possibilidade de ouvi-lo. 
ALEXANDRE SIMÕES 
® Todos os direitos de autor reservados.
Esse hiato fala... 
isto não quer dizer que ele se articula, mas sim que ele se significa
Esse hiato é que necessariamente conduz o ser falante a sempre dizer mais do que aquilo que está falando, naquilo que ele anuncia
Por que Lacan, hoje, para um analista?
Examinemos esta indagação junto à provocativa tese de Roudinesco (Lacan, a despeito de tudo e de todos, p. 14) 
O século XX era freudiano, o XXI é, desde já, lacaniano
“... Lacan soube anunciar [no início dos anos 70] o tempo que veio a ser o nosso, prever a ascenção do racismo e do comunitarismo, a paixão pela ignorância e o ódio ao pensamento, a perda dos privilégios da masculinidade e os excessos de uma feminilidade selvagem, o advento de uma sociedade depressiva, os impasses do Iluminismo e da Revolução, a luta mortal entre a ciência erigida em religião, a religião erigida em discurso da ciência e o homem reduzido a ser biológico.” 
(Elizabeth Roudinesco. Lacan, a despeito de tudo e de todos, p. 13)
Lacan nos apresenta uma robusta rede conceitual da qual se depreendem perspectivas clínicas capazes de estabelecer interlocuções com situações agudas da contemporaneidade: 
•Os dilemas e contradições do laço-social; 
•As novas modalidades de subjetivação; 
•Os impasses de uma racionalidade que se volta contra si mesma; 
•Concepções sobre o Real e o Gozo que, desde o primeiro instante da condução de uma análise, implicam em diferenças quanto a se ter ou não estas noções; 
•Formas inventivas de enfrentamento dos desarranjos da ordem simbólica (sobretudo, pela combinação de dois discursos, o da ciência e o do capitalismo);
Lacan e suas constantes indagações: 
•O que faz um analista, ao conduzir uma análise? 
•A partir do que se dá a formação do psicanalista? 
•Até onde uma análise há de ser conduzida? 
•O que pode uma analista? 
•Quais os efeitos que alguém pode esperar de uma análise?
Atualmente, vem sendo retomada a discussão sobre uma divisão interna ao ensino de Jacques Lacan 
a ponto de se falar (apesar de haver algumas pequenas diferenças nas designações) em uma 
„Primeira Clínica‟ 
e em uma 
„Segunda Clínica‟ 
de Lacan 
ALEXANDRE SIMÕES 
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A primeira clínica é mais conhecida e difundida. 
Tende a coincidir com o que é mais visível nos seminários e escritos iniciais de Jacques Lacan (dos anos 50 ao final dos anos 60) 
ALEXANDRE SIMÕES 
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A segunda clínica é mais difusa, menos discernível . . . 
Ela coincide com o último decênio da vida e do ensino de Jacques Lacan (1970 a 1981) 
ALEXANDRE SIMÕES 
® Todos os direitos de autor reservados.
Todavia, de forma alguma, esta divisão temporal é delineada de modo cristalino pelo próprio Lacan 
Os elementos que constituem aquilo que, posteriormente, foi chamado de primeira e segunda clínicas estão onipresentes, com distintos contornos e intensidades, tal qual um interjogo barroco 
ALEXANDRE SIMÕES 
® Todos os direitos de autor reservados.
Em suma, a clínica lacaniana não tem contornos inevitavelmente rígidos e o que se constrói a partir dela não se mostra imutável. 
Os alicerces, os conceitos (também as formas de construí-los e formalizá-los) das duas clínicas são distintos. 
Notemos que estabelecem relações complexas entre si. 
ALEXANDRE SIMÕES 
® Todos os direitos de autor reservados.
Vale ainda sublinhar que a prática clínica da psicanálise não é linear e nem mesmo progressiva. 
Por isso, não é plausível pensar que ao longo da condução de uma análise parte-se daquilo que é vigente na Primeira Clínica e segue-se em direção ao que é manifesto na Segunda Clínica de Lacan. 
ALEXANDRE SIMÕES 
® Todos os direitos de autor reservados.
Seminário 11: os quatro conceitos fundamentais da Psicanálise (1964) 
é um seminário que começa a demarcar a passagem na chamada Primeira para a Segunda Clínica de Lacan, tendo como pivô desta passagem uma reconceitualização sobre o sujeito e o objeto
Prosseguiremos com 
Psicanálise e práxis: o Seminário 11 como resposta a 
uma crise? 
(referência Seminário 11 – A excomunhão, pp. 9- 20) 
Até lá! 
Acesso a este conteúdo: 
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2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 1: Lacan, a Psicanálise e a Contemporaneidade

  • 1. A prática psicanalítica com Lacan Coordenação Alexandre Simões Tema de abertura: Lacan, a Psicanálise e a Contemporaneidade
  • 2. Jacques Lacan (1901-1981) convidou os analistas de seu tempo bem como de nosso tempo a um desafio: “alcançar em seu horizonte a subjetividade de sua época” ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 3. Isto, segundo Lacan, implica em retomar o caminho de Freud em uma época na qual este percurso se encontrava desnorteado quanto aos seus fundamentos e seu poder de subverter o já- dado Este é o „retorno a Freud‟ pelo qual Lacan ficou bastante conhecido ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 4. O „retorno a Freud‟ é, ainda, um movimento que repercute, em meio à nossa atualidade, na própria formação dos analistas e no modo de se conduzir as análises
  • 5. Não se trata, no retorno a Freud, de repetir o que Freud falou, mas de retomar o âmago do percurso freudiano, do qual o próprio Freud não tinha plena noção. ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 6. Trata-se, no seu retorno a Freud (anunciado de maneira formal, pela primeira vez, no texto Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise, de 1953, mais conhecido como Discurso de Roma): de reinstaurar a virulência, a potência da via aberta por Freud ao falar em inconsciente, desejo, fantasia, etc. ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 7. Tese que se depreende do movimento de Lacan ao longo de seu retorno a Freud: o novo deve ser apreendido com instrumentos novos, a cada momento. Daí, o recurso que Lacan faz a certos aspectos da Linguística, da Filosofia, do Estruturalismo, da Matemática, da Lógica, da Literatura para expor a experiência do sujeito ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 8. Freud vai demonstrar clinicamente que cada um de nós não responde inteiramente por seus atos, escolhas e posicionamentos recorrendo à consciência (o sujeito não é quem pensa que é, ele não faz o que pensa que faz) Ou seja, a correspondência entre os atos e a coerente ciência dos mesmos não é suficiente para dizer sobre cada um; Este hiato tem voz, daí a possibilidade de ouvi-lo. ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 9. Esse hiato fala... isto não quer dizer que ele se articula, mas sim que ele se significa
  • 10. Esse hiato é que necessariamente conduz o ser falante a sempre dizer mais do que aquilo que está falando, naquilo que ele anuncia
  • 11. Por que Lacan, hoje, para um analista?
  • 12. Examinemos esta indagação junto à provocativa tese de Roudinesco (Lacan, a despeito de tudo e de todos, p. 14) O século XX era freudiano, o XXI é, desde já, lacaniano
  • 13. “... Lacan soube anunciar [no início dos anos 70] o tempo que veio a ser o nosso, prever a ascenção do racismo e do comunitarismo, a paixão pela ignorância e o ódio ao pensamento, a perda dos privilégios da masculinidade e os excessos de uma feminilidade selvagem, o advento de uma sociedade depressiva, os impasses do Iluminismo e da Revolução, a luta mortal entre a ciência erigida em religião, a religião erigida em discurso da ciência e o homem reduzido a ser biológico.” (Elizabeth Roudinesco. Lacan, a despeito de tudo e de todos, p. 13)
  • 14. Lacan nos apresenta uma robusta rede conceitual da qual se depreendem perspectivas clínicas capazes de estabelecer interlocuções com situações agudas da contemporaneidade: •Os dilemas e contradições do laço-social; •As novas modalidades de subjetivação; •Os impasses de uma racionalidade que se volta contra si mesma; •Concepções sobre o Real e o Gozo que, desde o primeiro instante da condução de uma análise, implicam em diferenças quanto a se ter ou não estas noções; •Formas inventivas de enfrentamento dos desarranjos da ordem simbólica (sobretudo, pela combinação de dois discursos, o da ciência e o do capitalismo);
  • 15. Lacan e suas constantes indagações: •O que faz um analista, ao conduzir uma análise? •A partir do que se dá a formação do psicanalista? •Até onde uma análise há de ser conduzida? •O que pode uma analista? •Quais os efeitos que alguém pode esperar de uma análise?
  • 16. Atualmente, vem sendo retomada a discussão sobre uma divisão interna ao ensino de Jacques Lacan a ponto de se falar (apesar de haver algumas pequenas diferenças nas designações) em uma „Primeira Clínica‟ e em uma „Segunda Clínica‟ de Lacan ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 17. A primeira clínica é mais conhecida e difundida. Tende a coincidir com o que é mais visível nos seminários e escritos iniciais de Jacques Lacan (dos anos 50 ao final dos anos 60) ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 18. A segunda clínica é mais difusa, menos discernível . . . Ela coincide com o último decênio da vida e do ensino de Jacques Lacan (1970 a 1981) ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 19. Todavia, de forma alguma, esta divisão temporal é delineada de modo cristalino pelo próprio Lacan Os elementos que constituem aquilo que, posteriormente, foi chamado de primeira e segunda clínicas estão onipresentes, com distintos contornos e intensidades, tal qual um interjogo barroco ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 20. Em suma, a clínica lacaniana não tem contornos inevitavelmente rígidos e o que se constrói a partir dela não se mostra imutável. Os alicerces, os conceitos (também as formas de construí-los e formalizá-los) das duas clínicas são distintos. Notemos que estabelecem relações complexas entre si. ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 21. Vale ainda sublinhar que a prática clínica da psicanálise não é linear e nem mesmo progressiva. Por isso, não é plausível pensar que ao longo da condução de uma análise parte-se daquilo que é vigente na Primeira Clínica e segue-se em direção ao que é manifesto na Segunda Clínica de Lacan. ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 22. Seminário 11: os quatro conceitos fundamentais da Psicanálise (1964) é um seminário que começa a demarcar a passagem na chamada Primeira para a Segunda Clínica de Lacan, tendo como pivô desta passagem uma reconceitualização sobre o sujeito e o objeto
  • 23.
  • 24.
  • 25. Prosseguiremos com Psicanálise e práxis: o Seminário 11 como resposta a uma crise? (referência Seminário 11 – A excomunhão, pp. 9- 20) Até lá! Acesso a este conteúdo: www.alexandresimoes.com.br ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.