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EscolásticaIX - XVI
É o período que vai do séc. IX ao XVI d.C., quando ocorre a abertura das primeiras
Universidades graças a renascença carolíngia.
Prof. Juliano Batista
A escolástica, de escola, pode ser dividida em três fases, que são:
- Primeira Escolástica: trata da questão dos universais.
-Segunda Escolástica: trata da conciliação da razão e fé.
-Terceira Escolástica: trata do renascimento cultural.
“A dúvida nos leva à pesquisa e através dessa
conhecemos a verdade.”
Pedro Abelardo
Renascença Carolíngia
A Revolução Carolíngia foi o estímulo dado por Carlos
Magno ou Carlos I, o rei semianalfabeto, para as atividades
de cultura, filosofia, ciências, letras, artes, educação etc. a
partir do século VIII d.C., quando o conhecimento greco-
romano, guardado nos mosteiros, passa a ser divulgado com
a organização e fundação de escolas ligadas às Instituições
Católicas.
Prof. Juliano Batista julianojbs@gmail.com
Aula de filosofia antiga, tema: A questão dos universais
- conhecida como teocêntrica, pois coloca a fé acima da razão, embora acredite-se
que ambas possam coexistirem sem conflitos;
- coloca Deus como critério de toda verdade que existe;
- não tem como preocupação central a discussão da relação razão e fé.
Primeira Escolástica
(do séc. IX ao fim do séc. XII)
Principais características:
Logo:
os pensadores da primeira escolástica direcionam às
suas reflexões filosóficas para outra questão, a saber:
O problema de existir ou não conceitos universais.
Prof. Juliano Batista Filosofia Medieval
Filósofos da Primeira Escolástica
 Roscelin(o) de Compiègne:
- c. 1050 – 1120;
- nominalista;
- universais não existem.
 Guilherme de Champeaux:
- c. 1070 – 1121;
- realismo absoluto;
- universais existem;
- platônico.
 Anselmo de Cantuária:
- c. 1035 – 1109;
- realismo absoluto;
- universais existem;
- platônico.
 Pedro Abelardo:
- c. 1079 – 1142;
- realista moderado;
- universais não existem;
- aristotélico.
Prof. Juliano Batista
Influenciada pelo aristotelismo dos filósofos árabes e judeus...
Filósofos árabes:
- Avicena (980-1037);
- Algazel (1058-1111)
- Averróis (1126-1198).
Filósofos judaicos:
- Saadia (892-943);
- Avicebron (1020-1070);
- Maimônides (1135-1204).
Filosofia MedievalProf. Juliano
Segunda Escolástica
(do fim do séc. XII ao início do séc. XIV)
Prof. Juliano Batista
Filósofos da Segunda Escolástica
- conhecida como teocêntrica e antropocêntrica, pois busca conciliar fé e razão;
- coloca Deus como critério das verdades reveladas;
- discute sobre a possível harmonia ou não da relação razão e fé.
Principais características:
Filósofos representantes...
 São Tomás de Aquino:
- c. 1226-1274;
- realista moderado;
- universais não existem;
- aristotélico.
-Tomás: existe a harmonia entre Filosofia e
Teologia, razão e fé, pois ambas podem tratar
do mesmo objeto: Deus.
-Duns Scot e Ockham: não há harmonia entre
Filosofia e Teologia, pois são domínios
distintos. A razão observa o mundo natural e a
fé o sobrenatural: Deus.
Atenção!
(do fim do séc. XII ao início do séc. XIV)
Prof. Juliano Batista Filosofia Medieval
Filósofos da Segunda Escolástica
 Beato John Duns Scot:
- c. 1265-1308;
- realista absoluto;
- universais existem;
- platônico.
 Guilherme de Ockham:
- c. 1288 – 1347;
- nominalista;
- universais não existem.
Afirma que verdade teológica seria revelada
através da fé e a verdade lógica seria recordada
por meio das sensações. Assim, as verdades da
fé não poderiam ser compreendidas pela razão,
pois não temos nenhuma sensação de Deus; a
filosofia/razão deixaria de ser serva da
teologia/fé e ficaria restrita ao domínio humano.
Afirma que a fé e a razão funcionam em
âmbitos diferentes. Ou seja, o conhecimento
natural se desenvolve dentro de procedimentos
lógicos, por isso a razão não pode conhecer a
realidade em si, e muito menos a Deus, que é
absolutamente inacessível à inteligência
humana, embora seja acessível à fé.
Terceira Escolástica
(do início do séc. XIV até o séc. XVI)
Principais características:
- representa o período do renascimento em toda a Europa Ocidental;
- conhecida como antropocêntrica, pois coloca a fé abaixo da razão;
- marcada por disputas que realçam as diferenças entre fé e razão;
- representa a decadência da escolástica medieval;
- afirma que a razão pode demostrar a verdade sem a necessidade de aprovação da fé.
 Ocorre em definitivo, a separação
entre, de um lado a Teologia, e do
outro a Filosofia, as Ciências, as Artes
e as Letras.
Filosofia Medieval
O grande inspirador da questão dos universais, na primeira escolástica, foi o filósofo
neoplatônico Porfírio, em sua obra Isagoge, onde ele coloca as seguintes perguntas:
Prof. Juliano Filosofia Medieval
A Gênese do Problema dos Universais
- os universais são coisas e/ou linguagem para a sua real existência e significação?
- existem ou não teorias que valem para todos?
- qual o real sentido das coisas (res) e da linguagem (vocis)?
Sentido, essência e
significação são os mesmos.
Porfírio (234 – 305 d.C.)
Porfírio
Signo, Significante e Significado
- A referência deve ser
sempre o sujeito que
pensa e observa.
- Universal: refere-se ao ‘todo’ ou ao ‘nenhum’.
 Ser - Particular: refere-se a ‘maioria’ ou a ‘minoria’: alguns
- Singular: refere-se a ‘um(a)’.
A questão dos universais é um problema lógico, linguístico, gnosiológico e teológico.
A Gênese do Problema dos Universais
Aristóteles (384 – 322 a.C.)
Aristóteles, pai da ciência da Lógica Formal, propôs cinco classificação das proposições
ou enunciados científicos, a saber: quantidade, qualidade, relação, modalidade e juízos.
É na classificação da quantidade que se encontra o problemas dos universais. Entenda
porque...
Os seres podem ser quanto a quantidade classificados de três tipos, a saber:
Atenção! Teorias epistêmi-
cas para serem científicas ou
filosóficas devem valer para
todos os particulares e singu-
lares.
Prof. Juliano Batista Filosofia Medieval
Fundação de escolas com base no modelo de educação romana:
 Faculdades Superiores:
Teologia; - Direito; - Medicina.
 Faculdades Inferiores: são as chamadas disciplinas do logos – razão, são elas:
- Gramática.
Trivium - Retórica.
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Linguagem ou vocis - subjetivo. coisa ou res - objetivo.
Filosofia Medieval
Primeira Escolástica
(do séc. IX ao fim do séc. XII)
Prof. Juliano Batista
 O realismo, que se divide em:
▪ absoluto, exagerado ou transcendente, cujos principais representantes são Santo
Anselmo de Cantuária e Guilherme de Champeaux, que se baseiam em Platão para
afirmar que os seres universais são coisas – concepção objetiva.
▪ relativo, moderado ou transcendental, cujo principal representante é Pedro
Abelardo, que se baseia em Aristóteles para afirmar que os seres universais são um
composto de linguagem e coisa – sínolo.
O nominalismo, cujo principal representante é Roscelin(o) de Compiègne, afirma
que os seres universais são apenas linguagem vazia de significado (flactus vocis) –
concepção subjetiva;
O realismo moderado de Pedro Abelardo, tempos depois, passa a se chamar conceptualismo.
Prof. Juliano Filosofia Medieval
Atenção!
Principais Correntes dos Universais
- Universais: são uma concepção subjetiva – linguagem vazia.
- Seres
- Singulares: são uma concepção objetiva – realidade sensível.
Filosofia Medieval
Posição Nominalista Sobre os Universais
Logo para os nominalistas os:
- O nominalismo sustenta a tese de que os termos
universais, tal como beleza e belo, não existiriam em
si mesmos, pois seriam apenas palavras vazias sem
existência real. Assim o que existe são apenas seres
singulares e o universal não passa, portanto, de um
nome, uma palavra, uma convenção da mente
humana. Nesse sentido, segundo Roscelino de
Compiègne só existiria a individualidade, como
consequência anulam-se os seres universais.
Prof. Juliano Batista
Filosofia Medieval
Posição Realista Sobre os Universais
- O realismo absoluto sustenta a tese de que os
universais existem de fato, ou seja, as ideias universais
existem por si mesmas. Assim, por exemplo, a bondade
e a beleza seriam modelos, moldes, arquétipos a partir
dos quais se criariam as coisas boas e as coisas belas,
separadamente. Neste sentido, os seres universais
seriam entidades metafísicas preexistentes, isto é,
essências separadas das coisas individuais.
Logo para os realistas absolutos os:
Prof. Juliano Batista
 seres universais: são sujeito [linguagem vazia] – encontram-se dentro.
 Nominalismo
 seres singulares: são objeto [realidade física] – encontram-se fora.
 seres universais: são objeto [coisa metafísica] – encontram-se fora.
 Realismo
 seres singulares: são objeto [realidade física] – encontram-se fora.
Atenção!
 Trivium, vocis, sujeito, linguagem, palavra, nome, ideia e pensamento são os mesmos.
 Quadrivium, res, objeto, coisa, realidade e existência são os mesmos.
Prof. Juliano Filosofia Medieval
Nominalismo vs. Realismo
 O realismo moderado ou conceptualismo sustenta a tese de que somente os
singulares existem na realidade, logo os universais não existem no objeto. Por isso,
afirma Pedro Abelardo: observando o que existe, que são os seres singulares ou
individuais, é possível encontrar semelhança entre eles através da abstração do sujeito
de modo a gerar conceitos, que são ideias universais. Tais conceitos não seriam nem
entidades metafísicas (posição do realismo) e nem palavras vazias (posição do
nominalismo), e sim discursos, palavras mentais, categorias lógico-linguísticas que
fazem a mediação entre o que se pensa (ideia) e o que se sente (seres sensíveis e
singulares), donde a tríade signo, significante e significado.
Logo para os conceptualistas os:
 Universais: são uma concepção subjetiva – linguagem significativa.
Seres
 Singulares: são uma concepção objetiva – realidade sensível dos seres.
Filosofia Medieval
Posição Conceptualista Sobre os Universais
Prof. Juliano Batista
ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. Lisboa: Presença, 1992.
ARANHA, M. L. & MARTINS, M. H. P. Filosofando. São Paulo: Moderna, 2003.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
CHALITA, G. Vivendo a filosofia. São Paulo: Atual, 2002.
COTRIM, G. Fundamentos da filosofia. São Paulo: Saraiva, 2002 [e 2006].
GILES, T. R. Introdução à Filosofia. São Paulo: EDUSP, 1979.
MANDIN, B. Os filósofos do ocidente. São Paulo: Paulus, 1982.
OLIVEIRA, A. M. (org.). Primeira filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1996.
REZENDE, A. (org.). Curso de filosofia; para professores e alunos dos cursos de
segundo grau e de graduação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 2002.
Referências Bibliográficas
julianojbs@gmail.comProf. Juliano Batista

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Aula de filosofia antiga, tema: A questão dos universais

  • 1. EscolásticaIX - XVI É o período que vai do séc. IX ao XVI d.C., quando ocorre a abertura das primeiras Universidades graças a renascença carolíngia. Prof. Juliano Batista A escolástica, de escola, pode ser dividida em três fases, que são: - Primeira Escolástica: trata da questão dos universais. -Segunda Escolástica: trata da conciliação da razão e fé. -Terceira Escolástica: trata do renascimento cultural. “A dúvida nos leva à pesquisa e através dessa conhecemos a verdade.” Pedro Abelardo
  • 2. Renascença Carolíngia A Revolução Carolíngia foi o estímulo dado por Carlos Magno ou Carlos I, o rei semianalfabeto, para as atividades de cultura, filosofia, ciências, letras, artes, educação etc. a partir do século VIII d.C., quando o conhecimento greco- romano, guardado nos mosteiros, passa a ser divulgado com a organização e fundação de escolas ligadas às Instituições Católicas. Prof. Juliano Batista julianojbs@gmail.com
  • 4. - conhecida como teocêntrica, pois coloca a fé acima da razão, embora acredite-se que ambas possam coexistirem sem conflitos; - coloca Deus como critério de toda verdade que existe; - não tem como preocupação central a discussão da relação razão e fé. Primeira Escolástica (do séc. IX ao fim do séc. XII) Principais características: Logo: os pensadores da primeira escolástica direcionam às suas reflexões filosóficas para outra questão, a saber: O problema de existir ou não conceitos universais. Prof. Juliano Batista Filosofia Medieval
  • 5. Filósofos da Primeira Escolástica  Roscelin(o) de Compiègne: - c. 1050 – 1120; - nominalista; - universais não existem.  Guilherme de Champeaux: - c. 1070 – 1121; - realismo absoluto; - universais existem; - platônico.  Anselmo de Cantuária: - c. 1035 – 1109; - realismo absoluto; - universais existem; - platônico.  Pedro Abelardo: - c. 1079 – 1142; - realista moderado; - universais não existem; - aristotélico. Prof. Juliano Batista
  • 6. Influenciada pelo aristotelismo dos filósofos árabes e judeus... Filósofos árabes: - Avicena (980-1037); - Algazel (1058-1111) - Averróis (1126-1198). Filósofos judaicos: - Saadia (892-943); - Avicebron (1020-1070); - Maimônides (1135-1204). Filosofia MedievalProf. Juliano Segunda Escolástica (do fim do séc. XII ao início do séc. XIV) Prof. Juliano Batista
  • 7. Filósofos da Segunda Escolástica - conhecida como teocêntrica e antropocêntrica, pois busca conciliar fé e razão; - coloca Deus como critério das verdades reveladas; - discute sobre a possível harmonia ou não da relação razão e fé. Principais características: Filósofos representantes...  São Tomás de Aquino: - c. 1226-1274; - realista moderado; - universais não existem; - aristotélico. -Tomás: existe a harmonia entre Filosofia e Teologia, razão e fé, pois ambas podem tratar do mesmo objeto: Deus. -Duns Scot e Ockham: não há harmonia entre Filosofia e Teologia, pois são domínios distintos. A razão observa o mundo natural e a fé o sobrenatural: Deus. Atenção! (do fim do séc. XII ao início do séc. XIV) Prof. Juliano Batista Filosofia Medieval
  • 8. Filósofos da Segunda Escolástica  Beato John Duns Scot: - c. 1265-1308; - realista absoluto; - universais existem; - platônico.  Guilherme de Ockham: - c. 1288 – 1347; - nominalista; - universais não existem. Afirma que verdade teológica seria revelada através da fé e a verdade lógica seria recordada por meio das sensações. Assim, as verdades da fé não poderiam ser compreendidas pela razão, pois não temos nenhuma sensação de Deus; a filosofia/razão deixaria de ser serva da teologia/fé e ficaria restrita ao domínio humano. Afirma que a fé e a razão funcionam em âmbitos diferentes. Ou seja, o conhecimento natural se desenvolve dentro de procedimentos lógicos, por isso a razão não pode conhecer a realidade em si, e muito menos a Deus, que é absolutamente inacessível à inteligência humana, embora seja acessível à fé.
  • 9. Terceira Escolástica (do início do séc. XIV até o séc. XVI) Principais características: - representa o período do renascimento em toda a Europa Ocidental; - conhecida como antropocêntrica, pois coloca a fé abaixo da razão; - marcada por disputas que realçam as diferenças entre fé e razão; - representa a decadência da escolástica medieval; - afirma que a razão pode demostrar a verdade sem a necessidade de aprovação da fé.  Ocorre em definitivo, a separação entre, de um lado a Teologia, e do outro a Filosofia, as Ciências, as Artes e as Letras. Filosofia Medieval
  • 10. O grande inspirador da questão dos universais, na primeira escolástica, foi o filósofo neoplatônico Porfírio, em sua obra Isagoge, onde ele coloca as seguintes perguntas: Prof. Juliano Filosofia Medieval A Gênese do Problema dos Universais - os universais são coisas e/ou linguagem para a sua real existência e significação? - existem ou não teorias que valem para todos? - qual o real sentido das coisas (res) e da linguagem (vocis)? Sentido, essência e significação são os mesmos. Porfírio (234 – 305 d.C.) Porfírio
  • 11. Signo, Significante e Significado - A referência deve ser sempre o sujeito que pensa e observa.
  • 12. - Universal: refere-se ao ‘todo’ ou ao ‘nenhum’.  Ser - Particular: refere-se a ‘maioria’ ou a ‘minoria’: alguns - Singular: refere-se a ‘um(a)’. A questão dos universais é um problema lógico, linguístico, gnosiológico e teológico. A Gênese do Problema dos Universais Aristóteles (384 – 322 a.C.) Aristóteles, pai da ciência da Lógica Formal, propôs cinco classificação das proposições ou enunciados científicos, a saber: quantidade, qualidade, relação, modalidade e juízos. É na classificação da quantidade que se encontra o problemas dos universais. Entenda porque... Os seres podem ser quanto a quantidade classificados de três tipos, a saber: Atenção! Teorias epistêmi- cas para serem científicas ou filosóficas devem valer para todos os particulares e singu- lares. Prof. Juliano Batista Filosofia Medieval
  • 13. Fundação de escolas com base no modelo de educação romana:  Faculdades Superiores: Teologia; - Direito; - Medicina.  Faculdades Inferiores: são as chamadas disciplinas do logos – razão, são elas: - Gramática. Trivium - Retórica. - Dialética. - Geometria.  Quadrivium - Aritmética. - Música/Harmonia. - Astronomia. Linguagem ou vocis - subjetivo. coisa ou res - objetivo. Filosofia Medieval Primeira Escolástica (do séc. IX ao fim do séc. XII) Prof. Juliano Batista
  • 14.  O realismo, que se divide em: ▪ absoluto, exagerado ou transcendente, cujos principais representantes são Santo Anselmo de Cantuária e Guilherme de Champeaux, que se baseiam em Platão para afirmar que os seres universais são coisas – concepção objetiva. ▪ relativo, moderado ou transcendental, cujo principal representante é Pedro Abelardo, que se baseia em Aristóteles para afirmar que os seres universais são um composto de linguagem e coisa – sínolo. O nominalismo, cujo principal representante é Roscelin(o) de Compiègne, afirma que os seres universais são apenas linguagem vazia de significado (flactus vocis) – concepção subjetiva; O realismo moderado de Pedro Abelardo, tempos depois, passa a se chamar conceptualismo. Prof. Juliano Filosofia Medieval Atenção! Principais Correntes dos Universais
  • 15. - Universais: são uma concepção subjetiva – linguagem vazia. - Seres - Singulares: são uma concepção objetiva – realidade sensível. Filosofia Medieval Posição Nominalista Sobre os Universais Logo para os nominalistas os: - O nominalismo sustenta a tese de que os termos universais, tal como beleza e belo, não existiriam em si mesmos, pois seriam apenas palavras vazias sem existência real. Assim o que existe são apenas seres singulares e o universal não passa, portanto, de um nome, uma palavra, uma convenção da mente humana. Nesse sentido, segundo Roscelino de Compiègne só existiria a individualidade, como consequência anulam-se os seres universais. Prof. Juliano Batista
  • 16. Filosofia Medieval Posição Realista Sobre os Universais - O realismo absoluto sustenta a tese de que os universais existem de fato, ou seja, as ideias universais existem por si mesmas. Assim, por exemplo, a bondade e a beleza seriam modelos, moldes, arquétipos a partir dos quais se criariam as coisas boas e as coisas belas, separadamente. Neste sentido, os seres universais seriam entidades metafísicas preexistentes, isto é, essências separadas das coisas individuais. Logo para os realistas absolutos os: Prof. Juliano Batista
  • 17.  seres universais: são sujeito [linguagem vazia] – encontram-se dentro.  Nominalismo  seres singulares: são objeto [realidade física] – encontram-se fora.  seres universais: são objeto [coisa metafísica] – encontram-se fora.  Realismo  seres singulares: são objeto [realidade física] – encontram-se fora. Atenção!  Trivium, vocis, sujeito, linguagem, palavra, nome, ideia e pensamento são os mesmos.  Quadrivium, res, objeto, coisa, realidade e existência são os mesmos. Prof. Juliano Filosofia Medieval Nominalismo vs. Realismo
  • 18.  O realismo moderado ou conceptualismo sustenta a tese de que somente os singulares existem na realidade, logo os universais não existem no objeto. Por isso, afirma Pedro Abelardo: observando o que existe, que são os seres singulares ou individuais, é possível encontrar semelhança entre eles através da abstração do sujeito de modo a gerar conceitos, que são ideias universais. Tais conceitos não seriam nem entidades metafísicas (posição do realismo) e nem palavras vazias (posição do nominalismo), e sim discursos, palavras mentais, categorias lógico-linguísticas que fazem a mediação entre o que se pensa (ideia) e o que se sente (seres sensíveis e singulares), donde a tríade signo, significante e significado. Logo para os conceptualistas os:  Universais: são uma concepção subjetiva – linguagem significativa. Seres  Singulares: são uma concepção objetiva – realidade sensível dos seres. Filosofia Medieval Posição Conceptualista Sobre os Universais Prof. Juliano Batista
  • 19. ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. Lisboa: Presença, 1992. ARANHA, M. L. & MARTINS, M. H. P. Filosofando. São Paulo: Moderna, 2003. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003. CHALITA, G. Vivendo a filosofia. São Paulo: Atual, 2002. COTRIM, G. Fundamentos da filosofia. São Paulo: Saraiva, 2002 [e 2006]. GILES, T. R. Introdução à Filosofia. São Paulo: EDUSP, 1979. MANDIN, B. Os filósofos do ocidente. São Paulo: Paulus, 1982. OLIVEIRA, A. M. (org.). Primeira filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1996. REZENDE, A. (org.). Curso de filosofia; para professores e alunos dos cursos de segundo grau e de graduação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 2002. Referências Bibliográficas julianojbs@gmail.comProf. Juliano Batista